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sábado, 7 de julho de 2012

A ORAÇÃO E O TESTEMUNHO DO CRENTE: Interação Lição 02 EBD CPAD - 08.07.12


 Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  em http://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas               
                                                      Texto Base: Colossenses 4.2-6                                                                                       
Esboço:
 A oração no Antigo Testamento se caracterizava por o homem se dirigir ao único e verdadeiro Deus, Vivo, Santo Onisciente, Onipotente, Onipresente e Senhor de todas as nações para quem nada é impossível (Lc 1.37; 1 Re 8.22,23; 2 Re 19.25).

O suplicante véterotestamentário (do Antigo Testamento), sempre se dirigia a Deus primeiramente, como membro do seu povo (Sl 35.18; 111.1).
Mas ele tinha certeza de que Deus ouvia a sua oração, também, quando ele se dirigia de forma individual (Sl 3.4; 18.6; 65.2; Jr 29.12). Em todos os momentos importantes da história do povo de Deus, ali, estava sempre alguém em conversação com Deus (Sl 55.17).

A oração é a evidência mais importante da verdadeira fé em Cristo Jesus (1 Tm 2.1), é a própria marca do crente (1 Tm 5.5; At 9.11).
Até mesmo Jesus orava (Hb 5.7; Lc 22.44) e fazia intercessão (Lc 22.32).

A oração no Novo Testamento está em todos os aspectos de conformidade com aquela que se desenvolvia no Antigo Testamento.
Na oração, hoje, a pessoa pode entrar em contato vivo e pessoal com Jesus falando com Ele exatamente como se fazia quando Ele estava na terra (At 9.10-16; 2 Co 12.8,9).

Segundo estas passagens a oração não é um monólogo, mas, um diálogo, na qual a pessoa que ora, freqüentemente fica em silêncio para escutar a Palavra e as orientações de Jesus.
A oração é uma coisa bem pessoal e específica. Uma conversação com Deus e com o seu Filho Jesus Cristo.
A perseverança na oração tem muito valor.

E’ de grande significado que quando o Novo Testamento fala de petições dirigidas a Deus, tais petições são sempre atendidas.
Antes de pedirmos Ele já sabe (Mt 6.8).
Se pedirmos Ele nos dará (Mt 7.7-11). Jesus garantiu aos seus discípulos que tudo o quanto eles pedissem na oração, crendo, o receberiam (Mt 21.22).

Esta é uma garantia dada por Jesus. Se pedirmos no seu nome Ele nos dará (Jo 14.13,14), se estivermos nEle e Ele em nós (Jo 15.7,16; 16.23,24; 1 Jo 3.22; 5.14,15; Tg 1.5). Estes versículos dão uma certeza ao suplicante, de que sua oração será ouvida pelo Senhor. Porque, aquele que pede recebe; e o que busca, encontra; e ao que bate; se abre (Mt 7.7, 8).

Qual a postura correta para nos dirigirmos a Deus em oração?
A oração pode ser de joelhos (At 21.5; Ef  3.14) onde a fronte pode tocar no chão (Mt 26.39), ou em pé (Mc 11.15; Lc 18.11.13), às vezes com as mãos levantadas (1 Tm 2.8).
 Jesus disse aos seus discípulos: se vós estiverdes em mim e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito (Jo 15.7).

Mas, os escritores do Novo Testamento advertem para alguns impedimentos que podem tornar a oração ineficaz – a licenciosidade e a falta de amor (1 Pe 3.7; Tg 4.3), a descrença e a dúvida (Tg 1.5-7) ou espírito irreconciliável (Mt 5. 23,24; Mc 11.25).
No Antigo Testamento também havia obstáculos às orações como sendo: desobediência (Is 1.15-17; 59.1,2; Dt 1.43-45) e injustiça (Mq 3.1-4)

Podemos fazer orações para que Deus abra as portas da Palavra.
O apóstolo Paulo pedia as orações para que Deus abrisse as portas da Palavra (Cl 4.3). Às vezes surgiam muitas oposições contra as portas que se abriam para a pregação do Evangelho (1 Co 16.9; 2 Co 2.12).

A oração permite que a palavra tenha livre curso (2 Ts 3.1).
O apóstolo ainda suplicava para que lhe fosse dado a Palavra no abrir de sua boca (Ef 6.19).Só o Espírito Santo convence o pecador do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11).

Fontes:
CHANPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia Filosofia eTeologia -  Edit. HAGNOS
COENEN. Lotar e BROWN, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. Edit. Vida Nova
CHANPLIN, R. N. Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Edit. HAGNOS
CHANPLIN, R. N. Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Edit. HAGNOS
Bíblia de Estudo de Genebra - Bíblia de Estudo Pentecostal 

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