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domingo, 11 de setembro de 2011

A INTEGRIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ - Lição 12- 3º. Trimestre EBD-CPAD -Esboço

2 Timóteo 3.14-17; Tito 2.1,7,10
Pr. João Barbosa
                    
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
  1. Compreender que a doutrina bíblica produz vida
  2. Saber que na atualidade muitos resistem à sã doutrina
  3. Conscientizar-se de que precisamos ser fiéis à sã doutrina
           
INTRODUÇÃO: Denomina-se doutrina a um conjunto de ensinos ou a um ensino específico. O termo é derivação de um verbo latino docere, que significa, “ensinar”.
Apesar de referir-se aos ensinos de Cristo e outros ensinos religiosos, o termo pode ser usado para definir qualquer tipo de ensino fora dos parâmetros religiosos.
Jesus falou contra os fariseus que ensinavam doutrina que eram preceitos de homens (Mt 15.9).

As pessoas ficavam maravilhadas com os ensinos de Jesus (Mt 7.28).
Jesus condenou a doutrina dos fariseus (Mt 16.12).
Paulo exortou os crentes contra os ventos de doutrinas (Ef 4.14), e escreveu a Timóteo pedindo que tivesse cuidado com a sã doutrina (1 Tm 4.16).

ESBOÇO:
I  . A IMPORTÂNCIA DO ENSINO CRISTÃO
Devemos ensinar por meio de palavras, pela mensagem dos hinos que cantamos, pela força do exemplo que damos. O ensino faz parte da Grande Comissão (Mt 28.20).
Os dons espirituais existem para servir de auxílio no ministério do ensino, e o alvo de tudo é a maturidade espiritual, o crescimento e o aperfeiçoamento dos santos (Ef4.11).

Os verdadeiros mestres são dádivas divinas à Igreja, para o seu benefício e o dom do conhecimento é dado  especialmente aos mestres, a fim de que sejam eficazes em seu ministério (1 Co 12.28).
O ensino tem um efeito edificador. Portanto, é importante; se a igreja tiver de ser edificada doutrinariamente o ensino é vital para esse propósito. A ausência da sã doutrina arma o palco para a apostasia (Hb 6.1).

O apóstolo Paulo entendia ser necessário a existência de homens tementes a Deus que sejam mestres na Palavra, a fim de ensinarem a outras pessoas a fé cristã para que a obra de Deus possa passar de uma geração a outra (2Tm.2.2).
Devemos entender que a instrução dada aos crentes faz parte integrante da Grande Comissão “....Ensinando-as a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt 28.20b).

Sabemos qual foi o zelo de Paulo neste sentido, na Escola de Tirano, em Éfeso (At 19.9,10), onde ficava ensinando diversas horas por dia. Ficamos sabendo aqui que nem ao menos ele se satisfazia com a intensidade desse ministério, mas ia de casa em casa e também publicamente, sem dúvida alguma, falando ao ar livre, nos mercados e onde quer que encontrasse um grupo de pessoas dispostas a dar-lhe ouvido (At 20.20, 21).
Paulo exortava até mesmo outros cristãos a que fossem seus imitadores (1 Co 11.1; Fp 3.17).

II  . QUANDO OS FUNDAMENTOS DOUTRINÁRIOS SÃO DESTRUÍDOS
A Palavra de Deus prevê com exatidão o dilema de nossa era e de nossa Igreja, numa das mais profundas perguntas do Salmista (Sl 11.3). “Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo? Toda nossa época vem se ocupando da destruição dos fundamentos e da tentativa de erguer algum fundamento novo por cima do entulho.

