I -
Para Ler e Refletir: Leitura Diária da
Quarta Feira 11.07.12
Texto Base: Salmos 16.10;
49.14,15
“Pois
não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja a
corrupção” (Sl 16.10).
“Como
ovelhas, são enterrados; a morte se alimentará deles; os retos terão domínio
sobre eles na manhã; e a sua formosura na sepultura se consumirá, por não ter
mais onde more. Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me
receberá” (Sl 49.14,15)
II -
Para Ler e Avaliar: Considerações Gerais
Um relacionamento pessoal
com Deus dará aos crentes a confiança numa vida futura com Deus e a certeza de
que Ele não os abandonará quando morrerem.
No Salmo 73.26, Davi se expressou da seguinte forma “A minha carne e o meu coração desfalecem;
mas Deus é a fortaleza do meu coração e a minha porção para sempre”.
Esta atitude do salmista leva ao triunfo da fé.
Nesta vida com tantos problemas, nosso supremo bem é a comunhão íntima com Deus – “Mas para mim, bom
é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no Senhor Deus, para anunciar
todas as tuas obras” (Sl 73.28).
Não importa que o ímpio prospere; nossa riqueza, tesouro e vida é
o próprio Deus.
Sempre conosco, guiando-nos por sua Palavra e seu Espírito,
sustentando-nos pelo seu poder e depois nos recebendo na glória celestial.
“Guiar-me-ás com o teu conselho, e, depois, me
receberás em glória.
A quem tenho eu no céu senão a Ti?
E na
terra não há quem eu deseje além de ti” (Sl 73. 24,25).
Como o apóstolo Paulo, nosso lema, face aos cuidados da
vida, deve ser: “Porque para mim o viver
é Cristo, e o morrer é ganho” (Fp 1.21).
O salmo 49 ressalta tanto a futilidade de confiar nas
riquezas, como a condição transitória de tudo o que há na terra.
O salmista declara que a pessoa cujos valores da vida
consistem na abundância de bens ou nos prazeres ou fama deste mundo (Mt
6.19-21; Lc 12.15), ao invés de buscar a deus e ao seu reino, perecerá.
“Todavia,
o homem que está em honra não permanece; antes, é como os animais que perecem
........ Como ovelhas, são enterrados; a morte se alimentará deles; os retos
terão domínio sobre eles na manhã; e a sua formosura na sepultura se consumirá,
por não ter mais onde more...... Não temas quando alguém se enriquece, quando a
glória da sua casa se engrandece” (Sl 49.12-14, 16,17).
Por outro lado, os que vivem para Deus serão
libertos do poder da sepultura.
III -
Para Ler e Analisar: Tópico 3 da Lição – Morte: O início da Vida Eterna
- Esperança,
apesar do luto
É natural que a
experiência da separação de um ente querido traga dor, angústia, tristeza e
saudade.
O luto chega de
forma inesperada na vida de qualquer pessoa.
Mas a promessa do Mestre de Nazaré
ainda sobrepõem-se a qualquer vicissitude existencial: – “Quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá” (Jo 11.25).
- A
morte de Cristo e a certeza da vida eterna
O Pai entregou
seu Filho em favor da humanidade, e assim o fez simplesmente por amor - “Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
Este ato amoroso
proporcionou a possibilidade de escaparmos do juízo divino pelo sangue precioso
derramado por Cristo Jesus.
Isso leva-nos a
refletir que sem a morte de Jesus não haveria ressurreição. Logo, não haveria
pregação do Evangelho nem salvação.
O apóstolo Paulo
tinha a convicção de que a cruz de Cristo é o âmago do Evangelho (1Co 1.17), do
novo nascimento e da vida eterna.
Hoje só amamos o
Senhor porque Ele nos amou primeiro (1Jo 4.19).
Por isso, pela
sua morte, e morte de cruz temos, nEle, a vida eterna.
- A
morte: o desfrutar da vida eterna
O fenômeno da morte
é para o crente a prova da fé vigorosa revelada em sua vida terrena.
Essa fé
manifesta-se numa consciência de vitória apesar de a morte mostrar-se como uma
aparente derrota.
O apóstolo Pedro lembra-se dessa fé quando exorta-nos: “.....alegrai-vos
no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na
revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis” (1Pe 4.13).
Para o crente a
morte não é o fim, mas o início de uma extraordinária e plena vida com Cristo.
É a certeza de que o seu “aguilhão” foi retirado de uma vez por todas, selando
o passaporte oficial para a vida eterna em Jesus (1 Co 15.55; Os 13.14).
Um dia nosso corpo mortal será plenamente
arrebatado do poder da morte (Rm 8.11; 1 Ts 4.16,17).
Conclusão:
Apesar da dor e do luto, para o cristão, a morte é o início do desfrutar
da vida eterna.
Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD
- 3º. Trimestre 2012 – (Comentarista: Eliezer de Lira e Silva)
Bíblia de Estudo
Pentecostal – CPAD
CHAMPLIN. R. N. O NOVO
TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.
Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª.
Laudicéa Barboza da Silva em http://nasendadacruz.blogspot.com Visite-nos e confira nossas produções
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