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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Lição 04-POSSESSÃO DEMONÍACA E A AUTORIDADE DO NOME DE JESUS - 27.01.19 Marcos 5.2-13


Subsídios Teológicos e Bibliológicos para Estudo sobre:
Lição 04-POSSESSÃO DEMONÍACA E A AUTORIDADE DO NOME DE JESUS - 27.01.19 Marcos 5.2-13
Por: Pr. João Barbosa

Logo que Jesus e seus discípulos saltaram na praia “ao outro lado do mar, á terra dos gerasenos” ou “á terra dos gadarenos que está defronte da Galileia”, eis que “saíram-lhe a o encontro dois endemoninhados, vindo dos sepulcros”, isto é, do cemitério da vizinha cidade chamada Kersa, no território dos gadarenos.

Marcos e Lucas assinalam apenas um endemoninhado (Mc 5.1-20; Lc 8. 26-39), enquanto que Mateus assinala dois endemoninhados  (Mt 8.28-34), “e eram tão ferozes que ninguém podia passar por aquele caminho, e, pelo menos um deles, “havia muito tempo não vestia roupa, nem morava em casas, mas nos sepulcros, e nem ainda com cadeias podia alguém prendê-los.

Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por eles feito em pedaços, e os grilhões em migalhas; e ninguém o podia domar; e sempre, de dia e de noite, andava pelos sepulcros e pelos montes, gritando, e ferindo-se com pedras”.

Origem e natureza de todos os espíritos malignos – Deus é o criador do universo e, portanto, o criador dos seres celestiais. Sendo ao homem vedado a saber a origem do mal. Portanto, pela revelação divina, nas Escrituras Sagradas, os homens entendem que hostes inumeráveis de anjos pecaram contra o seu criador e, por isso, foram expulsos do céu, precipitados no inferno e lançados em cadeias eternas, para as trevas (Lc 10.18; 2Pe 2.4; 1Jo 3.8; Jd 6).

Os anjos, mesmo possuindo inteligência, poder superior ao ser humano, estas faculdades lhes são limitadas. Assim o príncipe das trevas, Satanás, não é onipotente, não é onisciente, nem onipresente.Os anjos, sendo criaturas de Deus, na sua providência, Deus limitou seu poder e inteligência (Mt 24.36; 12.24; 13.19; Jo 8.44; 1Pe 1.12).

Deus, o supremo Senhor, segundo sua soberana vontade pode se utilizar tanto dos anjos bons quanto dos anjos maus e até dos demônios, na proteção dos crentes temente a Deus e no castigo dos incrédulos (Sl 78.49; 1Re 22.20-23; Lc 22.31) – “Lançou sobre eles o ardor da sua ira, furor, indignação, e angústia, mandando maus anjos contra eles”. Entretanto, os anjos são seres livres e, por isso, usando de seu livre arbítrio e de sua vontade livre, muitíssimos deles se tornaram espíritos malignos.

Eles têm liberdade até de se oporem a Deus e de se exaltarem sobre tudo o que é chamado de Deus (Mt 13.39; 1Pe 5.8). Consequentemente, os espíritos malignos podem exercer poder sobre o homem, tanto na vida espiritual, como na vida moral e física (Lc 13.11-16; At 10.38). Mas este poder dos espíritos malignos sobre o homem não é independente da vontade do homem – o homem muitas vezes contribui para que isto aconteça.

Os demônios muitas vezes agem aproveitando-se de atividades físicas ou mentais que afetam a mente e a vontade do homem (Lc 22.31-40; Tg 4.7). Tenhamos sempre em mente que o poder e a inteligência dos espíritos malignos são limitados pela vontade permissiva de Deus e pelo comportamento do homem (Jo 1.13; 2.10).

Existe somente um Diabo, mas demônios existem muitas legiões, que são serem obrigados a obedecer aos propósitos satânicos; e todos esses demônios são seres pessoais (Mc 4.15; 5.9; Mt 8.28-34; Lc 8 26-39;Jd 9).

A doutrina anti-bíblica do Espiritismo – A doutrina Espírita não crê e não aceita a revelação integral, perfeita e divina da Bíblia Sagrada, ensina que não há demônios e se os há, são os homens hipócritas no mundo que fazem do Deus justo um Deus má e vingativo  - e que Satanás é a personificação do mal sobre forma alegórica. É claro que esta doutrina é anti-bíblica e destituída da verdade revelada na Palavra de Deus as Escrituras Sagradas.

Basta a palavra do divino Mestre, para reduzir a pó a falsa doutrina do espiritismo sobre Satanás e seu anjos: “Vós tende por pai o Diabo, e quereis satisfazer ao desejo de vosso pai. Ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade; porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44).

