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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

AS QUESTÕES SOCIAIS E RACIAIS À LUZ DA BÍBLIA- Programa 016 de 26.08.2011 – Bloco.3

Transversalização do Debate: O PRECONCENTO
                                               
Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
Produção e Apresent. do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
Às 5ª e 6ª. Feiras de 12 às13h (Horário do Brasil)
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Mensagem
AS QUESTÕES SOCIAIS E RACIAIS À LUZ DA BÍBLIA
Textos Bíblicos para Reflexão
Mc 16.15; Gl 3.28; Ge 12.3

“Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” ...”Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” .... “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra”.

INTRODUÇÃO
Uma análise cuidadosa das passagens acima descritas, nos leva à conclusão de que a Bíblia é absolutamente contrária a qualquer forma de preconceito; discriminação racial, social, religiosa, política ou filosófica. Estes textos citados, são universais o suficiente, para eliminar qualquer possibilidade de discriminação, racismo ou segregação.

Toda criatura é toda criatura. A ninguém pode ser vetado o conhecimento do evangelho: homem, mulher, branco, negro, amarelo, vermelho, culto, inculto, rico ou pobre. O apóstolo Paulo falando acerca de igualdade, tomando como base a igreja,  afirma em Gálatas 3.28, que, na Igreja não pode haver judeu nem grego, nem homem nem mulher, nem rico nem pobre, nem culto nem inculto.

DESENVOLVIMENTO
A Igreja é, por excelência, um lugar de igualdade onde todos são um.
Citamos inicialmente a Igreja de Cristo, porque ela é a coluna e firmeza da verdade. “Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15).

Quando examinamos o chamado de Abraão, percebemos o mesmo princípio: o propósito da chamada de Abraão era abençoar todos os povos da terra “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3).
Ora, diante do exposto, quem quer que se aproxime da Bíblia não poderá alegar nenhuma dúvida da visão de Deus em relação a humanidade.

Todos são iguais, todos têm direito e todos têm acesso à Palavra de Deus. O convite do Evangelho é para todos, e o objetivo de Deus é abençoar a todos indistintamente.
Assim, podemos concluir que quem lê a Bíblia não pode ter nenhuma forma de preconceito, porque a Bíblia não privilegia raça, sexo, cultura nem situação econômica: todos são iguais e todos têm direitos iguais. Em Romanos 2.11, o Apóstolo Paulo afirma que “Para com Deus não há acepção de pessoas”.

Em Lucas cap.10, Jesus conta que um homem descendo para Jericó foi assaltado e deixado semimorto na estrada. Um levita e um sacerdote passaram por ali, mas ambos se afastaram do homem porque ele estava quase à morte.
É interessante notar que nenhum dos dois, estavam indo para Jerusalém onde oficiavam, mas para Jericó.

Um homem jazia no chão; mas o que levou aqueles dois homens a optar por deixar um homem à beira da morte, sob alegação de que tinham que estar livres para ministrarem ao Deus da vida, senão, o preconceito racial e religioso.

Ainda bem que passou um samaritano, que não lia Bíblia como os sacerdotes liam, não acreditava da maneira como eles acreditavam, não pensava como eles pensavam, mas sentiu que não podia deixar um semelhante à beira do caminho sem prestar-lhe uma ajuda humanitária a fim de salvar-lhe a vida. O samaritano sentia que este era o seu dever.
Por causa do preconceito religiosos e racial, não viam dessa forma nem o sacerdote nem o levita.

Os samaritanos eram considerados pelos judeus da época de Jesus como uma sub-raça, resultado de uma miscigenação forçada pelos assírios.
Os judeus, por preconceito racial e religioso os repudiavam, mas Jesus evocou justamente um elemento da “sub-raça” para ensinar os seus ouvintes o que significava o termo “próximo”, diante da pergunta que o fariseu lhe havia feito: “Quem é o meu próximo?” Por ironia, “o próximo”, era um samaritano.

Qual desses três perguntou Jesus ao fariseu: qual dos três te parece ser o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores?
O fariseu novamente lançou mão do preconceito racial e religioso para não responder a Jesus corretamente, pois, ele deveria responder a Jesus que era o Samaritano.

Mas um fariseu jamais diria que era o samaritano por causa do preconceito. Então o fariseu respondeu: O que usou de misericórdia para com ele.
Aqui percebemos o preconceito tanto racial como religioso, pois ele jamais creditaria esse bom exemplo a um samaritano.

Diante da resposta do fariseu, Jesus lhe diz: “Vai e procede tu de igual modo”.
Como o povo da Aliança a qual assegura que em Abraão seriam benditas todas as famílias da Terra, como poderiam ter preconceito racial e religioso?

