Data: 07/09/1822 – Local: Riacho do Ipiranga, São Paulo, Brasil
Contextualização para Debate
Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
Produção e Apresent. do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
Às 5ª e 6ª. Feiras de 12 às13h (Horário do Brasil)
Em nosso SITE http://nasendadacruz.com assista diariamente a reapresentação de um de nossos Programas “Andando por Onde Jesus Andou”
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INTRODUÇÃO
A Independência do Brasil foi o processo que culminou com a emancipação política desse país do Reino Unido de Portugal, no início do século XIX. Oficialmente, a data comemorada é a de 07 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado “Grito do Ipiranga”.
De acordo com a historiografia clássica do país, nesta data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe-regente D. Pedro de Alcântara bradou perante a sua comitiva: “Independência ou morte!”
A chegada da família real portuguesa ao Brasil foi o episódio de grande importância para que possamos iniciar as justificativas da nossa independência. Ao pisar em solo brasileiro, D. João VI tratou de cumprir os acordos políticos com a Inglaterra que se comprometeu em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar as cortes portuguesas ao litoral brasileiro.
DESENVOLVIMENTO
Por isso, mesmo antes de chegar à capital da colônia, o rei português realizou a abertura dos portos brasileiros às demais nações do mundo. Do ponto de vista econômico, essa medida pode ser vista como o primeiro “Grito de Independência”, onde a colônia brasileira não mais estaria atrelada ao monopólio comercial imposto pelo antigo pacto colonial.
Com tal medida, os grandes produtores agrícolas e comerciantes nacionais puderam avolumar os seus negócios e viver um tempo de prosperidade material nunca experimentado em toda história colonial.
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes do nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal.
Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes, que foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Em 09 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D Pedro impedia este ideal.
Porém D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”. Este episódio ficou conhecido como o “Dia do Fico”
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparava caminho para a Independência do Brasil.
D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra e obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o “cumpra-se”, ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimentos, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social.
Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram às mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao Riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou: “Independência ou Morte!”
Este fato ocorreu no dia 07 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
CONCLUSÃO
Mediante as claras intenções de D. Pedro, as cortes exigiam que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas cortes.
A ameaça vinda de Portugal despertou a elite econômica brasileira para o risco que as benesses econômicas conquistadas ao longo do período Joanino corriam. Dessa maneira, grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de D. Pedro I à líder da Independência Brasileira.
No final de 1821, quando as pressões das cortes atingiram sua força máxima, os defensores da Independência organizaram um grande abaixo-assinado, requerendo a permanência de D. Pedro no Brasil.
A demonstração de apoio dada foi retribuída quando, em 09 de janeiro de 1822, D. Pedro I reafirmou sua permanência no conhecido dia do Fico.
A partir desse ato público, o príncipe regente assinalou qual era seu posicionamento político. Logo em seguida D. Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos do seu governo. Entre eles estava José Bonifácio, grande conselheiro político de D. Pedro e defensor de um processo de Independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico.
Além disso, D. Pedro I tornou sua relação política com as cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1.822 a Assembléia Lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob ameaça de invasão militar, casão a exigência não fosse imediatamente cumprida.
Ao tomar conhecimento do documento, D. Pedro I que estava em viagem declarou a Independência do país no dia 07 de setembro de 1822 às margens do Rio Ipiranga.
Os primeiros países que reconheceram a Independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de dois milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência.
A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte a D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
Fonte de Pesquisa: http://brasilescola.com
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