Satanás é, portanto, uma personalidade, e não umas personificação do mal, sob forma alegórica. A doutrina espírita não vem de Deus, pois o espiritismo é a religião do Diabo – grifo nosso. Os espíritos malignos segundo nos diz a Bíblia, se acham debaixo da punição divina (2Pe 2.9; Lc 16.23).

Jesus expulsa os demônios dos endemoninhados gadarenos – Os dois endemoninhados, ao verem, de longe, a Jesus, gritaram: “que temos nós contigo Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo”? E um deles, “vendo, pois, de longe a Jesus, correu e o adorou; e, clamando com grande voz disse: que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes. Pois Jesus lhe dizia: Sai desse homem, espírito imundo” (Mc 5.6-8).

Jesus é Deus humanizado e, a seus pés, os espíritos imundos e os demônios prostram-se em oração conforme ordenado nas Escrituras: “ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt 4.10). Jesus ordenou: “Sai desse homem, espírito imundo” respondeu o espírito imundo : “que tenho eu contigo Jesus, Filho do Deus Altíssimo? rogo-te que não me atormentes” – “qual é o teu nome?” perguntou-lhe Jesus.

O demônio respondeu: “legião; porque tinham entrado nele, no homem, muitos demônios. E rogavam-lhe que não os mandasse para o abismo. Ora, andava ali pastando no monte uma grande manada de porcos; rogaram-lhe, pois, que lhes permitissem entrar neles; e lhos permitiu. E o demônio saído do homem, entraram nos porcos; e a manada precipitou-se, pelo despenhadeiro, no lago, e afogou-se” (Lc 8.30-33).

O fenômeno dos endemoninhados – Primeiramente podemos notar a diferença que há entre os termos Diabo e demônio. No NT os termos gregos traduzidos por “demônio” são  daimonion, “demônio, um deus, uma divindade”, para designar os deuses pagãos (Dt 32.17), daimon, “um espírito mau, demônio”.

Os demônios foram posteriormente concebidos como seres espirituais intermediários, ou seja, os anjos e os espíritos malignos. A natureza desses espíritos está associada ao mau, com toda a maldade do mundo. O caso em apreço, o dos endemoninhados, é de pessoas possessas de espíritos malignos, espíritos demoníacos (Mc 1.23; 5.18; At 8.7; Lc 4.33), enquanto que aquele que é possuído do Diabo é chamado diabólico, possuído de Satanás (At 10.38).

Os endemoninhados ou possessos, em geral, ou são pessoas afetadas de doenças de origem psicossomáticas que as predispõe a um mal maior, e assim, são impelidas a serem possessas de muitos espíritos demoníacas que lhes escravizam a mente e lhes dominam a vontade de estranhos e malignos poderes espirituais.

Podemos notar que o fenômeno do endemoninhado é tal que aparece naquele paciente duas personalidades distintas: uma, a do homem, e outra, a do demônio ou demônios, dominando as faculdades e até os membros do corpo humano.

A prova disso, é que Jesus quando expulsava os demônios falava aos mesmos diretamente: “Cala-te, e sai dele” (Mc 1.25; Mt 17.14-23; 12.22,23).
O endemoninhado não era um louco no sentido patológico; visto que muitos casos de loucura são curados pela medicina e mesmo pelos psiquiatras; portanto de modo nenhum estamos querendo dizer que os loucos são endemoninhados, não, o endemoninhado é diferente do louco propriamente dito.

“É, a forma particular de operação satânica à luz das Escrituras quando se refere a homens possessos de demônios, ai, não se refere propriamente ao físico e nem ao espírito, mas sim a estranha confusão existente entre o físico e o psíquico, quando um invade o domínio do outro”.

O homem, no exercício normal de suas faculdades mentais e volitivas, pode impedir um demônio de aninhar-se em seu ser. O temor de Deus no coração do homem é o segredo. Atender á voz da consciência à qual o Espírito de Deus misericordiosamente fala, impede o homem de praticar o mal (Rm 2.14,15).

Nos endemoninhados da narrativa bíblica, nota-se esta triste realidade: gritam desesperadamente, machucam-se, lapidam-se, põem em fuga os que dele se aproximam e são impelidos a praticar toda sorte de crimes. Um desses endemoninhados, manifestando a existência, de uma personalidade estranha, lança-se aos pés de Jesus em súplica e de pedido de socorro, mas, imediatamente depois, lhe suplica também que o deixe naquele estado.

