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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Caim era do Maligno - Lição 05 - 4º. Tri EBD CPAD – 02.11.2015

Abordagem de Conteúdos Transvers. com o Tema em Estudo
                                                    Gênesis 4 1.10
Reflexão: Quem ama de verdade não se deixa dominar pelo ódio, nem pela inveja.

Antes de Deus expulsar o homem e sua mulher do paraíso – Primeiramente, fez o Senhor Deus vestimentas de pele para Adão e Eva. Apesar da queda do homem no pecado, Deus nunca o desamparou. Verifica-se que houve provisão divina, mediante aquela nova situação – o pecado.

A fim de ocultar a nudez do casal, pois ao pecar descobriram que estavam nus e sentiram vergonha de si mesmos; o próprio homem já havia preparado para si e sua mulher uma vestimenta de folhas de figueira – símbolo da justificação das  obras humanas.

Mas Deus fez para eles uma vestimenta de peles de animais. O sacrifício de alguns animais foi necessário para essa provisão, isto em tipologia bíblica, a provisão por meio de Cristo, em sua obra expiatória ali tipificada (Rm 3.21,26).

As vestimentas recebidas de Deus por Adão e Eva, foram-lhes supridas divinamente. Agora estavam outra vez aptos a estarem na presença de Deus. As vestimentas foram uma provisão notável; serviram para encobrir a nudez dos dois, além de servir para proteger contra as intempéries do tempo. Assim, a provisão de Cristo é uma provisão geral em todos os sentidos para aqueles que se chegam a Deus.

O ódio que mata – Disse Caim à Abel seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.
Perguntou o Senhor a Caim: “Onde está Abel, teu irmão? Caim respondeu: Não sei; acaso sou eu guardador de meu irmão? E disse Deus: Que fizestes Caim?A voz do sangue de teu irmão, clama a mim, desde a terra” (Gn 4.8-10).

Caim na verdade já era do maligno, por isso ele matou seu irmão Abel (1Jo 3.12). Ao proferir a sentença logo após a queda do homem, disse o Senhor a serpente: “Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3,15).

A maldição trouxe a inimizade, mas há uma solução. A cabeça da serpente será esmagada. Isto nos fala de remissão como resposta divina a todo problema.
A maldição pronunciada sobre Satanás e sua semente, com a declaração de vitória e vida para a semente da mulher, foi também um pronunciamento de maldição sobre a semente da mulher.

A ira de Deus seria sentida no “ferimento do calcanhar”. Esta declaração foi demonstrada como uma referência ao sofrimento, condenação e morte, e sepultamento de Jesus Cristo, que sofreu a ira de Deus e teve a maldição da humanidade caída sobre si (Rm 5.9; 1Ts 1.10; Cl 3.10-13).

Esta maldição que caiu sobre a semente da mulher, Jesus Cristo tinha que sofrer. Ela foi absoluta e irrestrita, no sentido que a plenitude da ira de Deus foi colocada sobre ele (Is 53.1-5).

As consequências do pecado não demoraram aparecer sobre a raça humana. Caim e Abel, filhos de Adão, diferiam grandemente em caráter. Abel tinha um sentimento de fidelidade a Deus; via justiça e misericórdia no trato do Criador; com a raça humana decaída, e com fé e gratidão aceitou a promessa de redenção.

Mas Caim, desde o princípio nutria sentimento de rebeldia contra o Redentor, por causa da maldição pronunciada, sobre a terra e sobre o gênero humano.
Em virtude do pecado de Adão, esses irmãos foram provados, assim como Adão fora antes deles.

Estavam cientes da providência tomada por Deus para a salvação dos homens e compreendiam o sistema de ofertas que Deus ordenara. Sabiam que ao oferecer uma oferta ao Senhor deveriam fazê-lo por fé no Salvador, e o que aquelas ofertas tipificavam e reconheciam sua total dependência de Deus. Sem derramamento de sangue não podia haver redenção de pecados. As primícias da terra deviam ser apresentadas diante do Senhor em ações de graças.

Os dois irmãos, de modo semelhante erigiram seus altares, e cada um trouxe uma oferta. Abel, apresentou um sacrifício de rebanho, de acordo com as instruções do Senhor. “E atentou o Senhor para Abel e sua a oferta” (Gn 4.4). Fogo do céu caiu e consumiu o sacrifício – era essa a forma de se saber que Deus recebera o sacrifício (Gn 15.17).

Caim ao levar ao Senhor, apenas uma oferta de frutos da terra, não houve fogo do céu como prova de que a oferta fora aceita por Deus – nada aconteceu. Caim preferia a conduta de independência própria.

