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domingo, 25 de setembro de 2011

O SER HUMANO: MORDOMO DE DEUS - Programa 024 de 23.09.2011 – Bloco.3-Transversalidade

Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
Produção e Apresent. do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
Às 5ª e 6ª. Feiras de 12 às13h (Horário do Brasil)  www.radioplenitude.com.br
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Texto Bíblico
Gênesis 1.28; Sl 8.6-9
“E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo animal que se move sobre a terra”.
“Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo dos seus pés: Todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo; as aves dos céus, e os peixes do mar e tudo que passa pelas veredas dos mares. Ó Senhor, senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra.”

INTRODUÇÃO
Nas Escrituras Deus é apresentado como o Deus da vida – o Criador. Gênesis 1.2 nos conta que “a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”. Podemos entender que a ação de criar é sempre vista por Ele como algo bom. Vemos em Gênesis 1. 10, 16-18, 21, 25, 31 – “E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares. E viu Deus que era bom”
 “E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite: e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para alumiar a terra. E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas.
 E viu Deus que era bom” “ E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom: e foi a tarde e a manhã: o dia sexto”. Vê-se nos versículos descritos todo um processo de reconhecimento do próprio Deus quanto a tudo que fizera, classificando o produto de sua obra, como muito bom.
Isso nos mostra que a criação de Deus – o universo e a natureza, o homem – forma um todo harmônico como produto das mãos de Deus. E toda criação glorifica o seu nome conforme Salmo 19.1 – “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anunciam as obras das suas mãos”.
DESENVOLVIMENTO
Deus ao criar o homem deu-lhe a incumbência de Mordomo para cuidar, guardar e proteger o seu meio ambiente, o maravilhoso jardim do Éden com todos os elementos do ecossistema necessários à vida humana: Gênesis 2.8-10 “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado. E o Senhor Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal. E saia um rio do Éden para regar o jardim; e dali se tornava em quatro braços.” Nada disso teria sentido se não houvesse alguém para dispensar proteção, assistência e cuidados especiais e necessários àquele ecossistema. O homem foi o objeto principal no trabalho da criação, por isso é considerado a coroa da criação de Deus, pela forma especial como Deus o criou.
Para todas as demais coisas criadas Deus disse, faça-se, mas ao homem ele disse façamos, e o fez com suas próprias mãos – “E disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego de vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 1.26ª; 2.7).
O ser humano foi colocado nesse contexto com a missão de submeter a terra e dominar sobre ela, ou seja, ser total responsável pelo seu desenvolvimento, preservação e qualidade de vida, pois assim Deus disse ao homem: “E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo animal que se move sobre a terra” (Gn 1.28). O homem foi colocado ali como vice regente e somente a Deus ele prestaria contas.
O ser humano é apenas Mordomo de Deus, que exerce o seu senhorio criando, ordenando e abençoando a vida. É missão do ser humano fazer de seu ambiente fonte de vida e não de destruição. Entender esse mandamento é imprescindível para que o homem entenda o seu papel de guardador do ecossistema.