Assim, claramente, notamos um choque de confusão e impacto de duas forças antagônicas, duas vontades agindo em forma simultânea e sucessiva, dois “eu” que luta tenazmente: um, frágil, defendendo seus domínios; outro, forte, invadindo violentamente o domínio daquele. No caso dos endemoninhados gadarenos, a pergunta de Jesus foi dirigida ao homem, e não ao demônio: “Qual é o teu nome?” A resposta foi rápida: “Legião”.

Notemos um fato importante: “não houve identificação individual”; e este fato, a ausência de identificação pessoal, é evidenciado, tanto na Bíblia, quanto também, nas supostas manifestações mediúnicas, o que vem provar que não existe pessoas de duas personalidades. Os endemoninhados não possuem duas personalidades. O que se dá, no fenômeno dos endemoninhados, é a introdução arbitrária, violenta, e diabólica de espíritos malignos em seres humanos.

Cujos corpos estão inválidos por doenças graves que afetam a mente, a razão e o físico, profundamente; ou, então, a intromissão em seres humanos tão depravados pelo pecado, que submetem voluntariamente, todas as suas faculdades a espíritos malignos. Os demônios fazem a Jesus um pedido: “Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles. E ele lhos permitiu. Saindo, então, os espíritos imundos, entraram nos porcos; e precipitou-se a manada que era de uns dois mil, pelo despenhadeiro no mar, onde todos se afogaram”.

“Os espíritos imundos obtiveram o que pediram, mas, para sua própria ruína”. “Cristo não mandou os demônios entrarem nos porcos. Somente os expulsou do homem, tudo mais não era senão permissivo”.

O Senhor Jesus concedeu a este cerca de dois mil espíritos malignos a entrarem numa manada de porcos, que pastava nas colinas circunvizinhas. Devemos observar que foi os demônios que fizeram este pedido ao Senhor. Em segundo lugar, o Senhor não ordenou que os demônios entrassem nos porcos; eles, os demônios é que entraram.

Em terceiro lugar, o texto sagrado não diz que os porcos foram impelidos para se precipitarem com os demônios no despenhadeiro e perecerem. Outrossim o prejuízo material que os porqueiros tiveram não foi causado pelo Senhor Jesus e sim pela obra diabólica e perversa dos demônios.

Foram os demônios que escolheram sua própria ruína, precipitando-se no abismo e no mar. Os estudiosos da demonologia costumam afirmar que as fossas profundas dos mares são os abismos onde esses demônios e anjos caídos têm suas moradas.Onde nem sempre conseguem sair desse lugar. Daí o temor desses demônios ao pedirem a Jesus: não nos manda para os abismos (Lc 8.31).

O resultado desse triplo acontecimento foi, a expulsão dos demônios, o afogamento de uns dois mil porcos; e a fuga dos porqueiros que apavorados foram á cidade e divulgaram o acontecimento, de modo que o povo todo correu para contatar o fato.

E por incrível que pareça rogaram a Jesus que dali se retirasse; a cura física, moral e espiritual de duas preciosas humanas escravizadas pelos demônios a tantos anos que esses espíritos malignos os atormentava, nada significou para os habitantes daquela região.

Por fim, contemplamos um quadro tocante de gratidão: “e, entrando Jesus no barco, rogava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele. Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: vai para tua casa, para os teus e anuncia-lhes o quanto o Senhor te fez, como teve misericórdia de ti. Ele se retirou, pois, e começou a publicar em Decápolis, tudo quanto lhe fizera Jesus, e todos se admiravam” (Mb 15.18-20).

Enquanto o povo gadareno suplicava ao Senhor que se retirasse por causa dos prejuízos materiais, os dois endemoninhados que foram curados e que haviam experimentado a compaixão, a misericórdia e o temor de Jesus, suplicavam que lhes permitisse ficar com eles e segui-lo. Jesus porém lhes disse, que fossem às suas casa para anunciar aos seus parentes e amigos quão grandes coisas o senhor lhes fizera e como deles teve misericórdia. E assim fizeram, com alegria, obediência e profunda gratidão. “E todos se admiravam”.
Consultas: SOARES Ezequias. Comentarista da Lição Bíblica EBD do 1º. Trimestre 2019 com o Tema: Batalha Espiritual.
SOARES Ezequias. Batalha Espiritual. CPAD. Rio de Janeiro, 2018
PEARLMAN Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. Editora Dois irmãos Ltda. Rio de Janeiro, 1963
OLIVEIRA Miqueias. Batalha Espiritual por Princípios Bíblicos. BV Films Editora Eireli, Rio de Janeiro, 2016
GIOIA, Egídio. A Harmonia dos Evangelhos. Editora Juerpe. Rio de Janeiro, 1981
BARCLAY Willliam. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito Vol.2. Editora Vida Nova São Paulo, 2010
BUBECK Mark I. O Adversário. Edições Vida Nova. São Paulo, 1993
LAHAYE Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica .CPAD. Rio de Janeiro, 2010
BUBECK Mark I. O Reavivamento Satânico. Edições Vida Nova. São Paulo, 1993
DAMASCENO Fábio. A Cura Interior. Editora Vinde. Rio de Janeiro, 1997
CHAFFER. Lewis Sperry Vol.1&2.Editora Hagnus. São Paulo, 2003
NEE Watchman. O Homem Espiritual – Vol 1. Editora Betania. Belo Horizonte, 2002