Quanto ao que respeitava ao nascimento e instrução religiosa, esses irmãos eram iguais, amigos e pecadores, e reconheciam o direito de Deus, à reverência e a adoração, segundo a aparência exterior. Sua religião era a mesma até certo ponto; mas a diferença entre ambos era muito grande.

Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim” (Hb 11.14). Abel aprendeu os grandes princípios da redenção e por meio do sangue derramado, olhava para o futuro sacrifício de Cristo, e sua morte na cruz do Calvário. Caim tivera como Abel, a oportunidade de saber e aceitar estas verdades. Um irmão não fora eleito para ser aceito por Deus e outro para ser rejeitado.

Abel escolheu a fé e a obediência; Caim, a incredulidade e a rebeldia, porque ele já era do maligno (1Jo 3.12). Jesus se referiu a Abel como o primeiro mártir (Mt 23.35). O sangue de Abel é contrastado com o sangue de Cristo (Hb 12.24). Caim e Abel representam duas classes que existirão no mundo até o final dos tempos.
Uma classe piedosa, que segue as instruções do Senhor; a outra arriscasse em confiar em si mesmo, e nos seus méritos. A classe de adoradores que segue o exemplo de Caim é a maioria absoluta no mundo; pois quase toda religião falsa tem se baseado no mesmo princípio, de que o homem pode confiar em seus próprios esforços para salvação.

Quando Caim viu que sua oferta era rejeitada, ficou irado com o Senhor Deus e com Abel. Apesar do descaso de Caim pelo mandado divino, Deus não o deixou abandonado. Disse Deus a Caim: “Por que te iraste? E porque decaiu o teu semblante?” (Gn 4.6).

“Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti e, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta (ou a oferta pelo pecado” (Gn 4.7).
A escolha dependia de Caim. Se confiasse em Deus, e seguisse suas instruções gozaria do seu favor.

 Caim via injustiça em Deus, e acalentava inveja e ódio contra seu irmão. Caim odiou e matou o seu irmão, sem qualquer motivo, “porque suas obras eram más, e a de seu irmão, justas” (1Jo 3.11,12).

Assim, em todos os tempos, os ímpios têm odiado os que eram melhores que eles. A vida de obediência de Abel era uma reprovação ao modo de vida de Caim. O assassínio de Abel foi o primeiro exemplo de inimizade entre a semente da serpente e a semente da mulher, entre Satanás e seus súditos.

Caim, o homicida, logo foi chamado para responder por seu crime – “E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele disse: não sei: Sou eu guardador de meu irmão?” (Gn 4.9-12).

Caim tinha avançado tanto no pecado, que perdera a intuição da contínua presença de Deus e de sua grandeza e onisciência. Por isso, recorreu à falsidade para esconder sua culpa.

Quinze séculos depois de pronunciada a sentença sobre Caim, o universo testemunhou os frutos de seu mau exemplo, no crime e corrupção que inundaram a terra.

Agora, todos podiam entender que a sentença de morte pronunciada contra a raça decaída, era  não apenas justa, mas, misericordiosa. Quanto mais vivessem os homens em pecado, mais abomináveis a Deus se tornaria.

Como disse o pregador: “Visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, por isso, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal” (Ec 8.11).

Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 4º. Trimestre 2015 – (Comentarista: Pr. Claudionor de Andrade).
 ANDRADE Claudionor. O Começo de Todas as Coisas. Rio de Janeiro, 2015 – CPAD
LOURENÇO Adauto. Gênesis 1 & 2 – A Mão de Deus na Criação. Editora Fiel. SPaulo, 2011
GRONINGEN Gerard Van. Revelação Messiânica do Antigo Testamento. Editora Cultura Cristã. SPaulo, 2003
GRONINGEN Gerard Van. Criação e Consumação – O Reino, a Aliança, e o Mediador Vol.1 Editora Cultura Cristã. SPaulo, 2002
WHITE  Ellen G. Patriarcas e Profetas. Casa Publicadora Brasileira. SPaulo, 1976
DOUGLAS J.D. O Novo Dicionário da Bíblia. Editora Vida Nova. SPaulo, 2006
CHAMPLIN R. N. O Antigo Testamento Interpretado – Versículo por Versículo. Vl 1, 6,7. Editora Hagnus. SPaulo, 2001

Bíblia de Estudo Scofield

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

A Queda da Raça Humana - Lição 04 - 4º. Tri EBD CPAD – 25.10.2015

Abordagem de Conteúdos Transvers. com o Tema em Estudo
                                    Romanos 5.12-19
Reflexão: O pecado de Adão trouxe-nos a morte, mas a morte de Jesus Cristo garante-nos a vida eterna e plena comunhão com Deus.