O termo dominar é uma prova de que o homem estava ali colocado por Deus como vice regente dentro do Reino Cósmico criado pelo Senhor. Foi exatamente para isso que Deus colocou o homem na terra – “E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar” (Gn 2.15).
Nas primeiras páginas da Bíblia vimos que a desarmonia da natureza foi causada pelo pecado – “No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em  pó te tornarás.” “....espinhos e cardos também te produzira” (Gn 3.18,19).
O desacordo entre o meio ambiente e o ser humano não era o plano original de Deus, mas foi fruto da rebelião humana. Por isso a criatura também será redimida desta situação – “Porque a criação ficou sujeita à vaidade não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus” (Rm 8.18-23).
A visão judaico cristã é que o cosmo manifesta a glória e o poder do Deus Criador, bem diferente do conceito do Panteísmo que ao contrário do que diz a Bíblia, vê a criação em si mesma como uma entidade divina, por isso eles servem e adoram a criatura em lugar do Criador (Rm 1.25).
Em várias partes da Bíblia é possível ver a preocupação de Deus com sua criação. Ao lermos o capítulo 16 do livro de Êxodo, quando o povo de Israel estava no deserto Deus lhes dá uma grande lição de consumo responsável, nunca consumir mais do que a sua capacidade.
Em Exodo 23.10-13, vemos Deus mostrando ao povo que estava a caminho da Terra Prometida, como a terra deveria ser usada de forma responsável, e estabelece o “ano sabático” onde a terra deveria descansar.
Deuteronômio 20.19-20, Deus orienta ao povo que mesmo em situações de combates o cuidado com a natureza não poderia ser descartado; as árvores deveriam ser preservadas – “Quando sitiares uma cidade.... não destruirás o seu arvoredo, metendo nele o machado, porque dele comerás.......”
A perpetuação das espécies também não podia ser descuidada. Deus se preocupa com a fonte de vida. As espécies deveriam ser perpetuadas, por isso a mãe do pássaro deveria ser solta conforme lemos em Dt 22.6,7.
Saneamento básico é uma preocupação de Deus na proteção do ecossistema. Em Dt 23.12,13, vemos a preocupação de Deus diretamente com o saneamento básico – “Arranje um lugar fora do acampamento onde poderão fazer necessidades. Junto com as suas armas levem uma pá e, antes de fazer necessidade, cavem um buraco e depois cubram as fezes com a terra... portanto conservem o acampamento puro a fim de que Deus não encontre nele nenhuma coisa que o ofenda, para que ele não os abandone e vá embora.” (NTLH da Bíblia de Estudo Despertar).
CONCLUSÃO
Preservar a natureza, pensar em ecologia não é coisa de menos importância. Deus  já pensava assim em suas ações nas Escrituras. A restauração da dimensão ecológica da criação é muito necessária. Em Romanos 8.22, Paulo diz que a terra geme na expectativa de ver a glória dos filhos de Deus, porque quando isso acontecer, ocasionará a sua libertação também.
Temos a consciência de que a culpa é nossa pelos desmantê-los do ecossistema, pois foi nosso pecado que ocasionou todo esse caos porque passa a terra, e consequentemente o próprio ser humano. Mas, há uma esperança.
A Bíblia nos fala do final desse sistema quando Deus tornará nova todas as coisas Ap 21.5 – “E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas....”. No entanto enquanto estivermos aqui vamos investir na melhoria do nosso planeta, haja vista ser possível uma sociedade sustentável. Tudo só depende de nós.

