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sábado, 29 de agosto de 2015

A Corrupção dos Últimos Dias - Lição 09 - 3º. Tri EBD CPAD – 30.08.2015

Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
                                    1Timóteo3.1-4 

Reflexão: O ensino da Palavra de Deus, de modo cuidadoso, pode evitar que a corrupção domine os corações dos salvos.
Muitas expressões nas Escrituras Sagradas, apontam para o “fim dos tempos”, algumas vezes chamado de “últimos dias”.
Assim, “últimos tempos ou último tempo” “último dia” ou “última hora”; as várias expressões estão todas relacionadas com o programa criativo redentor de Deus para um grupo especial de pessoas.
Pelo menos quatro grandes períodos de tempo  podem ser designados com o título descritivo de “últimos dias”.
1. A encarnação de Jesus Cristo: (1Pe 1.20; Gl 4.4; Hb 1.1).
2. Os últimos dias de Israel ou os dias finais antes da nova aliança: (Gn 12.1-3) – Nos últimos dias de Israel, a nação experimentará angústia, provação e tribulação sem precedentes (Dt 4.30; 31.29; Jr 30.24; Dn 9.24-27).
3. Últimos dias do domínio mundial gentio: Este período de tempo, denominado “tempo dos gentios”, por Jesus Cristo (Lc 21.24), teve seu início com a destituição do reino de Judá pelo império neo-babilônico em 586 a.C.
Isto envolve o domínio das nações gentias sobre o mundo e Israel, desde a destruição  do antigo reino judaico, até seu      restabelecimento, quando Jesus retornar à terra (Dn 2.28; Ap 16.13-21).
4. Os últimos dias da Era da Igreja: Os apóstolos alertaram que os últimos dias da era da igreja, seriam marcados por apostasias doutrinárias (2Tm 3.1-4; 2Pe 3.3,4; Jd 1.17-19).
Deterioração moral (Tg 5.3; 2Pe 3.3), o surgimento de muitos anticristos (1Jo 2.18,19).
O apóstolo Paulo também avisou aos seus leitores, que as características dos últimos dias estavam presentes no seu próprio tempo (1Tm 4.1-3).
Assim, os últimos dias para a era da igreja era tão iminente quanto o próprio arrebatamento. Qualquer que seja o tempo do arrebatamento , a salvação pessoal ocorrerá, e os últimos dias para a igreja terminará (1Pe 1.5).
Os tempos trabalhosos – O diagnóstico que Paulo dá daquilo que a igreja enfrentará nos últimos dias, é sombrio.
Os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatulados, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus (2Tm 3.2-4).
Estes últimos dias da igreja serão marcados  por um repúdio geral à lei, à descência e à afeição natural.
A característica desses homens de má índole:
1. Amantes de si mesmos ou egoístas – no grego “philautos”, que literalmente eram traduzidos por homens amantes de si mesmo. Não se trata tanto do amor próprio, mas de amar indevidamente tais como as possessões materiais.
2. Avarentos – no grego “philarguros”, que significa amantes da prata.
3. Jactanciosos ou presunçosos – no grego “alazon”, que também significa arrogantes. Termo usado para indicar a atitude mental enlouquecida ou distraída; é aplicado também aos “vagabundos” que eram indivíduos de vil caráter, fingidos, impostores. Com o tempo, essa palavra veio a indicar os fingidos e enganadores.
4. Arrogantes – no grego “uperephanos” que significa altivos, orgulhosos. Na literatura bíblica, essa palavra é usada somente em mau sentido.
5. Blasfemadores – no grego “blasphemos”, aqueles que proferem palavras abusivas e degradantes. Sua forma verbal pode significar falar com profanação como quem degrada algum objeto sagrado.
6. Desobedientes aos pais e mães. São péssimos exemplos na família, pois não honram seus pais e mães (Ex 20.12) e são candidatos a terem uma vida sem a bênção de Deus, por não considerarem o valor de seus pais.
7. Ingratos – no grego “acharistos”, “sem gratidão”. Esse pecado também era atribuído  aos pagãos (Rm 1.21).
Portanto, a apostasia dos últimos dias será o levantamento do espírito pagão mais depravado, que não terá respeito por qualquer objeto sagrado e que se mostrará totalmente deletério em seus intuitos e sua atuação.
