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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Dons de Poder – Lição 04 – 2º. Tri EBD CPAD – 27.04.2014

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
http://nasendadacruz.blogspot.com – pastorjoaobarbosa@gmail.com
Texto da Lição: 1Co 12.4, 9-11

I - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
1. Compreender o que significa o dom da fé.
2. Analisar biblicamente os dons de curar.
3. Saber a respeito dos dons de maravilhas.

CONSIDERAÇÕES:
Os dons de poder são capacitações especiais em situações que demandam a ação sobrenatural do Espírito Santo na vida do crente, produzindo fé, cura e operação de maravilhas. No NT encontramos uma diversidade de tipos de fé (Hb 11.1; 1Co 12.9).

1. Fé Objetiva – Esse é o objeto da fé. Aquilo em que se crê. O sistema de princípios religiosos, como é o caso do cristianismo.

2. A fé Salvadora – É aquela que recebemos na ocasião de nossa conversão a Cristo (Rm 10.9,10,17; Ef.2.8).

3. A fé como Fruto do Espírito – É uma elevadíssima confiança em Deus, a partir de uma profunda e íntima comunhão com Deus (Gl 5.22; Hc 3.17,18). Esta fé como virtude, é a mesma fé subjetiva em ação na vida diária do crente; é a contínua outorga da alma a Cristo, que é o princípio orientador da vida cristã.

4. A fé como Dom – Trata-se de uma fé sobrenatural e especial comunicada pelo Espírito Santo a crer em Deus para a realização de coisas extraordinária e milagrosa. Esta é a fé que remove montanhas (Mt 17.20; 21.21; Lc 17.6). Esse dom é concedido em momentos especiais, quando só um milagre pode resolver.

Esse dom operou na vida de Moisés (Ex 14.13,14); na vida de Elias (1Re 18.22-39); na vida de Daniel (Dn 6.16-23); de Abraão (Rm 4.16-18; Gn 5.5,6). Quando esse dom está em ação, gera na vida da igreja uma atmosfera de fé em Deus e nas suas promessas, e a convicção de que tudo é possível (Lc 1.37; Mc 9,23; Jo 11.40-44; Ts 5.17).

Ter fé, é crer que Deus fará aquilo que Ele diz em sua Palavra que fará. Deus nunca pediu que alguém cresse que Ele faria algo que não prometeu fazer. Deus disse: “Eu sou o Senhor que te sara” (Ex 15.26c). O profeta Isaias disse:

 “Ele (Jesus) foi ferido pelas nossas transgressões (...) e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. Jesus disse ao leproso: Quero; sê limpo (Mt 8.3b). Disse ao centurião: “Eu irei e lhe darei saúde” (Mt 8.7). Ao cego disse: Vê (Lc 18.42).

Pedro disse: “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados (...) pelas suas feridas fostes sarados” (1Pe 2.24). Jesus disse: “Em meu nome, expulsarão demônios e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão” (Mc 16.17,18). Tiago disse: “Está alguém entre vós doente? (...) A oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará (Tg 5.14,15).

Ter fé é somente crer que Deus fará estas e outras coisas que já disse em Sua Palavra que faria, se tão somente crermos. “Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê (Mc 9.23). Podemos resumir este assunto citando a ordem de Jesus: “Tende fé em Deus” (Mc 11.22).Os Dons de Curar (1Co 12.9) – Esses dons são concedidos à igreja para restauração da saúde física por meios divinos e sobrenaturais (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.1-10; 4.30; 6,6; 8.5-8).

É interessante notar que todos os outros dons estão no singular. Mas os “dons de curar” estão no plural. Refere-se portanto, à curas de diferentes enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de Deus. Não há assim, um “dom de curar”, mas uma variedade deles.

Ninguém pode dizer: “Eu tenho o dom de curar”, como se este dom pudesse ser possuído e ministrado ao bel-prazer da pessoa. Cada cura necessita um dom especial, não para a pessoa que ministra a cura, mas por meio dessa pessoa para o indivíduo doente, de forma que Deus receba toda a glória. Ele é quem cura (At 4.30).

A cura divina no Antigo Testamento – Deus fez com Israel uma aliança de cura (Ex 15.25,26). Deu-lhe ali estatutos e uma ordenação. Isto não fala de promessas temporárias, mas de uma aliança permanente em que o povo de Deus deveria incorporar à sua vida diária. Deus nunca rescindiu esta promessa.

Quando Deus fez esta aliança de cura, se utilizou de um de seus nomes redentivo: “Jeová-Rafá”. Deus não disse: Eu era, mas, “Eu Sou o Senhor que te sara” (Ex 15.26; 3.13,14; Jo 8.58; Hb 13.8). Deus não permitiu que entre as tribos que subiram do Egito para Canaã houvesse um só inválido (Sl 105.37).

