Total de visualizações de página

domingo, 25 de setembro de 2011

A ROCHA FERIDA NO DESERTO - Programa 022 de 16.09.2011 – Bloco.3-Transversalidade

Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
Produção e Apresent. do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
Às 5ª e 6ª. Feiras de 12 às13h (Horário do Brasil)
Em nosso SITE http://nasendadacruz.com  assista diariamente a reapresentação de um de nossos Programas “Andando por Onde Jesus Andou”

Fale conosco durante a semana pelo MSN e email
Colabore – Participe – Emita Opiniões

Texto Bíblico
1 Coríntios 10.4; Êxodo 17.6; Is.48.21; Salmo 105.21
“ Beberam todos duma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que o seguiam: e a pedra era Cristo”. “E Jacó não tinha sede, quando os levava pelos desertos; fez-lhes correr água da rocha; fendendo ele as rochas, as águas manavam delas”. “Abriu a penha, e dela brotaram águas, que correram pelos lugares secos como um rio”.

INTRODUÇÃO
Da ROCHA ferida em Horebe fluiu pela primeira vez a torrente viva que refrigerou Israel no deserto.
Durante todas as suas vagueações, onde quer que fosse necessário, as tribos de Yahweh, eram supridas de água como um milagre da misericórdia de Deus.
A água não continuou, entretanto, a manar de Horebe; porém, onde quer que em suas jornadas, necessitassem de água, esta, jorrava ali das fendas da rocha, ao lado de seu acampamento.
Era Cristo, pelo poder de sua palavra, que fazia com que a torrente refrigerante manasse para Israel.
Por isso o apóstolo Paulo trazendo à memória as jornadas de Israel no deserto e as águas que manavam da rocha ferida em Horebe, exclamou:
“Beberam todos duma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que o seguiam: e a pedra era Cristo”.

DESENVOLVIMENTO
A Rocha Ferida era uma figura de Cristo, e por meio desse símbolo são-nos ensinadas as mais preciosas verdades espirituais.
Assim como as águas vivificadoras manavam da rocha ferida, assim de Cristo, “ferido de Deus” “ferido pelas nossas transgressões” “quebrantado pelas nossas iniquidades” (Is 53.4,5), a torrente de salvação flui para uma raça perdida.
Assim como a Rocha foi ferida uma vez, semelhantemente Cristo deveria ser ferido  uma vez para tirar os pecados de muitos (Hb. 9.28).
O jorrar da água da Rocha no deserto foi celebrada pelos Israelitas depois de seu estabelecimento na Terra de Canaã, como demonstração de grande regozijo.
No tempo de Cristo esta celebração se tornara uma cerimônia muito importante. Ocorria por ocasião da Festa dos Tabernáculos quando o povo de toda a terra se congregava em Jerusalém.
Em cada um dos sete dias da Festa, os sacerdotes saiam com música e coros dos levitas a tirar água da Fonte de Silóé, em um vaso de ouro, eram seguidos pelas multidões de adoradores, em tão grande número quanto podiam ficar perto da fonte, dela bebendo, enquanto surgiam os acordes jubilosos:
Vós com alegria tirareis águas da fonte da salvação” (Is 12.3)
A água tirada pelos sacerdotes eram então levada ao Templo, por entre sons de trombeta e o canto solene: “Nossos pés estão dentro dos teus muros ó Jerusalém” (Sl 122.2).
A água era derramada sobre o altar do holocausto, enquanto repercutiam cânticos de louvor, unindo-se as multidões em coros triunfantes com instrumentos músicos e trombetas de baixo diapasão.
O Salvador fez uso deste serviço simbólico para encaminhar a mente do povo às bênçãos que ele lhes viera trazer. “No último dia, o grande dia da festa”, foi ouvida sua voz em tons que repercutiam pelos pátios do Templo:
Se alguém tem sede venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios d’água viva correrão de seu ventre”. “Isto”, declarou João: “Disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem” (Jo 7.37-39).
A mesma figura empregou Jesus em sua conversa com a mulher de Samaria, no poço de Jacó. “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água, a saltar para a vida eterna” (Jo 4.14).
Aqui Jesus combina os dois tipos. Ele é a Rocha, ele é a Água Viva.
CONCLUSÃO
O Profeta Isaias descreve o Senhor Jesus Cristo “como uma rocha eterna” e “sombra de uma grande rocha em terra sedenta” (Is 26.4; 32.2).
Ele recorda a preciosa promessa, trazendo vividamente à lembrança a torrente viva que fluiu para Israel no deserto: “Os aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua língua se seca de sede: mas Eu, o Senhor, os ouvirei, Eu o Deus de Israel os não desampararei”. “Derramarei água sobre o sedento, e rio sobre a terra seca”; “águas arrebentarão no deserto, e ribeiros no ermo”.
Faz-se o convite: “Ó vós todos os que tendes sede, vinde as águas” (Is 41.17; 44.3; 35.6; 55.1). E nas páginas finais das Escrituras Sagradas este convite ainda soa de novo. O rio da água da vida, “claro como um cristal” provém do trono de Deus e do Cordeiro; e o convite cheio de graça repercute através dos séculos: “Quem quiser, tome de graça da água da vida” (Ap 22.17).

Fontes:
O texto em apreciação é baseado nos Livros:
MONTEIRO, L. Flávio (Prof.Tradutor). Patriarcas e Profetas. Editora Casa Publicadora Brasileira.
RICHARDS, Lawrence. Comentário Bíblico do Professor – Editora Vida
ANGHUS, Joseph. História, Doutrina e Interpretação da Bíblia. Editora Agnus

Nenhum comentário:

Postar um comentário