O paraíso - “E plantou o Senhor Deus um jardim no Édem, da banda do Oriente, e ali pôs o homem que tinha formado. E o Senhor Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista, e boa para comida, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal.

E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Édem para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: de toda árvore do jardim comerás livremente. Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.8,9,15,16,17).

 Essas duas árvores são reais, mas possuem significados que lhes proporcionam destaque maior no jardim de Deus.

Cada uma delas representa algo importante.  Apontam para os fatos de que a comunhão com o Senhor tem a ver com a árvore da vida, e a quebra dessa comunhão, com a árvore do conhecimento do bem e do mal.

A árvore da vida exerce uma função muito importante nas Escrituras, por isso aparece no primeiro e no último livro da Bíblia, além de ser sugerida no livro de Ezequiel 47.12 e em Provérbios 11.30 e 13.12. Esta árvore é parte tanto do primeiro paraíso (Gn 2.9), como do paraíso definitivo, na consumação de todas as coisas (Ap 2.7;22.2).

Apesar de a árvore da vida ser uma árvore real, comum, uma árvore composta de raiz, caule, galho, flores e frutos, localizada “no meio do jardim”, tem uma significação espiritual muito característica. 

Seus frutos são naturais, mas com propriedades sobrenaturais.
Na  verdade, nesse sentido, é uma árvore sobrenatural, pelos símbolos que comunica: É simbólica de sabedoria; de retidão; é simbólica da concretização da esperança; é simbólica de temperança na linguagem.

É uma espécie de árvore sacramental. É indicativa exterior de manutenção perene de comunhão com Deus no jardim. Comer do fruto dessa árvore é símbolo de vida eterna. Essa árvore era um sinal para Adão de que a origem da vida está em Deus, e para que soubesse que simbolizava a sua condição de bem-aventurança, que jamais seria perdida se tivesse cumprida a obediència dele exigida.

Só poderia comer dessa árvore aquele que passasse no teste da obediência. Se o homem comesse dessa árvore, viveria para sempre. No entanto, não podemos dizer que a perenidade da vida vem do seu fruto, mas, sim, da obediência, porque a vida eterna, segundo o ensino geral das Escrituras, é obtida pela obediência. Por não obedecer, Adão foi proibido de comer dessa árvore. Então, para que não comesse dela, foi lançado para fora do paraíso (Gn 3.22).

A árvore co conhecimento do bem e do mal – “Do solo fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore de conhecimento do bem e do mal (Gn 2.9).
Esta árvore é indicativa de realidades espirituais que Deus queria comunicar às suas criaturas. É possível que também estivesse colocada no meio do jardim, como a outra árvore – a da vida.

Ela, em si mesma, não era má. Pelo contrário, era não somente agradável à vista, mas seu fruto era bom como os das outras árvores. Macarthur, diz que ela não era venenosa, e não era uma árvore com fruto tóxico. Não há nada tóxico na perfeita criação de Deus.

Não havia nenhum veneno. Não havia nada no fruto daquela árvore que, de alguma forma, houvesse sido alterado geneticamente.Nada havia na naquela árvore que, de alguma forma, pudesse matar algum princípo de vida de um indivíduo, como algum sopro mortal em sua alma.
Era uma árvore boa, e o seu fruto era  perfeitamente bom, porque tudo que Deus fez era bom.

Por que, então, esta árvore é chamada de árvore do conhecimento do bem e do mal? Von Ranke, entende que a árvore é designada para representar a onisciência, e que o homem não deveria cobiçar a onisciência. Comer dessa árvore significa ter um conhecimento completo e, consequentemente, significa participar da onisciência divina.

Esta é uma interpretação errônea porque a onisciência é um atributo incomunicável de Deus. E pertence unicamente ao ser único e infinito, de quem o homem é apenas criatura.
A citação de Gn 3.22, que fala que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal, é uma enorme ironia (linguagem figurada) que Deus usa e não deve ser entendida como o homem tendo o conhecimento que Deus tem.

Há outros que entendem que o comer dessa árvore tem a ver com a prática do ato sexual. Este pensamento é mais comum dentro da Teologia Católica Romana e também amplamente difundida no meio evangélico.

No entanto, não há nenhuma sugestão de que o pecado de comer dessa árvore tem a ver com as relações sexuais entre Adão e Eva.

A importância dessa árvore, no entanto, está vinculada à sua significação espiritual. Ela é reveladora da soberania de Deus, que ordenou que os seres humanos dela não comessem.

Deus dera aos primeiros pais todas as coisas necessária para uma abundante e feliz subsistência no jardim. O homem não precisava desejar mais nada.