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Lição 03-A NATUREZA DOS DEMÔNIOS - AGENTES DA MALDADE NO MUNDO ESPIRITUAL - Subsídios - 20.01.19


Subsídios Teológicos e Bibliológicos para Estudo sobre:
Lição 03-A NATUREZA DOS DEMÔNIOS - AGENTES DA MALDADE NO MUNDO ESPIRITUAL - 20.01.19
Apocalipse 12.7-10
Por: Pr. João Barbosa

Anjos decaídos – Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e, como o homem, foram dotados de livre escolha. Muitos pecaram e foram lançados fora do céu (Jo 8.44; 2Pe 2.4; d 6). O pecado, no qual eles e seu chefe caíram foi o orgulho.

Alguns teólogos pensam que a rebelião dos anjos aconteceu por ocasião da revelação da futura encarnação do eterno Filho de Deus e da obrigação de eles o adorarem (Sl 40.6; 2.7; 1Pe 1.20; Hb 10.5,10).

Segundo alguns estudiosos, os anjos maus passam parte do tempo no inferno (2Pe 2.4) e parte no mundo, especialmente nos ares que nos rodeiam (Jo 12.31;14.30; 2Co 4.4; Ap 12.4,7-9).

Enganando os homens por meio do pecado, exercem grande poder sobre eles (2Co 4.3,4; Ef 2.2; 6.11,12); este poder, não tem efeito para aqueles que são fiéis a Cristo, pela redenção que ele consumou (Ap 5.9; 7.13,14).

Os anjos não são contemplados no plano da redenção (1Pe 1.12). Por isto o inferno foi preparado para o eterno castigo do Diabo e seus anjos (Mt 25.41).

Embora, os teólogos discutam entre si sobre a origem dos demônios, essa questão parece fazer parte do mistério que rodeia a origem do mal. Mas as Escrituras dão claro testemunho da existência real dos demônios e de sua operação (Mt 12.26,27).

Nos evangelhos os demônios aparecem como espíritos maus desprovidos de corpos, que podem entrar nas pessoas que não têm Cristo como seu Salvador e Senhor.

Em alguns casos, mais de um demônio faz morada na mesma vítima (Mc 5.9; Lc 8.2). Os termos sinônimos de “demônios” e “espíritos imundos” são os anjos caídos que seguiram Satanás em sua revolta contra Deus (Mt 12.24; Ap 12.7).

A real existência destes seres espirituais é confirmada pelo menos dez vezes no Antigo Testamento e por todos os autores do Novo Testamento, com exceção da carta aos Hebreus.

Jesus Cristo reconheceu a existência destes seres ao ensinar sobre eles (Mt 12.27,28; 25.41; Lc 10.20; 11.18-20) e expulsar demônios de indivíduos possessos (Mc 5.9-13).

O Antigo Testamento pouco fala sobre a atividade dos demônios. São eles que estão por trás das falsas religiões e da idolatria (Dt 32.17; Sl 106.37). Nesta posição, eles agem como emissário de Satanás, executando seus planos em oposição ao plano de Deus.

Não são, porém, descritos como agentes livres. Porém, Satanás e seus demônios só podem agir dentro dos limites do controle estabelecido por Deus em sua soberania. Eles só podem ir até onde Deus permite (1Re 22.19-23).

Algumas vezes, Deus, envia espíritos maus para castigar seu povo. Com a morte de Gideão, Abimeleque seu filho, procurou fortificar seu poder assassinando os outros filhos de seu pai.

A fim de puni-los Deus enviou um espírito mau para implantar discórdias entre os cidadãos de Siquém e impedir a escalada de Abimeleque ao poder (Jz 9.23).

Deus enviou também um espírito mau para atormentar Saul como parte de um castigo divino pela sua desobediência (1Sm 16.14-23; 18.10,11;19.9,10).

Anos depois, Deus lançou mão de um espírito enganador e mentiroso para induzir Acabe à batalha. Acabe foi derrotado, destroçado e morto, como parte do castigo divino (1Re 22.20-23).

Os dois primeiros capítulos do livro de Jó descreve um ataque realizado por Satanás e seus demônios contra os planos de Deus. Naquela ocasião, Satanás pediu a Deus permissão para testar Jó.

