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segunda-feira, 2 de julho de 2012

A cura divina, a confissão e o perdão dos pecados



                                 Por: Pr. João Barbosa da Silva
                                                           COMADALPE

Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  laudiceabarboza@hotmail.comhttp://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas
              
                    Texto Bíblico: Exodo 15.25, 26; 23.25; Jo 20.30; 21.25
 INTRODUÇÃO:
Em cada período da história da humanidade Deus se revelou aos homens de várias formas, como nos revela as Escrituras.
E uma das formas da revelação de Deus no passado, foi quando Ele se revelou ao povo no deserto como  “O Deus que sara”.
Um dia Ele disse ao povo: “Eu sou o Senhor que te sara” – usando um dos seus sete nomes compostos: Jeová Rafá (Ex 15.25,26).

Deus quer que todo o seu povo viva bem e que tenha saúde.
E quando Deus disse ao povo, Eu sou o Senhor que sara, Ele condicionou a cura à obediência do povo à sua vontade.
“Servireis ao Senhor vosso Deus e Ele abençoará o vosso pão e a vossa água e tirará de ti toda enfermidade” (Ex 23.25; Dt 7.15).
Há sempre uma recomendação bíblica à fidelidade  a Deus,  para que a pessoa possa ter a sua proteção (Sl 91.9.10; 103.2,3).

Quando os filhos de Israel partiram de Ramessés para Sucote, naquela noite da primeira jornada rumo ao deserto, o Salmista mostra que naquela ocasião, não havia entre as tribos, um só inválido  (Sl 105.37).
E durante o milênio quando Satanás for preso, em Jerusalém, morador nenhum dirá: doente estou, porque o Senhor tirará do meio deles toda iniquidade (Is 33.24).
Tiago aconselha a confessar as culpas uns ao outros e orar uns pelos outros para que sejam sarados (Tg 5.16)

CURAS NO MINISTÉRIO DE JESUS
O homem criado à imagem de Deus não tinha doença alguma.
Mas a queda, introduziu na esfera humana, a morte, o sofrimento, a dor e a doença.
Isso mostra que se o pecado não houvesse penetrado no mundo, também não havia doença. Portanto, não se pode ministrar cura sem primeiro ensinar ao povo a Palavra de Deus.

Em seu ministério, em primeiro lugar Jesus ensinava, em segundo lugar Jesus pregava, em terceiro lugar Jesus curava (Mt 4.23,24).
Sempre que Jesus curava um enfermo, Ele fazia algumas recomendações.
 Um dia, Jesus curou um homem junto ao tanque de Betesda e disse para ele: “Não peques mais para que não te aconteça alguma coisa pior” (Jo 5.14).

Esta idéia de doença e pecado estava tão arraigada na mente dos discípulos que um dia, Jesus ia passando e viu um cego de nascença.
Os discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou? Este, ou seus pais, para que nascesse cego?
Jesus mostrou que não era uma questão de pecado em sentido pessoal: “Nem ele, nem seus pais – mas para que se manifestasse nele a glória de Deus” (Jo 9.16).

Isto nos mostra que mesmo a doença tendo penetrado no mundo através da queda de Adão, não significa que aqueles que estão doentes tenham cometido algum pecado.
Embora, o pecado também leva o homem à doença e a dor.
Na velhice, e doente, Davi lamentava os pecados da sua mocidade (Sl 38.3-10; 31.10).

Se alguém estiver doente e quer ter saúde começe perdoando seus inimigos e confesssando seus pecados (Sl 103.3; Is 33.24; Tg 5.15,16).
O perdão dado por Deus é completo, ele afasta de nós os nossos pecados tanto quanto o oriente dista do ocidente (Sl 103.12),
Ele lança para trás de suas costas as nossas transgressões (Is 38.17).
Ele apaga as transgressões e não mais se lembra dos pecados daqueles que
foram perdoados (Is 43.24; Sl 51.1,9, Mq 7.19).

Jesus ensinou que o perdão divino depende de perdoarmos também aos nossos ofensores (Mt 6.12-15;18,15, 35; Lc 6.37).
Em seguida, a pessoa precisa crer que Jesus vai lhe curar e treinar sua fé. Houve algumas pessoas nos dias de Jesus que diziam para Jesus: Se queres… Se podes....

Jesus sempre quer  fazer o melhor para o seu povo.
Basta crer (Lc 5.12,13; Mc 9.22.23).
Deus quer a bênção e a saúde de todos (3 João v.2).

No ministério de Jesus, a cura dos doentes era feita como uma das formas da revelação de Deus aos homens (At 10.38; Mt 4.23-25; 8.16; 15.15; 14.14; 14.34-36; 15.30; 10.2; 21.14; Lc 6.17-19).

CURAS INDIVIDUAIS FEITAS POR JESUS
Há um total de vinte e sete milagres e curas feitas por Jesus.
Há dez ocasiões em que se registra a cura geral de um grande número de pessoas.
Em seu ministério Jesus tratava com uma imensa variedade de problemas humanos, possessões demoníacas, doenças, acidentes e mortes.
Em todos os casos, Jesus era sempre, o objeto de fé.

Quem quisesse ser curado precisava crer em Jesus, em quem deveriam crer todos os que desejavam seu favor.
Ao ministrar aos males físicos o Senhor curava com uma palavra, com um toque, e pela unção física.

Ele curou os que estavam perto e os que estavam distante.
Curou no sábado, curou tantos indivíduos, como grupos em geral.
Em sete ocasiões um demônio foi expulso.
Em onze ocasiões, amigos levaram o enfermo a Jesus.
Em seis ocasiões o doente fez o pedido.
Em três ocasiões o Senhor realizou a cura à distância,

Jesus curou oito pessoas com um toque, curou sete com uma palavra, três foram curadas em uma cerimônia em que cuspiu e tocou o paciente.
Na verdade, Jesus fez diante dos discípulos, muitos outros sinais que não estão escritos neste livro (Jo 20.30).
Há porém ainda, muitas outras coisas que Jesus fez.
Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu, que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos (Jo 21.35).


Fontes:
CHANPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia Filosofia eTeologia -  Edit. HAGNOS
COENEN. Lotar e BROWN, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. Edit. Vida Nova
CHANPLIN, R. N. Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Edit. HAGNOS
CHANPLIN, R. N. Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Edit. HAGNOS

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