Exemplos de Curas no Antigo Testamento:
Miriã – Cura da lepra (Nm 12.12-15).
Ressurreição – Do filho da viúva (1Re 17.17-24); do filho da sunamita (2Re 4.18-37).
Naamã – Curado de lepra (2Re 5.1-15).
Ezequias – Acréscimo vital de 15 anos (2Re 20.1-11).
Jó – Cura de todas suas aflições (Jó 42.10-13)
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Estas circunstâncias mostram, que Jeová é o médico por excelência. “O Senhor que te sara” (Ex 15.26). A cura divina no Novo Testamento: (Ministério de Jesus) – Jesus foi a expressão da vontade do Pai durante toda a sua vida e ministério (At 10.38; Mt 4.23-25; Jo 6.38-40; 14.10).

Um total de 27 milagres individuais de curas creditados a Jesus são encontradas nas Escrituras; assim como em 10 ocasiões registramos a cura de um grande número de pessoas. Seu ministério tratava de uma imensa variedade de problemas humanos, possessões demoníacas, doenças, acidentes e até morte.

Em cada caso Jesus apresentou-se espontânea e francamente como objeto de fé, em quem deveriam crer com sinceridade. Em face de um ministério de cura assim impressionante, é verdadeiramente notável que eu ele prometesse aos discípulos: “...aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas...” (Jo 14.12).

Ao ministrar aos males físicos o Senhor curava com uma palavra (Mt 8.5-10,13); resuscitou o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-16). Ele curou os que estavam perto e os que estavam distante (Jo 4.46-54). Ele curou no sábado (Lc 13.10-17). Curou tanto indivíduos (Mt 8.16,17), como grupos em geral (Mt 4.23,24). E de uma só vez curou a muitos à vista dos discípulos de João (Lc 7.18-22).

João ainda acrescenta: “Na verdade fez Jesus diante dos outros discípulos muitos outros sinais que não estão escritos nestes livros” (Jo 20.30). Se todas as coisas que Jesus fez fossem relatadas uma por uma, certamente, nem no mundo caberia os livros que seriam escritos (Jo 21.25).

Milagres (2Co 12.10) – Um milagre é a manifestação, de poder sobrenatural no reino natural. Esse dom também é chamado dom de operação de maravilhas. O dom de milagres provoca o despreendimento da energia divina, a fim de operar grandes mudanças na ordem natural das coisas.

Encontramos na Bíblia quatro grandes eras de milagres: a era de Moisés (Ex 4.2-7; 4.21; 8 – 14;). Finalmente, os milagres operados na era de Moisés são incontáveis. A era de Elias: 1Re 17.8-16 Elias multiplicou o azeite da viúva, com uma palavra; 1Re 18.20-40 Elias faz descer fogo do céu, no Monte Carmelo; 2Re 2.1-12 uma carruagem de fogo com cavalos separa Elias de Eliseu e num redemoinho, Elias sobe aos céus; 2Re 4.32-37; 13.20,21 pessoas são ressuscitadas dentre os mortos. 2Re 19.20-37 o exército da Síria foi eliminado por intervenção divina.

Era de Jesus – quando esteve conosco, como Deus-homem extensiva também a era dos apóstolos e que podemos dizer que permanece à disposição da igreja também em nossos dias. Resta ainda uma era de milagres quando Deus visitará esta terra como uma série de juízos devastadores conforme podemos encontrar no livro de Apocalipse principalmente nos capítulos 6, 7, 8, 11, 13, 17, 18.
Milagres efetuados pelos apóstolos e por outros cristãos: A morte súbita de Ananias e Safira (At 5.11); o livramento de Pedro do cárcere (At 12.1-19); os milagres não descritos realizados por Estevão (At 6.8); a miraculosa transferência de Filipe de Gaza para Azoto (At 8.39); a súbita cegueira e recuperação de Paulo (At 9.8,18); milagres de cura realizados através de Paulo mediante o uso de lençóis e aventais (At 19.11.12). 
Todos os milagres efetuados por Jesus no evangelho de João são chamados de sinais. Um sinal significa alguma coisa, podendo ser de advertência ou de regulamentação. Os textos descritos em Jo 2.33; 3.2; 4.54; 6.2; 14.26,30; 7.31; 9.16; 10.41; 11.47; 12.18,37; 20.30; são milagres, porém usados como sinais.


Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 2º. Trimestre 2014 – (Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato).RENOVATO, Elinaldo. Os Dons Espirituais e Ministeriais- Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Rio de Janeiro, 2014 – CPAD - GRUDEM, Wayne. O Dom de Profecia – Do NT aos dias atuais. São Paulo, 2004. Edit.Vida - GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática – Atual e Exaustiva.São Paulo, 2004 Edit.Vida - BARCLAY, William. As Obras da Carne e o fruto do Espírito. Vl 2. São Paulo, 2000. Edit. Vida Nova - SOUZA, Itamir Neves de. Atos dos Apóstolos – Uma história singular. Paraná. 2ª.reimpressão, 2005. Descoberta Editora Ltda. - CARSON. A. D. A manifestação do Espírito – A Contemporaneidade dos dons à luz de 1º. Coríntios 12 a 14. São Paulo, 2013. Edit. Vida Nova. KUYPER Abraham. OSBORN. T.L. Curai os Enfermos e Expulsai os Demônios. rio de Janeiro, 200. Graça Editorial. A Obra do Espírito – O Espírito Santo em ação na igreja e no indivíduo. São Paulo, 2-010. Ed.Cultura Cristã. CHAMPLIN. R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Vol.1 Editora Hagnus

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Pr. João Barbosa, Um Plantador de Igrejas

Subsídios Missionário.01 : Ms. Laudicéa Barboza
Odivelas - Portugal  Ano 2008
Pr. João Barbosa implanta a terceira igreja em Portugal
Texto bíblico para Reflexão (Mateus 28.19)      
        



A tarefa primordial e intransferível da igreja é proclamar o evangelho de Jesus Cristo e reunir os novos convertidos em igrejas locais.
Foi o próprio Jesus, Senhor da Igreja quem definiu a tarefa de sua igreja chamada Grande Comissão:



Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;



Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado, e eis que eu estou convosco 

todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém (Mt 28.19).


Um fator de destaque na ação missionária de Paulo é que ele além de pregar, fundava igrejas.





Paulo deixou igrejas por onde passou. Em pouco mais de dez anos, estabeleceu igrejas em quatro províncias




do Império Romano: Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia.




A razão de tamanho sucesso foi que Paulo considerava a pregação do evangelho e a organização de igrejas locais a sua tarefa primordial.
                             Assim se expressou o apóstolo em Atos 20.24 
Em maio de 2013 na Escola Bíblica de Obreiros em Abreu e Lima,  Pr. Antonio Dionísio, presidente da igreja e da COMADEMS (Mato Grosso do Sul-Brasil), testemunhou  haver celebrado a mais ou menos um mês antes, neste magnífico templo, uma Santa Ceia com aproximadamente 2.000 membros.
As instalações deste templo, fundado pelo Pr. João Barbosa da Silva - hoje, ligado a Convenção de Ministro das Assembleias de Deus com Sede em Abreu e Lima - PE - Br, liderada pelo Pr. Roberto José, cujo, o acolheu como um pai acolhe a um filho em seu retorno ao Brasil, está situada em um complexo de quase 1.700 metros quadrados em Odivelas, distrito de Lisboa, bem ao pé da estação do metro da linha amarela, do qual, cujo contrato de locação, permanece ainda hoje em nome do Pr. João Barbosa, com validade até o final do ano de 2018.
Atualmente, o Pr. João Barbosa coopera como Adjunto da Superintendência das Escolas Dominicais,  compõe a Comissão de Doutrina da Igreja Assembleia de Deus em Abreu e Lima e exerce a Capelania da FATEADAL.
“Porém em nada tenho a minha vida por preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus”.
Estratégias para levantamento de materiais para a reforma do prédio e aquisição de mídias e mobília para o novo templo




Ao invés de fundar escolas e hospitais, organizar creches e orfanatos, 
2ª. grande remessa para prosseguir nas instalações do templo reformado e inaugurado em apenas cinco meses de trabalho, com o que existia de mais moderno na atualidade



Paulo dedicou-se, exclusivamente, à pregação e ensino do evangelho, com a organização de igrejas locais.
Etapas da reforma - parte do salão de recepção





Para realizar tais empreendimentos haviam outros, com certeza.
Celebrando a vitória



A única recomendação especial que o apóstolo Paulo recebeu dos outros apóstolos foi a de que lembrasse dos pobres (GL 2.10).


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Dons de Revelação - Lição 03 – 2º. Tri EBD CPAD – 20.04.2014

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
  Texto da Lição: 1Co 12.8,10; At 6.8-10; Dn 2.19-22     
  
I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

1. Analisar o dom da palavra de sabedoria.
2. Compreender o dom da palavra da ciência.
3. Saber a respeito do dom de discernimento dos espíritos.