8. Profanos ou irreverentes – no grego “anosios”, que quer dizer sem santidade, iníquos, sem nenhuma restrição a maldade praticada.
9.  Desafeiçoados ou irreconciliáveis – no grego “astorgos”, isto é, sem afeição natural, ignorantes, grosseiros, estúpidos, mal educados no trato com o cônjuge, os filhos, com os pais e com outras pessoas.
10. Implacáveis – no grego “aspondos”, que significa na sua forma privativa, algo oferecido aos deuses. São pessoas que não são humildes, não aceitam se reconciliar com outras pessoas, não conseguem pedir perdão e muito menos perdoar. Portanto, não são perdoados por Deus (Mt 6.15).
11. Caluniadores – no grego “diabulus”, um dos títulos dados a Satanás, que destaca o seu caráter de caluniador.
Estão aqui em foco, as pessoas que procuram prejudicar a seus semelhantes, com palavras exageradas, informações distorcidas, até ao ponto da mentira desavergonhada. São pessoas que amam propagar dissensões.
12. Traidores – no grego “prodotes”, com o significado de traidor, traçoeiro; termo que foi aplicado a Judas Iscariotes (Lc 6.16; At 7.52).
13. Atrevidos – no grego “propetis”, que significa cair para adiante, inclinar-se para a frente. Podendo esse atrevimento ser nas palavras ou nas ações.
14. Enfatuados – no grego “tetuphomenos”, com o sentido de fumaça, nuvem, neblina. São pessoas nebulosas em seu orgulho. Tem seu bom senso obscurecido pelo orgulho e pelas elevada importância pessoal.
15. Sem domínio de si –  no grego “akrates”, que siginifica pessoas sem auto controle e inclinado para a auto indulgência, que é a forma privativa de “kratos”, isto é, poder.
Está em pauta portanto pessoas que não têm poder de controlar a si próprio, pessoas em que a perversão moral o levou ao extremo e o tornou escravo das paixões e concupiscências; pessoas viciadas em muitas práticas daninhas.
16. Cruéis – no grego “anemeros”, que significa selvagem ou brutal. Pessoas privadas de mansidão, que não é domesticável.
17. Inimigos do bem –  no grego “aphilagathos”, são pessoas que não têm amor natural pelo que é bom, ou seja é contrário a tudo que for bom.
18. Amigos dos prazeres  – no grego “philedonos”, está em foco o edonismo, aquela  filosofia que exalta os prazeres como o sumo bem e o alvo de toda a existência.
O Obreiro exemplar – Paulo tira o foco de Timóteo dos falsos mestres, e se volta para o valor do ensino da palavra de Deus.
“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça” (2Tm 3.16).
Mas ele ressalta que tais resultados só são alcançados, se a a Escritura ou a Palavra ensinada for divinamente inspirada.
O objetivo do ensino bíblico divinamente inspirado são:
Ensinar, ou seja, transmitir ensino espirituais com base na Palavra de Deus (Mt 7.24-27; 2.25; Tt 2.12).
Redarguir, ou seja retrucar, responder, replicar ou argumentar com segurança (1Pe 3.15).
Corrigir – o ensino bíblico bem fundamentado é como um prumo, que mostra o que está fora do lugar na construção de uma casa.
Na vida cristã, se não houver o cuidado indispensável com as orientações do Senhor, muita coisa fica torta ou em desacordo com a vontade de Deus (Sl 11.105; Rm 15.4; 1Co 4.170.
Instruir em justiça – o ensino da Palavra de Deus é instrução que leva o homem a viver de modo justo e digno (Sl 23.3).
Aperfeiçoar o homem de Deus – “Para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2Tm 3.17).
Este é um dos grandes objetivos do ensino da Palavra de Deus: Levar o homem à perfeição relativa no seu relacionamento com Cristo (2Tm 2.21; Tt 1.16).
Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2015 – (Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato).
 RENOVATO Elinaldo. As Ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais. Rio de Janeiro, 2015 – CPAD
LOPES, Hernandes Dias. 2 Timóteo – O Testamento de Paulo à igreja. Edit. Hagnus. SPaulo, 2014.
BARCLAY, William. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito V.2. Editora Vida NovaSPaulo, 2000
HAYE. Tim La. Bíblia de Estudo Profética. Edit. Hatgnus. SPaulo, 2005

CHAMPLIN. R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Vl 5. Edit. Hagnus.