Não precisava querer conhecer como Deus, como Satanás sugeriu. Deveria estar absolutamente contente com as provisões divinas.

A tentação no paraíso: o poder e o fascínio da mentira – Em Gênesis, capítulo 3, encontramos as origens da mentira da qual estamos falando. Está escrito: “Mas a serpente, mas sagaz de que todos animais selváticos que o Senhor tinha feito, disse á mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?

Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais.

Então a serpente disse à mulher: È certo que não morrereis” (Gn 2.17b; 3.4).
Porque Deus sabes que no dia em dele comeres se vos abrirão os olhos, e, como Deus, sereis conhecendo do bem e do mal (Gn 3.5). Vemos aqui a origem da mentira nua e crua. Sua maldade e seu poder de ilusão aparecem juntos com toda sua simplicidade original.

A ilusão, em sua essência, é uma só; possui, porém, seis características aparentes, das quais três questionam algo e outras três afirmam algo:

1. A serpente nega a realidade da maldição da morte. Apesar de ter sido comprovado que essa negação não possui fundamento algum, ela continua desde então sendo apresentada – e crida.

2. A serpente questiona de forma implícita a veracidade de Deus. Ela sugere que Deus teria enganado os homens. Que ele teria feito uma falsa ameaça contra eles.

3. A serpente nega a justiça e a bondade de Deus. Ela acusa Deus de motivos indignos. Deus estaria negando aos homens algo bom, querendo ficar com aquilo só para si.
Assim, a parte questionadora da mentira movimenta-se entre a negação de um fato negativo, a morte, e um ataque ao caráter de Deus. Mas a serpente não só afirma que Deus está privando o homem de algo; ela diz o que é este algo.

Ao fazer isto, a serpente apresenta três falsas promessas positivas:
1. A serpente promete sabedoria ao homem. Os olhos dele, diz a serpente, seriam abertos e eles adquiririam a capacidade do conhecimento.

2. A serpente promete divindade, o “ser como Deus”. Esta parece uma tentação supérflua, já que a humanidade originalmente fora criada à imagem de Deus. Assim mesmo, a tentação de se auto realizar de forma autônoma ilimitada permanece sendo o A e Z da soberba espiritual.

3. A serpente promete poder. Esta promessa não é expressa de forma declarada, mas é uma conclusão óbvia. A expressão hebraica deixa claro que o conhecimento aqui recebido é de utilidade e possui uma função. Ao lermos este texto, descobrimos que verdade e mentira não mantém o equilíbrio em forma de um contraste dualista, pois o mal não é o oposto do bem, no sentido de poder co-existir com o bem ao mesmo nível.

O mal é muito mais uma distorrção do bem criado por Deus. A essência do mal encontra-se na perversão fundamental do bem criado por Deus. Portanto, não possui uma existência própria independente do bem que perverte, como também não é independente da vontade daquele que se abre à sua influência.

Assim vamos encontrar em qualquer ponto da história subsequente, a mentira fundamental da história, num estado mais desenvolvido. A influência contagiante dessa mentira firmou-se tanto que agora pode fornecer a base espiritual pára um reino rodeado de brilho, mas corrupto por dentro, disposto a conquistar o senhorio sobre este mundo:

“No fim desta era” esta mentira original avança para seu estágio final de desenvolvimento, ela atinge sua forma completa num sistema de idolatria que abrange toda a terra. Agora, ela não é mais somente problema de uma ilusão individual; pelo contrário, esta mentira diabólica leva a uma falsa crença sistemática e todo-abrangente, tão abrangente quanto a tão diversificada natureza da vida humana em que se fundamenta.

A introdução do pecado no mundo – Historicamente, Adão foi o terceiro a rebelar-se contra o Senhor Deus. Em primeiro lugar apostataram Satanás e seus anjos. Depois, a mulher, e, só então o homem. Não obstante, foi Adão o grande responsável pela introdução do pecado no mundo. Porque o juízo maior recaiu sobre ele.

“Pelo que, por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram (Rm 5.12).
Adão era o governador do mundo. Deus lhe confiou o governo do mundo a fim de que ele governasse dominando sobre todas as coisas (Gn 1.26).

Cabia-lhe, pois, trazer à terra o reino dos céus. Ele o faria repassando à esposa e aos filhos, o conhecimento e as ordenanças, que lhe transmitira o Senhor. Mas, por não orientar devidamente as mulher, esta fragilizou-se ante a dialética do adversário.