No livro de Daniel, Deus enviou um anjo para responder a oração de Daniel, mas um “príncipe do reino da Pérsia” atrasou o anjo enviado por Deus. Isso mostra a organização e a oposição das forças demoníacas aos planos de Deus na história humana (Dn 10.13).

No Novo Testamento, de acordo com o relato bíblico, o número de ações demoníacas durante o ministério de Jesus Cristo, suplanta qualquer outra época.

Durante seu ministério Jesus expulsou demônios em diversas oportunidades, mas os evangelistas descrevem apenas oito ocasiões específicas:
1.    Mc 1,23-28; Lc 4.33-37
2.    Mt 8.28-34; Mc 5.1-20; Lc 8.26-40
3.    Mt 15.21-28; Mc 7.24-30
4.    Mt 17.14-21; Lc 8.2
5.    Mc 9.14-29; Lc 9.37-43
6.    Mt 12.22; Lc 11.14
7.    Lc 13.10-17
8.    Mt 9.32-34

As epístolas pouco falam sobre demônios. Paulo entendia que os demônios são o poder que está por trás dos ídolos (1Co 10.20,21), e que este poder demoníaco é a verdadeira fonte de toda falsa doutrina (1Tm 4.1).

Paulo reconhecia também que os demônios possuem uma estrutura hierárquica (Ef 1.21;6.12). Tiago entendia que mesmo os demônios acreditam na existência de Deus (Tg 2.19). E que sua sabedoria contradiz a sabedoria divina (Tg 3.15-17).

O livro do Apocalipse mostra as atividades dos demônios durante a Grande Tribulação. Durante aquele período as pessoas adorarão demônios por intermédio de ídolos (Ap 9.20).

Eles também serão importantes parta a reunião dos exércitos que enfrentarão Deus na Batalha do Armargedom. E seu número equivale à terça parte de todos os anjos (Ap 12.4).

Grande é o poder que os demônios podem exercer sobre aqueles em quem habitam. Eles podem conceder tremenda força física (Lc 8.29), causar cegueira e provocar a perda da fala (Mt 12.22; Mc 9.17).

Eles fizeram com que um menino tentasse se suicidar lançando-se no fogo e na água (Mc 9.22), aleijaram uma mulher com uma enfermidade por dezoito anos (Lc 13.11-17).

Provocavam diversos problemas físicos e mentais nas pessoas (Mt 9.32,33; Lc 8.26-35). Jesus curou algumas enfermidades que não estavam associadas a demônios (Mt 4.24; Mc 1.32; At 5.16).

Os demônios que não são vistos pelos homens cegam a mente, promove falsas doutrinas (1Tm 4.1). O julgamento final de todos os demônios e anjos caídos, acontecerá pós a rebelião final de Satanás no fim do milênio (Ap 20.7-10).

Quando todos os demônios serão lançados no Lago de Fogo e Enxofre, juntamente com seu líder, Satanás (Mt 25.41; Jd 6; Ap 20.10).


Consultas: SOARES Ezequias. Comentarista da Lição Bíblica EBD do 1º. Trimestre 2019 com o Tema: Batalha Espiritual.
SOARES Ezequias. Batalha Espiritual. CPAD. Rio de Janeiro, 2018
PEARLMAN Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia.Editora Dois irmãos Ltda. Rio de Janeiro, 1963
OLIVEIRA Miqueias. Batalha espiritual por Princípios Bíblicos. BV Films Editora Eireli, Rio de Janeiro, 2016
BARCLAY Willliam. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito Vol.2. Editora Vida Nova São Paulo, 2010
BUBECK Mark I. O Adversário. Edições Vida Nova. São Paulo, 1993
LAHAYE Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica .CPAD. Rio de Janeiro, 2010
BUBECK Mark I. O Reavivamento Satânico. Edições Vida Nova. São Paulo, 1993
DAMASCENO Fábio. A Cura Interior. Editora Vinde. Rio de Janeiro, 1997
CHAFFER. Lewis Sperry Vol.1&2.Editora Hagnus. São Paulo, 2003
LAHAYE Tim. Bíblia de Estudo Profética Editora hagnus. São Paulo
NEE Watchman. O Homem Espiritual – Vol 1. Editora Betania. Belo Horizonte, 2002

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

L 02-A NATUREZA DOS ANJOS - A BELEZA DO MUNDO ESPIRITUAL - 13.01.19


Subsídios Teológicos e Bibliológicos para Estudo sobre:
L 02-A NATUREZA DOS ANJOS - A BELEZA DO M ESPIRITUAL - 13.01.19
Lucas 1.26-35
Por: Pr. João Barbosa

De acordo com a revelação divina, a obra criadora de Deus se resume a três principais incumbências, e na seguinte ordem:

As hostes angelicais, as coisas materiais, e a vida sobre a terra com os homens como a obra prima de suas mãos. Somente as Escrituras revelam informações confiáveis sobre os anjos.