CONSIDERAÇÕES:
Os dons de revelação podem ser classificados por categorias conforme encontramos nos capítulos 12, 13 e 14 de 1Coríntios, a saber: a) Palavra da sabedoria, b) Palavra do conhecimento ou ciência, c) Discernimento de espíritos.
Os dons de revelação constituem-se no cuidado de Deus em conceder aos crentes em Cristo, capacidade sobrenatural de compreender e transmitir as coisas mais profundas do Espírito de Deus, de forma tal que a multiforme sabedoria de Deus na igreja, possa ser conhecida dos principados e potestades – nos céus (Ef 3. 8-10).
Os dons de revelação podem identificar a origem, os meios e os propósitos de muitas falsas doutrinas que surgem a cada dia, no meio evangélico. O apóstolo Paulo advertiu aos presbíteros acerca do surgimento de falsos ensinadores ao  se dirigir aos irmãos da seguinte forma:
Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com o seu próprio sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós, lobos cruéis, que não pouparão o rebanho; e que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas para atrair os discípulos após si”. (At 20.28-30).
Quando as igrejas locais têm esses dons, as diferenças de serviços e ministérios dinamizam o trabalho na igreja (1Co 3.10), como aconteceu no caso dos diáconos em Jerusalém e nas discussões sobre a circuncisão (At 6.1-7; 15.11-21).
Dom da sabedoria – Paulo entendia plenamente que há uma sabedoria do Espírito de Deus operando na igreja (1Co 2.9-11). Há exemplos da operação desse dom no AT – Quando o Senhor encheu de sabedoria os homens que iam trabalhar na construção do Tabernáculo (Ex 36.1,2).
Esse dom da sabedoria geralmente aparece em momentos especiais, como foi no caso de José, quando interprertou o sonho de Faraó e administrou os empreendimentos do rei (Gn 41.14-41). A sabedoria de Deus na vida de Salomão quando resolveu o problema de duas mulheres que se diziam mãe do mesmo menino (1re 3.18-28; 4.29,30), e no ministério de Jesus (Mt 13.54-56; Mc 6.1-3).
Dom da palavra do conhecimento ou da ciência (1Co 12.8) – Trata-se de uma mensagem inspirada pélo Espírito Santo revelando conhecimento a respeito de pessas, de circunstâncias, ou de verdades bíblicas profundas, onde só pelo Espírito será possível compreender (1Co 2.7-11).
Alguns estudiosos dessa doutrina acreditam que esse dom está ligado ao dom espiritual de mestre (Ef 4.11,12). Outros pensam que este dom tem estreito relacionamento com o dom de profecia (1Co 14.24,25).
O dom da palavra do conhecimento ou da ciência, traz compreensão aos princípios básicos e doutrinários (1Co 1.5; Rm 15.14). O AT é pródigo em revelar a manifestação desse dom na vida de alguns homens. Jacó quando abençoou os dois filhos de José, Manassés e Efraim (Gn 48. 11-20), e na bênção dada as doze tribos em (Gn 49.1-28).
Na vida de Moisés nas planícies de Moabe, em suas últimas palavras ele abençoou as tribos e revelou como seria o futuro dos filhos de Israel (Dt 33.6-25). Este dom do conhecimento ou da ciência operou profundamente na vida e no mistério de Daniel ao lembrar ao rei da Babilônia o seu sonho que os sábios da Babilônia diziam ser impossível revelar (Dn 2.3-5, 10,19-47).
Esta palavra do conhecimento traz luz aos princípios bíblicos e doutrinários. Temos ainda os casos de Eliseu que revelava ao rei de Israel os planos do rei da  Síria (2Re 6.8-12), e do profeta Samuel que anunciou a Saul que as jumentas do seu pai haviam sido encontradas (1Sm 9.15-20). Este dom atuou na vida de Pedro quando desmascarou a farsa de Ananias e Safira (AT 5.1-11). Este dom revela coisas que não são percebidas pela visão natural (1Sm 16.7; Jo 2.24,25).
Através desse dom o crente penetra nas profundezas de Deus (Ef 1.17-19), pois em Cristo estão escondidos todos os mistérios da sabedoria e da ciência (Cl 2.2,3). Este dom deve ser exercido no meio da igreja, pois Deus quer que este conhecimento profundo e sobrenaturtal esteja à disposição de todo os crentes (1Co 2.9). O dom da ciência é o conhecimento profundo, dado por Deus para compreendermos as coisas divinas e as coisas dos homens que estão além do conhecimento natural (1Co 2.14,15).
Dom do discernimento de espírito (1C0 12.10) – Este dom é um poder sobrenatural concedido pelo Espírito Santo, capacitando o crente a distinguir entre as operações do Espírito Santo e as operações de espíritos enganadores (1Tm 4.1; 1Jo 4.1). Existem muitos homens dotados de poderes espirituais e psíquicos, que pertencem ao reino das trevas, mas aparecem disfarçados como se pertencessem ao reino da luz, conforme adverte o apóstolo Paulo (2Co 11.14), o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.
Em Filipos, uma pitonisa procurou enganar os apóstolos Paulo e Silas com o objetivo de impedir a propagação do evangelho naquela cidade dizendo “...Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela, e,  na mesma hora saiu” (At 16.16-18). Aquele demônio agia como se fosse uma revelação de Deus, quando na verdade era uma manifestação de um espírito de demônio.
Em seu ministério terreno, o homem Jesus tinha este dom de discernimento de espírito (Jo 2.24,25; Mt 7.15-20). O Espírito Santo é quem efetua todos os dons espirituais. Nada vem do homem, e o homem não serve de causa secundária. Na grande causa – a obra de Deus, todos esses dons estão unidos como se fossem um só. Um único efeito, portanto a unidade essencial é preservada.
O exercício dos dons espirituais, pois, não podem servir de base para divisão na igreja, os dons não devem criar nem herois, nem facções, pois somente o Senhor Jesus Cristo deve ser glorificado – “Portanto, ninguém se glorie nos homens, porque tudo é vosso: seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus” (1Co 3. 21-23).

Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 2º. Trimestre 2014 – (Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato).RENOVATO, Elinaldo. Os Dons Espirituais e Ministeriais- Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Rio de Janeiro, 2014 – CPAD - GRUDEM, Wayne. O Dom de Profecia – Do NT aos dias atuais. São Paulo, 2004. Edit.Vida - GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática – Atual e Exaustiva.São Paulo, 2004 Edit.Vida - BARCLAY, William. As Obras da Carne e o fruto do Espírito. Vl 2. São Paulo, 2000. Edit. Vida Nova - SOUZA, Itamir Neves de. Atos dos Apóstolos – Uma história singular. Paraná. 2ª.reimpressão, 2005. Descoberta Editora Ltda. - CARSON. A. D. A manifestação do Espírito – A Contemporaneidade dos dons à luz de 1º. Coríntios 12 a 14. São Paulo, 2013. Edit. Vida Nova   KUYPER Abraham. A Obra do espírito – O Espírito Santo em ação na igreja e no indivíduo. São Paulo, 2-010. Ed.Cultura Cristã. CHAMPLIN. R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Vol.1 Editora Hagnus

quinta-feira, 10 de abril de 2014

O propósito dos Dons Espirituais - Lição 02 – 2º. Tri EBD CPAD – 13.’04.2014

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
  Texto da Lição: 1Co 12.8-11; 13.1,2     
  
I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

1. Conscientizar-se de que os dons espirituais não são para elitizar o crente.
2. Compreender que os dons devem ser utilizados para edificar a si mesmo e aos outros.
3. Saber que o propósito dos dons é a edificação do corpo de Cristo.