No livro dos Atos dos Apóstolos cap. 10, vers 13-20; 35, vemos como Pedro foi preparado pelo Espírito Santo para cumprir uma tarefa missionária.
Observe-se que estamos falando de alguém que ouviu Jesus dizer: “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura”; pois ele se recusava ir à casa de um gentio para lhes anunciar a Cristo, mas convencido pelo Espírito Santo, ele foi.

Sua primeira declaração ao chegar na casa do centurião que o convidara e o recebera com toda pompa e circunstância foi a seguinte: “Vós bem sabeis que é proibido algum judeu juntar-se ou mesmo aproximar-se de alguém de outra raça; mas Deus me mostrou que a nenhum homem considerasse comum ou imundo. Era como se ele estivesse dizendo para Cornélio, você sabe que não me é permitido entrar em casa de um cão como você, mas Deus não faz acepção de pessoas.

CONCLUSÃO
Em nenhuma parte das Escrituras está escrito que não é permitido a um judeu entrar na casa dos gentios. Essa foi uma regra imposta pela tradição dos anciãos:
É proibido ir à casa de um gentio.

Pedro tinha perdido a visão missionária. Pois quando se perde a visão do propósito divino de alcançar todas as etnias, todas as famílias da terra, a leitura da Bíblia tende a ser discriminatória.

Nunca devemos perder a consciência de quem éramos e qual é a nossa missão.
Como cristãos não podemos discriminar ninguém, pela cor da pele, pela posição social ou econômica, nem pelo credo religioso que professa; mas exercer misericórdia para com todos.





Fontes de Consulta:
CHAMPLIN, RN PHd. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Edit.HAGNUS
WINTER, Ralph D, HAWTHORNE, Steven C, BRADFORD, Kevin D. Perspectivas do Movimento Cristão Mundial Edit. Vida Nova
CEZAR, Elben M. Lenz. História da Evangelização no Brasil. Edit. Ultimato

Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
Apologética   (CPAD)
Da Mulher (CPAD)















O PRECONCEITO - Programa 16 de 26.08.2011 - Bloco.1

O PRECONCEITO
Contextualização para o Debate

Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
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INTRODUÇÃO

Preconceito significa formar uma opinião a respeito de algo, antes do tempo certo, isto é, antes que se possa fazer um juízo justo e racional.
Essa palavra tornou-se um sinônimo de ódio, de opinião distorcida a fim de prejudicar alguèm, ou de aderência ilógica às idéias que estabelecem distinções erradas; que promovem alguma perda da parte das pessoas contra quem se voltam os preconceitos.

DESENVOLVIMENTO

Todos os sistemas discriminam, sejam eles de natureza científica, política, filosófica ou religiosa. Todos os sistemas têm os seus preconceitos. Alguns sistemas são mais preconceituosos do que outros, e alguns praticam permanentemente idéias preconceituosas.

De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo". Exemplos: “Os nordestinos que imigravam para São Paulo e Rio de Janeiro á procura de emprego, bem como para os Estados do Sul – eram chamados de baianos, não importando o Estado de procedência".

Ainda hoje há preconceito contra nordestinos nas regiões Sul e Sudeste, alegando a forma de falar, ignorando entretanto as questões linguísticas regionais.
 Observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação.

Caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.
Observa-se então que, pela superficialidade ou pela estereotipia, o preconceito é um erro. Entretanto, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença, não do conhecimento, ou seja, ele tem uma base irracional e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio.
Uma atitude hostil, negativa ou agressiva em relação a um determinado grupo, pode ser classificada como preconceito.
Seguindo este raciocínio, o preconceito está estabelecido em todos os seguimentos da sociedade, desde o morador da mais humilde comunidade ao palácio presidencial; passando pelos tribunais, casas legislativas, e até mesmo entidades religiosas sem importar qual seja o seu credo.

Segundo a Psicologia, atitude é a disposição ligada ao juízo de determinados objetos da percepção ou da imaginação, ou seja, a tendência de uma pessoa de julgar tais objetos como bons ou ruins, desejáveis ou indesejáveis. A atitude se diferencia da postura: ponto de vista, maneira de pensar e agir.

CONCLUSÃO

Atitude foi objeto de estudo sobretudo da Psicologia Social e em suas subdisciplinas mais aplicadas: na psicologia política (ex. atitude em relação a determinados programas e partidos políticos), na psicologia da propaganda (atitudes em relação a produtos) e na psicologia da saúde (atitude com relação a comportamentos ligados à saúde - como fumar ou beber).