Fonte:
O texto em apreciação é baseado nas Obras:
BRITO, Paulo Roberto Borges de. Entre outros Organizadores “Missão Integral – Ecologia e Sociedade”. Editora W4 – S.Paulo 2006.
LAGO, Antonio e PADUA, José Augusto. O que é Ecologia? Editora Brasiliense
Estudos Bíblicos sobre o Meio Ambiente. Revista educação Cristã – Volume XXIX
Bíblias: Estudo Pentecostal (CPAD) - Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
LARAYE, Tim. Estudo Profética. Editora Hagnus-Juerp - Estudo Defesa da Fé. CPAD


A AGONIA DO PLANETA - Programa 024 de 23.09.2011 – Bloco.1-Contextualização

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INTRODUÇÃO
A terra em que vivemos está em agonia.
Os desastres naturais acontecem em vários lugares, o aumento da temperatura no mundo, e a imprevisibilidade dos fenômenos ligados à natureza é como “um grito da Terra” avisando aos seus habitantes que a situação está crítica.
Vivemos num mundo abalado, mas é se como nada estivesse acontecendo. Como alienados poluímos, destruímos, degradamos a terra como qualquer pessoa sem importarmos com as consequências disso.
Devemos notar que a palavra homem deriva do latim homo relacionado a húmus (terra). Ao pé da letra, portanto, humano é o terrestre, o que habita a terra. A ligação entre homem e terra é notável.
Não é difícil perceber que a situação do homem hoje, é muito difícil, e o seu futuro sombrio.
Mais do que nunca o homem precisa desenvolver uma postura ecológica de proteção e preservação do seu meio ambiente, fazendo uso consciente dos recursos naturais existentes ao seu alcance, sua reutilização por meios recicláveis, sobretudo, despertando o interesse por questões relativas á sustentabilidade.
DESENVOLVIMENTO
Como podemos observar a ecologia e a sustentabilidade tem se tornado os assuntos do momento. Longas estiagens, fortes vendavais em várias partes do mundo, tsunamis, enchentes, tudo isso são sinais das drásticas mudanças climáticas ocorridas em nosso planeta.
Na comunidade científica não existe acordo sobre as causas dessas mudanças; uns acham que são efeitos naturais, mas um grande contingente afirma que isso se deve a ação humana e seus efeitos.
A terra do homem sofre as conseqüências de sua irresponsabilidade em todos os sentidos. 
Podemos destacar algumas reações da natureza em consequência dessa irresponsabilidade como:
·       O aquecimento global: Quando se fala de aquecimento global, está se falando do aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra.

·       O efeito estufa: “É um processo natural, sem o qual a temperatura na superfície terrestre seria durante o dia, muito quente, e à noite, muito fria. A emissão de gases poluentes tem provocado nas últimas décadas, esse fenômeno climático, o qual tem gerado o aquecimento do planeta.

 Se este aquecimento continuar, nas próximas décadas poderemos ter mudanças climáticas extremamente prejudiciais para o meio ambiente e para a vida no planeta Terra.
·       Pode-se dizer que o efeito estufa é uma espécie de instrumento mediante o qual a Terra oferece uma temperatura média constante, necessária para a vida. O efeito estufa é importante para que o clima de nosso planeta proporcione vida” (Fraternidade e Vida no Planeta - CNBB).

·       No efeito estufa, a maior parte da radiação solar que atravessa a atmosfera é absorvida pela superfície da terra, aquecendo-a; parte dessa radiação é refletida pela Terra e pela atmosfera e volta para o espaço. Parte da radiação infravermelha (calor) é refletida pela Terra, mas não volta para o espaço; é absorvida pela camada de gases de efeito estufa que envolve a Terra.

·        O resultado disso é o aquecimento do planeta. Esses raios infravermelhos são absorvidos, acima de tudo, pelo dióxido de carbono (CO²), e por vapor de água, os raios ultravioleta por sua vez, são absorvidos pelo ozônio (daí o problema com o buraco que cresce em sua camada a cada dia). Estes são os principais gases da atmosfera, que ao absorver os raios do sol provocam o efeito estufa, ou sejam, dificultam o escape desses raios para o espaço.


·       As queimadas: Muitas atividades do ser humano como a queima de carvão, gás, petróleo: a derrubada e queimada de florestas, emitem grande quantidade de dióxido de carbono, e já é comprovado o aumento deste gás na ordem de 40% na atmosfera a partir de 1750, período que coincide com a implantação do sistema industrial em muitos lugares.
A partir dessa constatação, pode-se prever para o futuro o Aumento da temperatura terrestre, se não mudarem os hábitos no mundo.

·       A biodiversidade ameaçada: a biodiversidade é responsável por processos que são vitais para a sobrevivência da Terra, mas hoje a extinção de várias espécies é um fato. Mudança climática, confinamentos de espécies em faixas de onde não podem escapar, florestas tropicais destruídas, pesca e caça predatória, tudo causa perda da biodiversidade de criaturas do planeta. Isso pode levar a um desastre sem volta.

·       A água vai acabar: Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 900 milhões de pessoas vivem hoje sem acesso a água potável, enquanto isso, muitos rios estão mortos porque viraram depósito de esgotos ou de detritos de grandes indústrias.
Em nossas cidades, aquelas que têm o privilégio de serem cortadas por rios, não podem utilizá-los, pois suas águas são imprestáveis.

CONCLUSÃO
É uma convocação, bem mais do que isso – uma intimação a contribuir para a sustentabilidade do planeta. Podemos começar a melhorar o planeta, sem dúvida alguma.

