Total de visualizações de página

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A PLENITUDE DO REINO DE DEUS - Lição 13 - 3º. Trimestre EBD-CPAD (Esboço)

 Isaias 11.1-9
Pr. João Barbosa


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

  1. Compreender que a plenitude do Reino é a nossa bendita esperança.
  2. Saber que o Reino de Deus é uma sublime realidade.
3.   Conscientizar-se de que a efetivação do Reino se dará com a segunda vinda de Cristo.
           
INTRODUÇÃO
O Reino de Deus é plenamente o governo de Deus. É o reinado de Deus, e a soberania de Deus em ação. No entanto, o reinado de Deus manifesta-se em vários domínios, e os evangelhos falam de entrar no Reino de Deus tanto hoje como no amanhã.
O Reino de Deus se manifesta tanto no futuro como no presente, e, por isso, cria tanto um reino futuro como um reino presente, em que o homem pode vivenciar as bênçãos deste reinado.
Este Reino tem dimensão cósmica, por isto ele é chamado de o Reino Cósmico de Deus que ele criou no início. Quando a Bíblia nos diz, no princípio criou Deus os céus e a terra, ali criou Deus o seu Reino Cósmico.
E todas as coisas criadas nos céus e na terra funcionam dentro desse domínio.

ESBOÇO
 Desde o princípio o plano designado por Deus para manifestar sua soberania mediante seu governo na esfera terrena até a consumação deste plano, até quando sua soberania universal for reconhecida “Depois, virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés” (1 Co 15.24,25).
O Reino Cósmico de Deus realizou-se no Éden. Lá Deus governou e reinou supremo, com todos os seus súditos prestando-lhes a devida obediência. Todas as bênçãos que podiam fluir do Reino de Deus na terra estavam ali.
No entanto, o ideal mais alto não havia sido alcançado. A vida eterna dependia da obediência perfeita do homem e, se isso tivesse acontecido, o Reino eterno poderia ter surgido em toda sua glória.
Quando o pecado entrou na esfera humana, isto significa que o homem se emancipou do governo soberano de Deus, embora continuasse dentro do seu Reino Cósmico, isto é, querendo ou não estava submisso à vontade de Deus.
Essa desobediência foi a ocasião para o estabelecimento de outro domínio, ou seja, o Domínio Parasita de Satanás, porém dentro da esfera e sob o governo do Reino Cósmico de Deus (Gn1. 26-31; 2.7-25).
Entenda-se Domínio Parasita em referência tanto a Satanás como a esfera de suas atividades.
Satanás, como arcanjo caído, foi banido de sua posição de administrador sob Deus no seu Reino Cósmico, mas seu poder, capacidade e autoridade não foram tirados. Portanto, ele pôde estabelecer seu domínio, mas não um reino distinto que existiu separadamente do Reino Cósmico de Deus.
Satanás ficou limitado a atuar dentro do Reino. Embora seu poder e capacidade fossem grandes, ele está sempre dentro do Reino Cósmico de Deus e sujeito ao governo e autoridade soberana de Deus (Is 14.12-16).
Com a rejeição da autoridade de Deus pela desobediência de Adão, Deus anunciou o início de um plano que manifestaria ao mundo sua autoridade, que foi violada, ao trazer a vida uma nova criação por meio da descendência da mulher – Jesus, o qual se sujeitaria voluntariamente a Deus o Pai (1 Co 15.24).
A partir de então, o plano da redenção transcorreu paralelamente ao desenvolvimento do plano do Reino. O método de estabelecer a autoridade de Deus ocorre por meio da redenção, mas o restabelecimento daquela autoridade continua sendo o propósito primeiro de Deus.
No Evangelho de Mateus Jesus Cristo foi apresentado como o Messias, mas o que observamos é uma oposição feita pela nação de Israel tanto ao Messias quanto ao seu Reino.
Numa análise dessa exposição verificada no Evangelho de Mateus observamos três movimentos principais:
1. A apresentação e a legitimação do Rei (Mt 1.1 – 11.1).
2. A oposição ao Rei (Mt 11.2 – 16.12).
3. A rejeição definitiva do Rei (Mt 16.13 – 28.20).
A expectativa do Antigo Testamento, dos Profetas, Sacerdotes e do povo em geral, era acerca de um Reino de segurança, paz, prosperidade e harmonia entre todos, tendo Israel como cabeça das nações (Is 11.1-9;).
Este Reino no Novo Testamento é chamado Reino Milenial de Cristo, que tem início com a volta de Cristo com a Igreja glorificada para destruir o Reino do Anticristo e estabelecer o seu Reino de paz tendo Jerusalém como sua capital.
Esse Reino será um reino literal e universal. E o mundo será governado a partir de Jerusalém. Mas antes da implantação deste Reino Milenar de Cristo acontecerá três eventos de grande significação: O Arrebatamento da igreja de forma invisível (1 Ts 4.3-18; 1 C0 15.51.58).
Entre o Arrebatamento da Igreja e o estabelecimento do Reino Milenial haverá a Grande Tribulação ou o tempo de angústia para Jacó (Jr 30.6-8). A Grande Tribulação se refere especialmente a Israel (Dt 4.30; Ez 20.37; Dn 12.1; Zc 13.8,9; Ap 7.4-8, 12.1,2,17).
Enquanto a terra passa pela Grande Tribulação, os crentes arrebatados passam pelo Tribunal de Cristo para julgamento das obras (Rm 14.10; 1 Co 3.11-15; 2 Co 5.10). E em seguida será comemorada as Bodas do Cordeiro (Ap 19.7).
Esse glorioso evento terá lugar no céu após o arrebatamento da igreja. É o encontro que durará para sempre, da igreja com o seu Senhor, que a resgatou com o seu precioso sangue e a conduziu a salvo ao lar celestial, apesar das tempestades da vida esse encontro jamais terá fim.
O linho fino do vestido da igreja (Ap 19.7,8), são os atos de justiça dos santos indicando o resultado do julgamento no Tribunal de Cristo.
As Bodas e o julgamento do Tribunal de Cristo acontecem no céu, (Rm 14.10; 1 Co 3.11-15; 2 Co 5.10).
Enquanto a Ceia das Bodas do Cordeiro, conforme alguns entendem acontecerá na terra por ocasião da implantação do Milênio (Ap 19.6,9).
 Convém entender que a Grande Tribulação é dividida em duas partes. Na primeira parte  correspondente a três anos e meio que é a primeira parte da septuagésima semana de Daniel haverá uma falsa paz quando o Anticristo enganará as nações e também Israel.
No final da primeira parte o Anticristo rompe os acordos (Dn 9.27), e implanta uma perseguição a nível mundial a todos aqueles que se opuserem ao seu governo principalmente para destruir a nação de Israel (Jr 30.7), que a Bíblia chama de tempo de angústia para Jacó.
A segunda parte da septuagésima semana de Daniel é a Grande Tribulação propriamente dita.
E quando a terra de Israel for invadida pelos exércitos do Anticristo, aparecerá nos céus o Filho do Homem (Ap 19.11-16), e todo olho verá (Ap 1.7; Zc 12.10; Mt 24.29,30).
Naquele dia estarão os seus pés sobre o Monte das Oliveiras o qual se fenderá em duas partes (Zc 14.4,5; Jd ver.14,15 Is 24.23). Assim como o Filho de Deus for publicamente humilhado, repudiado, e rejeitado quando veio efetuar a obra da redenção do homem, naquele dia ele será publicamente apresentado por Deus em sua vinda em glória (Mt 16.27: 25.31), e então estabelecerá o seu Reino Milenial.

