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domingo, 20 de novembro de 2011

VERDADES MITOS E RITOS DO NATAL - (39) 01.12.2011

Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
Produção e Apresent. do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
Às 5ª e 6ª. Feiras de 12 às13h (Horário do Brasil em PE) www.radioplenitude.com.br 
Em nosso SITE www.nasendadacruz.com  assista diariamente a reapresentação de um de nossos Programas “Andando por Onde Jesus Andou”

Natal 2008 - ADM Odivelas-Portugal
Texto Bíblico Chave
“E subiu da Galiléia também José, da cidade Nazaré à Judeia..... a fim de alistar-se com Maria, sua mulher que estava grávida..... E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.......”
 (Lc 2.4,5,7).
O Natal é um fato histórico, bíblico e cultural. Apesar disso não é correto afirmar que o Natal teve uma origem pagã. A origem do Natal é o nascimento de Cristo.
Antes de se comemorarem o Natal em 25 de dezembro, essa comemoração já acontecia em 2 de janeiro até o século terceiro, por ordem de Hipólito, bispo romano, apesar de comunidades em regiões diferentes fazerem suas comemorações natalinas em outras datas.
Dessa forma, 6 de janeiro, 25 e 28 de março, 18 e 19 de abril e 20 de maio eram datas natalinas em variadas localidades cristãs. Em continuidade, com o passar dos tempos e o crescimento do cristianismo, as autoridades eclesiásticas definiram uma data única, aproveitando-se uma tradição já existente em Roma.
Foi a partir do ano 354 d.C., que o dia 25 de dezembro ficou definitivamente no calendário mundial como o Dia de Natal, uma idéia aplicada pelos líderes do cristianismo para ofuscar o paganismo, haja vista ser uma ameaça que rivalizava com o cristianismo em popularidade.
Estrategicamente os cristãos substituíram o foco do culto, transferindo a adoração a Mitra e as homenagens a Saturno, pela importância contemplativa do menino Jesus na manjedoura e a alegria de ter nascido o Salvador dos homens. Como em todo fato histórico as dificuldades de se precisar com exatidão se fazem presentes, mas o importante é que o cristianismo sobrepujou o paganismo e a verdade do nascimento de Cristo prevaleceu entre os povos, inclusive, os não-cristãos, dando uma prova infalível de que Deus está no controle da história, independente da festa.
É de opinião de alguns estudiosos que a exuberante simbologia do Natal possa escurecer o seu verdadeiro sentido. Para muitas pessoas, a palavra Natal de forma geral, lembra uma infinidade de tradições, menos o nascimento do Senhor Jesus e as transformações que ele pode operar no coração dos homens.
Não podemos entender que esta secularização deva ser extinta, nem que as festas não deveriam acontecer, pois não podemos arrancá-las do seio da humanidade. É verdadeiro que há um lado bom em todos esses costumes e rituais, principalmente no que se diz respeito à fraternidade que se torna mais acentuada na época do Natal.
Evidentemente não podemos medir a espiritualidade do Natal nas pessoas pelos enfeites natalinos de suas casas nem pela ceia farta no dia 25 de dezembro, mas é também inegável, que para muitos o natal se resume nisso, além do mercantilismo exacerbado que o espírito natalino promove unindo o secular ao religioso.
Nossa Neta Gabriely - residente no Porto-portugal
A árvore de Natal e os magos no presépio fazem parte das tradições natalinas, sendo que a adoração dos magos na manjedoura é um mito.
Conforme o relato de Mateus 2, observamos que quando os magos visitaram Jesus, encontraram o menino na casa, e não na manjedoura, conforme o relato de (Mt 2.1,10,11).