A Bíblia revela também que os anjos estão sujeitos a classificação. Há anjos notáveis e ministérios que são registrados.

Gabriel, Miguel, o Querubim, o Serafim, os Principados e as Potestades, Anjos eleitos e os Santos anjos, que sempre devem ser distinguidos dos anjos caídos, de cujo grupo alguns estão livres, e alguns estão presos em cadeias, no aguardo iminente do juízo.

Fatos gerais a respeito dos anjos – A doutrina dos anjos está agrupada em doze grandes divisões gerais que podemos analisar em ligeiras pinceladas:

1. Esferas angelicais – Na abordagem da revelação bíblica com respeito aos seres angelicais, é necessário considerar a esfera mais ampla na totalidade do universo e não simplesmente nos marcos limitados desta terra.
A astronomia moderna tem apresentado evidências da vastidão da criação material. Sistemas solares maiores do que estes se estendem para além do alcance humano de compreensão.

Já se sabe da existência de outros Sóis. Contudo, o que os cercam estão distante desta Terra e do seu Sol, cerca de trinta a sessenta bilhões de milhas. “Os anjos estão ligados por uma espécie de corporação entre si mesmo”.

Considere os anjos de Deus associados, e a lei deles é aquela que os dispõe como um exército, em ordem e grau acima do outro (Lc 2.13; Mt 26.53; Hb 12.22).

Esta consideração é importante visto que é natural para os homens supor que a esfera humana forma um centro em volta do qual todas as outras ordens de seres são reunidas.

A existência dos anjos antedata a existência da humanidade, alguns pensam que por Eras sem contas, e o que é apropriado à comunidade unida e correlacionada dos anjos, e às realizações para as quais eles foram criados, tem sido continuamente executado sem referências à ordem inferior e posterior da existência humana, nem dependente dela.

O significado das designações citadas acima – tronos, domínios, principados, potestades, autoridades – é pouco relacionado com as coisas deste mundo ou dependem delas.

2. A realidade dos anjos – Os anjos são seres vivos da mais alta posição e da maior importância no universo. Eles são mais do que meros poderes que emanam de Deus. São seres morais livres e, nas Eras passadas, mantiveram o seu próprio destino dentro do poder de sua própria escolha.

Está revelado que alguns dos anjos “pecaram” e “não guardaram o seu estado original” (2Pe 2.4; Jd 6). Das tremendas questões envolvidas e das Eras extensas abarcadas pela história nessas breves declarações nenhuma revelação completa é oferecida.

Como não pode haver uma quebra de relação da criatura com o Criador, a Bíblia afirma que esses anjos caídos devem no final prestar contas àquele ao qual se rebelaram (Ez 28.16,17; Mt 25.41).

A suficiência dos anjos vem de Deus. Eles vivem e se movem em virtude da capacidade divina. Mesmo Miguel o arcanjo em controvérsia com Satanás asseverou sua dependência de Deus (Jd 9).

 3. A relativa importância de anjos e homens – As Escrituras sustentam que o homem foi “feito por um pouco menor do que os anjos” (Sl 8.4,5; Hb 2.6,7). É provável que os anjos sejam superiores aos homens. A Bíblia afirma que o homem foi feito à imagem de Deus; esta palavra não é dita a respeito dos anjos.

O homem possui um corpo material com as experiências que dele resultam; tal experiência não é dita pertencer aos anjos, embora seja evidente que os demônios procuram um corpo onde quer que seja possível.

Nenhuma importância relativa dos anjos, quando comparado ao homem, será completa quando fala em observar que o homem, embora afundado no “poço da perdição” e num tremendo “lamaçal” seja, quando redimido, elevado a um lugar sobre a rocha (Sl 40.2).

E destinado a ser conformado à imagem de Cristo, cujo estado final estará muito acima da dos anjos. A Bíblia é a única fonte de informação digna de confiança e é primariamente uma revelação aos homens de sua própria relação com Deus.

4. A personalidade dos anjos – Há muitas espécies de espíritos debaixo dos céus, e por esta razão também, muitos graus de espiritualidade e independência espirituais; e, portanto, podemos afirmar que os anjos estão divididos em classes.

Não há sugestões na Bíblia de que alguns anjos sejam mais inteligentes do que outros. Todos os aspectos da personalidade são atribuídos aos anjos. Eles são seres individuais e, embora espíritos, experimentam emoções e prestam uma adoração inteligente (Sl 148.2).