Estrutura Organizacional para Melhor Funcionamento das EBDs


      Reflexão: Se é ensinar, haja dedicação ao ensino (Rm 12. 7)

Composição da Diretoria:
1º. e 2º. Dirigentes da Escola;
 1º. e  2º. Secretários da Escola (ou mais a critério);
1º. e  2º. Professores (de cada Classe);
1º. e  2º. Secretários (de cada Classe).
Atribuições dos Dirigentes e Vices:
Cuidar da estrutura organizacional com a divisão em Classes por faixas etárias de acordo com a clientela da Escola. Não havendo condições de seguir o rigor das faixas etárias, sejam adequadas as classes por idades mais próximas, por exemplo: (2 a 5 anos) (6 a 10 anos) (11 a 14 anos) (15  por diante = jovens), etc.
Supervsionar o Ensino em Classe de acordo com o Currículo em vigor.
Oferecer condições de trabalho aos secretários e professores a fim de que o processo ensino aprendizagem ocorra de forma eficaz.
Acompanhar o trabalho dos secretários da Escola.
Manter na Congregação todo o material referente à EBD: materiais pedagógicos, recursos visuais, cadernetas de classe e de relatório geral bem como calendário de datas comemorativas, programações a serem vivenciadas e informações individuais de professores e alunos.
Cabe ao dirigente convidar irmãos (ãs) com conhecimentos pedagógicos para ajudar na melhor diniamização do ensino na EBD, em coordenação com a secretaria e demais professores.
Cobrar dos secretários da Escola trimestralmente, relatórios dos recursos destinados ao desenvolvimento da EBD e dar ciência aos professores em suas reuniões, nunca ultrapassando o trimestre.
Cobrar relatório anual da Escola no geral para ser apresentado no dia do aniversário.
Comunicar ao Pastor Coordenador da área, tudo o que for acontecer na EBD, bem como, caso haja um percentual fixo das ofertas dominicais da EBD, autorizado pelo pastor presidente, para ser utilizado na própria EBD, prestar contas semanalmente dos valores correspondentes a esta, ao coordenador da área, podendo a direção junto com a secretaria da EBD, de acordo com a necessidade, apresentar um orçamento ao pastor da área  e solicitar do mesmo uma verba dessa reserva da EBD, para atender necessidades afins, por exemplo: para os professores de classes infantis que têm dificuldades com o manual e álbuns de visuais trimestralmente, e outros recursos de apoio para preparação das aulas semanais como cartolina, entre outros equivalentes, complementação do lanche infantil da EBD, ou mesmo revista para o aluno assíduo que comprovadamente não tenha condições de adquirir sua revista, especialmente as crianças de pais não evangélicos, devendo haver prestação de contas através de notas ao pastor da área.
Elaborar juntamente com os seus liderados um calendário anual com as datas comemorativas a serem vivenciadas no ano em curso e junto com secretários e professores, planejar e fazer divulgação dos referidos eventos.
Organizar com caráter festivo a abertura e encerramento de cada trimestre letivo da EBD bem como o aniversário da EBD.
Observar com antecedência e cuidado a data do aniversário da EBD que dirige, para evitar mudanças de última hora, prejudicando toda uma programação.
Enviar sempre que possível representantes para as Escolas aniversariantes. Independente de convite se faça representar.
Obs. É de competência do Vice Dirigente auxiliar o Dirigente em todas as suas atribuições.
Atribuições dos Secretários da Escola:
Organizar as cadernetas de cada classe da EBD
Cobrar de cada secretário de classe à cada domingo, o registro da quantidade de alunos matriculados, as presenças, as ausências, os visitantes, quantidade de revistas, de bíblias e valor da oferta registrado de caneta na caderneta da classe. (Os demais registros deverão ser feitos á lápis).
