Total de visualizações de página

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Morte: Separação entre Alma e Corpo - Interação 03 – Lição 03 EBD CPAD


ADM Lisboa-PT

I  - Para Ler e Refletir:  Leitura Diária da Terça Feira 10.07.12                            
          Texto Base: Gênesis 35.18; Tiago 2.26
                                       
 “E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu), chamou o seu nome Benoni, mas seu pai o chamou Benjamim” (Gn 5.18).
“Porque assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tg 2.26).

II - Para Ler e Avaliar: Considerações Gerais

 As duas esposas de Jacó, Léia e Raquel deram nomes a todos os seus filhos.
 No entanto, o nome Benoni (“filho da minha aflição”) teria colocado um ônus terrível de culpa no menino, pois o levaria a pensar que fora culpado da morte da mãe.

Jacó mudou seu nome para um outro honroso: Benjamim, que significa (“filho da minha mão direita”), indicando, que ele, como pai, estava jubiloso por ter este filho Benjamim, apesar de Raquel ter falecido.

Em seu parecer no cap.2 e v. 23, Tiago descreve ser coisa desnatural e impossível, um corpo humano existir vivo sem o espírito.

Assim também a fé é desnatural, e está morta quando não é acompanhada por suas obras.
E isso envolve qualquer tipo de fé, mesmo a tão genuína como a de Abraão, contanto que não seja fingida.

A fé e suas obras, se permanecerem juntas, serão vivas, conseguindo a aprovação de Deus; e é disso que consiste a salvação.

    III  - Para Ler e Analisar: Tópico 2 da Lição – A Vida após a Morte

  1. O que diz o Antigo Testamento
“Morrendo o homem, porventura, tornará a viver?” (Jo 14.14a).
Essa é uma pergunta de interesse perene para todos os seres humanos. Indagações como: “Ha vida após a morte?
Existe consciência noutra vida?

São questões existenciais não muito resolvidas até mesmo para alguns teólogos. Entretanto, as Escrituras têm as respostas a essas perguntas.

a)   Sheol.

Em Salmos 16.10 e 49.14,15, o termo hebraico é “sheol”. Essa palavra aparece ao longo de todo o Antigo Testamento. É traduzido por “inferno” e “sepultura”.

Tais expressões denotam a idéia de imortalidade da alma e a esperança de se estar diante de Deus após a experiência da morte.
Tal expectativa representa o âmago das expressões do salmista.

b)   A esperança da ressurreição.

O patriarca Jó, após muito padecer, expressou-se confiantemente: “E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus” (Jó 19.26, 23-25, 27).

O salmista expressou-se a esse respeito da seguinte forma: “Quanto a mim, feita a justiça, verei a tua face; quando despertar, ficarei satisfeito ao ver a tua semelhança” (Sl 17.15; 16.9-11).

Os profetas Isaias e Daniel  expôem a esperança da salvação como um encontro irreversível com Deus (Is 26.19; Dn 12.2).

Esses textos realçam a doutrina da esperança na ressurreição do corpo em glória e denotam, inclusive, alegria do crente em se encontrar com o seu Deus após a morte.

Logo, podemos afirmar categoricamente que o Antigo Testamento, respalda, inclusive com riqueza de detalhes, que há vida e consciência após a morte.

2.    O que diz o Novo Testamento.

A base bíblica neotestamentária da existência de vida consciente após a morte e a imortalidade da alma está fundamentada exatamente na pessoa de Jesus de Nazaré.

Ele foi quem trouxe luz, vida e imortalidade ao homem que crê. As evidências são abundantes (Mt 10.28; Lc 23.43; Jó 11.25,26; 14.3; 2Co 5.1).

Essas porções bíblicas ensinam claramente a sobrevivência da alma humana fora do corpo. Seja a do crente ou do não crente, após a morte.

Não obstante, a redenção do corpo e a alegre comunhão eterna com Deus são resultados da plena e bem-aventurada ressurreição e transformação do corpo corruptível em incorruptível (1Co 15.1-58; 1 Ts 4.16; Fp 3.21).

Definitivamente, e segundo as Escrituras, o dom da vida para os cristãos não é uma existência finita, mas uma linda história de comunhão com o Deus eterno.

Foi Ele quem implantou em nós, através de Cristo Jesus, nosso Senhor, a sua graça salvadora enquanto estivermos em nossa peregrinação terrena.

  Conclusão:

As Escrituras denotam o dom da vida como uma existência infinita e, após o evento da morte, o início de uma história eterna de comunhão com Deus.

Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2012 – (Comentarista: Eliezer de Lira e Silva)
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
CHAMPLIN. R. N. O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.


Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  laudiceabarboza@hotmail.comhttp://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas

Nenhum comentário:

Postar um comentário