CONSIDERAÇÕES:
A palavra dons no NT tem diversos significados. O termo doma indica a oferta de um presente, uma boa coisa (Mt 7.11). O pão nosso é uma dádiva de Deus (lc 11.13). Deus concede dons aos homens (Ef 4.8; Sl 68.19). A palavra charis indica dom gratuito ou graça (2Co 8.4).
O termo charisma é muito utilizado em estudo nas igrejas, pois tem o significado de dons do Espírito Santo, conferidos pela graça de Deus; o termo charismata que encontramos em 1Co 12.4,9,28,31 tem o sentido de Dons da Graça.
Os dons não são para elitizar o crente – Depois de ter pregado em Atenas, a filósofos e sábios gregos e visto poucas conversões, Paulo partiu para Corinto, cerca de 45km distante. O apóstolo estava com o espírito quebrantado pelas experiências nas cidade por onde passara: Listra, Derbe, Icônio, Filipos, Tessalônica, Beréia e Atenas.
A cidade de Corinto – Enquanto Atenas era a capital intelectual da região, Corinto era a capital da depravação. Era Corinto uma das cidades mais devassas da época, e um porto de forte comércio com muitos marinheiros de diferentes religiões e desejos, com muitas atrações ao prazer e a licenciosidade. Ali estava o templo de Afrodite com mais de mil sacerdotizas cultuais de prostitutas.
O termo grego korintianizomai, que literalmente quer dizer agir como um coríntio, adquiriu o sentido de cometer fornicação. Foi nessa condição moral da cidade, que o apóstolo Paulo organizou a igreja de Corinto (At 18.1-18).
A igreja de Corinto era verdadeiramente uma igreja cristã gentílica, que viera do paganismo, mas que de alguma forma continuava permeada pelo mesmo. A despeito disso, eram superiores moralmente ao mundo, pois tinham evidências do fato que a graça de Cristo operava entre eles.
Os capítulos 12 e 14 desta epístola, permite-nos compreender quão profundo era o exercício dos dons espirituais na igreja de Corinto. As manifestações da sabedoria, da fé, dos milagres, das profecias,  do discernimento de espíritos, do falar em línguas, e da interpretação de línguas e dons de curar. Finalmente o apóstolo afirma que naquela igreja nenhum dom lhes faltava (1 Co 1.7,12; 3.1-6, 21-23), mas os crentes de Corinto tinham criado facções. Havia entre eles:
1. Os legalistas – tinham como herói, Pedro;
2. Os intelectuais e filósofos – tinham como herói, Apólo;
3. Os liberais – tinham como herói, Paulo;
4. Os cristãos – O herói destes era Jesus. Provavelmente esse grupo se compunha de místicos, e por certo eram exclusivistas, reivindicando para si mesmo um conhecimento e uma experiência superiores que os membros das demais facções de Corinto.
Parece que esse grupo negava ter conecção com qualquer herói humano, jactando-se de uma pureza maior. Não formavam  uma denominação, portanto, estando acima desse tipo de coisa. Na verdade, talvez tivessem sido a denominação mais estrita, dentre aquelas em formação, por serem o grupo mais exclusivista.
Não passou muito tempo para aqueles grupos se separarem em igrejas distintas. Já pelos fins do segundo século da era cristã, haviam mais de vinte grupos cristãos diferentes; organizações completamente separadas umas das outras, todas elas reivindicando alguma proximidade especial a Cristo, e algumas até mesmo reivindicando singularidade: segundo sua opinião, eles eram os únicos verdadeiros cristãos. Alguns teólogos acreditam que essas facções criadas em Corínto tornaram-se o embrião das denominações como conhecemos hoje.
  Devemos observar que os homens de Deus não concordaram com estas facções. Apolo, chegou inclusive a se recusar fazer uma visita a Corinto por causa desses partidarismos (1Co 16.12). Pedro, ficou solidário com Paulo no Concílio de Jerusalém, por isso o apóstolo diz, somos um só corpo (1Co 12.12-24).
