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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O CASAMENTO NA PÓS-MODERNIDADE - Programa 043 de 08.12.11

Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
Produção e Apresent. do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
Às 5ª e 6ª. Feiras de 12 às13h (Horário do Brasil em PE) www.radioplenitude.com.br
Em nosso SITE www.nasendadacruz.com  assista diariamente a reapresentação de um de nossos Programas “Andando por Onde Jesus Andou”
Texto Bíblico Chave
Gn 1. 27,28
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus os criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: frutificai, multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a, e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.”

Os novos valores que inspiram a sociedade contemporânea excedem e rompem, definitivamente, com a concepção tradicional de família.
A arquitetura da sociedade moderna traz um modelo familiar descentralizado, democrático, igualitário e desmatrimonializado.
Com efeito, a família tem o seu quadro evolutivo atrelado ao próprio avanço do homem e da sociedade, mutável de acordo com as novas conquistas da humanidade e descobertas científicas, não sendo aceitável, nem admissível, que esteja submetida a idéias estáticas, presas a valores de um passado distante.
De forma simples e clara, a família é uma Entidade histórica, ancestral como a história, interligada com os rumos e desvios da história, ou seja, a família e a história sempre coexistiram dentro do processo evolutivo da humanidade e consequentemente encontram-se atreladas na sua forma de caminhar. Se a história sofrer alterações não há como a família não acompanhar.
Ela mesma – a família torna-se mutável na exata medida em que mudam as estruturas e a arquitetura da própria história através dos tempos. É correto, pois, concluir que entrelaçada á
feição da família como retrato da própria sociedade, consideradas as circunstâncias de tempo e lugar, podermos afirmar seguramente, da necessidade de uma compreensão contemporânea, atual, da entidade familiar, considerados os avanços técnico-científicos e a natural evolução filosófica do homem.
É certo e não contraditório, que a família caracteriza uma realidade presente – hoje com a família pós-moderna, antes – desde os primórdios quando Deus formou a primeira família no Jardim do Éden, e com a família das futuras gerações; mesmo com cosmovisões diferenciadas, a família transcende o fenômeno exclusivamente
biológico, para buscar uma dimensão mais ampla, fundada na busca da realização pessoal de seus membros.
Sendo a família composta por seres humanos, decorre, por conseguinte, uma impossível modificação na feição da família, que tem se apresentando
sob tantas e diversas formas, quantas forem as possibilidades de se relacionar, bem como, de expressar o amor.
De acordo com o Projeto de Deus para a família, através dos tempos, os seus conceitos fundamentais estabelecidos pelo próprio Deus, não sofrem alteração;
apesar de a revelia dos seus elementos fundantes, muitas pessoas vêm alterando os fundamentos dessa instituição sagrada – a família – de acordo com os valores e ideais predominantes em cada momento histórico.
Vivemos assim, um novo tempo para a família: uma nova fotografia na pós-modernidade. Entre as incontáveis mudanças que se dão no mundo contemporâneo, nenhuma é sentida de forma tão intensa,
quanto aquelas que se desenvolvem nas vidas pessoais dos seres humanos (na sexualidade, no casamento, nas formas de expressão e de afetividade, etc).
Foi Deus quem criou a família e a formou para ser um centro de comunhão e cooperação entre os cônjuges; um núcleo por meio do qual as bênçãos de Deus fluiriam e se espalhariam por sobre a terra.
O relato da criação de Deus trazida no primeiro capítulo do Livro de Gênesis, relata o sexto dia da criação.
O último dia portanto, e, neste dia o Senhor formou o homem e a mulher; dando-lhe entre outras ordens, a seguinte ordem: “multiplicai-vos”. Ficando então, desta forma, instituída a família neste dia;
não por ser de menor importância, e sim por ser uma obra prima, um fechamento perfeito de sua criação sobre a terra; não somente por um critério de beleza formal, mas, muito mais pela sua utilidade à humanidade.
Homem e mulher, portanto, fazem parte do mesmo Projeto de Deus. Ambos sentem-se tão necessários um ao outro
quanto o ar que respiram. Esta interdependência é inerente à formação moral e espiritual do próprio ser. A união conjugal, portanto, antes de ser um contrato jurídico era um ato de amor, companheirismo e cumplicidade em que as principais
necessidades humanas eram completamente satisfeitas. Homem e mulher se auto realizam um no outro.
A união de um homem com uma mulher pelos laços indissolúveis do matrimônio estabelecido por Deus é de tão difícil compreensão humana, que um grande sábio achava mais fácil entender o caminho da cobra na penha, o caminho do navio no meio do mar,
ou, ainda, da águia no céu, do que a união de um homem com uma mulher (Provérbios 30. 18,19).
A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adão e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento:
"Por isso, deixará o homem o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á  à sua mulher, e serão ambos uma  carne" (Gênesis 2:24).
Este plano é claro; um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este, ainda é o plano de Deus.
Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida.
Somente a morte deve cortar este laço. “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, estar-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.
De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido (Romanos 7.2,3).
Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus.
Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará” (Hebreus 13:4).
Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros. “....mas, por causa da prostituição,
cada um tenha a sua própria mulher,e cada uma tenha o seu próprio marido. O marido pague à mulher a devida benevolência e da mesma sorte a mulher, ao marido.
A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.
Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração;
e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tentem pela vossa incontinência”.  (1 Coríntios 7.2-5).
As relações sexuais devem ser, de acordo com as escrituras, sempre dentro do matrimônio. As relações sexuais extra-conjugais, segundo a Bíblia são claramente proibidas.
Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará” “ (Hebreus 13:4).
Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias completas, com pai e mãe.
Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa e não dêem ocasião ao Diabo de maldizer”. (1 Timóteo 5:14).
O grande problema da Pós-Modernidade é que os homens tiraram Deus da posição de autor e criador da instituição
do casamento e da família; abrindo-se assim uma porta para inúmeras interpretações humanas sobre o casamento e a família.
Existem diversos tipos de família no mundo pós-moderno. Referimo-nos à família natural que Deus criou: pai, mãe e filhos, e não da cópia de que muitos estão querendo chamar de família, porque o que for diferente desta ordem está fora do Projeto de Deus para a família.
Considerações finais
Em Gênesis 24.1-4 podemos observar a preocupação de Abraão com a origem de uma jovem para se tornar esposa do seu filho Isaque – “E era Abraão já velho e adiantado em idade, e o Senhor havia abençoado Abraão em tudo.
E disse Abraão ao seu servo, o mais velho da casa, que tinha o governo sobre tudo o que possuía: Põe agora a tua mão debaixo da minha coxa,
para que eu te faça jurar pelo Senhor, Deus dos céus e Deus da terra, que não tomarás para meu filho mulher das filhas dos cananeus, no meio dos quais eu habito,
mas que irás à minha terra e á minha parentela e daí tomarás mulher para meu filho Isaque.                                                                                           


Fontes de Consulta:
COLSON, Charles – E Agora como Viveremos? – Edições CPAD
VEITH, Gene Edward, Jr – Tempos pós-Modernos – Edit. Cultura Cristã
KOSTENBERGER, Andreas J. – Deus – Casamento e Família (Reconstruindo o  Fundamento Bíblico) – Edit. Vida nova
VAUX, Roland de – Instituições de Israel No Antigo Testamento - Edit.

Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
Da Mulher  (CPAD)

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