Isaias 38.1-8
Assessoria literária redacional e
pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva
laudiceabarboza@hotmail.com em http://nasendadacruz.blogspot.com Visite-nos e confira nossas produções
bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas
- Explicar a origem das
enfermidades.
- Discutir
a
respeito das principais doenças da vida moderna
- Conscientizar-se
do
que devemos fazer diante da dor e do sofrimento.
Os homens sempre se preocuparam muito com suas condições físicas.
Em nosso estar qualquer ameaça ao corpo físico nos parece uma ameaça à própria
existência.
Deus, sem dúvida, preocupa-se com a questão das enfermidades,
pois, de outro modo, não teria provido o dom de curas, para alívio do
sofrimento físico, causado pelas enfermidades do corpo.
O problema das enfermidades e doenças está fortemente vinculado ao
problema do pecado e da morte, e, às conseqüências da queda; enquanto a ciência
médica considera a causa das enfermidades e das doenças em termos psicológicos
ou psicossomáticos.
A Bíblia apresenta as causas espirituais como sendo o problema
subjacente ou fundamental desses males.
Essas causas são de dois tipos:
1.
O pecado que afetou a constituição física e espiritual do homem
(Jo 5.5,14).
2.
Satanás, cujo propósito é escravizar e afligir os homens tem nas
enfermidades um eficaz meio de tirar a paz e manter os homens debaixo do seu jugo
(At 10.38; Mc 9.17,20; Lc 3.11).
A provisão de Deus através da redenção é tão abrangente quanto as conseqüências
da queda.
Para o pecado, Deus provê o perdão; para a morte, Deus provê a
vida eterna, e a vida ressurreta; e para a enfermidade Deus provê a cura (Sl
103. 1-5; Lc 4.18; 5.17-26; Tg 5.14,15).
Daí, durante a sua vida terrestre, Jesus ter tido um tríplice
ministério:
Ensinar a palavra de Deus, pregar o arrependimento dos pecados e
curar todo tipo de moléstias, doenças e enfermidades entre o povo (Mt 4.23,24).
Tornou-se uma questão de discussão teológica determinar até que
ponto, a enfermidade é uma experiência normal na vida dos crentes, ou se ao
menos os crentes podem adoecer sem que isso seja resultado de algum pecado.
Mas será que Deus tencionava que os homens adoecessem?
Deus deixa que os homens adoeçam por causa do pecado?
O homem espiritual precisa sofrer enfermidades?
Na expiação pelo sangue de Cristo, está incluída a cura dos males
físicos?
Qual é a origem das enfermidades?
Qual será o resultado final de tudo isso?
Essas são as perguntas que os filósofos e teólogos continuam
fazendo.
A resposta bíblica moral e também aquela refletida pelos teólogos
cristãos, é que no pecado encontra-se à raiz do problema das enfermidades.
Presumivelmente, o primeiro homem era um ser físico imortal, e
poderia ter continuado a viver nesse estado.
Como ser imortal ele não estava sujeito às doenças. Porém o pecado
pôs fim a essa forma de imortalidade, e foi justamente então que as doenças
entraram no quadro.
Apesar de não termos de olhar para o pecado como a explicação
absoluta da origem das enfermidades físicas e da morte, nos casos práticos a
conexão entre essas duas coisas é por demais óbvia para precisar de defesa.
Há uma conexão vital entre o pecado e as enfermidades.
Muitos pecados produzem doenças específicas como é o caso das
doenças sexualmente transmissíveis.
A medicina está cada vez mais ligando hábitos e atitudes mentais
ás enfermidades.
Mesmo quando isso não causa as enfermidades como agentes
primários, eles encorajam a atividade das bactérias e dos vírus, baixando a
atividade dos sistemas de defesa imunológica do corpo físico.
Aquele que odeia e vive com o coração rancoroso, está convidando para
o seu corpo o câncer, embora, como é óbvio, o câncer possa ocorrer inteiramente
á parte dessas influências – inclusive todas as enfermidades de origem
emocional como a gastrite, as úlceras, desequilíbrio da pressão arterial.
Era comum na teologia dos hebreus relacionar doenças específicas a
pecados específicos, e essa idéia tem continuado a ser defendida por alguns
pensadores modernos.
No entanto questiona-se: O crente pode adoecer, ou suas
enfermidades seriam
um sinal de defeitos secretos ou pecado?
