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domingo, 8 de julho de 2012

A Morte é Consequência do Pecado - Interação 02 – Lição 03 EBD CPAD


Texto Base: Romanos 6.23

     I  - Para Ler e Refletir:   Leitura Diária da Segunda-Feira 09.07.12                           
 “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).

II - Para Ler e Avaliar: Considerações Gerais
A palavra salário se deriva de um vocábulo grego que originalmente falava acerca de “carne cozida”; mais tarde passou a designar as “provisões” em geral.

Daí veio o sentido de “dinheiro para as provisões”, aparecendo também, com freqüência, para indicar os suprimentos necessários para um exército.
No grego posteriormente podemos encontrá-lo para indicar o soldo dos soldados, e daí, veio a indicar todo salário adquirido pelo trabalho.

O apóstolo Paulo utilizava este vocábulo a fim de indicar o dinheiro do sustento, que um ministro poderia esperar receber, por causa de seu trabalho no ministério (2Co 11.8).
Em sentido figurado, esse vocábulo pode indicar qualquer forma de “compensação”, no sentido de algo adquirido por esforço.

Por conseguinte, o pecado é aqui visto como algo adquirido pelo indivíduo, como o salário necessário e merecido do pecado, e novamente, neste versículo vemos que se trata de algo “eterno”, ou seja, da “segunda morte”, o estado de perdição eterna, conforme nos ensina os trechos de (Rm 5.12; 1Pe 3.18,20; 4.6).

O homem encontra na morte o fim de todas as esperanças para todos os projetos, para todos os pensamentos e planos.
A cena agitada da qual participava a sua vida, agora não o conhece mais. A sua natureza cedeu lugar, incapaz de resistir a esse senhor, a morte, ao qual pertence, e que agora asseverou os seus direitos inflexíveis. Porém isso é longe de ser tudo.

Pois verdadeiramente, o homem como um homem vivo neste mundo, desaparece no nada. Mas por que?
É que o pecado apareceu; com o pecado, veio a consciência; com o pecado veio o poder de Satanás; e, pior ainda, com o pecado veio o julgamento de Deus.

A morte é a expressão e a testemunha de tudo isso. Ela é o salário do pecado, o terror da consciência e o poder de Satanás sobre o homem, pois ele é quem brande o poder da morte.

Pode Deus ajudar nesse particular? Infelizmente Deus mesmo é quem julga o pecado.
A morte parece ser antes a prova de que o pecado não deixou de ser notado, sendo esse o terror e essa a praga da consciência, como testemunha que ela é do julgamento de Deus, como oficial de justiça para o criminoso, como prova de sua culpa, na presença do juízo vindouro.

Como, pois, poderia deixar de ser terrível?
 É o próprio selo posto sobre a queda, a ruína e a condenação do primeiro Adão; e ele nada tem senão essa velha natureza.
No entanto, Cristo veio. Ele veio até ao reino da morte. Ele é o príncipe da vida.

E o que é a morte agora para o crente?
“A morte é nossa”, diz o apóstolo, como também nossas são todas as coisas. Devido o bendito Salvador ter entrado por mim na morte e também no julgamento, ele se tornou a minha salvação.

A fim de fazer vívido e agudo contraste com o salário do pecado, ele é adquirido por esforço, é merecido.

Ao passo que a vida eterna nos é dada gratuitamente, de Cristo, e nunca do mérito humano.
Com essa expressão se pode, comparar o que é dito acerca da justificação em Rm 3.24.
A vida eterna por si mesma, não pode ser adquirida pelo esforço do homem, mas precisa ser recebida pela fé, pela fé no doador da vida, isto é, Cristo Jesus.

III   - Para Ler e Analisar: Tópico 1 da Lição – O que é a morte

  1. Conceito
Não é tarefa fácil definir a morte.
Como fenômeno natural, ela é discutida na ciência, na religião e faz parte de debates cotidianos, pois atinge a todos (Sl 89.48; Ec 8.8).

Anteriormente definida como parada cardíaca e respiratória, o consenso médico atual a define como cessamento clínico, cerebral ou cardíaco irreversível do corpo humano.
No entanto, a definição mais popular do fenômeno é a “interrupção da atividade elétrica no cérebro como um todo”.

A constatação de que a pessoa entrou em óbito é o ponto de partida para a permissão, ou não, pela família, de doar órgãos.

  1. O que as Escrituras dizem?
“O salário do pecado é a morte” (Rm 6.23)
Deus não criou o homem e a mulher para morrer. O Senhor não planejou tal realidade para o ser humano. Mas, conforme descrito em Romanos 6.23, a morte é consequência da queda (Gn 3.1-24).
O pecado roubou, em parte, a vida eterna da humanidade.
Assim, a Bíblia demonstra que a morte é a consequência inevitável do pecado, e realça esse fato como separação entre “alma” e “corpo” (Gn 35.18).

  1. É a separação da alma do corpo.
A base bíblica para esse entendimento está em Gn 35.18, quando da morte de Raquel: “E  aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu)”.
Tiago o irmão do Senhor, corrobora esse pensamento quando ensina: “Porque, assim como corpo sem o espírito (alma) está morto, assim também a fé sem obras é morta (Tg 2.26).

Teologicamente e, segundo as Escrituras, podemos afirmar que a separação da “alma” do “corpo” estabelece o fenômeno natural e também espiritual que denominamos morte.
Mas, o que acontece com a alma após a separação do corpo?

Há vida após a morte?
São indagações que podemos fazer.

Conclusão:
Tecnicamente a morte é o cessamento clínico, cerebral e cardíaco irreversível do organismo.
Biblicamente, porém, é a separação entre o corpo e a alma.



Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2012 – (Comentarista: Eliezer de Lira e Silva)
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
CHAMPLIN. R. N. O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.


                            laudiceabarboza@hotmail.com
Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  – http://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas 

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