“E tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém ...... E vendo eles a estrela, alegraram-se com grande júbilo. 
E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhes ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra”.
Portanto, quando os magos visitaram Jesus, ele não estava mais na manjedoura, mas, morava com sua família numa casa.
ADM Pontinha - Lisboa Portugal
A literatura ocultista dá muito ênfase em divulgar a história de que os magos eram três reis governantes de monarquias existentes à Oriente da Palestina, privilegiados pelo poder, pelas riquezas a quem era atribuído poderes secretos, haja vista cada um deles terem a sua saga contando como e porque saíram de seus reinos para adorarem um menino pobre, mas que, misteriosamente, sabiam referir-se ao Rei dos Judeus; embora a pequena cidade onde Jesus nasceu,não merecesse nenhuma atenção especial para monarcas estrangeiros.
Santa Claus, São Nicolau, Papai Noel ou o Pai Natal, como é conhecido na Europa, é um dos principais símbolos do Natal. Essa figura geralmente muito gorda, barbuda e vestida de vermelho, ostentando na cabeça um gorro com um pompom na ponta, é utilizada mundialmente como um trampolim comercial. Papai Noel é um mito, senhor de muitas lendas.
A mais conhecida delas é a que estabelece sua origem em São Nicolau. Esse religioso que viveu na Turquia, realmente existiu e os historiadores se inspiram nele para o mito da figura Papai Noel, porque costumava presentear as crianças na época do Natal.
Ele nasceu entre os anos 270 e 280 d.C, e morreu entre 342 e 350. O mitológico Papai Noel surgiu na Holanda no século dezenove. Ele colocava o presente no sapatinho das crianças após deslizar pelas chaminés das casas.
Em Nova Iorque a lenda caiu no gosto dos americanos, que acrescentaram novidades á vida do chamado bom velhinho Nicolau, com o trenó puxado por renas, um animal do gelo, que tem aparência e porte de um veado.
Não se deve transferir as honras e a glória do aniversariante – Jesus Cristo, para o lendário Papai Noel, que nunca existiu e é uma figura mítica que confunde a cabeça das crianças, alimentando-lhes a crença em algo não reconhecido pelo testemunho irrefutável da história.
Jesus veio ao mundo para levar em si mesmo os pecados do homem e reconduzi-los à presença de Deus. Como Salvador, ele é também, Senhor e, como tal deve receber toda a honra e adoração e louvor pelos séculos dos séculos.
Presenteemos nossos entes querido no Natal, mas não esqueçamos também de ensiná-los que a glória e a honra são de Jesus, o maior presente que a humanidade recebeu em toda sua história.
O Presépio, é um dos símbolos mais humildes do Natal, mas que o encontramos pelo mundo afora, desde os mais sofisticados até os mais simples, montados em recintos diversos. O costume da montagem de presépios surgiu em 1224.
A Árvore de Natal, é um dos símbolos de origem mais controvertidas; milhares de lendas cercam esse costume que remonta ao século dezesseis. A versão mais tradicional desse costume natalino envolve Martinho Lutero.
Conta-se que o reformador alemão ao passar por um bosque, ficou extasiado ante a beleza das estrelas brilhando entre os ramos dos pinheirais, e impressionado, teria tentado reproduzir a cena em sua casa, acendendo velas entre as ramagens dessa árvore.
No entanto não há muita convicção quanto à veracidade desse fato, que talvez tenha surgido na esteira da Reforma protestante, com o intuito de unir os divisionistas em torna da simbologia do natal, estancando o afastamento total das festas em comemoração ao nascimento de Jesus Cristo.
Presente para o Vovô João e Vovó Laudicéa




