I
- Para Ler e Refletir: Leitura
Diária da Quinta Feira 19.07.12
Texto Base: Lamentações 2.6
“Deus arrasou o seu Templo como se fosse uma
horta, e destruiu o lugar onde o adorávamos.
Ele
nos fez esquecer as festas religiosas e os sábados.
No
calor da sua ira, ele rejeitou com desprezo os reis e os sacerdotes”
(Lm 2.6)
II -
Para Ler e Avaliar: Considerações Gerais
Ara divina tem como fundamento dois atributos morais: a santidade
e a justiça.
Toda vez que a santidade de Deus é ferida, sua justiça reage, imediatamente,
vindicando pronta reparação.
Não havendo esta, sua ira manifesta-se das mais diferentes
maneiras, para que a glória de seu nome jamais seja ferida ou venha a diminuir.
Quem conhece o Senhor e depois se desvia dEle, preferindo os
prazeres do pecado, faz de Deus seu oponente. Israel e Judá fizeram assim, e
sofreram duramente como resultado.
Deus sempre é demorado para se irar e sempre está pronto para
perdoar.
Os israelitas haviam sido advertidos do desastre através dos profetas
de Deus durante séculos antes de os inimigos, finalmente, destruírem a cidade
santa de Jerusalém.
Devemos lembrar que Deus é motivado por seu amor; a ira é seu último
recurso para obter a nossa atenção. Seu propósito não é destruir, mas gerar arrependimento e restaurar
a nossa vida.
O crente que abandona o Senhor e a sua Palavra, deve saber que
Deus não permanecerá indiferente a isso. Virá a hora em que Deus castigará a
todos os impenitentes.
Embora Deus seja “tardio em
irar-se” (Ex 34.6) em relação ao que suas criaturas humanas merecem, sua fúria
contra o pecado geralmente é ressaltado no Antigo e Novo Testamento.
Compreendida de maneira que exclui o capricho, arbitrariedade,
instabilidade e insensatez humana, a ira de Deus é vista como expressão
judicial de santidade que repudia devidamente a profanação.
A ira de Deus é retribuição
que restabelece a justiça onde anteriormente encontrava-se a injustiça; portanto,
serve para defender a bondade de Deus.
A ira divina se dirige tanto a indivíduos quanto a grupos: família
(Nm16.25-34; Js 7.24-26), grupos urbanos (Gn 19.1-29; Lc 21.20-24), e grupos
nacionais (2Re 17.1-23; 24.20).
A queda de Israel na apostasia provocou seca, colheitas fracas e cativeiro,
conforme(Lv 26.14-45; e Dt 28.15-68) haviam alertado; o livro de Apocalipse anuncia
a ira na história mundial até o fim (Ap 2.5; 11.18; 15.1; 19.15 etc.)
Rm 1.18-32 identifica a ira divina na degeneração espiritual e
moral da sociedade.
Também Jesus e os autores do Novo Testamento proclamam a vinda do “dia
da ira, quando o justo juízo de Deus serás revelado”, quando cada um receberá
um destino condizente com suas escolhas pessoais durante sua vida (Rm 2.5-16; 2
Co 5.10).
Por isso, deixem com Deus a ira, pois está escrito: “Minha é a vingança, eu retribuirei”,
diz o Senhor (Rm 12.19).
A mensagem para a Igreja de Pérgamo, lugar onde a influência de Satanás
e o mal estavam sobremaneira multiplicados, pois Pérgamo era um centro de adoração
ao imperador romano, João escreve o que Jesus lhe ordenou: “Arrepende-te, pois; quando não, em breve virei a ti e contra eles
batalharei com a espada da minha boca” (Ap 2.16)
Jesus se oporá a qualquer pessoa que, na sua igreja, favorecer uma
atitude tolerante contra o pecado. Ele promete que batalhará contra os crentes
mundanos, caso não se arrependam.
Consultas:
Lições
Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2012 – (Comentarista: Eliezer de Lira e
Silva)
Bíblia
de Estudo Pentecostal – CPAD
Bíblia
de Estudo Despertar – Nova Tradução na Linguagem de Hoje – Sociedade Bíblica do
Brasil
CHAMPLIN.
R. N. O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.
ALEXANDER,
T. Desmond. Novo Dicionário de Teologia Bíblica. Editora Vida
Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª.
Laudicéa Barboza da Silva em http://nasendadacruz.blogspot.com Visite-nos e confira nossas produções
bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas.
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