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sábado, 7 de julho de 2012

Esboço: A Enfermidade na Vida do Crente - Lição 02 - 3º. Trimestre 2012 - EBD CPAD - 08.07.12


Isaias 38.1-8
  Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  laudiceabarboza@hotmail.com em http://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas                          


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

  1. Explicar a origem das enfermidades.

  2. Discutir a respeito das principais doenças da vida moderna

  3. Conscientizar-se do que devemos fazer diante da dor e do sofrimento.


Esboço:
Os homens sempre se preocuparam muito com suas condições físicas. Em nosso estar qualquer ameaça ao corpo físico nos parece uma ameaça à própria existência.
Deus, sem dúvida, preocupa-se com a questão das enfermidades, pois, de outro modo, não teria provido o dom de curas, para alívio do sofrimento físico, causado pelas enfermidades do corpo.

O problema das enfermidades e doenças está fortemente vinculado ao problema do pecado e da morte, e, às conseqüências da queda; enquanto a ciência médica considera a causa das enfermidades e das doenças em termos psicológicos ou psicossomáticos.
A Bíblia apresenta as causas espirituais como sendo o problema subjacente ou fundamental desses males.
Essas causas são de dois tipos:
1.    O pecado que afetou a constituição física e espiritual do homem (Jo 5.5,14).
2.    Satanás, cujo propósito é escravizar e afligir os homens tem nas enfermidades um eficaz meio de tirar a paz e manter os homens debaixo do seu jugo (At 10.38; Mc 9.17,20; Lc 3.11).
A provisão de Deus através da redenção é tão abrangente quanto as conseqüências da queda.
Para o pecado, Deus provê o perdão; para a morte, Deus provê a vida eterna, e a vida ressurreta; e para a enfermidade Deus provê a cura (Sl 103. 1-5; Lc 4.18; 5.17-26; Tg 5.14,15).
Daí, durante a sua vida terrestre, Jesus ter tido um tríplice ministério:
Ensinar a palavra de Deus, pregar o arrependimento dos pecados e curar todo tipo de moléstias, doenças e enfermidades entre o povo (Mt 4.23,24).
Tornou-se uma questão de discussão teológica determinar até que ponto, a enfermidade é uma experiência normal na vida dos crentes, ou se ao menos os crentes podem adoecer sem que isso seja resultado de algum pecado.
Mas será que Deus tencionava que os homens adoecessem?
Deus deixa que os homens adoeçam por causa do pecado?
O homem espiritual precisa sofrer enfermidades?
Na expiação pelo sangue de Cristo, está incluída a cura dos males físicos?
Qual é a origem das enfermidades?
Qual será o resultado final de tudo isso?
Essas são as perguntas que os filósofos e teólogos continuam fazendo.
A resposta bíblica moral e também aquela refletida pelos teólogos cristãos, é que no pecado encontra-se à raiz do problema das enfermidades.
Presumivelmente, o primeiro homem era um ser físico imortal, e poderia ter continuado a viver nesse estado.
Como ser imortal ele não estava sujeito às doenças. Porém o pecado pôs fim a essa forma de imortalidade, e foi justamente então que as doenças entraram no quadro.
Apesar de não termos de olhar para o pecado como a explicação absoluta da origem das enfermidades físicas e da morte, nos casos práticos a conexão entre essas duas coisas é por demais óbvia para precisar de defesa.
Há uma conexão vital entre o pecado e as enfermidades.
Muitos pecados produzem doenças específicas como é o caso das doenças sexualmente transmissíveis.
A medicina está cada vez mais ligando hábitos e atitudes mentais ás enfermidades.
Mesmo quando isso não causa as enfermidades como agentes primários, eles encorajam a atividade das bactérias e dos vírus, baixando a atividade dos sistemas de defesa imunológica do corpo físico.
Aquele que odeia e vive com o coração rancoroso, está convidando para o seu corpo o câncer, embora, como é óbvio, o câncer possa ocorrer inteiramente á parte dessas influências – inclusive todas as enfermidades de origem emocional como a gastrite, as úlceras, desequilíbrio da pressão arterial.
Era comum na teologia dos hebreus relacionar doenças específicas a pecados específicos, e essa idéia tem continuado a ser defendida por alguns pensadores modernos.

