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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Lição 10 - A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA - 3º. Trimestre EBD-CPAD (Resenha Bíblica)

 Is 58.6-8,10,11; Tg 2.14-17
Pr. João Barbosa
                                        http://www.nasendadacruz,com
                                          pastorjoaobarbosa@gmail.com
                                          
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

  1. Saber que a pobreza é uma realidade sempre presente no mundo
  2. Compreender que o socorro aos pobres é uma recomendação bíblica.
  3. Conscientizar-se de que a ação social é uma responsabilidade da igreja.

APRESENTAÇÃO
A Pobreza é um dos mais persistentes vexatórios problemas da humanidade. Por muitas vezes instaura-se por culpa do próprio indivíduo que se entrega à inatividade; mas, outras vezes, é imposta às pessoas pela força das circunstâncias, pela falta de educação e pela ingnorância acerca de como as pessoas devem tirar proveito das oportuinidades.
Talvez a educação seja o maior  instrumento necessário para libertar as pessoas da pobreza, porém uma boa alimentação é importantíssima desde o começo da vida do bebê, pois a inteligência nativa vê-se prejudicada ou diminuída por uma dieta pobre, meramente durante o período da primeira infância.
A fé religiosa também pode ser um fator, visto que, inspirada por motivos superiores, a pessoa pode receber um efeito positivo em sua vida, resolvendo vencer e prosperar na vida.
DESENVOLVIMENTO
A Pobreza é uma realidade sempre presente no mundo em que vivemos e não  há como fechar os olhos à essa realidade sob pena de cometermos o pecado de omissão perante Deus e perante os homens – “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz, comete pecado” (Tg 4.17).
A pobreza é um conjunto de caracteres próprios e exclusivos com os quais se podem diferenciar pessoas, grupos e instituições, quer diante do conjunto das diversidades, quer ante seus semelhantes.
A pobreza é uma categoria ou situação econômica na qual as pessoas são incapazes de obter e de possuir os meios de sustento por seus próprios esforços.

Questões Sociais no Antigo Testamento:
A legislação mosaica incluia um bom número de provisões em favor dos pobres: Várias provisões para os destituídos, conforme Exodo 23.10,11 – “Também seis anos semearás tua terra e recolherás os seus frutos; mas, ao sétimo, a soltarás e deixarás descansar para que possam comer os pobres do teu povo e do sobejo comam os animais do campo.
Assim farás com a tua vinha e com o teu olival”. Esta era uma ordenança de Deus para que aqueles que nada tinham pudessem um dia se fartarem sem que ninguém os impedisse.
Quanto à colheita anual, o Senhor ordenou que: “Quando também segardes a cega da vossa terra, o canto do teu campo não segarás totalmente, nem as espigas caídas colherás da tua cega. Semelhantemente não rabiscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixa-los-ás ao pobre e ao estrangeiro. Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Lv 19.9,10).
Ao criar a terra, o Senhor providenciou todos os meios para que todas as nossas necessidades fossem dignamente supridas. “Então a terra dará o seu fruto” (Sl 67.6). Mas por causa do pecado e a má distribuição dos recursos naturais passaram a fazer parte do nosso cotidiano e dessa forma a fome passou a fazer parte de um dos mais cruciais problemas do mundo atual.
 CONCLUSÃO
Nos Evangelhos o Senhor Jesus Cristo ensinou a generosidade e a hospitalidade para com os pobres “E dizia também aos que o tinha convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também ele te torne a convidar, e te seja isso recompensado.
Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos e serás bem aventurado; porque eles não tem com que to recompensar; mas recompensado serás na ressurreição dos justos” (Lc 14.12-14).
As igrejas hoje, atendem necessitados de forma setorizada, pois mesmo em Estados pobres com igrejas ricas, ainda há muitos crentes vivendo na linha, ou abaixo da linha da pobreza.   
A Igreja Primitiva desenvolveu um excelente trabalho social “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão e nas orações” (At 2.42) -  E era um o coração e a alma dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuiam herdades ou casas, vendendo-as, trazia o preço do que fora vendido e o depositava aos pés do apóstolo. E repartia-se a cada um segundo a necessidade que cada um tinha” (At 4.32, 34, 35).
A missão social da igreja é uma graça compreendida e um reflexo de vidas revistidas de um novo comportamento marcado pelo altruísmo: “Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Ef 4.28).
Também observamos o levantamento de ofertas nas igrejas da Macedônia, Acaia e Corinto para atender os santos de Jerusalém que estavam empobrecidos  - “Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” -(Rm 15.26).
Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia; como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riqueza da sua generosidade.
Porque, segundo o seu poder o que eu mesmo testifico e ainda acima do seu poder deram voluntariamente, pedindo-nos com muitos rogos à graça e a comunhão deste serviço, que se fazia para com os santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus” (2 Co 8.1-4).
O objetivo das ofertas mencionadas na região da Macedônia e Acaia era a igualdade social – “Mas não digo isso para que os outros tenham alívio e vós opressão; mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância  supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade, como está escrito: O que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve de menos” (2 Co 8.13-15).

Bibliografia:
Manual do Professor EBD-CPAD – 3º Trimestre-2011
CHAMPLIN, R.N. - Enciclopédia de Bíblia – Teologia e Filosofia  - Edit Hagnus
Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento – Eds: READMACHER, Earl D; ALLEN, Ronald B; HOUSE, H. Wayne
COLSON, Charles – E Agora como Viveremos? – Edições CPAD
VEITH, Gene Edward, Jr – Tempos Pós-Modernos – Edit Cultura Cristã
NEE, Watchman – A Igreja Gloriosa – Edit. Árvore da Vida
Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
Apologética   (CPAD)

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