Uma sociedade sustentável é possível, depende de colocarmos em prática algumas ações de grande benefício ao meio ambiente, como por exemplo:
·       Não usar sacolas plásticas, pois elas permanecem por centenas de anos sem se degradar no meio ambiente;

·       Desligar o computador e a TV quando não estiverem sendo usados. Se ligados consomem energia e portanto, poluem;

·       Usar fraldas ecocompatíveis. A biodegradação das fraldas tradicionais leva 500 anos;

·       Escovar os dentes sem deixar a torneira aberta. Com ela aberta você desperdiça 30 litros de água;

·       Usar lâmpadas econômicas, elas consomem menos energia e duram mais;

·       Tomar banho, mas só ligar a torneira quando for usar. Não deixe-a ligada enquanto se ensaboa. Em três minutos você consome 40 litros de água; em 10 minutos o desperdício é de mais de 130 litros.

·        Fazer a coleta seletiva de lixo, assim, você ajuda o meio ambiente;

·        Não jogar lixo nas ruas, o lixo vai para os esgotos e polui os rios;

·       Usar menos o carro e mais o transporte coletivo (ônibus, metrô) ou bicicleta; ou ande a pé – faz bem ao coração. Se você deixar o carro em casa duas vezes por semana, deixará de emitir 700 quilos de poluentes por ano.

Não esperemos mais. O grito da Terra se faz ouvir, e nós vamos ficar assim parados? Espero que não.
                                            

Fonte: Adaptado da Revista Ano IV -  nº.48 - Respostas Cristãs aos Problemas Atuais:

NA NATUREZA NADA SE PERDE - Programa 023 de 22.09.2011 – Bloco.1-Contextualização

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INTRODUÇÃO
Segundo cita Ostrower, em um dos capítulos do livro Sustentar a Vida, do escritor Renato Ribeiro, “a vida se transforma e, ao mesmo tempo, as transformações tornam-se um valor de permanência do ser”.
O autor descreve nesse mesmo capítulo, que o contexto social do qual vivemos, exige um olhar diferenciado para tudo e para todos, bem como não podemos agir diferente em relação ao que produzimos e descartamos.
Em virtude da enorme quantidade de descartáveis produzidos diariamente pela população e da necessidade de se dar um destino ambientalmente correto a eles, também se amplia, de forma considerável as potencialidades de uso daquilo que até pouco atrás era visto sem utilidade e, consequentemente, sem importância ou valor, “o lixo”.

