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domingo, 11 de setembro de 2011

A ECOLOGIA - Programa 019 de 08.09.2011 – Bloco.1-Contextualização

Contextualização para Debate
                                            
Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
Produção e Apresent. do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
Às 5ª e 6ª. Feiras de 12 às13h (Horário do Brasil)
Em nosso SITE http://nasendadacruz.com  assista diariamente a reapresentação de um de nossos Programas “Andando por Onde Jesus Andou”

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INTRODUÇÃO
O termo Ecologia foi usado pela primeira vez por Ernest Haeckeel na obra “Morfologia Geral dos Organismos. Em edições posteriores da mesma obra, o autor progride para uma definição mais objetiva, substituindo o termo “biologia” por “ecologia” em 1868.
O termo “ecologia” vem do grego “oikos”, “casa, e logos, “estudo”; daí, “estudo da casa” ou de como manter a casa em ordem. Desta idéia surgiu a expressão “ciência do habitat”.
A figura da casa é muito sugestiva. Imaginemos uma casa onde vivem várias pessoas. Ela é um todo montado para as condições de vida da família. Tem abrigo, tem ar puro, tem vegetação ao redor, tem pássaros e vários outros animais, tem dispensa para alimentação; é banhada pela luz do sol e pulverizada pela chuva,  tem água para manter a vida de todos os seres vivos da casa e ao seu redor.
Nosso planeta é uma casa. Não podemos sair do nosso quintal. E tudo que fizermos nele vai afetar a casa e o nosso bem estar. Por exemplo: Se manipularmos materiais radioativos e criarmos lixo atômico, ele terá que ficar perto de nós e não há como evitá-lo; seu efeito será danoso a todos nós – ninguém escapa.

DESENVOLVIMENTO
A Ecologia pode ser dividida em diversos ramos que utiliza diversas áreas do conhecimento. Entre tantos podemos citar, Ecologia da Paisagem, Ecologia Vegetal e Animal e ainda Ecologia Terrestre e Aquática.
Uma síntese moderna da ecologia afirma ser a ecologia uma ciência jovem, que teve uma maior atenção no século 19, tornando-se ainda mais popular durante os movimentos ambientais da década de 60; embora muitas observações, interpretações e descobertas relacionadas a ecologia estendem-se desde o início dos estudos da história natural.
O filósofo grego, Aristóteles, é considerado um dos primeiros naturalistas que teve um papel influente no desenvolvimento histórico e filosófico das ciências ecológicas, dando contribuições mais amplas para  o seu desenvolvimento.
Ecologia é um conceito que a maioria das pessoas já possui intuitivamente, ou seja, sabemos que nenhum organismo, sendo ele uma bactéria, um fungo, uma alga, uma árvore, um verme, um inseto, uma ave ou o próprio homem, pode existir automaticamente ser interagir com outros ou mesmo com ambiente físico no qual se encontra. Ao estudo dessas inter relações entre organismos e o seu meio físico chama-se Ecologia.
Para termos uma definição histórica da palavra ecologia, podemos designá-la como o conjunto de conhecimentos relacionados com a economia da natureza; a investigação de todas as relações entre o animal e seu ambiente orgânico e inorgânico, incluindo suas relações, amistosas ou não, com as plantas e animais que tenham com ele contato direto ou indireto. Numa palavra, ecologia é o estudo das complexas inter-relações, chamadas por Darwin de condições da luta pela vida”.
A Ecologia desenvolveu-se em muitas nações, incluindo na Rússia com Vladimir Vernadsky que fundou o conceito de biosfera na década de 1920 e posteriormente no Japão na década de 50. O reconhecimento científico ou a importância das contribuições para a ecologia de outras culturas é dificultada por outras barreiras lingüísticas e de tradução.
 O Ecossistema é a base funcional da Ecologia. A palavra refere-se a um sistema de organismos vivos que interagem não só com o meio físico que os rodeia mas também com a química ambiental e com o meio social e biológico em que estão inseridos.
Ecossistema implica na formação de um todo entre organismos e o seu meio, apesar de cada um ser um ser individual. Um Ecossistema, ou sistema Ecológico, inclui todos os organismos que aí vivem (Componente Biótica) e o ambiente físico (Componente Abiótica), com o qual interagem de forma a que um fluxo de energia conduza a estruturas bióticas claramente definidas e ao ciclo de materiais entre as partes vivas e mortas. Esta interação leva a que a componente biótica influencie as propriedades da componente abiótica e vice-versa. Ambas as componentes de um sistema ecológico são essenciais para a manutenção da vida tal como a conhecemos na Terra.

Nenhum Ecossistema natural é completamente independente, nem tem um tamanho definido ou ideal. Os Ecossistemas são caracterizados pela diversidade de espécies. É necessária a existência de organismos representantes dos três grupos metabólicos (produtores, consumidores e decompositores), embora algumas espécies predominem sobre as outras.
Como a ecologia lida sempre com ecossistemas em mudança, tempo e espaço devem ser levados em conta, quando são descritos fenômenos ecológicos. No que diz respeito ao tempo, pode levar milhares de anos para um processo ecológico amadurecer.
Os ecossistemas são classificados em diferentes escalas espaciais. A área de um ecossistema pode variar muito, de muito pequeno a muito vasto. Por exemplo, várias gerações de um pulgão e seus predadores podem existir sobre uma única folha, e dentro de cada um desses pulgões pode existir diversas comunidades de bactérias. Para entender o crescimento das árvores, por exemplo, o tipo de solo, umidade, inclinação do terreno, abertura do dossel e outras variáveis locais devem ser examinadas. Para entender a ecologia de uma floresta, complexos fatores locais como clima também devem ser levados em conta.
A maior escala de organização ecológica é a biosfera, que é a soma total dos ecossistemas do planeta. Relações ecológicas regulam o fluxo da energia, nutrientes e clima, todos subindo até a escala planetária. Por exemplo, a história dinâmica da composição de CO2 e O2 na atmosfera, foi em grande parte por fluxos de gases biogênicos provenientes da respiração e fotossíntese, com níveis flutuando no tempo em relação á ecologia e evolução dos animais e plantas.
CONCLUSÃO
É difícil dizer onde começa ou termina um ecossistema, ou seja, qual ou quais os seus limites; entretanto para uma melhor compreensão e mesmo a possibilidade para investigações científicas existem algumas convenções adotadas. Assim, por exemplo, pode-se adotar inicialmente uma separação entre os meios aquáticos e terrestres. Desta forma, teríamos uma primeira distinção entre ecossistemas aquáticos e terrestres. Por ecossistema aquático, entenderíamos todos os lagos naturais, ou artificiais (represas), rios, mares e oceanos. Já em relação aos ecossistemas terrestres, florestas, desertos, tundras, pradarias, pastagens, etc. seriam exemplos.
Com relação às dimensões de um ecossistema, para efeito de estudo, geralmente são determinadas as dimensões que não existem naturalmente, desta forma, um vaso, um aquário, ou mesmo uma cidade inteira são exemplos de ecossistemas criados pela ação humana, pois é interessante notar que nem sempre são. Assim fica claro, que um ecossistema pode ter desde alguns cm2 até milhares de km2.

Fonte de Pesquisa:
Brito, Paulo R.B. de;Mazzoni-Viveiros, Solange C., orgs:  Missão Integral: ecologia e sociedade – Paulo Roberto Borges de Brito; Solange Cristina Mazzoni-Viveiros – São Paulo, SP: W4 Editora, 2006.
www.wikipédia – enciclopédia livre

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