Pr. João Barbosa
OJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
1. Saber que o arrependimento é condição
2. Conscientizar-se de que Deus se faz presente em todos os momentos.
2. Conscientizar-se de que Deus se faz presente em todos os momentos.
3. Confiar na grandeza da misericórdia divina.
INTRODUÇÃO
COMADALPE - Caetés 3 |
Conversões em Camaragibe 6ª. Conferência Missionária - 11.2011 |
ESBOÇO
O arrependimento consiste de três prerrogativas:
1. È um ato divino que transforma o homem, mas que depende de sua reação positiva de fé (Hb 11.1).
2. O arrependimento é o começo do processo da santificação, e consiste da transformação moral do homem segundo a imagem de Cristo (2 Co 3.18).
3. Juntamente com a fé, o arrependimento é a base do perdão dos pecados (At 3.19; 20.21).
4. O arrependimento é determinado por Deus e é conferido por ele (At 17.30; 2 Tm 2.25).
5. O arrependimento é uma operação do Espírito Santo (Zac 12.10).
6. O arrependimento conduz à vida eterna (At 11.18).
7. O arrependimento é necessário para o perdão dos pecados (At 2.38; 3.19; 8.22).
Primeiras conversões na ADM-Benfica 1ª Igreja implantada em Lisboa-Portugal 07.2006 |
1. O quebrantamento produzido pelo arrependimento passa pela contrição diante de Deus (Ne 9.1). O povo avançou da festa (Ne 8.13-18), para o jejum (Ne 9.1-3). O povo absteve-se de alimentos, quebrando a rotina de satisfação através de refeições regulares, para voltar-se para Deus. O povo jejuou e cobriu-se de pano de saco, como símbolo de contrição, arrependimento e profundo quebrantamento. Também o povo reconheceu o seu pecado e chorou de tristeza. O verdadeiro reavivamento traz no seu bojo choro, humilhação e quebrantamento diante de Deus – “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr7.14).
2. O quebrantamento passa por uma separação de tudo o que Deus condena (Ne 9.2). Obediência é um dos componentes do quebrantamento. O povo tomou a decisão de seguindo o estabelecido por Esdras, abandonar todos aqueles que não eram da linhagem de Israel para se consagrar ao Senhor. Nenhum dos que não eram convertidos ao judaísmo poderiam participar daquela reunião, pois eles não tinham a mesma fé, nem o mesmo Deus. É conveniente destacarmos que o problema em Israel não era de preconceito racial, mas uma prerrogativa bíblica (Ne 10.28).
3. O quebrantamento passa pela confissão dos pecados (Ne 9.2). A verdade de Deus abre os nossos olhos de tal forma que passamos a enxergar não somente os nossos pecados, mas também os pecados de nossos pais e como sinal de arrependimento, nos prostramos com profunda contrição e imploramos o perdão de Deus para nós e os nossos antepassados através de uma sincera confissão, o maior sinal de arrependimento – “ O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).
ADM-Pontinha 2ª. Igreja implantada em Lisboa-Portugal pelo Pr. João Barbosa COMADEMS-09.2006 |
5. O quebrantamento oferece à pessoa capacidade de poder exaltar a Deus de modo digno (Ne 9.4,5). Somente àqueles que choram arrependidos pelos seus pecados podem sentir a alegria do perdão e somente os que se humilham diante de Deus podem ser restaurados por Ele.
O avivamento experimentado pelo povo de Jerusalém foi muito além de cânticos e celebrações; extrapolou os limites da alegria e avançou para o resultado da aprendizagem da Lei de Deus havendo o quebrantamento para a renovação do seu pacto com o Senhor.
O povo jejuou, vestiu-se de pano de saco, confessou seus pecados e arrependeu-se de suas iniqüidades (Ne 9.1). Tais gestos indicam sinais do verdadeiro arrependimento e evidenciam no Antigo Testamento, profunda humilhação diante de Deus – “Quando Mardoqueu soube tudo quanto se havia passado, rasgou Mardoqueu as suas vestes, e vestiu-se de um pano de saco de cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande amargor e clamor” (Et 4.1).