DESENVOLVIMENTO
É importante não confundir as coisas: sucata não é lixo! Afirma o autor.
A sucata traz em si toda a beleza das cores, formas, texturas, composições e um “mundo inteiro” de possibilidades.
Como ferramenta de trabalho, ela nos chega em parte pronta e em parte como desafio para transformar, trazendo respostas que ainda não temos, interrompendo pensamentos, criando novas questões e, de forma muito delicada, revelando a descoberta e o prazer de imagens e sensações diferenciadas.
Como possibilidade lúdica, a sucata é um recurso rico que permite várias evocações: o resgate de antigos brinquedos e brincadeiras, a comunicação entre várias gerações, o contato com várias linguagens artísticas – como a contação de histórias, o teatro, a música, a descoberta de talentos, a socialização e a atitude solidária, além do desenvolvimento e uma postura crítica e construtiva em relação às embalagens.
A proposta da reutilização de matérias que já não servem mais, permite trabalhar a consciência sócio-ambiental, estimular as habilidades, explorar a criatividade, despertar valores éticos, proporcionar a sociabilização, a afetividade e a expressão das fantasias.
O brincar é uma experiência cultural e uma linguagem na qual a criança lida com a sua realidade interior e traduz livremente a sua realidade exterior. Quando ela “faz de conta”, está apta a simbolizar “fazendo poesia”.
Quando a criança brinca espontaneamente, ela explora o mundo de dentro e de fora, transformando os objetos, dando-lhes novas formas. Se a criança é estimulada a usar e transformar objetos, ela terá mais oportunidades de ampliar seus horizontes.
Brincar é para a criança, uma atividade de grande valor que contribui para os processos da sociabilização e da educação, dos quais emergem profunda relação de afetividade. Por isso a utilização de atividades lúdicas sempre foi defendida por filósofos da educação como Montessori, Pestalozzi, Piaget, e outros.
O jogo, o brinquedo e as brincadeiras sempre estiveram presentes na vida do ser humano, dos mais remotos tempos até os dias de hoje, nas mais diversas manifestações.
O brinquedo é o primeiro instrumento da atividade humana e se constitui em um objeto palpável, finito e materialmente construído, podendo seu processo de criação ser de origem artesanal ou industrial.
Até o século XIX, os brinquedos eram produzidos por artesãos, mas a indústria terminou dominando também esse setor.
Segundo a psicóloga Marina Marcondes Machado, a sucata é um brinquedo não estruturado, que traz consigo o elemento de transformação. No contexto da vida urbana, brincar e criar os materiais de sucata ou com o “lixo”, traz até certa ironia diante da sociedade capitalista e de consumo.
Segundo Simão de Miranda, entre os principais resultados da confecção caseira de brinquedos, está o desenvolvimento de habilidades, a exploração da criatividade, a socialização e o despertar para determinados valores.
Ao invés de os brinquedos serem “impostos” pelos adultos da mídia, do marketing e da indústria, a criança escolhe seus brinquedos por conta própria, não raramente entre os objetos que os adultos jogam fora.
O meio ambiente está repleto de objetos que chamam a atenção e a ação das crianças e com esses objetos elas brincam, criando e recriando a natureza e a cidade.
Os brinquedos não estruturados possibilitam múltiplos significados, por isso as crianças se sentem atraídas pelos destroços que surgem das construções e dos resíduos gerados pelo trabalho humano.
As crianças “fazem a história a partir do lixo da história”.

CONCLUSÃO
A sucata, além de custo zero, é farta, de fácil acesso e se apresenta com inúmeras variáveis – como tamanho, comprimento, largura, profundidade, volume, peso, espessura, orientação, cor, tonalidade, textura, – despertando um olhar diferenciado para o objeto e permitindo que a criança sinta-se totalmente livre para brincar onde quer que esteja, exercendo a todo instante a sua capacidade de escolha. E essa escolha por si só já é significativa.
Quando brinca com materiais de sucata, a criança assume o papel de criadora, ao contrário daquela que brinca com brinquedos comprados, que assume o papel de proprietária, ou seja, de alguém que não inventa o mundo, apenas o utiliza.
Fazendo um paralelo com a vida, de forma bastante superficial, o que acolhemos e o que jogamos fora também é parte de nós, como aquilo que introjetamos, mantemos ou rejeitamos, consertamos, reconstruímos, encontramos um novo lugar ou destruímos.
Assim, as sucatas são objetos que contam uma história. De suas formas muitas vezes quebradas, surge uma forma ainda mais diferente. A cor que se esvanece, que se desbota pelo tempo, pelo uso, pelo sol, carrega um encanto intrínseco.
Todo objeto, enfim, traz consigo a sua história, que pode ser contada, inventada, reinventada ou simplesmente ignorada.


Fonte - Extraído do Livro:
RIBEIRO, Renato (org). Sustentar a Vida – Editora Paulinas

A REVELAÇÃO DE DEUS PELA NATUREZA - Programa 023 de 22.09.2011 – Bloco.3-Transversalidade

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Texto Bíblico
Romanos 8.19-22
“ Porque a ardente expectação da criatura aguarda a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita á vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda criação geme e está juntamente com dores de parto até agora”.

INTRODUÇÃO
No universo de Deus não há nada solto, desvinculado da verdade maior que é Deus. Assim, o universo está vinculado a Deus e, portanto, há uma relação espiritual entre Deus, o ser humano e a natureza.
 Na experiência do pecado surgiu um conflito espiritual entre o ser humano com Deus e entre o ser humano e a natureza “Porque porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. E a Adão disse: porquanto deste ouvido à voz de tua mulher e comeste da árvore que te ordenei dizendo: não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos e cardos também te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes á terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3.15-19).