Recolher as cadernetas das classes 20m antes do encerramento do ensino em classe.
Apresentar á cada domingo um relatório geral de todo o processo registrado com base nas cadernetas  das classes. Embora o relatório registre o valor total da referida oferta, nunca deve ser evidenciado, para evitar especulações.
Destacar no relatório os três melhores desempenhos por classe em frequência, visitantes e oferta (sem mencionar valores).
Homenagear os aniversariantes de cada classe mensalmente e se possível oferecer uma lembrancinha, mesmo simbólica.
Realizar junto aos professores e secretários de classe, em cada data comemorativa atividades e apresentações referentes ao momento a ser vivenciado, comunicando antecipadamente á direção o teor da programação.
Com a colaboração de professores e secretários de classe otimizar a apresentação do currículo à cada trimestre, a fim de despertar interesse dos alunos e outros pela EBD, por exemplo: (Banners, marcadores de Bíblia, cartazes semanais com título da lição, cartazes com verdade prática, objetivos, etc).
Dinamizar junto à direção, professores, secretários em geral de todas as classes um lanche para as crianças à cada domingo, bem como outros atrativos que prendem o interesse do aluno, inclusive lembrancinhas de acordo com a lição para os visitantes de qualquer faixa etária e convite aos que não participam da EBD, entregando-os sempre no domingo á noite, referendando o contexto que está sendo estudado no trimestre.
Atribuições do professor de cada classe:
Seguir rigorosamente o currículo em vigor, priorizando o conteúdo da lição a fim de estimular os alunos à adquiri-la regularmente, oferecendo o respectivo ensino da maneira mais dinâmica possível, evitando-se relatos de bênçãos, sonhos, etc, salvo, esteja dentro do contexto da lição.
Comunicar ao segundo professor, caso necessite estar ausente da aula, a fim de que este assuma a regência da aula e os alunos não fiquem sem o conteúdo regular, o que causa desmotivação do aluno à uma frequência efetiva, haja vista que, mesmo o professor apresentando duas lições na aula seguinte, não atende a perspectiva de qualidade da EBD, especialmente nas classes infanto-juvenis, onde qualquer professor não tem o domínio da lição por serem de currículos específicos.
Conhecer a relação dos nomes, endereços, telefones e datas de aniversários de seus alunos e secretários.
Ter conhecimento das ausências dos seus alunos na EBD, pelo menos após a segunda falta seguida, a fim de ajudá-lo a manter uma frequência efetiva.
Identificar o aluno que comprovadamente não teve condições de adquirir a revista no trimestre em vigor e junto com a direção procurar sanar a dificuldade.
Incentivar os alunos a trazerem visitantes, apresentar os mesmos e convidá-los a retornar para futuramente tornar-se um aluno.
Atribuições dos secretários de cada classe: 
Auxiliar o professor de sua classe registrando na caderneta a frequência ou ausência de cada aluno, a quantidade de revistas, bíblias e o total de visitantes e registrar de caneta o valor da oferta que deverá ser contado junto com o segundo secretário, segundo professor, ou na sua falta um aluno da classe. O professor deve tomar ciência do valor da oferta, conferindo-a na caderneta.
Elaborar uma relação com o nome completo, endereço, telefone e data do aniversário de cada aluno da classe, mantendo-a sempre atualizada,  fornecendo-a para o seu professor, cujo deverá repassar ao secretário da EBD e este ao dirigente da EBD.