O avivamento atingiu seu ápice com o arrependimento e perdão dos pecados (Ne 9.1). O povo de Israel afastou-se da idolatria, pois o relacionamento com povos estranhos os levara a idolatria, contrariando á Lei de Deus.
Quando Esdras chegou à Jerusalém, descobriu que muitos dos israelitas, inclusive sacerdotes, levitas e governantes tinham se casado com mulheres idólatras e praticavam as abominações e impurezas dos pagãos (Ne 9.2). O casamento com ímpio foi determinantemente proibido na Lei de Moisés (Ex 34.11-16). Assim Esdras orientou os israelitas a despedirem suas mulheres estrangeiras (Ne 9.2a).
ADM-Queluz - 3ª. Igreja implantada pelo Pr. João Barbosa em Lisboa Portugal-05.2007 |
Por muito tempo Deus suportou seu povo (Ne 9.30) e não os acabou pela sua infinda misericórdia (Ne 9.31). O povo reconheceu que Deus sempre agira com eles com misericórdia e justiça, pois os entregou nas mãos de seus inimigos. Eles foram levados cativos pela Assíria, em 722 a.C, e pela Babilônia, em 586 a.C., quando perderam sua terra, seu templo, suas casas, suas famílias, sua liberdade. Agora são escravos em sua própria terra. O pecado produz escravidão e onde ele impera há fartura de fraqueza e aflição.
Neemias registra o clamor do povo pedindo por misericórdia de várias formas:
1. O reconhecimento tardio de quem é Deus (Ne 9.32-37). O povo de Israel conhecia o poder de Deus e sabia que Ele é Grande, Poderoso, Temível, Fiel e Justo – mas desafiou a Deus, rebelou-se contra Ele e não consideraram à sua Lei, tapando os ouvidos para ela e no coração desprezou o Senhor. Eles professavam uma fé que vivia em desacordo com ela.
2. O reconhecimento que o pecado se estendeu aos líderes políticos e religiosos (Ne 9.34). O pecado começou pelas lideranças mas todos eram culpados do pecado da soberba, da desobediência, da idolatria, do assassinato e da ingratidão (Ne 9.16-18, 26, 35).
3. O reconhecimento de uma grande ingratidão (Ne 9.35). Deus lhes deu terra e fartura, mas o povo ingrato não serviu a Deus, nem se converteu de suas más obras (Ne 9.35), e agora estavam nessa mesma terra como escravos, debaixo de grande angústia (Ne 9.37).
4. O reconhecimento de uma servidão assoladora (Ne 9.36,37). O pecado trouxe escravidão e esta estendeu-se à terra, aos corpos e aos bens – o fruto do trabalho de cada um.
5. Finalmente, o reconhecimento da necessidade de um profundo clamor (Ne 9.32-34,37b).
ADM Queluz-Portugal |
Para que sejamos restaurados devermos seguir o exemplo de Israel naquele tempo: arrepender-se, confessar e abandonar a prática do pecado.
Fontes:
ADM Odivelas em Obras 10.2008 |
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento. Edit. Central Gospel.
KIDNER, Derek. Esdras e Neemias – Introdução e Comentário. Edit. Vida Nova
ROSNER, Brian S. e ALEXANDER, T. Desmond. Novo Dicionário de Teologia Bíblica – Edit. Vida
ADM-Odivelas - Quase pronta: 1 semana antes da inauguração-12.2008 |
ANDRADE, Claudionor Correia de. Dicionário Teológico – Nova Edição Revista e Corrigida - CPAD
LOPES, Hernandes Dias. NEEMIAS – O líder que restaurou uma nação – Edit. Hagnos
ADM Odivelas- 1 semana antes da inauguração 12.2008 |
ADM Odivelas em Vigília de Oração pról desenvolvimento das obras no início do inverno europeu 10.2008 - madrugada de 4 graus abaixo de zero |
Bíblia de Estudo Pentecostal-CPAD
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