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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O ARREBATAMENTO DA IGREJA - Programa 045 de 15.12.11

Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
Produção e Apresent. do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
Em nosso SITE nasendadacruz.com  assista diariamente a reapresentação de um de nossos Programas “Andando por Onde Jesus Andou”

Texto Bíblico Chave
“Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém!
Ora, vem, Senhor Jesus!”
(Apocalipse 22.20)                                    

 A segunda volta de Cristo a este mundo para o arrebatamento da igreja acontecerá em duas fases distintas. Na primeira fase Jesus vem para arrebatar a sua igreja e será um rapto, só os crentes verão.
O apóstolo Paulo disse que esse acontecimento será num abrir e fechar de olhos ante a última trombeta.
“Porque a trombeta soará e os mortos ressuscitarão primeiro, depois, nós os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com ele nas nuvens, ao encontrar o Senhor nos ares” (1 Ts 4.13-17; Mt 24.40,41, 1 Co 15.51-58).
O escritor aos Hebreus chama a esse evento do arrebatamento, de Segunda Vinda de Cristo (Hb 9.28).

A segunda fase será visível, com poder e grande glória, e todo olho o verá (Ap 1.7; Mt 24.27,30). Por isso, quando a Bíblia diz, os sinais de sua vinda, pode se referir ao arrebatamento da Igreja ou à sua vinda em glória e visível aos olhos das nações para destruir o reino do Anticristo, libertar Israel, julgar as nações e estabelecer o seu Reino Milenial (Ap 20.2-6; 2.26,27; Mt 25.31,32).
           
 A palavra arrebatamento no contexto da escatologia bíblica tem seu etmo no verbo grego harpazõ. Esta palavra se acha quatorze vezes no Novo Testamento.
No grego secular e na Versão dos LXX, tem o significado de:

“Furtar”, “levar embora”, “arrastar para longe” (Mt 12.29; Jo 10.12; Gn 37.32.33; Sl 7.2).
Significa também conduzir à força ( Jo 6.15; 10.28,29; At 23.10; Jd 23).
Emprega-se ao ato do Espírito em arrebatar alguém (At 8.39; 2 Co 12.2.4; 1 Ts 4.17; Ap 12.5).

 O arrebatamento é uma mudança de localização que é outorgada aos homens por um poder sobrenatural, devendo ser distinguido de um lugar na terra para outro (At 8.39,40), e o arrebatamento para um mundo sobrenatural (2 Co 12.2,4; 2 Reis 2.11,12; Gn 5.24; 1 Ts 4.17).            

Já no Antigo Testamento, encontramos precedentes de homens que não experimentaram a morte, como Enoque (Gn 5.23,24). Em Tipologia, o arrebatamento de Enoque antes do dilúvio, prefigura o arrebatamento da Igreja  antes da Grande Tribulação.
 A Bíblia não revela se Enoque tinha sido avisado acerca do dia do seu arrebatamento. Está escrito porém, que antes da sua trasladação alcançara testemunho de ter agradado a Deus (Hb 11.5).
Que seja essa, nossa posição espiritual como diz o apóstolo Paulo: “Pelo que muito desejamos também ser-lhe agradáveis” (2 Co 5.9).
Para alguém agradar a Deus é preciso andar segundo o Espírito, porque os  que andam segundo a carne não podem agradá-lo (Rm 8.8). 
Assim como Enoque chegou ao dia do seu arrebatamento andando com Deus e agradando a Deus, façamos o mesmo. Vivamos para Jesus cada dia, pois não sabemos quando o Senhor virá (Mt 24.42,44; Mc 13.32,33).
 Mas, uma coisa é certa: Jesus muito breve virá (Ap 22.7,17,20).
Elias também sabia que ia ser  arrebatado  (2 Reis 2.9-12).
Mas o seu arrebatamento não prefigura o arrebatamento da Igreja, sim, a certeza de que nem todos provarão a morte (1 Co 15.51; 1 Ts 4.17).

A Bíblia registra uma ordem das ressurreições: Jesus morreu e, três dias depois, ressuscitou de entre os mortos (Mt 28.1-7; Mc 16.1-7; Lc 24.1-10; Jo 20.1-10; At 2.24; 3.15; 4.32; 10.40; 17.3; Rm 1.4; 4.25; 1 Co 3.4; Ef 1.20; 1 Ts 4.14; 1 Pe 3.18). Ao ressuscitar de entre os mortos, diz o apóstolo: “Cristo foi feito as primícias dos que dormem” (1 Co 15.20). Apesar de outros terem sido restaurados à vida, tanto no Antigo como no Novo Testamento, podemos afirmar que eles morreram outra vez, e retornaram ao túmulo.

Em Cristo, uma nova ordem começou, quando ele recebeu um corpo que durará para toda eternidade. Pelo fato de Jesus ter recebido um corpo ressurreto, os que ressuscitarem em Cristo, também receberão um corpo semelhante e jamais morrerão. Por isto, o apóstolo disse, cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois, os que são de Cristo  na sua vinda (1 Co 15.22,23).
   
