Estudo Bíblico
Textos Base: 1 Re 3:7,9,11,12; 18:42-45
Pr. João Barbosa
INTRODUÇÃO
Orar é colocar diante de Deus o que está em nós e não o
que deveria estar em nós. Orar é mudar,
mas resistimos às mudanças.
Orar é lutar, mas
sempre somos vencidos.
Existe um verdadeiro abismo entre o crente e o ato de
orar.
A preocupação de Satanás é impedir o crente de orar. Mas
quando o crente ora Satanás treme, pois, quando oramos tocamos o trono de Deus.
DESENVOLVIMENTO
A Bíblia apresenta muitos motivos para o crente orar.
Orar é um mandamento. Esta era a visão do Salmista (1 Cr
16:11; Sl 105:4). Dos Profetas (Is 55:6; Am 5:4,6).
Dos Apóstolos (Ef 6:17,18; Cl 4:2; 1Ts 5:17).
E do Senhor Jesus Cristo (Mt 26:41; Lc 18:1; Jo 16:24).
O principal meio de comunhão com Deus é através da
oração.
Antes de subir aos céus Jesus ordenou aos seus discípulos
que ficassem em Jerusalém até que do alto fosse revestidos do Espírito Santo
(At 1:8,14; 2:1-4).
Um dia os
apóstolos oraram com tanto fervor para que Deus lhes desse poder para falar sua
Palavra que o lugar em que estavam se moveu e todos foram cheios do Espírito
Santo (At 4:31).
Deus quer enviar obreiros para evangelizar o mundo, mas
Jesus ensinou que tais obras só serão levadas a efeito pelas orações dos
crentes (Mt 9:38).
A
ORAÇÃO DE SALOMÃO: O grande rei Salomão fez uma das mais sábias
orações que encontramos na Bíblia.
E Deus ouviu a oração do rei Salomão e lhe concedeu muito
mais do que tudo que ele pediu (1Re 3:3,9,11,12; 2Cr 7:12-16).
Salomão nos legou um exemplo de como se orar com
sabedoria.
Outra oração sábia e eficaz foi a de Elias no Monte
Carmelo para que Deus mandasse chuva.
E Deus ouviu a oração de Elias (1 Re 18:42-45).
Davi orou em favor de seus filhos (2 Sm 12:16; 1Cr
29:19).
Daniel orou em favor do retorno de Israel do cativeiro
(Dn 9:2-23).
Neemias orou pelo seu povo e pela santa cidade de
Jerusalém (Ne 1:3-11).
Esdras orou pelo seu povo (Ed 9:5-15).
A
ORAÇÃO DOMINICAL: Os discípulos pediram a Jesus que os ensinasse
a orar (Mt 6:9-13).
E através de toda a Bíblia encontramos as respostas de
Deus como devemos orar: Segundo a sua vontade (Jo 15:7).
Orar com fé (Hb 11:6; Tg 1:6-8).
Orar com espírito de contrição (Is 57:15).
Com perdão ao nosso semelhante (Mt 5:23,24; 1 Pe 3:7).
Orar em nome de Jesus (Jo 14:3; Ef 2:18).
Orar no espírito (Jd 20; Ef 6:18).
Orar com perseverança (Lc 18:1; 1Ts 5:17).
Respondendo um pedido dos discípulos para que os
ensinasse a orar, Jesus lhes ensinou um modelo de oração que ficou conhecida
como oração dominical ou “Pai Nosso”.
Nesta oração temos a petição (aquilo que pedimos a Deus),
e a posição: aquilo que assumimos diante
do que pedimos a Deus.
PETIÇÃO
|
POSIÇÃO
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Pai Nosso que estás nos céus
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Filhos
|
Santificado seja o teu nome
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Adoradores
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Venha o teu reino
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Súditos
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Faça-se a tua vontade assim na terra como
no céu
|
Servos
|
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje
|
Dependentes
|
Perdoa-nos as nossas dívidas
|
Pecadores
|
Não nos deixes cair em tentação, mas
livra-nos do mal
|
Fracos espiritualmente
|
CONCLUSÃO: Por que devemos orar?
Se Deus já conhece as minhas necessidades porque devo
orar?
É verdade que Deus conhece todas as nossas necessidades,
mas Deus deseja dialogar conosco.
O grande Mestre Spurgeon, ensinava aos seus alunos: “Tudo
o que Deus quer de nós é nossas necessidades”.
Por isso devemos tudo que temos e somos, contar a Deus.
Ele tem interesse por nós. Da mesma forma que um pai anela
que seus filhos compartilhem consigo os detalhes corriqueiros do seu dia a dia,
também Deus anela ouvir de nós os menores detalhes de nossa vida.
Fontes
Bíblias: Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
LARAYE, Tim. Estudo Profética. Editora Hagnus-Juerp
Estudo
Defesa da Fé. CPAD
CHANPLIN, R. N. Enciclopédia de
Bíblia Filosofia eTeologia - Edit.
HAGNOS
COENEN. Lotar e BROWN, Colin.
Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. Edit. Vida Nova
CHANPLIN, R. N. Antigo Testamento
Interpretado Versículo por Versículo – Edit. HAGNOS
CHANPLIN, R. N. Novo Testamento
Interpretado Versículo por Versículo – Edit. HAGNOS
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