Adão era o guarda do Édem. Cabia a ele cultivar e guardar o paraíso (Gn 2.15), Todavia falhou em sua missão. Alguns pensam que Adão já sabia da existência de um adversário, e que este já havia turbado as regiões celestes. E, já expulso de lá, buscava agora na terra ampliar seus estragos e apostasias.

Adão não ingnorava o perigo que o rondava, mas o subestimou. Adão conhecia a natureza do adversário. Ao nomear os animais, Adão passou a conhecer profundamente a biologia terrestre (Gn 2.19,20).

Sabia que o leão era o rei dos animais. Admirava a força do boi e a mansidão do cordeiro. De igual modo não ignorava a astúcia e o fingimento da serpente. Deveria ter alertado Eva quanto aquele admirável e astuto réptil. Pois Deus já o havia advertido de que dominasse sobre os répteis.

Adão introduziu o pecado no mundo. Eva pecou antes de Adão, e Satanás, por seu turno pecara muito antes de Eva. Todavia, o pecado entrou no mundo não através da mulher nem por intermédio do Diabo. O grande responsável pela introdução da apostasia no mundo foi Adão.

É o que esclarece o apóstolo Paulo: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12).

A serpente e a mulher não deixaram de ser penalizados. Entretanto, ao homem coube a responsabilidade maior pela tragédia no Èdem. Deus o condena à morte, mas não o condena à morte eterna, nem à segunda morte.

Ali mesmo, em meio ao juízo o Senhor Deus anuncia a redenção do homem caído, ao proferir uma sentença entre a serpente e a mulher. Entre a semente da serpente e a semente da mulher.

E conclui dizendo: Esta, a semente da mulher te ferirá a cabeça, e tu, a semente da serpente lhe ferirá ao calcanhar. E ao mesmo tempo o Senhor efetuou o primeiro sacrifício expiatório entre os filhos dos homens ao imolar um cordeiro, derramar o seu sangue típico do cordeiro de Deus que tira o pecado mundo (Jo 1.29), e com sua pele cobrir a nudez do homem e da mulher, antes de expulsá-los do jardim. (Gn 3.15, 21).

Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 4º. Trimestre 2015 – (Comentarista: Pr. Claudionor de Andrade).
 ANDRADE Claudionor. O Começo de Todas as Coisas. Rio de Janeiro, 2015 – CPAD
ANDRADE Claudionor. Dicionário de Profecias Bíblicas. CPAD. RJaneiro 2005
NEE, Watchman. O Homem Espiritual – Vl 1. Editora Betânia. Belo Horizonte, 2004
CAMPOS Heber Carlos. O Habitat Humano - O Paraíso Criado. Edit. Hagnus. SPaulo, 2011
CAMPOS Heber Carlos. O Habitat Humano - O Paraíso Perdido. Edit. Hagnus. SPaulo, 2012
SAUTTER, Gerhard. New Age – A nova Era à Luz do EvangelhoEdições Vida Nova. SPaulo 1992.
LOURENÇO Adauto. Gênesis 1 & 2 – A Mão de Deus na Criação. Editora Fiel. SPaulo, 2011

Bíblia de Estudo Pentecostal CPAD

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

E Deus os Criou Homem e Mulher - Lição 03 - 4º. Tri EBD CPAD – 18.10.2015

Abordagem de Conteúdos Transvers. com o Tema em Estudo
                                    Gênesis 2.7, 18-24
Reflexão: Deus nos criou à sua imagem e semelhança, para que o amemos e vivamos para sua glória.

Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2.7).
No início, Deus criou o homem formando-o do pó da terra. Depois soprou o “fôlego de vida”, que se tornou o espírito do homem, que entrou em contato com o corpo; a alma veio a existência.

Portanto, “a alma” é o resultado da união do corpo com o espírito. É por isso, que as Escrituras chamam o homem de “alma vivente”. O fôlego de vida tornou-se o espírito do homem, que é o princípio de vida que há nele. O Senhor Jesus diz que “o espírito é o que vivifica” (Jo 6.63).

Esse fôlego de vida vem de Jeová Elohim, o criador de todas as coisas. A expressão “formou ao homem do pó da terra” refere-se ao corpo do homem. A frase “e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida” fala do espírito do homem que veio de Deus.

“E o homem passou a ser alma vivente” relata a criação da alma do homem, quando o corpo foi vivificado pelo espírito e ele se tornou um ser vivo e consciente de si.  O homem completo é um ser composto de de espírito, alma e corpo (1Ts 5.23).

De acordo com Gn 2.7, o homem é formado de apenas dois elementos independentes: O corpóreo e o espiritual, mas, quando Deus soprou o espírito dentro daquela estrutura de barro, a alma foi gerada. O espírito do homem em contato com o corpo inanimado, gerou a alma.

