Total de visualizações de página

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A CRISE ENTRE O CASAMENTO E A FAMÍLIA - Programa 044 de 09.12.11

Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
Produção e Apresent. do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
Em nosso SITE nasendadacruz.com  assista diariamente a reapresentação de um de nossos Programas “Andando por Onde Jesus Andou”

Texto Bíblico Chave
Gênesis cap. 2, ver. 18, 21, 23, 24
“E disse o Senhor Deus: não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjuntora que esteja como que diante dele....... Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar:.....
E disse Adão: esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada......... Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.”

A Batalha Espiritual faz parte da vida de casados e da educação dos filhos desde o início. A narrativa bíblica fundamental em Gn cap. 3, vers. 1-6, relata como Satanás, o tentador, convenceu a primeira mulher a transgredir o mandamento de Deus e como o marido a seguiu e pecou também.
“ .... É assim que Deus disse: não comereis de toda árvore do jardim? E disse a mulher a serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: não comereis deles, nem nele tocareis.
Entretanto Deus não havia falado que era proibido tocar no fruto, apenas não comer. O desvio da mulher teve início ai, quando ela mentiu. Então, a serpente disse à mulher: certamente não morrereis.
E vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
A coisa que mais levou a mulher em seu diálogo com a serpente, a se rebelar contra Deus, foi aceitar a mentira da serpente: “ser igual a Deus” (Gn 3. 5).
Desde então, o casamento se parece mais com uma guerra pelo controle e uma série de tentativas, conscientes e inconscientes, de manipulação do que de um paraíso edênico.
O primeiro caso de rivalidade entre irmãos do qual se tem conhecimento resultou no assassinato de Abel por seu irmão, Caim, por inveja e ciúmes. “E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando ele no campo, se levantou Caim contra seu irmão Abel e o matou. E disse o Senhor a Caim: onde está Abel, teu irmão? E ele disse: não sei; sou eu guardador de meu irmão? E disse Deus: que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra. E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão” (Gn 4.8-11).
No Novo Testamento a situação da família não é diferente. Em toda a Bíblia encontramos relatos de diversas conseqüências do pecado nos relacionamentos conjugais e familiares, desde a queda.
Pode-se dizer que o texto mais importante a tratar sobre Batalha Espiritual é Efésios cap. 6.10-20, o qual nos orienta como estar preparados para vencer esse conflito espiritual contra o mal e que é descrito como o combate da fé – “No demais irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Revesti-vos de toda armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; porque não temos que lutar contra carne e sangue,
mas, sim, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingido os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçado os pés na preparação do evangelho da paz;
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.
Orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e suplica por todos os santos,
e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar”.


Antes dessas considerações sobre Batalha Espiritual,
o apóstolo Paulo faz uma apresentação do casal como uma figura da Igreja e afirma:
“Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne, e prossegue o apóstolo dizendo: 
Grande é esse mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo
e da igreja. Assim também vós, cada um em particular
ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido” (Ef 5.28-33).
Em seguida Paulo aconselha pais e filhos dentro do relacionamento familiar. “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor;
porque isso é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, porque
é o primeiro mandamento com promessa, para que te vás bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.1-4).
E vós pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mãos criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
Os tribunais e autoridades públicas têm decidido, decretado e se pronunciado em favor de casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
A mídia também tem mostrado uma tendência simpatizante com esta causa.
E com base em nossas convicções, de que a Crise Cultural com respeito ao casamento e à família,
tem suas raízes em uma crise espiritual,
cremos firmemente que a única solução consiste em resgatar e reconstruir os fundamentos bíblicos destas instituições – casamento e família.
Nos últimos anos, a estrutura que até pouco tempo atrás fora considerada uma família “normal”,
constituída de pai, mãe e filhos, tem sido vista cada vez mais
como uma dentre várias opções, a ponto de não poder mais afirmar ser a única ou
a mais elevada forma de organização dos relacionamentos humanos – casamento e família.
A visão judaico cristã do casamento e família, cujas raízes encontram-se nas Escrituras Hebraicas do Antigo Testamento, foi substituída, em grande parte,
por um conjunto de valores que prezam por direitos humanos e realização pessoal tanto a nível individual como social.
 Podemos dizer que casamento e família são instituições visadas no mundo de hoje e que, em relação a esses dois pilares sociais, a própria civilização atual se encontra em crise.
A crise entre o casamento e a família de nossos dias, é apenas um sintoma de uma crise espiritual profunda que continua corroer os fundamentos de valores sociais, dantes considerados inatingíveis.
Como vivemos na Era Pós-Moderna, onde os valores são relativos e cada pessoa tem a sua cosmovisão, ou seja, sua própria visão de mundo; os valores do casamento estabelecidos por Deus têm se transformado em verdadeiros conflitos na vida a dois.
Deus, o Criador, instituiu o casamento e a família de acordo com o modelo bíblico, no entanto, um ser maligno chamado Satanás, desde o princípio guerreia contra os propósitos criadores de Deus neste mundo. Não é de se espantar ver que os alicerces divinos dessas instituições estão sobre ataque serrado nos novos tempos.
Quer o homem perceba ou não, nós, seres humanos, estamos envolvidos em um conflito espiritual e cósmico entre Deus e Satanás, onde o casamento e a família são áreas de suma importância dentro das quais são travadas batalhas espirituais e culturais que resultam em crises de toda natureza.
Se quisermos preservar o casamento e a família neste mundo conturbado, devemos compreender profundamente essas visões contrárias da realidade para superá-las, pois elas são as raízes dessa crise.
Na cosmovisão dominante, onde tudo é relativo, não se pode, portanto, contestar nenhum conceito nem se pode considerar superior a qualquer outro conceito, mesmo que esteja fora dos fundamentos estabelecidos por Deus.
Os cristãos devem entender o choque de cosmovisões que está mudando a face de nossa sociedade. E devemos estar preparados para responder quando as pessoas se tornarem desiludidas com as falsas crenças e os falsos valores e começarem a buscar as verdadeiras respostas.
Devemos saber não só qual é a nossa cosmovisão, e porque acreditamos nela, mas também como defendê-la. Assim nos exorta o apóstolo Pedro “Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1Pe 3.15).
Devemos também ter algum entendimento das cosmovisões contrárias e porque as pessoas acreditam nelas.
Somente assim podemos distinguir o falso do verdadeiro.
Considerações finais
“Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não serve” (Mq 3.18).






Fontes de Consulta:
COLSON, Charles – E Agora como Viveremos? – Edições CPAD
VEITH, Gene Edward, Jr – Tempos pós-Modernos – Edit. Cultura Cristã
KOSTENBERGER, Andreas J. – Deus – Casamento e Família (Reconstruindo o  Fundamento Bíblico) – Edit. Vida nova
VAUX, Roland de – Instituições de Israel No Antigo Testamento - Edit.

Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)

Nenhum comentário:

Postar um comentário