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segunda-feira, 18 de julho de 2011

OS MALEFÍCIOS DAS DROGAS

Programa Andando por onde Jesus Andou
Ás 3ª. e 5ª. Feiras de 12 às 13h do Brasil
http://www.radioplenitude.com.br/



Contextualização para Debate

Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”
Às 5ª. e 6ª. Feiras de 12 às 13h do Brasil: Produção e Apresentação do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
                                                   APRESENTAÇÃO

Crack
Um milhão de brasileiros são dependentes da mais perigosa das drogas – o crack. A droga que não só acaba com a vida deles; é destruidora também de famílias e relacionamentos.
Aconselha-se não experimentar o crack. Ele causa dependencia – Ele mata.

O crack queima o tempo, o dinheiro e a saúde física e mental dos viciados, bem como uma horrenda devastação na vida de pais e mães de dependentes. Segundo a Veja, em foco, como um tsunami silencioso, a epidemia de crack tem avançado de forma arrasadora sobre um número cada vez maior de famílias brasileiras, e uma recente pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz indica que há hoje um milhão de viciados nessa droga no Brasil.

O que vinte anos atrás era restrito apenas ao Estado de São Paulo, hoje faz vítimas em nada menos que 98% dos municípios brasileiros.
A droga não é somente coisa da periferia. Lentamente o crack subiu a escala social. As clínicas e os psiquiatras cuidam de estudantes universitários, empresários, advogados e até médicos.

Conforme a reportagem nenhuma droga danifica o cérebro com tanta rapidez como o crack. O viciado perde completamente o senso de julgamento e responsabilidade. Fica agressivo. Para comprar as pedras é capaz de roubar o dinheiro dos pais e objetos da própria casa. Muitos, sem nenhum antecedente de delinquência, passam a assaltar. Os traficantes aproveitando-se do desespero do dependente, dão cinco ou seis pedras em troca, por exemplo, de um aparelho de televisão. Para ficar mais perto das pedras, o viciado não se importa em passar dias ou semanas morando na rua, afirma o delegado do Depto de Investigações sobre Narcotráfico da Polícia Civil de São Paulo – Wagner Giudice.

A situação das famílias torna-se devastadora; cujos pais, carregam seu tormento para o trabalho e para a vida social e raramente contam com ajuda, orientação ou tratamento. Tendem a se afundar na dor, na raiva, na culpa e na vergonha.Os dependentes, pelo menos, têm o “barato “ da droga, enquanto os pais só têm o sofrimento – desabafam muitos pais.

Um estudo recem-concluído, conduzido pela psicóloga Marta de Fátima Padin, da Universidade Federal de São Paulo e obtido com exclusividade para a Revista Veja, dimensiona a desorientação das famílias após o choque de descobrir que um filho foi capturado pelas drogas. Ela ouviu 500 familiares de viciados e ex-viciados, de São Paulo, principalmente das classes A e B. Muitos pais não sabendo o que fazer, tentam resolver em casa, achando que tudo pode ser algo passageiro. Assim muitas poucas famílias têm consciência de que a dependência de droga é uma doença.

Entre os muitos grupos citados de apoio nessa reportagem, a Igreja aparece como um deles e é considerada como um grupo de apoio importante na recuperação do viciado, mas, só depois que ele já passou por cuidados médicos e se desintoxou.
A vida gira em torno do viciado. Muitas vezes o patrimônio familiar é dilapidado,  com caras e prolongadas internações em clínicas particulares de desintoxicação.

O crack é um formar grosseira, porém mais potente, de cocaína. Os efeitos de ambas as drogas são os mesmos: bem-estar, energia e euforia.
A probalidade de um iniciante se viciar em crack é o dobro da de se viciar em cocaína. Isso porque no vapor da pedra do crack há concentração mais elevada de cloridrato de cocaína do que no pó que se aspira. Além disso os pulmões têm uma área maior que a do septo nasal para a droga ser absorvida pelo organismo.

A “brisa” do crack, como dizem os viciados, surge em dez segundos e se esvai em dez minutos. O efeito da cocaína leva alguns minutos para começar e se prolonga por até uma hora. Normalmente, basta uma semana para a pessoa não conseguir mais ficar sem o crack. Com a cocaína o vício leva meses para se estabelecer.

A literatura médica enumera mais de cinquenta doenças desencadeadas pelo uso do crack:
·         Psiquiátricas;
·         Cardíacas;
·         Renais;
·         E outras;

O enfisema pulmonar leva três décadas para se manifestar num fumante e poucos anos no usuário de crack.
Para se recuperar do vício, o dependente precisa passar por um longo processo de internações e o auxílio de profissionais da área médica com  atividades que o ajude a inserir-se na família e na sociedade.

O submundo das drogas tendem ainda a ficar mais perigoso.
Neste ano, a polícia de São Paulo fez a primeira apreensão de oxi, uma espécie de crack a qual se acrescentam na preparação ingredientes baratos e perigosos como cal virgem, ácido bórico, ácido sulfúrico, gasolina e querosene. Essas substãncias fazem com que a pedra custe menos que o crack, sem lhe tirar o poder alucígeno. O oxi está presente na Região Norte há vinte anos, mas só agora, com sua chegada no Sudeste, ganha evidência.

Em 2005, a Rede Acreana de Redução de Danos fez uma pesquisa com 100 viciados que migraram do crak para o oxi. Um ano depois, 33 haviam morrido, vítimas de aids e hepatites virais.
Segundo o economista Álvaro mendes, que coordenou a pesquisa, os dependentes se tornam vulneráveis a essas doenças porque adotam comportamentos de risco.

Depoimento – Mãe, Produtora de Eventos em Belo Horizonte, depõe que nem se tornar pai tirou o seu filho das drogas.
Afirma: Ele pegava roupa, TV, tudo que encontrasse pela frente e quando não tinha mais nada, pegava até alimentos, talheres, pratos....
Tirou até os fios que passavam dentro da parede e vendeu para comprar crack.
Há três anos ele deixou de morar em casa.
Diz que ainda encontra-se com o filho diariamente, mas não tem coragem de deixá-lo passar fome; e dá comida e dinheiro que ele deve usar para comprar drogas.
No entanto ainda acredita na recuperação dele.
Enquanto existe vida, existe esperança – Ela declara crê nisto.

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