A resposta dada pelo apóstolo Paulo é que um homem espiritual pode
adoecer, pois ele mesmo sofreu uma aflição que não foi aliviada, embora ele
tivesse procurado curar-se da mesma, por três vezes, com grande diligência.
A resposta obtida por ele foi que sua enfermidade tinha um
propósito, a saber, que ele precisava aprender a confiar no Senhor, e não em si
mesmo, e que a fraqueza do homem pode ser transformada em fortaleza, se o homem
depender devidamente do Senhor (2Co 12.7).
Aqueles que ensinam que o crente nunca deveria adoecer esquecem-se
de alguns fatos importantes:
Em primeiro lugar, tudo quanto estiver envolvido na matéria,
forçosamente precisa passar pelo processo de degeneração e isso inclui as
enfermidades. Esse é o nosso estado como seres mortais.
Essa regra funciona cem por cento, porquanto de outro modo, as
pessoas não morreriam.
Em segundo lugar, o pecado não é a única causa das enfermidades.
Há outras causas.
No caso de Paulo, ele recebeu uma aflição, um espinho na carne, a
fim de manter-se humilde, em meio a todas as suas exaltadas experiências
espirituais.
Evidentemente, ele poderia ter ficado muito orgulhoso de sua
espiritualidade (como sucede a tanta gente).
Supõem alguns intérpretes que Paulo sofria de alguma afecção nos
olhos, no entanto, apesar dessa informação pode-se constatar em Atos 9.8,17, que
uma das coisas que aconteceu a Saulo na sua conversão foi a cura da visão.
Por três vezes Paulo buscou ao Senhor pedindo livramento do
espinho na carne que lhe atormentava. Mas este não lhe foi concedido porque em
sua debilidade, ele deveria aprender a confiar na força do Senhor (2Co 12.9).
Portanto, aquele espinho tornou-se uma medida da graça divina para
fortalecê-lo, conforme esse mesmo versículo nos mostra.
Todas
as vezes que esta expressão é usada na Bíblia declara-se especificamente o que
era o espinho na carne.
Em
Nm 33.55, a expressão “espinho nos vossos olhos”, ilustra os habitantes de
Canaã.
Em
Js 23.13, refere-se às nações pagãs de Canaã (os cananeus).
Podemos
observar que nesses dois casos a Bíblia declara o que eram estes espinhos na
carne. Em ambos os casos os espinhos eram personalidades.
Agora
observe atentamente o que diz o apóstolo Paulo acerca do espinho que ele tinha
na carne. Ele diz que era um mensageiro de Satanás. No caso aqui, trata-se de
um Anjo Caído, enviado para perturbar o apóstolo Paulo.
Para
que foi enviado o espinho na carne do apóstolo Paulo?
O
apóstolo Paulo não somente diz o que era seu espinho na carne, como também seu
objetivo: Um mensageiro, ou anjo de Satanás para lhe esbofetear.
A
palavra esbofetear significa dar bofetada após bofetada.
Tal
como as ondas esbofeteiam um navio e como quando Cristo foi esbofeteado. A
mesma palavra é usada em Mt. 26.67; Mc 14.65; 1Co 4.11; 1 Pe 2.20.
Esta
palavra em 2 Co 12.7, que fala do sofrimento do apóstolo Paulo por esse
mensageiro de Satanás, não tem concordância alguma com qualquer tipo de
enfermidade, como alguns querem fazer crer.
Nem
o apóstolo Paulo nem as Escrituras mencionam ou fazem nenhuma associação com qualquer
enfermidade.
Todos,
sabemos quem era Saulo de Tarso antes de aceitar a Cristo. Ele mesmo diz isto
em sua carta aos Fp 3.5-8.
Após
sua conversão no caminho de Damasco (At 9.1-9), Deus enviou Ananias para orar
por Paulo e ele sarar. E Ananias disse: “Senhor, este homem persegue a igreja”.
Mas
o Senhor lhe falou: “Ele é para mim um vaso escolhido desde o ventre (At
9.10-18).
Em terceiro lugar, a experiência humana demonstra que as pessoas
espirituais não são menos sujeitas às enfermidades que as pessoas ímpias.
A experiência humana mostra que todos aqueles que dizem que o
crente não precisa ficar doente, e que se consideram pessoas santificadas,
finalmente adoecem, e mesmo morrem.
