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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Resenha Bíblica daLição 05 de 31.07.2011 - 3º. Trimestre-EBD-CPAD

Programa Andando por onde Jesus Andou
Ás 3ª. e 5ª. Feiras de 12 às 13h do Brasil
http://www.radioplenitude.com.br/

O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA

Lucas 17.20,21; Mateus 18.1-5; Marcos 10.42-45
               
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
  1. Reconhecer que a Igreja de Cristo representa o Reino de Deus no Mundo
  2. Compreender que o Reino de Deus está presente na Igreja
  3. Conscientizar-se de que fomos chamados para ser servos
           
APRESENTAÇÃO
O Evangelista Lucas nos mostra como um dia, os fariseus se aproximaram de Jesus e o interrogaram sobre quando havia de vir o Reino de Deus. O Senhor Jesus respondeu-lhe e disse: O Reino de Deus não vem com aparência exterior, nem dirão ei-lo aqui ou ei-lo ali; porque eis que o Reino de Deus está entre vós.
Na atualidade o representante legítimo do Reino de Deus na Terra é a Igreja. Em seu ministério, Jesus organizou e preparou um grupo de pessoas para que saíssem e proclamassem a mensagem do Reino de Deus.


Implantando 3ªIgreja-Queluz-Sintra-Pt -Pr.João Barbosa-2007
 DESENVOLVIMENTO
O Reino de Deus na Atualidade: O Reino de Deus é a Obra Redentora de Deus, ativa na História para derrota de seus inimigos e trazer aos homens, na presente Era, as bênçãos do Reino futuro através da Igreja.
Não se pode negar que Jesus ofereceu o Reino à nação de Israel. Quando ele enviou seus discípulos na primeira Missão Evangelística, disse-lhes: Não vão para os gentios, “...mas ide,  antes, ás ovelhas perdidas da Casa de Israel; e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos Céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebeste, de graça dai” (Mt 10.6-8).

Foi neste contexto que Jesus repreendeu uma mulher Cananéia com estas palavras: “...Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da Casa de Israel” (Mt 15.24);
Mesmo quando os judeus rejeitaram o Messias e o Reino –  pois Deus escolheu Israel e prometeu as bênção do Reino á nação; o Reino era deles por direito de eleição, história e herança.
Por isso, no início do seu ministério, o Senhor Jesus se dirigiu a eles; e ofereceu-lhes o que havia sido prometido.
Então, quando Israel rejeitou o Reino e as bênçãos que seriam deles, essas bênçãos foram concedidas àqueles que aceitam o Senhor Jesus Cristo – como seu único e suficiente Salvador. “Veio para os que eram seus, e os seus não o receberam, mas a todos quanto o receberam deu-lhes o poder de serem Filhos de Deus: aos que crêem no seu nome (Jo 1.11,12).

A Era da Lei e dos Profetas terminou com João Batista, e desde essa época, o Reino dos Céus ou Reino de Deus, está em operação entre os filhos dos homens. Este é um dos sentidos de Mateus caps. 11,12 e13. O capítulo 12 afirma que desde os dias de João até agora, o Reino dos Céus ou Reino de Deus é tomado à força, e quem usa desta força se apodera dele (NVI).

O Reino de Deus conforme vimos é o Reinado Redentor de Deus em operação: (Mt caps. 11,12). O Senhor Jesus quando ofereceu o Reino de Deus aos homens, não fez oferta de um Reino Político nem envolveu bênçãos nacionais e materiais.
Os judeus queriam um Reino Político para vencer seus inimigos; e quando ele multiplicou alguns peixes e pães a fim de alimentar uma multidão de cinco mil pessoas, quiseram-no aclamar Rei (Jo 6.15).
O Senhor também deixa claro um novo relacionamento, não mais familiar, porém, pessoal (Mt 10.34-41).

Fundada no Dia de Pentecostes, a Igreja cresceu e se multiplicou e continua a chamar pessoas oriundas de todos os lugares e classes sociais, sejam homens, sejam mulheres ou crianças, para fazerem parte do Reino de Deus; e cabe à Igreja, apresentar Jesus como único Salvador do mundo. Ele é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem (Jo 10.30).

O Reino de Deus presente na igreja: Os judeus dos dias do ministério de Jesus, e também os seus discípulos, esperavam que o Messias fosse um rei davídico, conquistador, diante dos quais os inimigos de Deus não podiam lhe oferecer nenhuma resistência. Então, surge Jesus, nem como rei davídico conquistador, nem como o glorioso Filho do Homem Celestial como relata Daniel cap.7. Mas, um homem humilde entre os demais homens.
As pessoas não entendiam como Ele operava tantas obras maravilhosas. Quem sabe, poderia ser o Messias.
Quando Ele multiplicou pães e peixes e alimentou cinco mil pessoas chegaram a conclusão de que era Ele, realmente, o Messias; e quiseram aclamá-lo como Rei. “Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo para o fazerem Rei, tornou a retirar-se, ele só, para o Monte”. (João 6.15).

Tanto os judeus como os discípulos não conheciam Isaias cap.53, não sabiam que esse capítulo fazia referência ao Messias; aguardavam apenas um rei conquistador ou um Filho do Homem Celestial. Jamais esperavam um Servo Sofredor.
Muitos dos discípulos que seguiam a Jesus ficaram tão decepcionados que começaram a voltar atrás e deixaram de seguir a Jesus. (Jo 6.66).