Paulo se dirige aos crentes de Corinto dizendo: “E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo” (1Co 3.1,2). Quando uns dizem eu sou de Paulo ou sou de Apolo; porventura não sois carnais? (1Co 3.2,4).
Edificando a si mesmo e aos outros – No dia de Pentecostes, os cento e vinte crentes reunidos, ao receberem o dom do Espírito Santo, falaram em línguas conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem (At 2.3,4). Essas línguas eram idiomas humanos e tinham efeito evangelizador.
Eram línguas compreendidas por aqueles estrangeiros que estavam presentes. Essas línguas ficaram também como sinal ou evidência do batismo com o Espírito Santo (At 10.45,46). Desse modo essa experiência podia ser comprovada quanto ao tempo e local de recebimento.
Falar em outras línguas também é descrito como um dos dons concedidos  ao crente pelo Espírito Santo, que é o dom de variedades de línguas, diferente da língua como sinal ou evidência do batismo com o Espírito Santo. Com exceção do Dia de Pentecostes, as línguas estranhas nem sempre são entendidas por quem fala e também por quem ouve, pois, em  mistério, a pessoa fala com Deus (1Co 14.4).
A manifestação do dom de variedade de línguas é direcionado à igreja, por esse motivo esse dom deve ser sempre acompanhado de interpretação (1Co 14.4,5, 23-25). Segundo o apóstolo Paulo, não havendo quem interprete é melhor que o que está sendo usado fale consigo mesmo e com Deus (1Co 14.28). O dom de variedades de línguas, acompanhado do dom de interpretação de línguas é equivalente a profecia (1Co 14.5).
Edificar todo o corpo de Cristo – Por causa do partidarismo na igreja de Corinto (1Co 1.12,13; 3.2-7), o apóstolo Paulo mostra que a igreja é edificada por Deus (1Co 3.9), e Cristo é o fundamento (1Co 3.11), e cada um veja como edifica sobre este fundamento, o qual é Jesus Cristo (1Co 3.10). Paulo adverte da responsabilidade dos edificadores (1Co 3.12-15), e que não devemos confiar nos homens mas sim em Deus (1Co 3.21-23).
Despenseiros dos dons – O apóstolo Pedro exortou a igreja sobre como o dom de Deus deve ser administrado. E usou a figura do despenseiro, que, antigamente, era o homem que cuidava da despensa. Tinha que ser homem de total confiança do patrão. Ele cuidava da aquisição dos mantimentos; zelava pela sua guarda, para que não se estragassem, e distribuía-os para a alimentação da família. Ele tinha a chave da despensa.
Dessa forma, os despenseiros de Deus, ministros ou membros da igreja, que é “a família de Deus” (Ef 2.19), precisam ter muito cuidado no uso dos dons concedidos pelo Senhor, para provisão, alimentação espiritual e edificação.
Diz Pedro: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém” (1Pe 4.10,11).
Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 2º. Trimestre 2014 – (Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato).
RENOVATO, Elinaldo. Os Dons Espirituais e Ministeriais- Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Rio de Janeiro, 2014 - CPAD
GRUDEM, Wayne. O Dom de Profecia – Do NT aos dias atuais. São Paulo, 2004. Edit.Vida
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática – Atual e Exaustiva.São Paulo, 2004 Edit.Vida
BARCLAY, William. As Obras da Carne e o fruto do Espírito. Vl 2. São Paulo, 2000. Edit. Vida Nova
SOUZA, Itamir Neves de. Atos dos Apóstolos – Uma história singular. Paraná. 2ª.reimpressão, 2005. Descoberta Editora Ltda.
CARSON. A. D. A manifestação do Espírito – A Contemporaneidade dos dons à luz de 1º. Coríntios 12 a 14. São Paulo, 2013. Edit. Vida Nova
CHAFER. Lewis Sperry. Teologia Sistemática – Vl  7 e 8. São Paulo,2003. Editora Hagnus
KUYPER Abraham. A Obra do espírito – O Espírito Santo em ação na igreja e no indivíduo. São Paulo, 2-010. Ed.Cultura Cristã.
SOARES, Antônio Ribeiro. A Santa Ceia. São Paulo, 2005 – 1ª. dição - Editora SOCEP
CHAMPLIN. R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Vol.1 Editora Hagnus