Nosso Senhor Jesus falou sobre fundamentos: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou sua casa sobre a rocha”. Aquele que rejeita o fundamento da palavra de Deus, por outro lado, “Será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre areia”. (Mt 7.24,26).
As areias, é claro, estão sempre se movendo. Mas a Palavra de Deus nos exorta “Não removas os limites antigos que fizeram teus pais (Pv 22.28)

A história do pensamento moderno consiste de uma sucessão de fundamentos – o racionalismo do Iluminismo, o emocionalismo do Romantismo, a força da vontade do Existencialismo. Em tempos de crise, entretanto, quando “cai a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa”, cada um desses fundamentos construídos por seres humanos desaba, “sendo grande a sua ruína” (Mt 7.27).

Aqueles que defendem o Pós-Modernismo e aqueles que o atacam, concordam em que a essência do Pós-Modernismo é o fato de ele ser contra os fundamentos bíblicos, ético, moral, a constituição da família criada por Deus, a criação de filhos, a correção, o casamento de um homem com uma mulher, etc. Tudo isto porque o Pós-Modernismo busca conviver com o caos e evitar completamente os juízos sobre os fundamentos.
Mas a Igreja é edificada “sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus a pedra angular” (Ef 2.20).  “Porém cada um veja como edifica”, avisa o apóstolo Paulo. “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1Co 3.10,11).
Os seres humanos poderão destruir os fundamentos, mas isso não tem qualquer efeito sobre a soberania de Deus. Ele governa. Ele reina transcendente e objetivamente no céu. Além do mais, ele está presente não só no céu, mas também na terra.
Ele não só está no seu trono celestial; Ele está no seu santo templo – isto é, na sua igreja. Faça o que fizer a nossa cultura, os filhos de Deus têm a segurança absoluta, a de que Deus está no controle e de que ele está presente com eles.
           
CONCLUSÃO: O Salmista tira a questão de sobre aquilo que os seres humanos podem fazer para aquilo que Deus irá fazer. Descreve a sentença horrível de Deus reservada “ ao ímpio e ao que ama a violência (Sl 11.5),. “Fará chover sobre os perversos brasas de fogo e enxofre; e vento abrasador será a parte do seu cálice” (Sl 11.6).

Os absolutos são reais. As consequências para quem os violar são aparentes neste mundo e no outro. Os absolutos têm sua existência objetiva no caráter do próprio Deus: “ Porque o Senhor é justo, ele ama a justiça” (Sl 11.7). Quando os fundamentos são destruídos, o povo de Deus pode esperar ser alvejado “Porque eis aí os ímpios, armam o arco, dispõe a sua flecha na corda, para às ocultas, dispararem contra os retos de coração” (Sl 11.2).

Que os inimigos da igreja estão atirando “às ocultas”, das sombras, sugerem a sutileza dos ataques. Mas em vez de correr em fuga e se esconder, em vez de fugir, “como o pássaro para o seu monte”, o cristão confia no fundamento que nunca será abalado: “no Senhor me refugio” (Sl 11.1). Sabendo disso, os cristãos poderão concordar com os Pós-Modernistas quanto à transitoriedade do conhecimento, da cultura e da história humana. “Jesus Cristo”, ao contrário, “é ontem e hoje e é o mesmo e será para sempre” (Hb 13.8).
Bibliografia
WINTER, Ralph D., HAWTHORNE. Steven C., Bradford, Kevin D. – Perspectivas no Movimento Cristão Mundial – Editora Vida Nova, 2009
VEITH JR. Edward Gene – Tempos Pós Modernos – Uma Avaliação Cristã do Pensamento e da Cultura de Nossa Época
KOHL, Manfred Waldemar. BARROS, Antonio Carlos – Missão Integral Transformadora – Editora Descoberta
TOSTES, Silas M. – Missões Brasileiras em Resposta ao Clamor do Mundo – Betel Publicações
CHAMPLIN, R.N. - Enciclopédia de Bíblia – Teologia e Filosofia  - Edit Hagnus
DAVIS, John. Novo Dicioário da Bíblia – Editora Hagnus-Juerp

Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
LARAYE, Tim. Estudo Profética. Editora Hagnus-Juerp
Estudo Defesa da Fé. CPAD

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