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Texto Base: Colossenses
4.2-6
Esboço:
A oração no Antigo
Testamento se caracterizava por o homem se dirigir ao único e verdadeiro Deus,
Vivo, Santo Onisciente, Onipotente, Onipresente e Senhor de todas as nações
para quem nada é impossível (Lc 1.37; 1 Re 8.22,23; 2 Re 19.25).
O suplicante véterotestamentário
(do Antigo Testamento), sempre se dirigia a Deus primeiramente, como membro do
seu povo (Sl 35.18; 111.1).
Mas ele tinha certeza
de que Deus ouvia a sua oração, também, quando ele se dirigia de forma
individual (Sl 3.4; 18.6; 65.2; Jr 29.12). Em todos os momentos importantes da
história do povo de Deus, ali, estava sempre alguém em conversação com Deus (Sl
55.17).
A oração é a
evidência mais importante da verdadeira fé em Cristo Jesus (1 Tm 2.1), é a
própria marca do crente (1 Tm 5.5; At 9.11).
Até mesmo Jesus orava
(Hb 5.7; Lc 22.44) e fazia intercessão (Lc 22.32).
A oração no Novo
Testamento está em todos os aspectos de conformidade com aquela que se
desenvolvia no Antigo Testamento.
Na oração, hoje, a
pessoa pode entrar em contato vivo e pessoal com Jesus falando com Ele
exatamente como se fazia quando Ele estava na terra (At 9.10-16; 2 Co 12.8,9).
Segundo estas
passagens a oração não é um monólogo, mas, um diálogo, na qual a pessoa que
ora, freqüentemente fica em silêncio para escutar a Palavra e as orientações de
Jesus.
A oração é uma coisa
bem pessoal e específica. Uma conversação com Deus e com o seu Filho Jesus
Cristo.
A perseverança na oração tem muito valor.
E’ de grande
significado que quando o Novo Testamento fala de petições dirigidas a Deus,
tais petições são sempre atendidas.
Antes de pedirmos Ele
já sabe (Mt 6.8).
Se pedirmos Ele nos
dará (Mt 7.7-11). Jesus garantiu aos seus discípulos que tudo o quanto eles
pedissem na oração, crendo, o receberiam (Mt 21.22).
Esta é uma garantia
dada por Jesus. Se pedirmos no seu nome Ele nos dará (Jo 14.13,14), se
estivermos nEle e Ele em nós (Jo 15.7,16; 16.23,24; 1 Jo 3.22; 5.14,15; Tg
1.5). Estes versículos dão uma certeza ao suplicante, de que sua oração será
ouvida pelo Senhor. Porque, aquele que pede recebe; e o que busca, encontra;
e ao que bate; se abre (Mt 7.7, 8).
Qual a postura correta para nos dirigirmos a Deus em oração?
A oração pode ser de
joelhos (At 21.5; Ef 3.14) onde a fronte
pode tocar no chão (Mt 26.39), ou em pé (Mc 11.15; Lc 18.11.13), às vezes com
as mãos levantadas (1 Tm 2.8).
Jesus disse aos seus discípulos: se vós
estiverdes em mim e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que
quiserdes e vos será feito (Jo 15.7).
Mas, os escritores do
Novo Testamento advertem para alguns impedimentos que podem tornar a oração
ineficaz – a licenciosidade e a falta de amor (1 Pe 3.7; Tg 4.3), a descrença e
a dúvida (Tg 1.5-7) ou espírito irreconciliável (Mt 5. 23,24; Mc 11.25).
No Antigo Testamento
também havia obstáculos às orações como sendo: desobediência (Is 1.15-17;
59.1,2; Dt 1.43-45) e injustiça (Mq 3.1-4)
Podemos fazer orações para que Deus abra as portas da Palavra.
O apóstolo Paulo
pedia as orações para que Deus abrisse as portas da Palavra (Cl 4.3). Às vezes
surgiam muitas oposições contra as portas que se abriam para a pregação do
Evangelho (1 Co 16.9; 2 Co 2.12).
A oração permite que
a palavra tenha livre curso (2 Ts 3.1).
O apóstolo ainda
suplicava para que lhe fosse dado a Palavra no abrir de sua boca (Ef 6.19).Só o
Espírito Santo convence o pecador do pecado, da justiça e do juízo (Jo
16.8-11).
Fontes:
CHANPLIN,
R. N. Enciclopédia de Bíblia Filosofia eTeologia - Edit. HAGNOS
COENEN.
Lotar e BROWN, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento.
Edit. Vida Nova
CHANPLIN,
R. N. Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Edit. HAGNOS
CHANPLIN,
R. N. Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Edit. HAGNOS
Bíblia de Estudo de Genebra - Bíblia de
Estudo Pentecostal
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