CHAMPLIN. R. N .Enciclopédia de Bíblia e Teologia – Vol.1 Editora Hagnus

quinta-feira, 3 de abril de 2014

E Deu Dons aos Homens - Lição 01 – 2º. Tri EBD CPAD - 06.04.2014

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
  Texto da Lição: Rm 12.3-8; 1Co 12.4-7     
  
I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
1. Conscientizar-se de que os dons espirituais são atuais e bíblicos.
2. Analisar os dons de serviço, espirituais e ministeriais.
3. Saber que a igreja de Corinto era problemática nas administração dos dons.

CONSIDERAÇÕES:
Uma das formas de o Espírito Santo manifestar-se nessa dispensação é através de uma variedade de dons espirituais concedidos aos crentes (1Co 12.7-11). Essas manifestações do Espírito Santo visam à edificação e à santificação da igreja (1Co 12.7;14.26). Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11, mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de modo mais permanente. A lista em Rm 12.8-10 não é completa. Os dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras.
Um dom espiritual portanto, constitui-se de uma disposição interior bem como de uma capacitação ou aptidão (Fp 2.13) concedida pelo Espírito Santo ao crente na congregação, para a edificação do povo de Deus e para expressar o seu poder a outras pessoas (1Co 12.1; 14.12,26; 1Pe 4.10). As manifestações do Espírito Santo dão-se de acordo com a vontade do Espírito (1Co 2.11), ao surgir a necessidade, e também de acordo com o anelo do crente em busca dos dons espirituais (1Co 12.31; 14.1).
Para melhor compreensão podemos dividir esses dons em três categorias: Dons de Serviço  (Rm 12.6-8); Dons Espirituais (1Co 12.8-10;28-30) e Dons Ministeriais (Ef 4.11,12). Mesmo com estas categorias específicas dos dons não é possível dizer que os dons são restritos. Podendo ser encontrado um dom espiritual, ministerial ou de serviços em qualquer uma da três classificações.
Os dons de serviço no NT - O vocábulo ministério geralmente aparece vinculado a alguma forma de ministração física como no caso do serviço prestado por Maria (Lc 10.40), embora ministério possa indicar alguma forma de serviço espiritual como os serviços prestados pelos anjos aos herdeiros da salvação (Hb 1.14; 2Co 3.7-9).
Essa mesma palavra é usada para falar sobre o ministério geral exercido por Moisés. Portanto, serviços ou ministério é a capacidade que o Espírito Santo dá aos crentes, afim de que tenham prontidão e amor parta enxergar e executar as necessidades do reino de Deus. Nesta categoria o apóstolo Paulo menciona profecias, serviços ou ministério, ensino, exortação, contribuição, liderança e misericórdia.
Dons espirituais (1Co 12.8-10, 28-30) – Dons espirituais são dádivas concedidas por Deus de forma sobrenartural sem interferência humana e independente de méritos pessoais. A salvação é um dom gracioso de Deus, não vem das obras para que ninguém se glorie (Ef 2.8,9). O batismo com o Espírito Santo é um dom do Espírito (At 10.38; 10.45; 11.17). O apóstolo Pedro chama o batismo com o Espírito Santo de o dom de Deus (At 8.20).
O apóstolo Paulo ao escrever sua primeira carta aos coríntios menciona uma tríplice lista desses dons. Sua finalidade e cuidados o seu uso, como já mencionado acima, entre outros o apóstolo menciona Palavra da Sabedoria, Palavra da Ciência ou do Conhecimento, Dom da Fé, Dons de Curar, Dom de operação de Maravilhas; Dom de Profecia; Dom de discernir os Espíritos. Dom de Variedade de Línguas e Dom de Interpretação de Línguas (1Co 12.8-10, 28-30).
Dons Ministeriais (Ef 4.11,12) – Dons Ministeriais são ofícios concedidos por Deus a homens chamados e capacitados para desempenhar ministérios específicos na igreja. Esses dons são em primeiro lugar Apóstolos (Ef 2.20; 3.5), onde Paulo os chama de fundamentos da igreja. Os apóstolos foram os receptores originais   da revelação de Deus à igreja, Suas características são: chamada de Deus (Gl 1.1), operação de milagres (2Co 12.12), governo das igrejas (Mt 28.19; 2Co 11.28; Ef 4.11). Alguns teólogos entendem que ainda hoje existem apóstolos (At 14.14).
Em segundo lugar Profetas: São aqueles que através da palavra exaltam de maneira suprema a pessoa de Cristo e edificam a igreja. Esse dom ministerial comumente acontece na pregação ou no ensino da palavra. Por isto na igreja que estava em Antioquia, havia alguns homens que eram profetas e doutores. Foi dentre esses homens que o Espírito Santo mandou escolher dois para a obra de missão, a saber, Paulo e Barnabé (At 13.1-4).
Em terceiro lugar, Evangelistas: O grupo de evangelistas na igreja primitiva, era aquele que efetuava a missão evangelizadora da igreja entre os judeus e os gentios, em posição subordinada aos apóstolos. Não estavam limitados a uma comunidade, mas, iam de lugar em lugar estabelecendo igrejas locais e conduzindo os homens à fé em Cristo (Ef 4.11; At 8.4-8). 
Filipe o “evangelista” (At 21.8) retrata a obra desse ministério segundo o padrão do NT. Filipe pregou o evangelho de Cristo (At 8.4,5,35). Muitos foram os salvos e batizados em água (At 8.6,12). Sinais, milagres, curas e libertação de espíritos malígnos acompanhavam suas pregações (At 8.6,7,13). Os novos convertidos recebiam a plenitude do Espírito Santo (At 8.14-17).
Em quarto lugar dom ministerial de Pastor: Este é um dos mais importantes dom, porque é a eles que é concedido o governo da igreja local. São homens, dotados de conhecimento, poderes e governo. Os Pastores possuem, muitas vezes, o dom ministerial de profeta, mestres, e evangelistas, e às vezes são também chamados de apóstolos (At 14.14). A tarefa do Pastor é cuidar da sã doutrina, refutar as heresias (Tt 1.9-11), ensinar a Palavra de Deus e exercer a direção da igreja local (1Ts 5.12; 1Tm 3.1-5). Os pastores são ministros que cuidam do rebanho, tendo como modelo Jesus Cristo, o Bom Pastor (Jo 10.11-16; 1Pe 2.25; 5.2-4).
Emn quinto lugar dom ministerial de Mestres ou Doutores: Os Mestres são aqueles que têm de Deus um dom especial para esclarecer, expor e proclamar a Palavra de Deus, a fim de edificar o corpo de Cristo (Ef 4.12). A missão dos mestres bíblicos é preservar e defender mediante a ajuda do Espírito Santo o evangelho que lhes foi confiado (2Tm 11.14). Os Mestres são essenciais ao propósito de Deus para a igreja.
Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 2º. Trimestre 2014 – (Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato).
RENOVATO, Elinaldo. Os Dons Espirituais e Ministeriais- Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Rio de Janeiro,  2014 - CPAD
GRUDEM, Wayne. O Dom de Profecia – Do NT aos dias atuais. São Paulo, 2004. Edit.Vida
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática – Atual e Exaustiva.São Paulo, 2004 Edit.Vida
BARCLAY, William. As Obras da carne e o fruto do Espírito. Vl 2. São Paulo, 2000. Edit. Vida Nova
CHAFER. Lewis Sperry. Teologia Sistemática – Vl  7 e 8. São Paulo,2003. Editora Hagnus
KUYPER Abraham. A Obra do espírito – O Espírito Santo em ação na igreja e no indivíduo. São Paulo, 2-010. Ed.Cultura Cristã.
SOARES, Antônio Ribeiro. A Santa Ceia. São Paulo, 2005 – 1ª. dição - Editora SOCEP
CHAMPLIN. R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Vol.1 Editora Hagnus

CHAMPLIN. R. N .Enciclopédia de Bíblia e Teologia – Vol.1 Editora Hagnus