No entanto questiona-se: O crente pode adoecer, ou suas enfermidades seriam
um sinal de defeitos secretos ou pecado?
A resposta dada pelo apóstolo Paulo é que um homem espiritual pode adoecer, pois ele mesmo sofreu uma aflição que não foi aliviada, embora ele tivesse procurado curar-se da mesma, por três vezes, com grande diligência.
A resposta obtida por ele foi que sua enfermidade tinha um propósito, a saber, que ele precisava aprender a confiar no Senhor, e não em si mesmo, e que a fraqueza do homem pode ser transformada em fortaleza, se o homem depender devidamente do Senhor (2Co 12.7).

Aqueles que ensinam que o crente nunca deveria adoecer esquecem-se de alguns fatos importantes:
Em primeiro lugar, tudo quanto estiver envolvido na matéria, forçosamente precisa passar pelo processo de degeneração e isso inclui as enfermidades. Esse é o nosso estado como seres mortais.
Essa regra funciona cem por cento, porquanto de outro modo, as pessoas não morreriam.
Em segundo lugar, o pecado não é a única causa das enfermidades. Há outras causas.

No caso de Paulo, ele recebeu uma aflição, um espinho na carne, a fim de manter-se humilde, em meio a todas as suas exaltadas experiências espirituais.
Evidentemente, ele poderia ter ficado muito orgulhoso de sua espiritualidade (como sucede a tanta gente).
Supõem alguns intérpretes que Paulo sofria de alguma afecção nos olhos, no entanto, apesar dessa informação pode-se constatar em Atos 9.8,17, que uma das coisas que aconteceu a Saulo na sua conversão foi a cura da visão.

Por três vezes Paulo buscou ao Senhor pedindo livramento do espinho na carne que lhe atormentava. Mas este não lhe foi concedido porque em sua debilidade, ele deveria aprender a confiar na força do Senhor (2Co 12.9).
Portanto, aquele espinho tornou-se uma medida da graça divina para fortalecê-lo, conforme esse mesmo versículo nos mostra.
Todas as vezes que esta expressão é usada na Bíblia declara-se especificamente o que era o espinho na carne.

Em Nm 33.55, a expressão “espinho nos vossos olhos”, ilustra os habitantes de Canaã.
Em Js 23.13, refere-se às nações pagãs de Canaã (os cananeus).

Podemos observar que nesses dois casos a Bíblia declara o que eram estes espinhos na carne. Em ambos os casos os espinhos eram personalidades.

Agora observe atentamente o que diz o apóstolo Paulo acerca do espinho que ele tinha na carne. Ele diz que era um mensageiro de Satanás. No caso aqui, trata-se de um Anjo Caído, enviado para perturbar o apóstolo Paulo.

Para que foi enviado o espinho na carne do apóstolo Paulo?
O apóstolo Paulo não somente diz o que era seu espinho na carne, como também seu objetivo: Um mensageiro, ou anjo de Satanás para lhe esbofetear.
A palavra esbofetear significa dar bofetada após bofetada.
Tal como as ondas esbofeteiam um navio e como quando Cristo foi esbofeteado. A mesma palavra é usada em Mt. 26.67; Mc 14.65; 1Co 4.11; 1 Pe 2.20.

Esta palavra em 2 Co 12.7, que fala do sofrimento do apóstolo Paulo por esse mensageiro de Satanás, não tem concordância alguma com qualquer tipo de enfermidade, como alguns querem fazer crer.

Nem o apóstolo Paulo nem as Escrituras mencionam ou fazem nenhuma associação com qualquer enfermidade.
Todos, sabemos quem era Saulo de Tarso antes de aceitar a Cristo. Ele mesmo diz isto em sua carta aos Fp 3.5-8.

Após sua conversão no caminho de Damasco (At 9.1-9), Deus enviou Ananias para orar por Paulo e ele sarar. E Ananias disse: “Senhor, este homem persegue a igreja”.
Mas o Senhor lhe falou: “Ele é para mim um vaso escolhido desde o ventre (At 9.10-18).