A menos que seja morto em algum acidente, o corpo humano só morre
por causa de alguma ação patológica.
Algumas dessas condições atuam lentamente; outras atuam
rapidamente; mas todas elas são formas de enfermidades.
Em quarto lugar a experiência humana demonstra que as enfermidades
produzem para algumas pessoas, a aprendizagem de como tirar proveito da sua
condição.
Como é óbvio, é melhor estarmos bem do que estarmos doentes; mas a
escolha nem sempre é nossa, e, finalmente, não temos escolha: acabamos doentes.
Na Bíblia encontramos muitos servos de Deus que foram acometidos
de enfermidades. Podemos destacar Ezequias (2 Re 20.1-11), Timóteo (1Tm 5.23),
Jó (Jó 1.1-22), entre muitos outros. Embora Deus não tenha criado o homem para
sofrer enfermidade nem tampouco para morrer. Isto deve-se a conseqüência do
pecado na vida do homem, inserido por Adão e Eva no jardim do Éden.
A Bíblia também relata vários casos de enfermidades de origem
maligna (Mc 9.17; Lc 13.10-17).
Entretanto podemos afirmar que Satanás não pode tocar em nenhum crente
sem a permissão de Deus (Jó 2.6,7).
Estar enfermo não significa que se está com possessão demoníaca (1
Jo 5.18; 2 Ts 3.3).
O século atual em sua
modernidade trouxe no seu bojo muitas doenças como conseqüência da vida
moderna. Entre as muitas que atormentam
e tiram de sintonia os caminhantes desse novo tempo, o comentarista da lição
destaca:
A Depressão – confundida por muitas
pessoas como tristeza, mas que na
verdade trata-se de algo ainda mais terrível, haja vista ser verdadeiramente
uma doença, chegando a ser considerada por muitos especialistas como a doença
do século.
De acordo com um estudo da OMS (Organização Mundial de Saúde)
realizado em 18 países, o Brasil é um dos países que mais tem casos de
depressão. Essa doença sutil, na maioria das vezes não considerada pelas
pessoas necessita de muita atenção e seriedade no tratamento.
De igual modo o estresse
é uma das conseqüências da vida moderna, como resultado de contínuas pressões e
desafios do corre-corre diário das pessoas, trazendo tensão muscular, dores de
cabeça, nas costas e grande dificuldade para dormir.
O estresse é uma doença que atinge não somente quem trabalha e podemos
afirmar que até crianças hoje em dia são vitimadas pelo estresse, essa condição
que pode levar as pessoas a doenças físicas e psicológicas. Os seus sinais mais
freqüentes são: ansiedade, indisposição, dores de cabeça, gastrite, insônia,
depressão, diarréia e até perda de peso.
Síndrome do pânico: Quem padece desse mal
vive um pavor repentino e incontrolável medo de que algo ruim lhe aconteça de
forma inesperada.
Seus sintomas são taquicardia, aumento da pressão arterial,
tontura e sudorese.
Muita oração, apoio da família e da igreja, é indispensável, para
quem sofre da síndrome do pânico, além de tratamento médico especializado.
Doenças psicossomáticas: Manifestam-se em pessoas
emocionalmente fragilizada ou estressada. Suas causas não se encontram no corpo
físico, mas na mente.
A fé em Jesus Cristo e na sua Palavra, é um excelente remédio para
ajudar-nos a manter a saúde física e mental.
Orar e meditar na palavra de Deus também é uma forma eficiente de
cuidado com a saúde (Pv 4.20-22).
Deus é imutável ele continua operando milagres e maravilhas. No
entanto ele é soberano e opera quando quer e à sua maneira de agir é uma só.
É bom confiarmos que em Cristo, pois ele levou sobre si todas as
nossas enfermidades (Is 53.4; Mt 8.16,17)
Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD
- 3º. Trimestre 2012 – (Comentarista: Eliezer de Lira e Silva)
OSBORN, T. L. Curai
Enfermos e Expulsai Demônios. Graça Editorial – Rio de Janeiro 2000.
Bíblia de Estudo
Pentecostal – CPAD
CHAMPLIN. R. N. O NOVO T
Lição 01 EBD_CPAD -
No Mundo Tereis Aflições - Esboço - 01.07.12 Confira em
http://nasendadacruz.blogspot.comESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR
VERSÍCULO. Editora Hagnos.
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