Vendo Jesus que muitos dos discípulos voltavam atrás e o abandonava, perguntou aos doze: Quereis vós também retirar-vos? (Jo 6.67). Então Simão Pedro falando em nome dos doze, disse: Senhor, para quem iremos nós se tu tens palavra de vida eterna? (Jo 6.68). E nós temos crido e conhecido que Tu és o Cristo, o Filho de Deus (Jo 6.69).

Por esse tempo, o círculo íntimo dos doze começou a perceber que apesar do fato de Jesus não ser o rei davídico que eles esperavam, todavia, Ele era o Messias; e o Reino, na verdade, estava presente na pessoa e na missão dele. Daí a pergunta de Jesus a eles em Cesaréia de Felipe: Quem dizeis que Eu sou? Novamente Pedro respondeu pelos outros: Tu é o Cristo, o Filho do Deus Vivo (Mt 16.13-16).

Quando Pedro declarou que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus Vivo, Jesus disse assim: “Tu és bem-aventurado porque não foi carne nem sangue, mas meu Pai que está nos Céus; pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).
 É esta Igreja que nasceu visivelmente em Pentecostes que representa o Reino de Deus na presente Era. É através dela que Deus exerce o seu domínio entre os filhos dos homens. É a ela que Deus vê e que ele chama de minha Igreja.
Essa Igreja tem algumas marcas:
·         Em primeiro lugar – Ela é cristocêntrica (At 2.36; 1 Co 2.2).
·         Em segundo – ela cresce em sentido quantitativo e qualitativo no poder do Espírito Santo (At 2.41,47).
·         Em terceiro – A Igreja nunca deve substituir Jesus Cristo por nenhum outro, em suas pregações. Ele é o fundamento de todas as coisas.

Quem ó o maior no Reino de Deus? Mateus nos relata como os discípulos de Jesus se preocupavam em querer ser o maior no Reino dos Céus.  Jesus mandou trazer uma criança e pôs no meio deles, e disse: Vocês estão vendo essa criança?
Se vocês não se tornarem como ela de forma alguma entrareis no Reino dos Céus; porque aquele que se tornar humilde como essa criança, esse é o maior no Reino dos Céus. E quem receber uma criança tal como esta, a mim me recebe (Mt 18.1-5).
Por que Jesus usou o exemplo de uma criança para demonstrar as características dos súditos do seu Reino?
Porque as crianças não estão preocupadas com cargos ou posições. Elas são humildes, sinceras e manifestam a pureza de Cristo (Mt 19.13-15).

CONCLUSÃO
Como servos de Deus, devemos ser os “maiores” em humildade, amor ao próximo, sabedoria, domínio, próprio e fé, entre outras virtudes.
Jesus deixou bem claro que a verdadeira grandeza não consiste nos bens materiais, na fama ou no poder. A verdadeira grandeza está num coração quebrantado, contrito e puro diante do Senhor (Sl 34.18; 51.17).
O maior no reino de Deus é o servo de todos (Lc 22.26,27) . É o que serve aos enfermos, aos necessitados e aos feridos sem esperar nada em troca (Tg 1.27).
Nisto, Cristo é o nosso supremo exemplo.
Sendo Ele o Deus “bendito eternamente” (Rm 9.5), por amor de todos nós, humilhou-se e entregou-se a si mesmo como sacrifício expiador dos pecados do mundo (Ef 5.2; Fp 2.5-11).

Neste mundo, a Igreja de Cristo que somos nós, temos a responsabilidade e o compromisso de servirmos ao Senhor e ao próximo (Fp 2.3,4), – para isto fomos chamados por Ele.
Um dia, estaremos todos com o Senhor nos Céus, desfrutando do seu Reino Eterno, mas enquanto estamos a aguardar, miremo-nos no exemplo de Cristo – que sendo Deus, tomou a forma de servo (Fp 2.5-11).

Neste desempenho utilizemos nossa própria vida como exemplo, nosso testemunho. Não nos poupemos no cumprimento da Grande Comissão, pregando o Evangelho do Reino por todo o mundo, e em testemunho de todas as gentes...(Mt 24.14).

Fontes de Consulta:
Manual do Professor EBD-CPAD – 3º Trimestre-2011
CHAMPLIN, R.N. - Enciclopédia de Bíblia – Teologia e Filosofia  - Edit Hagnus
PENTECOST, J.Dwight – Manual de Escatologia – Edit.Vida
Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento – Eds: READMACHER, Earl D; ALLEN, Ronald B; HOUSE, H. Wayne
LADO, George Eldon – O  Evangelho do Reino – Shedd Publicações
LLOYD-JONES, D.Martin – Estudos no Sermão do Monte – Edit. Fiel da Missão Evang. Literária
RIDDERBOS, Herman – A Vinda do Reino – Edit. Cultura Cristã
COLSON, Charles – E Agora como Viveremos? – Edições CPAD
VEITH, Gene Edward, Jr – Tempos Pós-Modernos – Edit Cultura Cristã
NEE, Watchman – A Igreja Gloriosa – Edit. Árvore da Vida
Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
Apologética   (CPAD)


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Pr. João Barbosa da Silva e Mssª. Laudicéa Barboza

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