DESENVOLVIMENTO
Tanto a terra como a natureza humana foram grandemente alteradas. A mulher passaria a ter dores de parto, e o cuidado do solo pelo homem seria dificultado.
A Bíblia diz que a natureza sofre por causa da transgressão do homem. O texto de Isaias 24.5 diz: “A terra está contaminada pelos seus habitantes, porque desobedeceram às leis, violaram os decretos e quebraram a aliança eterna” (NVI).
 E essa contaminação é considerada transgressão de regras e, portanto, pecado. Notemos que o texto diz, desobedeceram às leis (relação social); decretos (relação administrativa); violaram a aliança eterna (relação espiritual).
Por outro lado, Jeremias fala da crise na natureza por causa da maldade dos que nela habita “Até quando lamentará a terra, e se secará a erva de todo campo? Pela maldade dos que habitam nela, perecem os animais e as aves; porquanto dizem: Ele não verá o nosso último fim” (Jr 12.4).
O Profeta Amós no cap.4 e ver. 7, relata como Deus, por causa da desobediência do homem, retém a chuva faltando três meses para a ceifa, faz chover sobre uma cidade e retém a chuva sobre outras; faz chover sobre um campo, mas no outro campo sobre o qual não choveu, se seca.
Note-se que o pecado do ser humano (quebra da relação espiritual), afetou também a natureza. O apóstolo Paulo fala da “ardente expectativa da criação”, em Romanos 8.19. E o mesmo apóstolo em Colossenses cap 1. ver. 15-17 e 19,20, afirma que em Jesus, serão reconciliadas todas as coisas “tanto as que estão na terra como as que estão nos céus”. Entendemos que a “inimizade” que é mencionada em Gn 3.15, é desfeita por Jesus, conforme Cl 2.14 “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”.
Esta relação se dará no fim de todas as coisas, com a volta de Cristo e com o estabelecimento de novos céus e nova terra, como aprendemos de estudos do Apocalipse.
“E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como o cristal, que procedia do trono de Deus e do cordeiro. No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações. E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do Sol, porque o Senhor Deus os alumia e reinarão para todo o sempre” (Ap 22. 1-5,50).

CONCLUSÃO
Podemos observar que a desarmonia que há entre o ser o humano, o meio ambiente e a ecologia provém da sua desarmonia com o Deus Criador de todas as coisas.
O Cristão, uma vez salvo por Cristo e reconciliado com Deus é a pessoa mais indicada para cuidar do meio ambiente. Enquanto Cristo não volta, cada cristão continua a ser guardador do jardim do Senhor – o meio ambiente, com regras que Deus estabeleceu, o que nós chamamos de ecologia.
As Igrejas do Senhor Jesus Cristo têm um papel importante a desempenhar na área da ecologia. Se elas cumprirem algumas regras simples, isto fará diferença.

O texto em apreciação é baseado nas Obras:
BRITO, Paulo Roberto Borges de. Entre outros Organizadores “Missão Integral – Ecologia e Sociedade”. Editora W4 – S.Paulo 2006.
LAGO, Antonio e PADUA, José Augusto. O que é Ecologia? Editora Brasiliense
Estudos Bíblicos sobre o Meio Ambiente. Revista educação Cristã – Volume XXIX
Bíblias: Estudo Pentecostal (CPAD) - Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
LARAYE, Tim. Estudo Profética. Editora Hagnus-Juerp - Estudo Defesa da Fé. CPAD



O MAU USO DA ÁGUA – UM PROBLEMA ECOLÓGICO - Programa 022 de 16.09.2011 – Bloco.1-Contextualização

