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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Gênesis o Livro da Criação Divina - Lição 01 - 4º. Tri EBD CPAD – 04.10.2015

Gênesis o Livro da Criação Divina - Lição 01 - 4º. Tri EBD CPAD – 04.10.2015
Abordagem de Conteúdos Transvers. com o Tema em Estudo
                                    Gênesis 1.1-10, 14, 26
Reflexão: Sem o livro de Gênesis, as grandes perguntas da vida ainda estariam sem resposta. Deus se revela na Bíblia como um ser infinito, eterno, auto existente e como a causa primária de tudo que existe.

Nunca houve um momento em que Deus não existisse; como afirma Moisés: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade,tu és Deus” (Sl 90.2).
Deus é o autor da vida. Ele sempre existiu eterna e inifinitamente antes de criar o universo finito. Ele é anterior a toda a criação no céu e na terra. Está acima e independente dela (1Tm 6.16; Cl 1.16). Deus se revela como um Ser pessoal que criou Adão e Eva “à sua imagem” (Gn 1.27).
Como Adão e Eva foram criados à imagem de Deus, podiam se  comunicar com ele e ter comunhão de modo amoroso e pessoal. Deus também se revela como um ser moral que criou tudo bom e, portanto, sem pecado.
Ao contemplar tudo que fizera, observou que era “muito bom” (Gn 1.31). Visto que Adão e Eva foram criados à imagem e semelhança de Deus,  eles também não tinham pecado (Gn 1.26). O pecado entrou na existência humana, quando Eva foi tentada pela antiga serpente que é o Diabo, Satanás (Gn 3.1-7; Rm 5.12; Tm 2.14; Ap 12.9).
Criação e evolução – A evolução é o ponto de vista que predomina na comunidade científica e educacional do mundo atual, quando o assunto é a origem do universo. Aqueles que têm a Bíblia como regra de fé, e pratica,  e  concordam com a inerrância das Escrituras, devem atentar para algumas observações a respeito da evolução.
A evolução é uma tentativa naturalista para explicar a origem e desenvolvimento do universo. Esta intenção começa com uma pressuposição de que não existe um Deus Criador pessoal e divino, que criou e formou o mundo (Hb 11.3; Cl 1.16-17; Jo 1.3).
Para os evolucionistas, tudo é obra do acaso. Ao longo de bilhões de anos, suas supostas bases científicas, não resistem as provas do criacionismo, pois o ensino evolucionista não é científico, e a evolução é uma hipótese sem comprovação científica.
Somente aqueles que crêm em teorias humanas, é que podem aceitar as teorias evolucionistas. Gênesis 1.1, trata da vinda do mundo material à existência, pelo poder da Palavra de Deus. Depois da criação da matéria, Deus passa a colocá-la em ordem, distribuindo com sua sabedoria, afim de torná-la bela.
Esses serviços de organização deu-se nos chamados “dias da criação”, que são os seis dias literais (Gn 1-30). Quando Deus por seu poder trouxe a existência todas as coisas que não existiam (Gn 2.4), não as trouxe à existência de forma organizada.
Depois de criar o mundo da matéria, Deus começou a organizar seu mundo material que era inabitável e deserto. Este é o sentido da expressão sem forma e vazia (Gn 1.2).
Em Gênesis encontramos uma terra que estava sem forma e vazia, que em breve ficaria organizada, pela atuação de Deus. O sem forma e vazia do verso 2, simplesmente refere-se ao estado inicial da terra, e não a um estado posterior ou final.
Lembre-se de que foi Deus que trouxe à existência esse estado inicial sem forma e vazia e trevas sobre a face do abismo.  A razão da existência das trevas é bastante simples; Deus ainda não havia criado a luz.
O início do primeiro dia – O texto de Gn 1.3-5. Diz o seguinte: Disse Deus: “Haja luz” e houve luz. Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. Deus chamou a luz dia, e as trevas chamou noite. Foi tarde, e manhã, o dia primeiro. Em uma análise da estrutura do primeiro dia, vemos que o ato principal da criação desse dia, foi a luz, como nos mostra Gn 1.3.
Em Gn 1.4, Deus separa a luz das trevas. Logo a seguir, há uma sequência de eventos: 1º. Trevas; . Criação da luz; 3º. Separação entre luz e trevas; e . Fim do dia. Uma das teorias mais conhecidas dentro do criacionismo relacionada com Gn1,2 é a Teoria do Hiato. Essa teoria coloca o verso 2 do cap 1, num espaço de tempo que antecede os seis dias da criação.
Alguns colocam milhões ou bilhões de anos ecológicos dentro desse espaço de tempo, para harmonizar a cronologia naturalista e os fósseis, com o relato bíblico. Essa versão é conhecida como teoria da ruína e reconstrução.
Thomas Chamer (1780-1847), teólogo escocês e primeiro moderador da igreja livre da Escócia, foi provavelmente a pessoa responsável pelo surgimento da Teoria do Hiato. Essa ideia foi popularizada por William Backland (1784-1856), geólogo e palentólogo de Westminster.
A Bíblia de Estudo Scofield e a referência bíblica anotada de Dake, são alguns dos exemplos mais comuns onde a Teoria do Hiato permanece como ensino.