Auxiliar a direção, os secretários e professores na ambiência para realização de cada aula, bem como dos eventos em suas realizações.

sábado, 22 de agosto de 2015

Aprovados por Deus em Cristo Jesus – Lição 08 - 3º. Tri EBD CPAD – 23.08.2015


Abordagem de Conteúdos Transversersalizados com o Tema em Estudo
                                                2Timóteo2.1-18 


Reflexão: O obreiro aprovado por Deus tem as marcas do Senhor Jesus Cristo.
Timóteo pode perfeitamente representar muitos cristãos jovens que permanecem inseguros e hesitantes, apesar de um histórico de ministério fiel.
Ele também representa uma realidade na igreja. Os líderes de cada geração devem transmitir o ministério a outros para assumir a responsabilidade da liderança.
Timóteo pode parecer jovem, mas, um comprometimento precoce com Cristo e uma autêntica preocupação pelos outros o equiparam eficientemente para o ministério.
Jesus não mandou apenas evangelizar, ou proclamar as boas-novas de salvação. Mas ordenou:
Portanto, ide, ensinai, todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando a guardar todas as coisas que vos tenho mandado; e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mt 28.19,20).
O verbo ensinar, nesse texto, tem o sentido de “fazer discípulos de todas as nações”, ou de todas etnias, especialmente entre os gentios.
O ensino doutrinário cristãos, inclui o rito do batismo em águas, que é a confirmação exterior da conversão de uma pessoa.
Por isso Jesus exortou a que seus discípulos ensinassem as nações a “guardar todas as coisas” que ele havia mandado.
O Obreiro aprovado – “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2Tm 2.15).
São várias as características marcantes de um “obreiro aprovado” por Deus.      Que não tem de que se envergonhar, e maneja bem a palavra da verdade.
Jerônimo disse: Há quatro qualidades de Obreiros:
1. Os que foram chamados nem da parte de homens, nem tão pouco pela instrumentalidade de homens: Tais foram os profetas e os apóstolos.
2. Os que são de Deus, mas pela instrumentalidade dos homens, como os continuadores dos profetas e dos apóstolos.
3. Os que são dos homens, mas não de Deus. Isto acontece quando alguém é consagrado por favor, proteção e lisonja.
4. A quarta classe é composta daqueles que têm sua chamada nem de Deus nem dos homens, mas unicamente de si, como os falsos apóstolos de quem Paulo fala em suas cartas. (A vocação de Paulo é sobrenatural).
Dois tipos de vasos – “Vaso de honra”: Os vasos de honra na casa de Deus são os crentes fiéis, os quais são usados por Deus, para honra e glória do seu nome (2Tm 2.20).
Os Vasos “para desonra” – são os crentes infiéis, que causam problemas e escândalos na casa do Senhor.
Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão” (1Tm 6.11).
Estas recomendações remete o cuidado e a preocupação de Paulo com a integridade espiritual do jovem obreiro. “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63).
Rejeitando “questões loucas” – Todo questionamento que não produz nem agrega valor espiritual, moral ou cultural, que valorize a o conhecimento e a vida cristã de ser rejeitado (2Tm 2.23). A continuação do evangelho era,  e continua sendo, de pessoa a pessoa.
Justino, Mártir que viveu entre os anos 100 e 167 d.C., estudou todos os sistemas filosóficos da sua cultura, convencido de que somente a filosofia poderia produzir a felicidade.
Mas um dia ele teve uma conversa com um “velho”, que mudou o rumo da sua vida, e que mostra a dimensão humana da transmissão do evangelho de geração em geração.
O velho começou: Há muito tempo, antes da época destes filósofos famosos, haviam homens abençoados que eram justos e amorosos e tementes a Deus. Homens que falavam inspirados pelo Espírito Santo, e prediziam acontecimentos que iriam ocorrerno futuro e que estão acontecendo agora.
Nós chamamos estes homens de profetas. Somente eles conheciam a verdade e a comunicavam aos homens a quem não se submetiam, nem temiam; sem nenhum desejo de glória pessoal. Eles reiteravam somente os que eles ouviam e viam quando inspirados pelo Espírito Santo.
Seus textos ainda são precisos, e quem os ler com a fé adequada irá obter grandes benefícios em sobre a origem e o fim das coisas, e sobre qualquer assunto que um filósofo deveria conhecer....
Acima de tudo está Deus para abrir a você, os portões da vida, pois ninguém pode perceber, ou compreender estas verdades a menos que tenha sido iluminado por Deus e pelo seu Cristo.
Depois de dizer estas e outras palavras, o velho prosseguiu em seu caminho. Depois de me aconselhar a meditar sobre o que ele me tinha dito e eu nunca mais o vi. Mas meu espírito imediatamente se incendiou. E uma afeição pelos profetas e por aqueles que são amigos de Cristo tomou conta de mim.
Ao ponderar sobre suas palavras, descobri que Cristo, era a única filosofia segura e útil. Por causa disto, é que eu agora sou um verdadeiro filósofo. O meu desejo é que todos tenham o mesmo sentimento que eu, e nunca desprezem as palavras do Salvador, pois elas têm em si mesma, uma tremenda majestade.
A ponto de provocar o temor daqueles que vagueiam longe do caminho da justiça enquanto podem, simultaneamente, permanecer como um grande consolo para aqueles que prestam atenção a elas (2Tm 2.11-13). Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2015 – (Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato). / RENOVATO Elinaldo. As Ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais. Rio de Janeiro, 2015 – CPAD
Bíblia de Estudo Desafios de todo Homem – Editora Mundo Cristão. São Paulo / . LOPES, Hernandes Dias. 2 Timóteo – O Testamento de Paulo à igreja. Edit. Hagnus. SPaulo, 2014. / LAWRENCE, Richard. Comentário Histórico Cultural do Novo Testamento. CPAD. RJaneiro, 2012