A psicologia experimental dedicou-se sobretudo à pesquisa de um tipo especial de atitudes ligadas a grupos de pessoas: como o preconceito.
Do ponto de vista da psicologia da personalidade sua busca por tendências estáveis de comportamento, é interessante perguntar qual relação há entre atitude e comportamento real.

O início da pesquisa sobre as atitudes foi marcada pela ideia de que atitudes são formadas por juízos quase-conscientes de determinadas características dos objetos e por isso podem ser medidas através de questionários ou mesmo de simples perguntas.


Observação:
O objetivo desse estudo é indicar o caminho certo que nossos leitores devem seguir. E nunca criticar outros pontos de vista, por mais contrário que possa parecer – haja vista, o nosso Projeto ser Missionário e termos, portanto, o dever de cumprir a Grande Comissão e a Comissão Cultural.

Fontes de Consulta:
CHAMPLIN, RN PHd. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Edit.HAGNUS
WINTER, Ralph D, HAWTHORNE, Steven C, BRADFORD, Kevin D. Perspectivas do Movimento Cristão Mundial Edit. Vida Nova
CEZAR, Elben M. Lenz. História da Evangelização no Brasil. Edit. Ultimato

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Programa 015 de 25.08.2011 Bloco.3 - A METÁFORA BÍBLICA DO SOLDADO

Transversalização do Debate: HOMENAGEM AO SOLDADO BRASILEIRO NO SEU DIA – 25.08
                                               
Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
Produção e Apresent. do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
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Mensagem
A METÁFORA BÍBLICA DO SOLDADO
Textos Bíblicos para Reflexão
2 Timóteo 2.3,-5;  2 Coríntios 10.4;

Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo. Ninguém que milita se embaraça com os negócios dessa vida, a fim de agradar àquele que o alistou paras a guerra. E, se alguém também milita, não é coroado senão militar legitimamente.”......“Porque as armas de nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas”.....

INTRODUÇÃO
Metáfora é o emprego da palavra fora do seu sentido normal, por efeito de analogia, isto é, comparação.
A metáfora é o tipo de figuras de palavras mais encontrado na língua portuguesa.
A Bíblia é riquíssima em linguagem figurada. E o Apóstolo Paulo usava muito esses recursos, para trazer a compreensão dos ouvintes, verdades espirituais, vivenciadas por ele, no seu dia-a-dia.
Conforme o texto de 2 Coríntios, Novo Testamento, acima descrito, Paulo mostra-lhes que o soldado de Cristo não precisava das armaduras utilizadas pelo soldado romano, porque as suas armas não eram carnais, mas, espirituais. “Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne” (2 Co.10.3).

DESENVOLVIMENTO
Paulo escrevendo a Timóteo na sua segunda carta, encontramos três ilustrações, acerca da fidelidade. A primeira é a metáfora do soldado. A caminhada cristã é muitas vezes representada como uma guerra espiritual. O serviço de Deus, eficiente, requer de nós que persistamos em um só objetivo.
A segunda metáfora é a do competidor, ou militante de uma disputa atlética. Os jogos atléticos gregos eram importantes, e exigia dos competidores um árduo treinamento. “E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível. Nós porém, uma incorruptível” (1 Co 9.25).
Nenhum competidor poderia vir á vitória se não participasse dos jogos devidamente preparado.
Em coroado, a referência é feita à grinalda floral, colocada na cabeça do vencedor da competição, consagrando-o assim como campeão.
O cristão fiel receberá também de Deus sua própria coroa de vitória – não, naturalmente, a coroa real, que pertence unicamente a Jesus. O apóstolo Paulo está dizendo, que a atividade espiritual deve ser pautada pelas diretrizes da fé e doutrinas bíblicas.
Abandonar a verdadeira fé é perder a devida recompensa (2 Jo.2.7). “Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganhado; antes, recebamos o inteiro galardão”.
A terceira metáfora do soldado encontramos em Efésios 6. 10-18, onde ele mostra que essas armas espirituais são poderosas para destruição das fortalezas.
No versículo 10 ele exorta os irmãos a se fortalecerem no Senhor e na força de seu poder. No 11, ele recomenda aos irmãos, se revestirem de toda a armadura de Deus para que possam estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
No 12º, o apóstolo adverte que não temos que lutar contra carne e sangue, mas  contra os principados, contra as potestades, contra o príncipes das trevas deste século e contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais.
No versículo 13 ele aconselha os irmãos a tomar todas as armaduras de Deus, para que possa resistir no dia mal e ficar firmes.
No vesículo 14, o apóstolo adverte que cinjam os lombos com a verdade e vistam a couraça da justiça. No 15, o apóstolo pede os irmãos que calcem os pés com o Evangelho da Paz.
No 16, ele aconselha a tomar o escudo da fé, a fim de poderem apagar os dardos inflamados do  maligno; no 17, ele exorta os irmãos a usarem o capacete da salvação e a espada do Espírito que é a Palavra de Deus
Finalmente, no 18, ele faz um chamamento à oração, com súplicas no espírito e vigiando com toda perseverança por todos os santos.

