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domingo, 3 de julho de 2011

MISSÕES TRANSCULTURAIS HOJE

Estudo sobre Missões
Pr. João Barbosa da Silva e Mssª. Laudicéa Barboza


 
DESENVOLVIMENTO
O centro dos povos não alcançados do nosso mundo
subsiste em um espaço comparado a uma janela retangular no mapa mundi, geralmente chamado de “cinturão de resistência” (Is 9.1,2; Mt 4. 13-16).

Essa janela estende-se do Oeste da África ao Leste da Ásia, estando de 10 a 40 graus da Linha do Equador e por essa razão é conhecida como Janela 10/40, que compreende a maior parte do mundo mulçumano, indú e budista – bilhões de almas empobrecidas.

Em pleno século XXI, é necessário que os nossos esforços estejam localizados na evangelização da Janela 10/40.

 Esta Janela nos confronta com importantes considerações:
Primeiro – O significado histórico e bíblico;
Segundo – Os países menos evangelizados;
Terceiro – O domínio de três blocos religiosos;
Quarto – A predominância da pobreza;
Quinto – Os grupos étnicos lingüísticos não alcançados;
Sexto – As grandes metrópoles não evangelizadas;
Sétimo – As fortalezas de Satanás.

Nesta região do mundo (Janela 10/40), estava o jardim do Éden.
Adão e Eva viveram nesta região.
Babel, local da confusão das línguas também situava-se nesta região.
Os três grandes Patricas: Abraão, Isaque e Jacó também viveram ali.
Jesus Cristo nasceu, viveu, foi crucificado e ressuscitou de entre os mortos ao terceiro dia, também ali na região da Janela 10/40.

97% das pessoas dos países menos evangelizados vivem na Janela 10/40.
82% dos pobres mais pobres vivem na Janela 10/40.
Os últimos dados estatísticos nos mostram que cerca de 33% dos moradores da terra nunca ouviram falar de Jesus.

O quadro é mais ou menos assim:
Aproximadamente dois bilhões de pessoas seguem o Cristianismo, incluindo os cristãos nominais;
Dois bilhões já ouviram falar de Jesus pelo menos uma vez;
E dois bilhões, pelo menos, nunca ouviram falara de Jesus.

Como alcançar estas etnias no Século XXI?
Com a globalização as culturas mundiais ficam mais próximas, de forma que uma cultura absorve com mais rapidez os costumes de outra cultura.
O evangelista intercultural, para ter sucesso, precisa estar familiarizado com a cultura do povo que pretende evangelizar.

DEUS O CRIADOR DA DIVERSIDADE HUMANA
 Grupo Étnico – É um grupo sociológico significativamente grande, de pessoas conscientes de partilharem um vínculo comum (Gn 15.18-21; At 2.5-11).

Os seres humanos fazem parte de grupo culturais.  
Estes agrupamentos existem desde a confusão das línguas na Torre de Babel. Desde os tempos bíblicos até os atuais, com muita freqüência os seres humanos têm sido considerados em torno dos grupos étnicos a que pertencem sua tribo ou casta (Gn 11.1-8; Ap 7.9,10,14-17).

Na história moderna o surgimento do nacionalismo e da crescente urbanização, têm obscurecido as diferenças entre esses distintos grupo.
Essas diferenças porém, ainda persistem e podem constituir grandes barreiras ou boa oportunidade para difusão do evangelho.

Esta verdade é demonstrada claramente pelas palavras de Jesus em Mt 19,20 e Mc 16.15 – frequentemente citadas como a grande comissão.
Nossa habilidade para compreender o mandato de Jesus, depende de como vemos o mundo.

Aprendemos a ver o mundo de acordo com a organização das Nações Unidas, onde as Nações, Estados ou Países com fronteiras políticas determinadas pelo homem dividem as massas geográficas.

Aprendemos a ver o mundo de acordo com essas fronteiras. Mas, essa não é a forma como Deus vê o mundo. É por isso que Mateus ao usar a palavra “ethnos, gente ou povo”, em lugar de “País”, lembra-nos que o Senhor Jesus Cristo nos mandou “fazer discípulos de todos os povos”. 

Se vamos ser evangelistas interculturais fiéis e eficientes temos de ir a todos os povos, não apenas a todos os países.
É preciso pregar o evangelho em cada grupo étnico de modo que cada família e cada indivíduo tenha oportunidade de aceitar o Senhor Jesus Cristo.

Jesus não era sociólogo nem antropólogo mas entendia os princípios que regem estas áreas muito mais do que nós.
Organizou um grupo sólido, dedicado e coerente de discípulos, tirando-os de um único grupo étnico.
Ensinou-lhes a trabalhar em meio a seu próprio étnos, ou povo.

A seguir mandou-os “fazer discípulos de todos os etnos”,
Disse-lhes que estendessem o seu ministério até aos confins da terra (Mt 28.19; At 1.8).

Quando Jesus curou o endemoninhado gadareno na região de Decápolis, o homem quis seguí-lo como os demais. Mas Jesus lhe disse que fosse contar á sua família quão grandes obras o Senhor tinha feito por ele (Mc 5.1-20).

Jesus exerceu um ministério intercultural entre os samaritanos (Jo 4.39-42).
Os discípulos tiveram êxito na evangelização intercultural por causa da sua coesão, dedicação e habilidade em comunicar e viajar livremente pelo império romano e também pelo poder do evangelho demonstrado na vida deles.
Mas também tiveram êxito porque seguiram a ordem que Jesus havia estabelecido.
Fundaram igrejas em meio a seu próprio povo mas não se descuidaram da necessidade de outros grupos étnicos ouvirem o evangelho (At 11.19-2; 13.1-3).

Enviaram equipes de evangelistas através de fronteiras culturais, raciais e linguísticas, estabelecendo igrejas a enviar equipes missionárias a outros povos. De sorte que todos os habitantes da Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus (At 19.10-12).

Os próprios inimigos da obra reconheciam que os apóstolos haviam evangelizado o mundo com estas palavras e chegaram até eles (At 17.6: 19.23-27).

CONCLUSÃO
O apóstolo Paulo era um judeu rico e culto, que sacrificou as tradições de seus antepassados, deixando tudo para a salvação do maior número de almas (Fp 3.5-8).
O Reino de Deus cresce à medida que os pecadores vão se convertendo ao Senhor Jesus.

A igreja é a única agência do Reino de Deus escolhida pelo Senhor Jesus a levar a mensagem do evangelho a um mundo que perece por causa do pecado (Jo 15.16; Lc 24.46,47).

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