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terça-feira, 6 de setembro de 2011

O VERDADEIRO CIDADÃO DO CÉU - Programa 017 de 01.09.2011 – Bloco.3

Transversalização do Debate: CIDADANIA UM DIREITO UNIVERSAL
                                               
Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
Produção e Apresent. do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
Às 5ª e 6ª. Feiras de 12 às13h (Horário do Brasil)
Em nosso SITE http://nasendadacruz.com  assista diariamente a reapresentação de um de nossos Programas “Andando por Onde Jesus Andou”

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Mensagem
O VERDADEIRO CIDADÃO DO CÉU
Textos Bíblicos para Reflexão
Efésios 2.18,19

“Porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo espírito. Assim que já não sois estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus.”

INTRODUÇÃO
Entre os hebreus, a cidadania contava com várias instituições que a fortaleciam. Antes de tudo, desde o começo a consolidação da nação de Israel requeria muito trabalho e sofrimento. O que é ganho com esforço, não se larga com facilidade.  Em segundo lugar, havia a suposição geral de que Yahweh estava executando a sua vontade através da nação de Israel, e coisa alguma era considerada mais importante do que a vontade divina. Em terceiro lugar, um complexo código legal, considerado divinamente transmitido, dava estabilidade e propósito ao povo de Israel.

Essas leis eram bastante generosas até no caso de estrangeiros, exigindo plena proteção para os estranhos que habitavam dentro dos portões da cidade de Israel – “Uma mesma lei tereis: assim será o estrangeiro como o natural; pois Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Lv 24.22).
“Um mesmo estatuto haja para vós, ó congregação, e para o estrangeiro que entre vós peregrina, por estatuto perpétuo nas vossas gerações; como vós, assim será o peregrino perante o Senhor. Uma mesma lei e um mesmo direito haverá para vós e para o estrangeiro que peregrina convosco”. (Nm 15.15,15).

DESENVOLVIMENTO
Havia provisões especiais para os órfãos, os pobres e as viúvas. Estes compartilhavam dos dízimos e das ofertas feitas na época da colheita, e também eram beneficiados pelo ano do jubileu – “Então, virá o levita pois nem parte nem herança tem contigo, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, q            eu estão dentro das tuas portas e comerão e fartar-se-ão, para que o Senhor, teu Deus, te abençoe em toda obra das tuas mãos, que fizeres” (Dt 15.29).
Em Israel a cidadania era visto não como uma questão meramente terrena. Ali acreditava-se, que o homem  é criatura de Deus e dotado de um destino em Deus; pois em Israel a vida religiosa e a vida civil confundiam-se, e os líderes religiosos eram os governantes civis. Ser alguém cidadão de Israel era participa do plano de Deus para a nação, pois, doutra sorte, nem haveria razão para a existência dessa nação.
No patriarca Abraão temos um exemplo típico de cidadania celestial; pois ele estava sempre buscando a cidadania celeste quando expressava que era estrangeiro e peregrino na terra – “Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus. Todos estes morreram na fé, sem ter recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque os que isto dizem claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas, agora, deseja uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade”.  (Hb 11.10,13-16)
Paulo ao escrever aos Filipenses mostra a cidadania espiritual e celestial dos membros da igreja, onde Cristo é o Senhor absoluto – “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Senhor, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar a si todas as coisas” (Fp 3.20,21).
Aos crente de Éfeso, o apóstolo Paulo ensina: “Assim que já não sois mais estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus” (Ef 2.19).
Isto empresta uma nova perspectiva ao crente, sobre como ele deve usar apropriadamente a sua vida. Paulo exortou os crentes de Filipos que vivessem de uma maneira digna do evangelho – “Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ou acerca de vós que estais no mesmo espírito, combatendo conjuntamente com o mesmo ânimo pela fé no evangelho” (Fp 1.27).
CONCLUSÃO
Como cidadãos do Céu, somos embaixadores de Cristo na terra – “De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamo-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus” (2 Co 5.20).
Um embaixador é comissionado como representante daquele que o envia, pelo que também deve ser um reflexo do mesmo, conhecendo e transmitindo os seus desejos, e tendo cuidado com a sua conduta, para que não lance uma luz adversa sobre o caráter daquele que lhe enviou.
Um embaixador tem uma grande responsabilidade, que está na obrigação de cumprir, conforme Jesus ordenou na Grande Comissão – “Portanto, ide, ensinai todas asa nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que vos tenho mandado; e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. (Mt 28.19,20)
“E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a Palavra com os sinais que se seguiam”. (Mc 16.20).
O apóstolo Paulo enfatizava a sua elevada posição de embaixador de Cristo, usando a mesma palavra com que era designado os representantes do imperador romano. A sua dignidade repousava sobre o fato de que o seu chamamento era divino, e não humano, algo que nem mesmo um embaixador romano poderia afirmar sobre si – “Paulo, apóstolo não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos,(....) Mas, quanto aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que eu pregasse entre os gentios....” (Gl 1.1,15,16).



Fontes de Consulta:
CHAMPLIN, RN PHd. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Edit.HAGNUS
HOUSE,Wayne H. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento – Edit. Central Gospel.
MEEKS, Wayne A., Os Primeiros Cristãos Urbanos – O Mundo Social do Apóstolo Paulo.Ed.Paulinas
Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
Apologética  (CPAD)

Observação
O objetivo desse estudo é indicar o caminho certo que nossos leitores devem seguir. E nunca criticar outros pontos de vista, por mais contrário que possa parecer – haja vista, o nosso Projeto ser Missionário e termos, portanto, o dever de cumprir a Grande Comissão e a Comissão Cultural.

Fomos chamados para a Comissão Cultural debaixo do senhorio de Cristo. A chamada para criar uma Cultura segundo os padrões estabelecidos por Deus para os homens; pois Deus se importa tanto com a redenção das almas, quanto com a restauração de sua criação.

Deus nos chamou para sermos agentes não apenas de sua graça salvadora, mas também de sua graça comum, isto é, levar adiante o trabalho de Deus de manter a criação através da promoção da justiça e retenção do mal.

 Para tanto, devemos traduzir a revelação de Deus para a linguagem do mundo, devemos ser capazes de falar ao cientista na linguagem da ciência, ao artista na linguagem da arte, ao político na linguagem da política. O cristão não é chamado apenas para salvar almas, mas também para salvar mentes.
Paulo assim se expressou em 1 Co 9.19-22 “Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais........Fiz-me como fraco para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns”.

Nosso trabalho não é tão somente construir a igreja, mas também construir uma sociedade para a Glória de Deus.

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