Com devido entendimento à face do Pai (Mt18.10), conhecem suas limitações (Mt 24.36), sua inferioridade em relação ao Filho de Deus (Hr 1,4-14); conhecem sua capacidade para o mal; no caso de anjos caídos, estão sujeitos às classificações e categorias de variada importância.

5. Criação e modo de existência dos anjos – É deduzido de Cl 1.16,16, que todos os anjos foram criados simultaneamente. De igual modo se deduz que a criação dos anjos foi concluída naquele tempo e que nenhum mais será acrescentado ao seu número.

Eles não são sujeitos à morte ou a qualquer forma de extinção. Entretanto, eles não diminuem como também não aumentam. O plano pelo qual a família humana é assegurada através da propagação não tem contraparte entre os anjos.

Cada anjo, por ser uma criação direta de Deus, permanece numa relação imediata e pessoal com o Criador.

A respeito da família humana, como ela vai se apresentar no mundo vindouro, Cristo disse: “pois na ressurreição nem se casam nem se dão em casamento; mas serão como os anjos no céu” (MT 22.28-30).

Assim, pode-se concluir que não há aumento ou diminuição entre esses seres celestiais. Como o homem é a mais alta criação das esferas terrestres, assim, os anjos são a mais alta criação das esferas mais amplas descritas em Cl 1.16,17, onde está escrito: “

Porque nele, foram criadas todas as coisas nos céus e na terra; as visíveis e as invisíveis, seja tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas; e nele subsistem todas as coisas”.

Os anjos como todos os outros seres mortais, foram criados por Cristo e para Cristo, de modo que permanecem para sempre, para louvor de sua glória.

6. A morada dos anjos – A morada dos anjos é um assunto definido de revelação. O universo todo é habitado por inumeráveis hostes de seres espirituais. Essa vasta ordem de seres com todas as suas classificações têm moradas e centros fixos para suas atividades.

Pelo uso da frase “os anjos que estão no céu” (Mc 13.32), Cristo definitivamente assevera que os anjos habitam as esferas celestiais. Paulo escreve “Ainda que um anjo do céu” (Gl 1.8), e “do qual toda família nos céus e na terra toma o nome” (Ef 3.15).

Na oração que Cristo ensinou a seus discípulos, eles foram instruídos a dizer: “seja feita a tua vontade assim na terra como no céu” (Mt 6.10).

7. O número dos anjos – O profeta Micaias, contemporâneo do profeta Elias, tornou audível uma visão que Deus lhe mostrou. “Vi o Senhor assentado no seu trono, e todo exército celestial em pé, junto a ele. À sua direita e à sua esquerda” (1Re 22.19).

Observe o que diz Davi: “os carros de Deus são miríades, milhares de milhares. O Senhor está no meio deles, como em Sinai no santuário” (Sl 68.17).

Eliseu viu o monte cheio de cavalos e carros de fogo em redor (2Re n6.17). Daniel viu “milhares de milhares o serviam e miríades de miríades assistiam diante dele” (Dn 7.10; Lc 2.13; Mt.26.53, Ap 5.11).

8. O poder dos anjos – As expressões “anjo forte” e “anjo poderoso” encontramos no Apocalipse. O nome Gabriel significa o poderoso de Deus; e entre a classificação das ordens angelicais encontramos a que se chama poderes.

O atributo de poder extraordinário pertence as naturezas angelicais em geral conforme aprendemos com Davi, ao exclamar: “bendizei ao Senhor, vós anjos seus, poderosos em força, que cumpris as suas ordens” (Sl 103.20).

E impossível estabelecer qualquer comparação entre o poder de um ser material, como o de um anjo, e o típico poder do homem, que é limitado por sua organização.

Se o poder de um homem é avaliado pelo que ele pode produzir por seu conhecimento superior, e as implicações que pode fazer, isto nos dá uma amostra do poder angelical, pois o conhecimento superior que os anjos têm da natureza os capacitaria a empregar em muito maior grau os recurso do universo, para cumprir qualquer ordem que Deus lhes tenha dado para desempenhar.

Um anjo destruiu setenta mil pessoas do reino de Davi em três dias; outro anjo, numa só noite, matou oitenta e cinco mil corpulentos guerreiros do exército do monarca assírio.

Outro anjo destruiu todos os primogênitos do Egito numa só noite. No Apocalipse vemos anjos sustentando os quatro ventos do céu, esvaziando as taças e controlando os trovões da ira de Jeová sobre as nações culpadas.

A terra treme diante das exibições do poder deles como ministros da vingança de Deus contra o pecado.