TAYLOR, William Carey. A Epístola aos Gálatas. Casa Publicadora Batista. Rio de Janeiro, 1954.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Eu Sei em Quem Tenho Crido – Lição 07 - 3º. Tri EBD CPAD – 16.08.2015

Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
                                                  2Timóteo 1.3-8; 2.1-4
                   http://nasendadacruz.blogspot.com – pastorjoaobarbosa@gmail.com
Reflexão: O crente, assim como o líder, precisa ter convicções de sua chamada e de sua condição de salvo em Cristo Jesus. Depois de plantar igrejas nas províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor, Paulo foi preso em Jerusalém, transferido para Cesaréia, e daí, enviado à Roma, onde ficou encarcerado por dois anos numa espécie de prisão domiciliar.
Ali escreveu suas cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e a Filemon. Por ser cidadão romano, o prisioneiro de César, tinha certas regalias na prisão. Estava numa casa alugada e podia receber visitas. A guarda pretoriana era quem o guardava (At 28.16-29). Na segunda prisão, Paulo foi lançado numa masmorra escura, úmida, fria e insalubre, onde as pessoas saiam leprosas ou para o martírio (2Tm 4.13-17).
Oração e ação de graça – O apóstolo Paulo era um dos expoentes máximo dos apóstolos de Cristo. Suas qualificações ministeriais são reconhecidas por todos os estudiosos e intérpretes do NT. Tinha muito cuidado com o lado humano do ministério.
Ele escreve a Timóteo, depois de este estar por algum tempo cumprindo a missão em Éfeso (1Tm 1.3; 2Tm 2.18), que desejava ve-lo outra vez (2Tm 4.9). Paulo lembra a Timóteo, o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos (2Tm 1.6).
Sempre acontece algo quando há imposição de mãos dos homens de Deus (Mc 6.3; Lc 4.40; At 9.17; 19.6; 1Tm 4.14). Mesmo a sombra da guilhotina ou de qualquer outro suplício, dizia: “Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação” (2Tm 1.7). “Não te envergonhes de testemunho de nosso Senhor Jesus Cristo, nem de mim...” (2Tm 1.8-10), glorificando a Deus pelos seus feitos e encorajando seu filho na fé.
Eu fui constituído pregador e apóstolo, e doutor dos gentios (2Tm 1.11-12). Como “doutor dos gentios”, reconheceu que em si mesmo, recebeu, da parte de Deus, reconhecimento e sabedoria que não foram dados a outros homens. Prossegue o apóstolo: Até esta presente hora, sofremos fome, e sede, e estamos nus, recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, e nos fadigamos, trabalhando com  nossas próprias mãos.
Somo injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos; somos blasfemados, e rogamos. Até o presente, temos chegado a ser como lixo e como escória de todos (1Co 4.11-13). Após sua auto apresentação, o apóstolo Paulo exorta Timóteo a manter-se firme na fé, conservando “o modelo das sãs palavras”, na fé e na caridade que há em Cristo Jesus (2Tm 1.13). E acrescenta: “Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós” (2Tm 1.14).
Todo o conhecimento que o apóstolo Paulo e Timóteo receberam da parte de Deus, “É o chamado tesouro guardado em vasos de barro” que serve para glorificar a Deus. Temos este tesouro em vasos de barro para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós (2Co 4.7).