Esta teoria ensina que num passado distante, Deus criou uma terra e céus perfeitos. Satanás governava esta terra  povoada por uma raça humana sem alma: Ele morava no jardim do Éden (Ez 28), mas se rebelou contra Deus desejando tornar-se como Ele (Is 14).
Com a queda de Satanás, o pecado teria entrado no mundo, trazendo o julgamento de Deus sobre a terra em forma de um dilúvio indicado pelas águas de Gn 1.2, seguida por uma  era glacial.
 Todos os fósseis humanos de plantas e de animais encontrados hoje, segundo essa teoria, são desse dilúvio. Não existe um único comentário bíblico, escrito, antes do século XVIII, que faça alguma menção desse hiato de tempo de Gn 1.1 e 1.2.
O alvo principal dessa doutrina era harmonizar as descobertas das áreas da geologia, paleontologia com a narrativa bíblica. Mas, graças a Deus, que essa teoria  suspeita dentro da igreja fracassou. O evolucionismo teísta não explica como pode o pecado ter entrado no mundo antes do pecado de Adão (Gn 3.1-8; Rm 5.12). Lúcifer, caiu depois da criação do homem, e não antes. As razões são claras.
Primeiro: Deus termina o sexto dia da criação dizendo: “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e tudo era muito bom”. Deus não chamaria um universo de bom, onde houvesse pecado.
Segundo: O fato de Deus abençoar o sétimo dia (Gn 2.1-3), e estabelecer um mandamento relacionado a esse dia (Ex 20.8-11), mostra que neste mundo criado por Deus, não havia traço nenhum de pecado (Cl 1.15-17).
Terceiro: O jardim do Éden, foi criado no 6º. dia e não antes (Gn 2.8). Satanás só teve algum domínio depois da queda do homem.
Quarto: A expulsão de Satanás ocorreu depois da ressurreição de Jesus, e não antes (Jo 12.31; Ap 12.1-17). Várias interpretações têm sido dadas aos dois primeiros capítulos da criação – Gênesis não há necessidade de se procurar harmonizar.
 Gn 1. 1,2, contam uma mesma história como já vimos. Para os interpretar corretamente, precisamos entender a estrutura sobre a quem eles foram estabelecidos. Essas estruturas permeam toda a revelação de Deus.
Deus não revelou a totalidade do seu plano para a humanidade de uma única vez. Ele o fez gradativamente, á cada nova revelação, acrescentava mais detalhes ao que havia sido revelado. Assim, ocorre com a estrutura de Gn 1.1, 2.
Gênesis 1.1. resume a criação que será descrita no primeiro capítulo. Gênesis 1.2-31, é uma expansão do que foi dito em Gn 1.1. Gênesis 1.28-30 resume a criação do ser humano que será descrita no capítulo 2. Gn 2.4-25, é uma expansão do que foi dito em Gn 1.28-31.
O terceiro dia da criação apresenta um aspecto científico de grande relevância. Segundo o Dr. Wegener, todos os continentes do planeta da terra estavam unidos no passado, em um único bloco chamado por ele de “urkontinet”, palavra alemã significando “a origem dos continentes”.
Esse termo foi substituído pelo termo grego “pangea” - “toda a terra”, Foi essa teoria de Alfred Wegener que deu origem  a moderna teoria da Tectônica de Placas.
Embora existam difrenças quanto a origem das forças que causam o movimento das placas tectônicas, não existem divergências quanto a existência de um único continente, primordial, independente do que os cientistas venham afirmar no futuro. O planeta Terra, na sua origem, possuia um único continente, um único oceano.
É exatamente isso, o que a Bíblia narra: “E disse Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça a porção seca. E assim foi. A parte seca Deus chamou terra; e mares, ao conjunto das águas. E Deus viu que ficou bom” (Gn 1.9-10).
O que Deus chamou Terra, os cientistas chamaram super continente ou pangeia, e ao que deus chamou mares, os cientistas chamaram de superoceanos ou pantalassa.  
A Bíblia nos garante que a criação das plantas ocorreram de forma muito simples (Gn 1.11-13). Deus chamou de vegetação, aquilo que chamamos de reino vegetal.
Os luminares vieram no quarto dia (Gn 1.14-19); no quinto dia vieram os peixes; no sexto dia os animais e o homem. A Bíblia nos informa que no sexto dia ocorreu a criação dos animais terrestres e do ser humano.
Não são oferecidos detalhes dessa criação no capítulo 1, a não ser alguns fatos que estão relacionados à natureza e a função do ser humano (Gn 1.24-31).
Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 4º. Trimestre 2015 – (Comentarista: Pr. Claudionor de Andrade).
 ANDRADE Claudionor. O Começo de Todas as Coisas. Rio de Janeiro, 2015 – CPAD
ANDRADE Claudionor. Dicionário de Profecias Bíblicas. CPAD. RJaneiro 2005
WHITCOMB John.  .A Terra... De onde Veio? Editora Fiel. São Paulo, 1992
CAMPOS Heber Carlos. O Habitat Humano - O Paraíso Criado. Edit. Hagnus. SPaulo, 2011
CAMPOS Heber Carlos. O Habitat Humano - O Paraíso Perdido. Edit. Hagnus. SPaulo, 2012
LOURENÇO Adauto. Gênesis 1 & 2 – A Mão de Deus na Criação. Editora Fiel. SPaulo, 2011
LOURENÇO Adauto. Como Tudo Começou – Uma Introdução ao Cristianismo. SPaulo, 2007

Bíblia de Estudo Pentecostal CPAD

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