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INTRODUÇÃO
Três quatros da superfície da Terra são recobertos por água. Trata-se de quase 1,5 bilhão de km³ de água em todo o planeta, contando oceanos, rios, lagos, lençóis subterrâneos e geleiras.
Mas parece inacreditável afirmar que o mundo está prestes a enfrentar uma crise de abastecimento de água.
No entanto, é exatamente isto que está para acontecer, pois apenas uma pequeníssima parte de água de todo o planeta Terra, serve para abastecer a população.
Vinte e nove países já têm problemas com a falta de água e o quadro tende a piorar. Uma projeção feita pelos cientistas indica que no ano de 2025;
Dois de três habitantes do planeta serão afetados de alguma forma pela escassez – vão passar sede ou estarão sujeitos a doenças como cólera e amebíase, provocadas pela má qualidade da água.
É uma crise sem precedente na história da humanidade. Em escala mundial, nunca houve problema semelhante.
DESENVOLVIMENTO
Há 30 anos atrás, quando os primeiros alertas foram feitos por um estudo de Organização das Nações Unidas (ONU), ninguém dava importância para a improvável ameaça.
Em 22 de março de 1992, a ONU instituiu o Dia Mundial da Água. O objetivo dessa data é refletir, discutir e buscar soluções para a poluição, desperdício e escassez de água no mundo todo.
Mas há muitos outros desafios a ser levados em consideração para continuarmos desfrutando desse bem natural indispensável à vida em nosso planeta.
Saber usá-la de forma racional, conhecer os cuidados que devem ser tomados para garantir o consumo de uma água com qualidade e buscar condições para filtrá-la adequadamente, de modo a tirar dela o máximo proveito possível.
A ONU redigiu um documento intitulado Declaração Universal dos Direitos da Água, de cujo documento citamos os principais tópicos:
Á água não é doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: é rara e dispendiosa e pode escassear em qualquer região do mundo.
A utilização da água implica respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza.
O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra.
A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável pela água da Terra.
A água é a selva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal animal ou ser humano. Dela dependem a atmosfera, o clima, a vegetação e a agricultura.
O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra. A gestão da água impõe um equilíbrio entre a sua proteção e as necessidades econômica, sanitária e social.
Um dos principais problemas que surgiram neste século é a crescente contaminação da água. As águas contaminadas com numerosas substâncias recebem o nome de águas residuais. Se as águas residuais forem para os rios e mares, as substâncias que elas transportam irão se acumulando e aumenta a contaminação geral das águas, o que traz graves riscos para a sobrevivência dos organismos.
A humanidade pode presenciar no terceiro milênio uma nova modalidade de guerra: a batalha pela água.
Um relatório do Banco Mundial de 1995 já anunciava que as guerras do próximo século serão motivadas pela disputa de água, diferentemente dos conflitos do século XX, marcados por questões políticas ou pela disputa do petróleo.
Uma prévia do que pode ocorrer num futuro próximo aconteceu em 1967, quando o controle da água desencadeou uma guerra no Oriente Médio.
Naquele ano os árabes fizeram obra para desviar o curso do rio Jordão e de seus afluentes. Ele, é considerado o principal rio da região, nasce ao Sul do Líbano e banha Israel e Jordânia.
Com a nova rota, Israel perderia boa parte de sua capacidade hídrica. O governo israelense ordenou o bombardeamento da obra, acirrando ainda mais a rivalidade com os países vizinhos.
CONCLUSÃO
Um quadro sombrio se delineia pelo mundo todo em relação a este recurso natural. Sem sombra de dúvidas, o mundo não subsistirá, caso não sejam tomadas medidas conscientizadoras quanto ao gerenciamento e utilização da água; conforme acreditam os cientistas, sem ela a vida não existiria vida.
Este recurso hídrico vem sendo poluído de tal maneira que já não se pode consumi-lo em seu estado natural.
As pessoas utilizam a água não só para beber, mas também para se desfazer de todo tipo de material e sujeira e fazem dos rios, lagos e mares, seu depósito degenerativo. Usá-la racionalmente e conhecer os cuidados que devem ser tomados para que não nos venha a faltar é sábio e urgente.
                   Observação: O texto em apreciação é adaptado do site http://www.webciencia.com

LIÇÕES DE ECOLOGIA NA MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES - Programa 021 de 15.09.2011 – Bloco.3 -Transversalidade-

Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
Produção e Apresent. do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
Às 5ª e 6ª. Feiras de 12 às13h (Horário do Brasil)
Em nosso SITE http://nasendadacruz.com  assista diariamente a reapresentação de um de nossos Programas “Andando por Onde Jesus Andou”

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Texto Bíblico
João 6.1-13
“ Depois disso, partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades. E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.... Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão para esses comerem?
 Mas dizia isso para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer. Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão para que cada um deles tome um pouco.
E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos?
E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.
 E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos, pelos que estavam assentados; e igualmente também os peixes; quanto eles queriam.
E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca. Recolheram-nos, pois, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.