CONCLUSÃO
Este arsenal espiritual é indestrutível, não existem aviões, nem mísseis, nem navio de guerra, nem tanques de guerra, nem fuzis, nem granadas ou quaisquer outros apetrechos bélicos – como a própria bomba atômica não poderá destruir esse arsenal espiritual utilizado pelos cristãos equipados com as armaduras de Deus.
Por isto dizia o Apóstolo: “Nossas armas não são carnais. Mas sim, poderosas em Deus para destruição das fortalezas.







Fontes de Consulta:
CHAMPLIN, RN PHd. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Edit.HAGNUS
HOUSE,Wayne H. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento – Edit. Central Gospel.
Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
Apologética  (CPAD)




Observação
O objetivo desse estudo é indicar o caminho certo que nossos leitores devem seguir. E nunca criticar outros pontos de vista, por mais contrário que possa parecer – haja vista, o nosso Projeto ser Missionário e termos, portanto, o dever de cumprir a Grande Comissão e a Comissão Cultural.

Fomos chamados para a Comissão Cultural debaixo do senhorio de Cristo. A chamada para criar uma Cultura segundo os padrões estabelecidos por Deus para os homens; pois Deus se importa tanto com a redenção das almas, quanto com a restauração de sua criação.

Deus nos chamou para sermos agentes não apenas de sua graça salvadora, mas também de sua graça comum, isto é, levar adiante o trabalho de Deus de manter a criação através da promoção da justiça e retenção do mal.

 Para tanto, devemos traduzir a revelação de Deus para a linguagem do mundo, devemos ser capazes de falar ao cientista na linguagem da ciência, ao artista na linguagem da arte, ao político na linguagem da política. O cristão não é chamado apenas para salvar almas, mas também para salvar mentes.
Paulo assim se expressou em 1 Co 9.19-22 “Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais........Fiz-me como fraco para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns”.

Nosso trabalho não é tão somente construir a igreja, mas também construir uma sociedade para a Glória de Deus.



Lição 09- 3º. Trimestre 2011 - EBD-CPAD

Lição 09- 3º. Trimestre 2011 - EBD-CPAD (Resenha Bíblica)
PRESERVANDO A IDENTIDADE DA IGREJA
 Atos 20.25-32
Pr. João Barbosa
                                                 http://www.nasendadacruz,com
                                               http://nasendadacruz.blogspot.com/    
                                                     pastorjoaobarbosa@gmail.com
                                           

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

  1. Compreender  o que é a Igreja.
  2. Saber que devemos preservar a identidade da Igreja.
3.   Identificar os perigos que ameaçam a Igreja na Terra...
           