O corpo separado do espírito estava morto; com o espírito, porém, o homem passou a viver. O elemento constituinte que resultou disso foi chamado “alma”.

Funções características do espírito, da alma e do corpo – É através do corpo físico que o homem entra em contato  com o mundo material. Portanto, podemos defini-lo como o elemento que nos possibilita ter consciência do mundo.

A alma compreende o intelecto, que nos ajuda na presente existência e as emoções procedem dos sentidos. A alma pertence ao próprio ego do homem e revela sua personalidade, por isso, denominado auto consciência.

É através do espírito que temos comunhão com Deus e somente por ele podemos compreende-lo e adorá-lo. Por isso se diz que ele é o elemento que nos confere consciência de Deus. Deus habita no espírito; o ego, na alma; e os sentidos, no corpo.

A criação da mulher – “Então o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne. Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a levou até ele” (Gn 2.21,22).
As Escrituras dizem que Deus fez Adão do pó da terra (Gn 2.7). Eva poderia ter sido feita da mesma maneira. Por que então, Deus não a fez do pó da terra, mas da costela de Adão? (Gn 2.21,22). Exatamente porque ela é a parte dele que faltava. E, ao mesmo tempo, um complemento dele, sendo sua mesma essência. Os iguais em função não podem completar-se. Somente os diferente é que podem realizar-se.  

Nós pais crentes em Cristo, não podemos nos furtar a ensinar essas ideias ou esses princípios, tanto aos nossos filhos e netos, como aos jovens de nossas igrejas, a fim de que os cônjuges tenham uma relação de mútua dependência entre eles, porque ambos têm papéis diferentes na vida em família.

Ambos, um homem macho e uma mulher fêmea (Gn 1.26,27) são pessoas com a mesma natureza (essência) mas, possuem funções diferentes que se completam.

O Salmo 115.16, diz que os céus são os céus do Senhor. A terra, deu-a Ele aos filhos dos homens. Neste super continente chamado por Deus de Terra, agora, não mais sem forma e vazia, mas totalmente organizado por Deus. (Gn 2,4.15). A primeira grande providência de Deus foi plantar um jardim, para depois colocar o homem no jardim (Gn 2.8).

Deus colocou primeiro as plantas do campo, que não precisavam ser cultivadas pelo homem, pois crescem pela polinização causada pelo vento e por pequenos animais, bem como pela irrigação de fontes subterrâneas, e posteriormente, também das chuvas, que passaram a cair sobre a terra.

Mas, as plantas boas para comer, vieram depois, quando Deus colocou o homem para cuidar delas. O texto das Escrituras diz que, plantou o Senhor Deus, um jardim no Édem.
Percebemos que o texto diz que Deus preparou um jardim no Édem. O texto não fala em Jardim do Édem, mas, de um jardim que estava localizado no Édem.

Portanto, podemos dizer com convicção que o jardim (paraíso), estava localizado em um super continente, chamado de Édem, que era a porção seca originalmente feita por Deus (Gn 2.8, 15,16).

Esta terra nunca será aniquilada porque ela é o habitat perene do homem. No final do presente estado da história humana, Deus ateará fogo na terra, não para destruí-la, mas, para purificá-la, renová-la, afim de que o homem  possa viver nela de forma como ele vivia no tempo de sua criação.

No decreto de Deus está claramente inclusa a ideia de a terra ser o lugar definitivo da habitação dos homens; nunca a terra será um lugar vazio, mas será para sempre o lar dos seres humanos.

Não é sem razão que o profeta diz: “Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou  a terra, que a fez e estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor, e não há outro” (Is 46.18).

A verdade de Deus é que os céus são do Senhor, mas a terra deu-a Ele aos filhos dos homens (Sl 115.16).
Então, a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is 11.9).
Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 4º. Trimestre 2015 – (Comentarista: Pr. Claudionor de Andrade).
 ANDRADE Claudionor. O Começo de Todas as Coisas. Rio de Janeiro, 2015 – CPAD
ANDRADE Claudionor. Dicionário de Profecias Bíblicas. CPAD. RJaneiro 2005
NEE, Watchman. O Homem Espiritual – Vl 1. Editora Betânia. Belo Horizonte, 2004
CAMPOS Heber Carlos. O Habitat Humano - O Paraíso Criado. Edit. Hagnus. SPaulo, 2011
CAMPOS Heber Carlos. O Habitat Humano - O Paraíso Perdido. Edit. Hagnus. SPaulo, 2012
LOURENÇO Adauto. Gênesis 1 & 2 – A Mão de Deus na Criação. Editora Fiel. SPaulo, 2011