Em terceiro lugar, a experiência humana demonstra que as pessoas espirituais não são menos sujeitas às enfermidades que as pessoas ímpias.
A experiência humana mostra que todos aqueles que dizem que o crente não precisa ficar doente, e que se consideram pessoas santificadas, finalmente adoecem, e mesmo morrem.
A menos que seja morto em algum acidente, o corpo humano só morre por causa de alguma ação patológica.
Algumas dessas condições atuam lentamente; outras atuam rapidamente; mas todas elas são formas de enfermidades.
Em quarto lugar a experiência humana demonstra que as enfermidades produzem para algumas pessoas, a aprendizagem de como tirar proveito da sua condição.
Como é óbvio, é melhor estarmos bem do que estarmos doentes; mas a escolha nem sempre é nossa, e, finalmente, não temos escolha: acabamos doentes.
Na Bíblia encontramos muitos servos de Deus que foram acometidos de enfermidades. Podemos destacar Ezequias (2 Re 20.1-11), Timóteo (1Tm 5.23), Jó (Jó 1.1-22), entre muitos outros. Embora Deus não tenha criado o homem para sofrer enfermidade nem tampouco para morrer. Isto deve-se a conseqüência do pecado na vida do homem, inserido por Adão e Eva no jardim do Éden.
A Bíblia também relata vários casos de enfermidades de origem maligna (Mc 9.17; Lc 13.10-17).  Entretanto podemos afirmar que Satanás não pode tocar em nenhum crente sem a permissão de Deus (Jó 2.6,7).
Estar enfermo não significa que se está com possessão demoníaca (1 Jo 5.18; 2 Ts 3.3).
 O século atual em sua modernidade trouxe no seu bojo muitas doenças como conseqüência da vida moderna.  Entre as muitas que atormentam e tiram de sintonia os caminhantes desse novo tempo, o comentarista da lição destaca:
A Depressão – confundida por muitas pessoas como tristeza, mas que  na verdade trata-se de algo ainda mais terrível, haja vista ser verdadeiramente uma doença, chegando a ser considerada por muitos especialistas como a doença do século.
De acordo com um estudo da OMS (Organização Mundial de Saúde) realizado em 18 países, o Brasil é um dos países que mais tem casos de depressão. Essa doença sutil, na maioria das vezes não considerada pelas pessoas necessita de muita atenção e seriedade no tratamento.

De igual modo o estresse é uma das conseqüências da vida moderna, como resultado de contínuas pressões e desafios do corre-corre diário das pessoas, trazendo tensão muscular, dores de cabeça, nas costas e grande dificuldade para dormir.
O estresse é uma doença que atinge não somente quem trabalha e podemos afirmar que até crianças hoje em dia são vitimadas pelo estresse, essa condição que pode levar as pessoas a doenças físicas e psicológicas. Os seus sinais mais freqüentes são: ansiedade, indisposição, dores de cabeça, gastrite, insônia, depressão, diarréia e até perda de peso.

Síndrome do pânico: Quem padece desse mal vive um pavor repentino e incontrolável medo de que algo ruim lhe aconteça de forma inesperada.
Seus sintomas são taquicardia, aumento da pressão arterial, tontura e sudorese.
Muita oração, apoio da família e da igreja, é indispensável, para quem sofre da síndrome do pânico, além de tratamento médico especializado.

Doenças psicossomáticas: Manifestam-se em pessoas emocionalmente fragilizada ou estressada. Suas causas não se encontram no corpo físico, mas na mente.
A fé em Jesus Cristo e na sua Palavra, é um excelente remédio para ajudar-nos a manter a saúde física e mental.
Orar e meditar na palavra de Deus também é uma forma eficiente de cuidado com a saúde (Pv 4.20-22).
Deus é imutável ele continua operando milagres e maravilhas. No entanto ele é soberano e opera quando quer e à sua maneira de agir é uma só.
É bom confiarmos que em Cristo, pois ele levou sobre si todas as nossas enfermidades (Is 53.4; Mt 8.16,17)

Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2012 – (Comentarista: Eliezer de Lira e Silva)
OSBORN, T. L. Curai Enfermos e Expulsai Demônios. Graça Editorial – Rio de Janeiro 2000.
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
CHAMPLIN. R. N. O NOVO T Lição 01 EBD_CPAD - No Mundo Tereis Aflições - Esboço - 01.07.12 Confira em http://nasendadacruz.blogspot.comESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.

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