APRESENTAÇÃO
Identidade é o conjunto de caracteres próprios e exclusivos com os quais se podem diferenciar pessoas, grupos e instituições, quer diante do conjunto das diversidades, quer ante seus semelhantes.
O termo identidade tem diversas definições, conforme o enfoque que se lhe dê, podendo ainda haver uma identidade individual ou coletiva, falsa ou verdadeira, presumida ou ideal, perdida ou resgatada.
Identidade individual ou coletiva é o conjunto de características próprias de uma pessoa ou grupo que possibilitam a sua identificação ou reconhecimento.
Portanto, Identidade está sempre relacionada a idéia de alteridade ou seja, é necessário existir o outro e seus caracteres para definir por comparação e diferença com os caracteres pelos quais me identifico.
DESENVOLVIMENTO
A Igreja: A palavra Igreja é a tradução do termo grego “ekklesia” que significa “chamados para fora de”. Este vocábulo era usado pelos gregos para designar uma assembléia ou congregação convocada para diversos propósitos.
O Novo Testamento que foi originalmente escrito em língua grega, refere-se a Igreja como aqueles que foram chamados para fora do mundo.
Não o mundo que Deus criou conforme lemos em João 17.17 “Não peço que os tire do mundo, mas que os livre do mal”; mas, um sistema organizado por Satanás conforme nos mostra Mateus quando o Diabo tentou a Jesus:
Mt 4.8,9 “Novamente, os transportou o Diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os Reino do Mundo e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares;
 João mostrou claramente o que é este mundo sistematizado por Satanás – 1Jo 2.16,17; “Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”.
O mundo em que Satanás é seu príncipe –  Jo 14.30; “Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo e nada tem em mim” e Jo 16.11 – “E do juízo porque já o príncipe deste mundo está julgado”.
O mundo em que Satanás é o seu deus – 2Co 4.4 “Nos quais o Deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”.
A igreja se torna uma organização, quando um grupo de cristãos crentes em Cristo se organiza em uma determinada localidade e precisa ser reconhecido pelas autoridades constituídas. Neste sentido, a Igreja é uma organização, e teologicamente conhecida como Igreja Local.
Igreja Local é um grupo de crentes reunidos, com o propósito de obedecer e seguir os preceitos da Palavra de Deus. A base da Igreja Local é a cidade, conforme podempos observar na visão de João na Ilha de Patmos, quando Jesus lhe apareceu e mandou que ele escrevesse às Igrejas Locais:
 Ap. 1.11 “Que dizia: o que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete Igrejas que estão na Ásia: A Éfeso, e a Smirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia”, e Ap 2.1, 8, 12, 18; 3.1, 7, 14.
 Esta é a dimensão local e visível da Igreja, onde o Ministro, Pastor, ou Anjo – conforme Apocalipse revela, é o homem com quem Deus fala com relação à sua Igreja naquela localidade.
Existe uma Igreja cristã que o seu líder se considera com autoridade sobre todo o Universo, esta Igreja não é a de Cristo, pois, a Igreja de Cristo, o Senhor se revela aos seus líderes em sentido local.
 Paulo escrevia suas Epístolas às Igrejas Locais, como: Coríntios, Efésios, Gálatas, Tessalonicenses, Filipenses, Colossenses, ou a indivíduos como Timóteo e Tito. Uma Igreja visìvel em sentido mundial é antibíblica e falsa.
Como preservar a Identidade dessa Igreja: Afastando-se desse mundo sistematizado por Satanás e perseverando na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações conforme Atos 2.42:
Devotando amor verdadeiro ao Pai – “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37);
Amando ao próximo – “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.39); Atendendo os irmãos em suas necessidades como nos mostra Tg 2.15-17 – “E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhe disser: Ide em paz, aquietai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?
Devemos fazer como fazia a igreja de Jerusalém em Atos 4.32, 34, 35 – “E era um o coração e a alma dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuiam herdades ou casas, vendendo-as, trazia o preço do que fora vendido e o depositava aos pés do apóstolo. E repartia-se a cada um. Segundo a necessidade que cada um tinha.
Finalmente cumprindo o Ide da Grande Comissão e da Comissão Cultural, isto é, pregando, ensinando e conscientizando da necessidade de afastar-se do mundo (Mt 28.19,20; Mc 16.15).
CONCLUSÃO
São muitos os perigos que ameaçam a Igreja; tantos visíveis como invisíveis.
Perigos visíveis: Perda do primeiro amor (Ap 2.4: Mt 15.8); Perda do temor a Deus – quando a Igreja Local perde a visão da diferença entre o certo e o errado (Is 5.20-23)
“Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce amargo! Ai dos que são sábios aos seus póprios olhos e prudentes diante de si mesmo!
Ai dos que são poderosos para beber vinhos e homens forçosos para misturar bebida forte! Ai dos que justificam o ímpio por presentes e ao justo negam justiça! “Perda da humildade – Jesus é o nosso exemplo perfeito de humildade. Em Mt 11.29 ele nos ensina: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrarei descanso para vossa alma.”
Em Fp 2.5-8 o Apóstolo Paulo recomenda: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por exurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte e morte de cruz.”
Os perigos invisíveis podem assim ser classificados: Soberba, sentimento de superioridade com relação a outras pessoas ou grupos, ser sábio aos seus próprios olhos, amar a multidão e odiar o indivíduo; desprezar as pequenas coisas, classificar outros grupos de crentes como sendo de segunda categoria, entre outros perigos.
A Igreja de Cristo deve preservar o amor, a simplicidade e o temor a fim de que o mundo conheça a Cristo através do nosso testemunho.


Manual do Professor EBD-CPAD – 3º Trimestre-2011
CHAMPLIN, R.N. - Enciclopédia de Bíblia – Teologia e Filosofia  - Edit Hagnus
Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento – Eds: READMACHER, Earl D; ALLEN, Ronald B; HOUSE, H. Wayne
COLSON, Charles – E Agora como Viveremos? – Edições CPAD
VEITH, Gene Edward, Jr – Tempos Pós-Modernos – Edit Cultura Cristã
NEE, Watchman – A Igreja Gloriosa – Edit. Árvore da Vida
Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
Apologética   (CPAD)