Então haverá alguns julgamentos quando será definido os que entram para o Reino e os que ficam fora do Reino:
1.    Julgamento da nação de Israel e sua restauração na Terra Prometida (Ez 20.37,38; Zc 13.8,9).
2.    O julgamento das nações (Mt 25.31-46; Is 34.1,2; Jl 3.11-16). Neste julgamento será definido de entre as nações aqueles que entram para o Milênio e outros que ficarão de fora.
3.    Prisão de Satanás (Ap 20.1-3).
4.    Ressurreição dos santos de Israel do Antigo Testamento (Dn 12.2; Is 26.19; Ap 20.4-6; Dn 12.1-3).
5.    Ressurreição dos santos que morreram durante a Grande Tribulação (Ap 20.4-6).
6.    A ressurreição dos ímpios só acontecerá depois do Milênio (Ap 20.1-15).
7. Estabelecimento do Milênio. Grande parte das Escrituras dedica-se à declaração das bênçãos e da glória derramadas na terra pela beneficência do Senhor Jesus Cristo durante o seu Reino Milenar. Muitas delas foram mencionadas anteriormente, mas um esboço da condição da terra demonstrará a grandeza do Reino (Dn 7.27).

CONCLUSÃO
Será um Reino de paz, haverá o término de todas as guerras pois, os reinos do mundo serão unificados juntamente com o reinado de Cristo.
Haverá grande prosperidade econômica tendo em vista que não haverá investimento em materiais bélicos.  Esta paz foi um dos temas principais dos profetas (Is 4.1; 9.4-7; 11;6-9; 32;17,18; 33.5,6; 54.13; 55;12; 60.18; 65.25; 66;12; Ez 28.26; 34.25-28; Os 2.18; Mq 4.2,3; Zc 9.10).
A doença será eliminada. O ministério de curas do rei será observado em toda a terra, a doença será eliminada, a morte acontecerá apenas como medida de castigo por algum pecado publico (Is 33.24; Jr 30.17; Ez 34.16).
Os santos que entrarem no Milênio com seus corpos naturais terão filhos durante o período. A população da terra aumentará, mas os nascidos no Milênio ainda possuirão a natureza pecaminosa; logo, a salvação será necessária (Jr 30.20; 31.29; Ez 47.22; Zc 10.8).
A língua será unificada, as barreiras lingüísticas serão desfeitas a fim de que haja livre comunicação social (Sf 3.9).
Todo mundo se unirá na adoração a Deus e ao Messias (Is 45.23; 52.1.7-10; Zc 3.2; Ap 5.9-14).
A presença de Deus será plenamente reconhecida e a comunhão com ele será experimentada em uma dimensão sem igual (Ez 37.27,28; Ap 21.3).
A presença e a capacitação divina serão a experiência de todos que estiverem sujeitos à autoridade do rei (plenitude do Espírito).
O reino embora seja chamado de milenar, não é temporário, mas eterno (Jl 3.20; Is 55.3.13; 61.8; Dn 9.24).

Bibliografia:
GILBERTO, Antonio. Daniel e Apocalipse. CPAD
RIDDERBOS, Herman. A Vinda do Reino. Edit. Cultura Cristã
LADD, Eldon George. O Evangelho do Reino. Publlic. Shedd
Dr. SHEDD, P. Russell. A escatologia no Novo Testamento. Edit. Vida Nova
PENTECOST, J. Dwight. Manual de Escatologia. Edit. Vida Acadêmica
GRONINGEN, Gerard Van. Vol.1 Criação e Consumação – O reino A Aliança e o Mediador.
Bíblias: Estudo Pentecostal (CPAD) - Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
LARAYE, Tim. Estudo Profética. Editora Hagnus-Juerp - Estudo Defesa da Fé. CPAD


Nenhum comentário:

Postar um comentário