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I
- Para Ler e Refletir: Leitura
Diária da Quinta Feira 12.07.12
Texto Base: Salmo 16.9-11;
Isaias 26.19; Daniel 12.2
“Portanto, está alegre o meu coração e se
regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura.
Pois
não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja a
corrupção.
Far-me-ás
ver a vereda da vida, na tua presença há abundância de alegrias; ?” (Sl
16.9-11).
“Os
teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão; despertai e exultai, vós que
habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho das ervas, e
a terra lançará de si os mortos” (Is 26.19).
“ O Senhor também com Judá tem
contenda e castigará Jacó segundo os seus caminhos; segundo as suas obras, o
recompensará”
(Dn 12.2).
II -
Para Ler e Avaliar: Considerações Gerais
Para o salmista a morte não representava ameaça, porquanto havia
uma intervenção divina que anularia toda a possibilidade de dano.
Por semelhante modo Deus não permitirá que a morte destrua aquela
plenitude de comunhão de que os crentes desfrutam com o Senhor (2Co 5.8; Fp
1.23).
A vereda da vida é no âmbito do Salmo 16, uma vida próspera e
longa, vivida em concordância com os requisitos da lei.
Os benefícios são diversas bênçãos divinas, que nos conferem
“plenitude de alegria” e “prazeres”, alguns físicos, mas, especialmente,
espirituais.
E como dizia Epicuro: “Os prazeres mentais são superiores aos
prazeres físicos”. Porém, de acordo com o que a Bíblia diz, há prazeres
espirituais que são dados ao homem bom.
Dentro do meio ambiente
profético, encontramos as bênçãos do homem espiritual, o qual participa da
vida ressurreta de Jesus, sendo transformado à Sua imagem de glória em glória
(2Co 3.18; Rm 8.29).
A partir desse estado, atualmente e entrando nas eras da
eternidade, fluem bênçãos divinas como uma alegria acompanhante.
Em lugar de morte foi conferida vida abundante, porquanto os
efeitos da morte foram anulados.
Onde
está, ó morte, a tua vitória?
Onde
está, ó morte, o teu aguilhão?
O
aguilhão da morte é o pecado,
E a força
do pecado é a lei,
Graças a
Deus que nos dá a vitória
Por
intermédio doe nosso Senhor Jesus Cristo
(1Coríntios
15.55,56)
“....à mão direita de Deus há delícias perpétuas....”, ou seja, na
destra, na posição favorecida de Deus, a fonte de todas as bênçãos.
“Toda boa
dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não
pode existir variação ou sombra de mudança”
(Tiago
1.17)
“Os teus mortos
viverão, os teus mortos ressuscitarão....” (Is 26.19).
Esta é uma das declarações de maior peso, do Antigo Testamento,
sobre a ressurreição do corpo, assim descreve nota de rodapé da “Bíblia de Estudo Pentecostal” ao rodear
o versículo em destaque e expandir-se a Jó 19.26. – “E depois de consumida a minha pele, ainda
em minha carne verei a Deus”.
Jó expressou profeticamente a certeza de que, depois de seu corpo
se desfazer no sepulcro, ele seria fisicamente ressuscitado e, em seu corpo
redivivo, contemplaria o seu Redentor.
Enquanto o Salmista no Sl 16.10, aponta para a perspectiva de que
um relacionamento pessoal com Deus dará aos crentes a confiança numa vida
futura e a certeza de que Deus não os abandonará.
Conforme Daniel 12.2, “E
muitos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e
outros para a vergonha e desprezo eterno”.
Este versículo contém a referência mais clara do Antigo Testamento
à ressurreição dos justos e dos ímpios (Jó 19.25,26; Sl 16.10; Is 26.19), e
revela que há dois, e somente dois destinos para toda a humanidade.
Jesus mostra que há duas ressurreições
distintas:
“Não vos maravilheis disso, porque vem a
hora em que todos que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz .
E os que
fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para
a ressurreição da condenação”
(Jo 5.28,29)
III - Para Ler e Refletir: Auxílio Bibliográfico –
Subsídio Vida Cristã
“Enfrentando a dor
Os
braços de Jesus na cruz – abertos e estendidos para ajudar a todos – oferecem
uma alternativa para nossas rotas de escape e para nossos mecanismos de
anulação da dor.
Eles
nos acenam para que abracemos o sofrimento, a fim de que não fujamos dele. Para
que aceitemos e suportemos ativamente a angústia, em vez de evitá-la.
Jesus
era “homem de dores, experimentado nos
trabalhos” Is 53.3)
Nós
também devemos, para caminhar na vereda da cura, querer engajar a dor e o
sofrimento em nossa vida.
[...]
O mesmo é verdade na cura das feridas humanas; enfrentar a dor é o caminho da
cura. Em vez de recuar devemos arremeter em direção à dor e, depois, através
dela.
Será
que estamos desejosos de fazer isso em relação as nossas feridas?
Embarcar
em uma jornada em direção aos nossos locais obscuros?
Abraçar
nossas dores?
Engajar
o sofrimento em nossa vida?
[...]
O que envolve abraçar a dor?
O
que isso pode acarretar em nossa vida?
Depende
muito da natureza e da profundidade da dor”.
(SEAMANDS, Stephen.
Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2006, pp. 122-124).
Consultas:
Lições
Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2012 – (Comentarista: Eliezer de Lira e
Silva)
Bíblia
de Estudo Pentecostal – CPAD
CHAMPLIN.
R. N. O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.
CHAMPLIN.
R. N. O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.
Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª.
Laudicéa Barboza da Silva em http://nasendadacruz.blogspot.com Visite-nos e confira nossas produções
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