9. A classificação dos anjos – Governo: a revelação especifica de certos grupos assim como diversos indivíduos importantes entre os anjos. Foi estabelecida cinco principais representações de supremacia entre esses seres, a saber: tronos, domínios, principados, potestades, e poderes.

O termo tronos se refere àqueles que estão sobre eles; domínios, àqueles que ditam regras; principados, àqueles que governam; potestades, àqueles que estão investidos de responsabilidade imperial; poderes, àqueles que exercem supremacia.

Embora haja similaridade nessas designações, a representação é feita por esses títulos para uma dignidade incompreensível e variados graus de posição.

As esferas celestiais de governo excedem os impérios humanos como o universo excede a terra. Anjos eleitos (1Tm 5.21); Querubins, Serafins e Seres Viventes.

O título Querubins fala da posição alta e santa e da responsabilidade deles visto estarem relacionadas ao trono de Deus e porque são defensores do caráter santo e da presença de Deus.

“Os Seres Viventes” são idênticos aos Querubins. Eles estavam no portão do Éden, na cobertura da arca do pacto e em Ap 4 concluímos que isto tem a ver com a vindicação da santidade de Deus contra o orgulho presunçoso do homem pecador (Gn 3.22-24).

Certos anjos são conhecidos somente pelo serviço que prestam. Desses, há aqueles que servem como anjo do juízo (Gn 19.13; 2Sm 24.16; 2Re 19.35; Ez 9.1,5,7; Sl 78.49).
Fala-se do “vigilante” (Dn 4.13.23); “do anjo do abismo” (Ap 9.11); do anjo que “tinha poder sobre o fogo” (Ap 14.18); do “anjo das águas” (Ap 16.5) e dos sete anjos (Ap 8.2).

Nos livros apócrifos é feito referência a três anjos não mencionados na Bíblia, a saber, Rafael, Uriel e Geremiel.

10. O ministério dos anjos – nenhuma verdade é mais estabelecida nas Escrituras do aquela que é afirmada em Hb 2.14: “não são todos eles espíritos ministradores, enviado a favor dos que hão de herdar a salvação?”

Na companhia do Senhor os anjos visitaram o patriarca Abraão nos carvalhos de Moré (Gn 18.1,2), dali partiram para libertar Ló. Apareceram a Jacó e eram familiares a Moisés.

Está escrito que a Lei foi promulgada por meio de anjos (Gl 3.19). Foi administrada por ministério de anjos (Atn 7.53). No Sl 91.11,12, está escrito: “Porque a seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos”.

Foi um anjo que permaneceu com os três homens na fornalha de fogo. No seu segundo advento, “mandará o Filho do Homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13.41,42).

11. A disciplina progressiva dos anjos – A igreja na terra revela os anjos, Algo da sabedoria de Deus, pois está escrito: “para que agora a multiforme sabedoria de Deus seja manifestada, por meio da igreja, aos principados e potestades nas regiões celestes” (Ef 3.10).

Assim, a igreja será uma reveladora da graça divina aos anjos, pois está escrito: “para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus” (Ef 2.7).

12. Os anjos como espectadores – Em Lc 15.10, os anjos são vistos como observadores da alegria do Senhor sobre o pecador que se arrepende. Toda a vida de Cristo sobre a terra foi contemplada por “anjos” (1Tm 3.16).

A presença dos anjos é registrada na criação das coisas materiais (Jó 38.7); na doação da Lei (At 7.53; Gl 3.19; Hb 2.2); no nascimento de Cristo (Lc 2.13); na tentação (Mt 4.11); na ressurreição (Mt 28.2); na ascenção (At 1.10) e na sua Segunda Vinda (Mt 13.37-39; 24.31; 25.31; 2Ts 1.7).

Consultas: SOARES Ezequias. Comentarista da Lição Bíblica EBD do 1º. Trimestre 2019 com o Tema: Batalha Espiritual.
SOARES Ezequias. Batalha Espiritual. CPAD. Rio de Janeiro, 2018
OLIVEIRA Miqueias. Batalha espiritual por Princípios Bíblicos. BV Films Editora Eireli, Rio de Janeiro, 2016
BARCLAY Willliam. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito Vol.2. Editora Vida Nova São Paulo, 2010
BUBECK Mark I. O adversário. Edições Vida Nova. São Paulo, 1993
DAMASCENO Fábio. A Cura Interior. Editora Vinde. Rio de Janeiro, 1997
CHAFFER. Lewis Sperry Vol.1&2.Editora Hagnus. São Paulo, 2003
LAHAYE Tim. Bíblia de Estudo Profética Editora hagnus. São Paulo
NEE Watchman. O Homem Espiritual – Vol 1. Editora Betania. Belo Horizonte, 2002