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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Lição 08- 3º. Trimestre EBD-CPAD - IGREJA: AGENTE TRANSFORMADOR DA SOCIEDADE

(Resenha Bíblica)
Marcos 2.13-17; Atos 2. 37-41
Pr. João Barbosa e Mssª. Laudicéa Barboza

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

  1. Explicar como a igreja deve se relacionar com a sociedade.
  2. Compreender o papel de proteção social que a igreja exerce na sociedade.
    3. Conscientizar-se de que a evangelização e a atuação da igreja podem restaurar a
       sociedade.

           
APRESENTAÇÃO
Uma sociedade é um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo.
Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas; é uma comunidade interdependente. O significado geral de sociedade, refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada.
A origem da palavra sociedade vem do latim societas, uma "associação amistosa com outros". Societas é derivado de socius, que significa "companheiro", e assim o significado de sociedade é intimamente relacionado àquilo que é social. Está implícito no significado de sociedade que seus membros compartilham interesse ou preocupação mútuas sobre um objetivo comum.

DESENVOLVIMENTO
Como igreja de Deus que somos, temos uma grande missão de ser agentes da sociedade seguindo o exemplo de Jesus, que cumpriu sua tarefa social de tal forma que foi considerado, amigo dos pecadores (Mt 11.19).
Jesus vivia de acordo com os costumes e tradições da sociedade judaica.  Ainda criança, foi levado por seus pais a Jerusalém (Lc 2.21-24), e em sua idade adulta frequentava regularmente a Sinagoga. (Lc 4.14-21). Vivendo em sociedade, Jesus revolucionou o mundo do seu tempo, pela transformação que operava na vida das pessoas que o seguiam, através do ensino, do exemplo e dos milagres. Jesus sabia interagir com todos. Um dia, uma grande multidão seguiu a Jesus. E ele vendo aquela multidão, subiu ao monte, assentou-se, e os seus discípulos se aproximaram dele.
Havia ali dois tipos de pessoas os discípulos e a multidão. Portanto entre a multidão, pessoas de todas as tendências: políticas, religiosas e econômicas, predominante naquele tempo.
Ao pé de Jesus, porém, estavam os discípulos. E naquela ocasião Jesus ensinou a constituição do seu reino, que está no cap 5,6 e7 do Evangelho de Mateus.
Embora o discurso de Jesus tenha sido longo, toda multidão permaneceu ouvindo o seu ensino, e ao final, encontramos no cap. 7.28,29 de Mateus, que aquela multidão que escutou a Jesus, se admirou de sua  doutrina; e chegaram a seguinte conclusão acerca de Jesus: Ele os ensinava com autoridade e não como os escribas. (Mt 7.28,29).
A ninguém Jesus descriminava. Ao contrário dos escribas e fariseus, Jesus não se importava de estar na companhia de publicanos e pecadores (Mc 2.15,16). No seu próprio Colégio Apostólico, tinha Mateus, que havia sido um cobrador de impostos.
Sua pregação e ensino era para todas as classes sociais. Alcançava os leprosos (Mt 8.2-4), publicanos e pecadores (Mc 2.15,16), cegos e coxos (Lc 7.21,22). Acerca das crianças ele disse:
“E traziam-lhe crianças para que lhes tocassem, mas os discípulos  repreendiam os que lhas traziam. Jesus, porém, vendo isso, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir os pequeninos a mim e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus.
Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus com uma criança, de maneira nehuma entrará nele. E, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoou”  (Mc 10.13-16).
Jesus foi capaz, de dialogar com uma mulher que, além de ser samaritana, era impura. Mas ele não a descriminou (Jo 4.9,16-18).
Vimos no Antigo Testamento que muitos homens de Deus tinham bom relacionamento com a sociedade de seu tempo. Abraão, que se relacionava muito bem, com os cananeus mais influentes daquela época (Gn 14.12-17). Daniel, que ocupou um dos mais altos cargos da Babilônia, um dos mais poderosos imperios da História da Humanidade (Dn 6.1-3).
Obadias, no reinado do ímpio rei Acabe e da profana Gezabel, havia um homem de extrema confiança tanto de Acabe, como de Jezabel – mas que era fiel ao Deus vivo. E Deus o colocou ali na crise para cuidar dos profetas que não podiam aparecer, para não serem mortos (1 Re 18.13).
Nós que formamos a Igreja de Deus e que somo agentes  de sua graça salvadora, devemos evangelizar a sociedade em que vivemos e também fazer Missões local, nacional, Intercultural, Transcultural e Multicultural; e na prática, mostrar a todos como o amor de Deus está em nossos corações ( Gl 6.10).

CONCLUSÃO
É tempo de oferecer à sociedade, o pão que desceu do Céu (Jo 6.51 a,b), bem como o pão que brota da terra (Mt 15.8-11). O mesmo Jesus que disse “Ide Pregai” (Mc.15.15), também disse: “Dai-lhe vós de comer” (Mt 14.16).
Conscientize-mo-nos, portanto, que a atuação da igreja, através da evangelização do mundo, conhecida como a Grande Comissão (Mc.16.15), a Comissão Cultural – que é o ensino levando a sociedade a mudar o seu comportamento e preservar os bons costumes; e a Obra Social, podem plenamente restaurar a sociedade hodierna.
Atuemos, não apenas quando existe uma catástrofe, mas, se fizermos um trabalho permanente de atendimento, com certeza, mudaremos a nossa sociedade e todos entenderão que o Senhor está conosco. Dizer que tem fé mas nada fazer para que a situação do irmão melhore, de nada adianta (Tg 2.14-18).
Fontes:
CHAMPLIN, RN Phd. Enciclopédia de Teologia e Filosofia
Wilkipédia
MEEKS, Wayne A. Os primeiros Cristãos Urbanos: O Mundo Social do Apóstolo Paulo – Edições Paulinas
Manual da EBD-CPAD-3º.trimestre 2011


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