Bíblia de Estudo Pentecostal CPAD

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A Criação dos Céus e da Terra - Lição 02 - 4º. Tri EBD CPAD – 11.10.2015

Abordagem de Conteúdos Transvers. com o Tema em Estudo
                                                     Salmos 104.1-14
Reflexão: A primeira grande verdade da Bíblia é que Deus criou os Céus e a terra e o ser humano.
No princípio criou Deus os céus e a terra. Essa afirmação é irrefutável. Segundo o Dr. Ellis, professor emérito do Departamento de Matemática Aplicada da Universidade de Cape – África do Sul, tudo o que uma pessoa, mesmo um cientista pode fazer com esta declaração do Gn 1.1, é discordar da premissa cosmológica do autor, mas nunca refutar.

O “Big Bang”, é uma teoria que mesmo sendo aceita nos meios acadêmicos, não passa de uma teoria, sem unanimidade nos meios científicos e teológicos, como também amplamente refutada.
Tempo, espaço e matéria – A primeira frase da Bíblia define a origem dos três elementos básicos principais com os quais a ciência trabalha: tempo, espaço e matéria. Vejamos a ordem: 1. No princípio – tempo, 2. Deus criou os céus – espaço, 3. e a terra – matéria.
Sabemos que a terra do verso de Gn 1.1 não é o planeta Terra, pois no verso 2, lemos que a terra era sem forma e vazia.
O planeta Terra tem uma forma. Não existe até o presente momento, nenhuma teoria científico que possa explicar o aparecimentos dessas três entidades: tempo, espaço e materia, sendo que as três estão interligadas.
Uma teoria que tente explicar o aparecimento de um deles deverá também explicar o aparecimento dos outros dois.
Antes de Deus criar o mundo não poderia ter havido o “antes”, pois não haveria o que mudar. Não havendo mudança, não haveria como medir o tempo.
Portanto, o tempo não poderia vir a existência por conta própria, pois algo teria que ter mudado, para que o tempo existisse.
E se “algo” não existia, o tempo também não poderia existir. Somente com a criação do espaço e da matéria o tempo poderia ter passado a existir.
Antes da criação do mundo não havia nenhuma mudança. Portanto, não poderia haver tempo. Deus é aquele que é antes do do antes. A teologia do século XX foi marcada pelas tentativas de harmonização entre os ensinamentos das Sagradas Escrituras e as propostas científicas. 
Essas tentativas de harmonização aparecem nas áreas da Sociologia  com a Teologia da Libertação, nas áreas da Economia com a Teologia da Prosperidade, nas áreas da Psicologia  com a Psicologia Cristã, e em muitas outras áreas do conhecimento científico.
Nas áreas das ciências biológicas, essas tentativas aparecem sob a forma de Evoluicionismo Teísta.
A Bíblia não contém erros científicos, portanto, ela é perfeitamente compatível com as descobertas científicas, havendo sempre uma harmonização natural.
O conhecimento científico muda, e muda muito rapidamente.
Provas bíblicas da criação a partir do nada – A Bíblia claramente demanda que acreditemos que Deus criou o universo “do nada”. Às vezes se usa a expressão latina ex nihilo, “do nada”; diz-se então que a Bíblia prega a criação  ex nihilo. Isso significa que antes de Deus principiar a criação do universo, nada existia além do próprio Deus.
Essa é a implicação de Gênesis 1.1, que diz “No princípio criou Deus os céus e a terra”. A frase “os céus e a terra”, abarca todo o universo.
O Salmo 33 também nos diz: “Os céus por sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de sua boca, o exército deles [...] Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou e tudo passou a existir” (Sl 33.6-9).
No NT, encontramos uma declaração universal no início do evangelho de João: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3).
A melhor interpretação da expressão “todas as coisas” é “todo universo” (At 17.24; Hb 11.3). Paulo é bem explícito em Cl 1,16, quando especifica todas as partes do universo, as coisas visíveis e as invisíveis:
Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele” (Cl 1.16).
O cântico dos vinte e quatro anciãos no céu, igualmente afirma essa verdade: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Ap 4.11).
Na última frase diz-se que a vontade de Deus foi a razão pela qual as coisas passaram afinal a “existir” e pela qual “foram criadas”.
O fato de ter Deus criado os céus e a terra, e tudo o que neles há, é afirmado várias vezes no NT. Por exemplo, Atos 4.24 fala de Deus como “Soberano Senhor que fizeste o céu, a terra, o mar, e tudo o que neles há”.