Outros símbolos natalinos são os presentes, 




representando a grande oferta feita por Deus a humanidade: seu próprio filho, Jesus. 














Presentear é o gesto mais significativo do Natal. 


Thiago Aprende a Gostar de Ler enquanto procura
nos jornais o presente para  o Vovô e a Vovó
E' e o costume responsável por essa atmosfera especial de festas não observadas em outras épocas do ano.
A coroa e a guirlanda é um símbolo bonito do Natal, tendo porém uma simbologia oculta. Em seu significado oculto, as Coroas e Guirlandas tinham função terapêutica e mágica, entre os índios norte americanos servindo de proteção contra os maus espíritos.
A coroa pode representar a realeza de Jesus; representa também o mérito e a vitória. Os esotéricos através de suas práticas ocultas acreditam também que elas representam a união com Deus.
Os Cartões de Natal, a exemplo de outros costumes natalinos, ninguém sabe exatamente a sua origem, onde e quando começou a prática dos Cartões de Natal.
Uma tradição diz que ele pode ter surgido na Inglaterra em 1843. 


A Inglaterra e os países de língua inglesa foram os pioneiros nessa prática que, expandiu-se para a Europa e o resto do mundo.
A Ceia de Natal é a mais solene das celebrações natalinas desde os primeiros momentos de sua origem. Nos tempos do paganismo o povo comia e bebia enquanto duravam as festividades, não só das Saturnálias, festa substituída pelo Natal, mas todas as festas em honra aos deuses que eram regadas a bom vinho e altos banquetes.
Quando estas festas foram cristianizadas, outras atividades substituíram as comilanças, aparecendo os programas religiosos como prioridade.
Os Sinos: antigamente era comum às igrejas tocarem sinos várias vezes ao dia, não só para anunciar as missas, mas também um convite para ofícios fúnebres, convocar o povo para reuniões ou anunciar perigos.
Na ocasião do Natal os sinos anunciavam a alegria da humanidade pelo nascimento do Salvador Jesus Cristo.
ADM Odivelas - Natal 2008 - Portugal
Também um dos símbolos muito importantes é a inspirada cantata “Noite Feliz”, surgida em 1818, na pequena aldeia de Arnsdorf, próxima aos Alpes austríacos. Noite Feliz é a canção que infalivelmente enche as noites do Natal de alegria e regozijo pelo nascimento do Salvador.
ADM Benfica-Lisboa Portugal
À luz da Bíblia, podemos conhecer o nascimento de Jesus e o que de fato aconteceu naquela noite (Mt 2). Passando pelo livro de João 1.14, podemos encontrar a mais perfeita descrição do nascimento de Jesus que afirma ter ele vindo para fazer resplandecer a luz de Deus nas trevas da ignorância espiritual, mas as trevas não compreenderam essa luz.
No verso 7 está escrito que ele veio para revelar o Pai, para que os homens cressem em Deus através dele. Então Jesus não é uma pessoa qualquer cuja data de nascimento precisasse ser registrada num cartório (Lc 2.1-5).
Da mesma forma Jesus não tem uma data natalícia, ele veio ao mundo por sua espontânea vontade, não nasceu no mundo como o homem comum. Ele mesmo disse que não era desse mundo (Jo 17.36).
Visita de nossos filhos, genro, nora e neta à Missão em Portugal
Finalmente, o Natal em nossos dias é festejado mais como resultado da tradição do que pela certeza do seu real significado. É uma ocasião apropriada para se rever os amigos, fazer viagens e passeios entre outras atividades de lazer.

Duende
Mesmo considerando suas origens as comemorações do Natal não podem ser apontadas como pecado, 








a não ser os excessos como por exemplo os Duendes, 






Gnomo
Gnomos e 




Papais Noel nas árvores de Natal que devem ser evitados por fazerem parte das teorias do imaginário e 














Gnomos
tudo que faz parte do universo esotérico e de igual modo as guirlandas.




A Bíblia nada diz a respeito das festas natalinas a não ser que o nascimento de Jesus foi numa noite de muita alegria, e também não diz se os cristãos devem ou não festejar o Natal. 
Por isso não é justo condenar os que participam das festas nem taxar de ignorantes os que não o fazem, ficando a cristandade livre para escolher o que deve ou não fazer.
Ao nosso lado Pr. Olímpio e Mssª. Lia em Portugal
Um dos maiores equívocos cometidos pelos cristãos e evangélicos de forma geral, é incluir o Papai Noel nas festividades natalinas. Deus não dá a outro sua glória porque ela foi concedida exclusivamente a Jesus Cristo pelo seu sacrifício na cruz do calvário.
“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Co 11.31).

Fontes:
MILTOM, S. V. Festas Populares e suas Origens. A.D.Santos Editora – Novembro de 2003
ALMEIDA, Abraão de. Babilônia, Ontem e Hoje. CPAD – 2ª ED, 1982.
Wikipaedia
Bíblias: Estudo Pentecostal (CPAD)  
              Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
              A Bíblia em Ordem Cronológica – Edit.Vida


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