Um convite ao sofrimento – Diante das lutas, tribulações, tentações e sofrimentos, o crente é vencedor se tiver a força que vem de Deus (Ef 6.10). Preso e sentindo o abandono dos amigos, na hora em que mais precisava, se ele não confiasse em Deus e na força do seu poder não teria resistido. Quem demonstra fraqueza não tem credibilidade para dar exemplos a outros.
A metáfora do soldado – “Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Cristo Jesus” (2Tm 2.3). Nesta vida o cristão tem alegrias e tristezas, tem lutas e tem vitórias. Jesus disse aos discípulos: “No mundo tereis aflições” (Jo 16.33). Ninguém é obrigado ser crente, tão pouco somo obrigados seguir a Cristo. Mas se queremos seguí-lo, devemos nos negar a nós mesmos, tomar a nossa cruz e seguí-lo (Mt 16.24; Gl 6.14,15).
É nas lutas, nos combates, espirituais. Que “pela fé que uma vez foi entregue aos santos” (Jd 3), que o servo de Deus é fortalecido, adquire experiências e se torna um vencedor (Rm 8.37-39). Nos dias do apóstolo Paulo não era fácil ser um soldado do exército romano. Ele tinha que ter amor, dedicação, esforço incomum e disciplina rígida.
Para ser um bom soldado de Cristo, muito mais que nos exércitos deste mundo, ou se serve a Deus ou ao mundo. Ninguém que milita se embaraça com os negócios desta vida, a fim de agradar  àquele que o alistou para a guerra; e, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente.
A metáfora do lavrador – O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos da colheita (2Tm 2.6). A agricultura é um dos motivos de inspiração para o uso de figuras de linguagem, em relação à pregação do evangelho. Jesus, o mestre, usou várias parábolas em seus sermões para mostrar o significado do reino de Deus ou reino dos céus. Na parábola do semeador, ele demonstrou que o lavrador semeia em todos os terrenos.
Figura da pregação do evangelho aos diversos tipos de pessoas, dentre as quais as que são comparadas a terras que não produzem, e apenas “outra caiu em boa terra e deu fruto: um, a cem, outro, a sessenta, e outro, a trinta” (Mt 13.1-8; Mt 21.33; Jo 15.1). Paulo também usou essa metáfora diversas vezes. Ele diz aos Coríntios “que somos lavoura de Deus”; “porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edificio de Deus” (1Co 3.9).
Paulo diz a Timóteo que quem deve gozar do fruto da plantação é o “lavrador que trabalha”. Depois de convidar Timóteo a sofrer com ele “as aflições de Cristo”, Paulo ressalta que ele próprio muito sofrera e sofria, na ocasião, por causa do trabalho do Senhor.
Estava preso, injustamente, por causa do evangelho. Mas exortou o jovem obreiro, assegurando que o Senhor lhe daria “entendimento em tudo” (2Tm 2.7), visto que ressuscitou dos mortos, conforme as Escrituras.
E conclui, se morremos com ele, também com ele viveremos; se sofremos, também, com ele reinaremos. Se o negarmos, também ele nos negará; se formos infiéis, ele permanecerá fiel; não pode negar-se a si mesmo (2Tm 2.10-13).
Pesquisa
Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2015 – (Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato).
RENOVATO Elinaldo. As Ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais. Rio de Janeiro, 2015 – CPAD
LOPES, Hernandes Dias. 1 Timóteo – O Pastor, sua vida e sua Obra. Edit. Hagnus. SPaulo, 2014
. LOPES, Hernandes Dias. 2 Timóteo – O testamento de Paulo à igreja. Edit. Hagnus. SPaulo, 2014.
LAWRENCE, Richard. Comentário Histórico Cultural do Novo Testamento. CPAD. RJaneiro, 2012

CHAMPLIN. R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Vol.5 Editora Hagnus