Uma das primeiras maneiras de identificar a Deus é dizer que ele criou todas as coisas. Barnabé e Paulo explicam à plateia pagã em Listra que são mensageiros de um “Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar, e tudo o que há neles" (At 14.15).
Do mesmo modo, quando Paulo fala aos filósofos gregos pagãos em Atenas, ele identifica o Deus verdadeiro como o “Deus que fez o mundo e tudo que nele existe” e diz que esse Deus “a todos dá vida, respiração e tudo mais”. (At 17.24,25; Is 45.18; Ap 10.6).
Romanos 4,17 diz que Deus criou do nada, ainda que não o afirme exatamente. O texto fala literalmente de Deus como aquele que “chama coisas não existentes como se já existissem”.
A tradução da ARA, “chama á existência as coisas que não existem” é incomum mas gramaticalmente possível, e faz uma afirmação explícita da criação a partir do nada. Porém, mesmo que traduzamos de modo que a palavra grega hos assuma seu significado comum, “como”, o versículo diz que Deus “chama as coisas, que não existem como existentes”.
Mas se Deus fala a algo que não existe (ou chama) como se de fato existisse, o que está implícito? Se ele chama coisas que não existem como se existissem, o significado só pode ser que logo existirão, irresistivelmente chamadas à existência.
Como Deus criou todo o universo do nada, no universo não existe matéria eterna. Tudo o que vemos – as montanhas, os oceanos, as estrelas, a própria terra – tudo veio a existir quando Deus o criou. Houve um tempo em que não existiam:
“Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus (Sl 90.2).
Isso nos lembra que Deus rege o universo e que nada na criação deve ser adorado em lugar de Deus, ou além dele. Todavia, negando a criação a partir do nada, teríamos de afirmar que alguma matéria já existia e que é eterna como Deus.
Tal ideia desafiaria a independência de Deus, sua soberania, e o fato de que só a ele devemos culto: se a matéria existisse além de Deus, então que direito inato teria Deus de regê-la e usá-la para sua glória? E que certeza teríamos de que cada aspecto do universo irá no final cumprir os desígnios de Deus se algumas partes dele, não foram criadas por Deus?
O lado positivio do fato de ter Deus criado o universo do nada é que ele tem sentido e propósito. Deus, na sua sabedoria, o criou para algum fim. Devemos tentar compreender esse fim e usar a criação de modos que se conformem a esse fim, que é glorificar o próprio Deus. Além disso sempre que a criação nos dá alegria (1Tm 6.17) devemos dar graças a Deus, que tudo fez.
A criação do universo espiritual – A criação de todo o universo abarca a criação de um reino de existência invisível e espiritual: Deus criou os anjos e outros tipos de seres celestiais, além dos animais e do homem.
Também criou o céu como lugar onde a sua presença é especialmente evidente. A criação do reino espiritual está inequivocadamente  implícita em todos os versículos acima que afirmam que Deus criou não só a terra, mas também “o céu [...] e tudo quanto nele[s] existe” (Ap 10.6; At 4.24) e está ainda explicitamente confirmada em vários outros versículos.
A oração de Esdras diz bem claramente: “Só tu és Senhor, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há” (Ne 9.6). O “exército dos céus” nesse versículo parece referir-se aos anjos e outras criaturas celestes, pois Esdras diz que eles se ocupam da atividade de adorar a Deus (o mesmo termo exército é usado para falar de anjos que adoram a Deus em Sl 103.21 e 148.2).
No NT Paulo especifica  que em Cristo “foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis  sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele” (Cl 1.16; Sl 148.2,5).
Aqui a criação dos seres celestes invisíveis, é também afirmada explicitamente.
 Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 4º. Trimestre 2015 – (Comentarista: Pr. Claudionor de Andrade).
 ANDRADE Claudionor. O Começo de Todas as Coisas. Rio de Janeiro, 2015 – CPAD
ANDRADE Claudionor. Dicionário de Profecias Bíblicas. CPAD. RJaneiro 2005
WHITCOMB John.  .A Terra... De onde Veio? Editora Fiel. São Paulo, 1992
CAMPOS Heber Carlos. O Habitat Humano - O Paraíso Criado. Edit. Hagnus. SPaulo, 2011
CAMPOS Heber Carlos. O Habitat Humano - O Paraíso Perdido. Edit. Hagnus. SPaulo, 2012
LOURENÇO Adauto. Gênesis 1 & 2 – A Mão de Deus na Criação. Editora Fiel. SPaulo, 2011
LOURENÇO Adauto. Como Tudo Começou – Uma Introdução ao Cristianismo. Editora Fiel. SPaulo, 2007
GRUDEM Wayne. Teologia Sistemática Atual e Exaustiva. Editora Vida Nova. SPaulo, 1999

Bíblia de Estudo Pentecostal CPAD