INTRODUÇÃO
Entendemos que embora Jesus não tivesse o propósito de tratar de questões ecológicas, todavia neste milagre da multiplicação dos pães, ele nos dá seis lições preciosas de ecologia.
A primeira lição está na organização da distribuição de alimentos.
Se compararmos o texto acima fazendo um paralelo com o texto de Marcos cap. 6 vers. 40, observamos que Jesus os fez assentar na relva repartindo-os em grupos de 100 e de 50 em 50.
Vamos notar os seguintes detalhes:
a) Como o texto relata a quantidade de 5.000 homens, pelo sistema judaico de contagem de pessoas podemos estimar um grupo de cerca de mais ou menos 15.000 pessoas entre homens, mulheres e crianças;
b) Jesus mandou o povo se sentar na relva;
c) Foram formados grupos de 100 e de 50 pessoas.
Esta é uma lição que aqueles que lidam com a fome mundial precisam aprender com Jesus: organização na distribuição de alimentos.
A segunda lição é a da oração de gratidão. Jesus agradeceu o alimento que tinha nas mãos para que este fosse multiplicado. Evidentemente, nosso mundo amarga cada vez mais a fome porque não reconhece que o alimento provém de Deus, o Criador de todas as coisas.
A terceira lição é de economia. Terminado o ato da refeição, quando todos já estavam satisfeitos, Jesus mandou recolher o que sobejou. A natureza é farta, mas temos que aprender a usar com racionalidade seus recursos. Nada deve se perder. Alguns comentaristas bíblicos sugerem que as sobras daquele dia foram usadas para a próxima refeição do seu grupo de apóstolos.
A quarta lição tem a ver com a terceira.
Mas queremos desmembrar aqui esta contagem para enfatizar mais esse aspecto do desperdício. Quando mandou recolher os pedaços que sobejaram, Jesus acrescentou: “para que nada se perca”. Jesus queria evitar o desperdício.
A Bíblia trabalha muito quanto ao desperdício. Um outro exemplo disso é o maná que foi dado no deserto como alimento. O povo deveria colher apenas a porção suficiente para cada dia (Ex 16.4).
A quinta lição é a da poluição. O fato de Jesus mandar recolher o que sobejou é bastante significativo.
Imaginemos que uma multidão de quase 15.000 pessoas deve ter jogado no chão muitos pedaços de pães e peixes, possivelmente fritos.
 Uma parte desse material seria consumido por pequenos roedores, pássaros e até insetos que habitavam naquele contexto. Mas isso não seria suficiente para eliminar o fator “poluição” do ambiente.
Jesus mandou limpar a relava onde o povo estava sentado.
Finalmente, temos a sexta lição – a dos coletores de lixo.
Não se sabe onde os apóstolos conseguiram tão prontamente 12 cestos. Mas eles foram providenciados para que aquela coleta de lixo.
CONCLUSÃO
Nosso país, bem como nós – igreja, devemos aprender na lição dada por Jesus como manter limpo os lugares onde fazemos nossas festas, bem como nosso habitat.
Nas seis lições acima citadas, vimos na Bíblia, que Jesus já ensinava isto nos dias de seu ministério terreno a dois milênios passados.
O desperdício é o grande problema do nosso mundo.
A Bíblia, na pessoa do próprio Filho de Deus, nos ensina a não desperdiçarmos os recursos da natureza.


Observação:
O texto em apreciação é baseado no Livro “Missão Integral – Ecologia e Sociedade” de Paulo Roberto Borges de Brito, entre outros Organizadores. Editora W4 Editora – S.Paulo 2006