Apresentaremos um quadro demonstrativo a seguir:

1
 A ressurreição de Jesus Cristo
Mt 28.1-7; Mt 2.24; 1 Co 15.3,4; Ap 1.17,18;
2
Ressurreição de alguns santos na época da morte e ressurreição de Cristo
Mt 27.50-53; Hb 11.35;
3
A ressurreição por ocasião do Arrebatamento da Igreja
1 Co 15.51-58; 1 Ts 4.14-17
4
A ressurreição das duas testemunhas
 Ap 11.3-13;
5
A ressurreição dos santos do Antigo Testamento
 Is 26.19-21; Ez 37.12-14. Dn 12.1-3;
6
A ressurreição dos santos da grande tribulação
Ap 20.4-6;
7
A ressurreição dos ímpios para o juízo do grande trono branco
Ap 20.11-15

A Bíblia nos revela o grande o mistério da ressurreição (1 Co 15.3-8; 20-23; 35-50) e mostra que nos finais dos tempos haverá uma exceção à morte. No arrebatamento da Igreja, uma geração inteira dos que forem salvos será levada ao céu sem morrer.
Isto constituirá uma grande exceção à morte e ressurreição (1 Co 15.51-58; 1 Ts 4.14-17).
Comentando acerca da ressurreição e arrebatamento, o apóstolo Paulo diz que isto acontece num momento, num abrir e fechar de olhos. A palavra momento no original grego é átomos, que significa, sem divisão.

Literalmente, essa palavra significa impossível de ser cortado, ou seja, incapaz de sofrer qualquer divisão. Paulo aplicou isto ao Arrebatamento  da Igreja. Ele disse que é num abrir e fechar de olhos onde não haverá mais tempo para nenhum preparo.
O apóstolo ainda adverte que o arrebatamento acontecerá quando o Senhor Jesus descer dos céus com alarido, com voz de arcanjo e com trombeta de Deus. Então os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
Mas em 1 Co 15.52, o apóstolo Paulo refere-se à ultima trombeta. Essa trombeta não será a trombeta de Ap 11.15. Ela se refere ao evento do final da Grande Tribulação quando os reinos do mundo vierem a ser de Nosso Senhor e do seu Cristo, e ele estabelecer o seu Reino para sempre.
Paulo, por inspiração do Espírito Santo, coloca a ressurreição e o Arrebatamento da Igreja pela vinda de Cristo ao soar da última trombeta. Essa é uma localização específica do acontecimento.
A trombeta de 1 Co 15.52 soa antes a ira de Deus cair sobre a terra, ao passo que a trombeta de Ap 11.15 soa ao final da ira de Deus, pouco antes do fim da Grande Tribulação.
A trombeta que convoca a Igreja é chamada de trombeta de Deus (1 Ts 4.16), enquanto que a sétima trombeta é a trombeta de um anjo.

Em Nm cap 10 lemos sobre o soar de trombetas para convocação de uma assembléia do povo e para suas jornadas. Havia toques específicos para cada um dos acampamentos dos israelitas e toques especiais para toda a congregação.
A última trombeta significava que toda congregação estava finalmente de partida. Daí o apóstolo afirmar: “Cada um por sua ordem” (1 Co 15.23).

A trombeta do arrebatamento da Igreja é um toque de reunir que despertará tanto os que estão no pó quanto os que estão vivos para o encontro de Jesus nos ares (Is 18.3; 27.13a; Mt 24.31; Sl 47.5).
A trombeta de Ap 11.15 é uma trombeta de tempo e de juízo; a de 1 Ts 4.16 e 1 Co 15.52, é um   toque de reunir; uma trombeta de regozijo e de salvação.
Nesta ocasião o nosso corpo mortal ou corruptível será revestido de imortalidade. Quando isto acontecer cumprir-se-á a palavra que está escrita: “tragada foi a morte na vitória” (1 Co 15.54,55). Isso mostra que a morte e o inferno serão definitivamente derrotados. (Ap 22.7,17,20).

O brado de vitória sobre a morte e o inferno significa para os eleitos a grandiosidade da salvação e da vida eterna (Jo 3.16). A morte de Cristo fez expiação por nós e quebrou de vez o poder do pecado, da morte, do inferno e dos poderes espirituais malignos (Rm 3.24; Cl 2.15).
“Onde está, ó morte, o teu aguilhão! Onde está, ó inferno, a tua vitória” Ora o aguilhão do ma morte é o pecado, e a força do pecado é a lei, mas graças a Deus que nos dá a vitória por Nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 15.55-58).

Fontes:
CHANPLIN. Enciclopédia de Bíblia Filosofia eTeologia - Edit. HAGNOS
COENEN. Lotar e BROWN, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. Edit. Vida Nova
CHANPLIN. Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Edit. HAGNOS
CHANPLIN. Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Edit. HAGNOS
HINDSON, Tim Lahaye Ed. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Editores Gerais. Editora CPAD

Bíblias:
De Estudo Pentecostal. Editora CPAD
De Estudo Defesa da Fé. Editora CPAD
Em Ordem Cronológica: Nova Versão Internacional. Editora Vida
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil




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