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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O EXERCÍCIO MINISTERIAL NA CASA DO SENHOR - Lição 10 - 4º. Trimestre 2011 EBD-CPAD (Esboço)

Neemias 13.1-8
Pr. João Barbosa
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:


1. Conscientizar-se de que o líder deve ser comprometido com o Reino de Deus.


2. Saber que os recursos financeiros na Casa de Deus devem ser administrados com transparência e fidelidade.


3. Compreender que as ofertas e dízimos são importantes para a expansão do Evangelho.

11º.Aniversário da Oração Missionária
COMADALPE Casa Caiada - Olinda-PE - 27.11.2011
Pr. Presidente: Roberto José dos Santos
 


 INTRODUÇÃO
Somente pessoas especiais escolhidas por Deus podem exercer a função de despenseiro ou ministro na Casa de Deus pela amplitude de responsabilidades que lhe são delegadas –  “Que os homens nos
considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se nos despenseiros, que cada um se ache fiel” (1 Co 4.1,2).
O despenseiro é um guardião da propriedade alheia e administra bens que não lhe pertence. Em se tratando da Casa do Senhor, tal exercício exige muito temor e tremor implicando isto em uma administração transparente e fidedigna como recomenda o apóstolo Paulo em 1Tm 4.12 – “.....sê o exemplo dos fiéis na palavra, no procedimento e no trato”. Cabe ao ministro ou despenseiro questionar-se a si próprio que tipo de fazer, que forma de agir, lhe outorgará a caracterização de um  sábio e fiel despenseiro para em subordinação ao Senhor, desenvolver o exercício ministerial em sua Casa, consciente de que nada lhe pertence, mas tudo pertence a Deus e nós somos apenas seus mordomos e despenseiros, pela função delegada como seus servos.
ESBOÇO
Pouco depois da restauração dos muros precedido do grande avivamento conforme Ne 13.1-8, o sacerdote Eliasibe profanou a administração da Casa do Senhor procedendo não como um mordomo mas como dono do patrimônio e das finanças da Casa do Senhor o que levou o povo a desprezar e se abster dos compromissos assumidos:
1. Servir a Deus e sua Palavra com inteireza de coração (Ne 10.29);
2. Manter-se separado do mundo – como povo santo  (Ne 10.30, 31);
3. Sustentar a obra do Senhor com seus dízimos e ofertas voluntárias (Ne 10.32-39).

Na economia hebréia um décimo da receita do povo era separado para o custeio do culto público a Deus. Assim Moisés determinou: “Todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do Senhor; santas são ao Senhor.......No tocante a todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor” (Lv  27.30,32).

Mas o sistema de dízimos não se originou com os hebreus. Desde os primitivos tempos o Senhor reivindicava como Seu o dízimo; e tal reivindicação era reconhecida e honrada.
Abraão pagou dízimo a Melquisedeque, sacerdote do Altíssimo Deus (Gn 14.20). Em Betel, Jacó exilado e errante prometeu ao Senhor: “De tudo quanto me deres, certamente pagarei o dízimo” (Gn 28.22).

Quando os israelitas estavam prestes a estabelecer-se como nação, a lei do dízimo foi confirmada, como um dos estatutos divinamente ordenados, da obediência da qual dependia a sua prosperidade.

O Senhor declara: “Meu é todo o animal da selva, e as alimárias sobre milhares de montanhas”. “Minha é a prata, e Meu é o ouro”. E é Deus quem dá aos homens poder de adquirir riquezas. Sl 50.10, Ageu 2.8; Dt 8.18.

Como reconhecimento de que todas as coisas provêm dEle, o Senhor determinou que parte de Seus abundantes dons Lhe fosse devolvido em dádivas e ofertas para manterem o seu culto.
O dízimo era dedicado exclusivamente ao uso dos levitas, a tribo que fora separada para o serviço do santuário. Mas este não era o limite das contribuições para os fins religiosos.

Tanto o tabernáculo quanto o templo, foram levantados pelas ofertas voluntárias e como medida de provisão para os reparos necessários do templo e outras despesas; Moisés determinou que todas as vezes que o povo fosse recenseado, cada um deveria contribuir com meio ciclo para o serviço do tabernáculo.

No tempo de Neemias fazia-se anualmente uma contribuição para esse fim (Ne 10.32,33). De tempos em tempos eram trazidas a Deus ofertas pelo pecado e ofertas de gratidão. Essas eram apresentadas em grande número nas festas anuais. E fazia-se pelos pobres a mais liberal provisão.

Mesmo antes que o dízimo pudesse ser reservado, tinha havido já um reconhecimento dos direitos de Deus.  Aquilo que em primeiro lugar amadurecia dentre todos os produtos da terra era-Lhe consagrado.

A primeira lá quando as ovelhas eram tosqueadas; o primeiro trigo quando este era trilhado; o primeiro óleo, o primeiro vinho, eram separados para Deus. Assim também o eram os primogênitos de todos os animais, e pagava-se um resgate pelo filho primogênito.

As primícias deviam ser apresentadas diante do Senhor no santuário, e eram então dedicadas ao uso dos sacerdotes.
As contribuições exigidas dos hebreus para fins religiosos e caritativos montavam  a uma quarta parte completa de suas rendas.

Uma taxa tão pesada sobre os recursos do povo poder-se-ia esperar que os reduzisse à pobreza; mas, ao contrário, a fiel observância desses estatutos era uma das condições de sua prosperidade.

Sob a condição de sua obediência, Deus lhe fez essa promessa “Por causa de vós repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril...... E todas as nações vos chamarão bem-aventurados: porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos exércitos” (Ml 3.11, 12).
Nos dias de Israel os dízimos e as ofertas voluntárias eram necessários para manterem as ordenanças do serviço divino. O princípio estabelecido por Deus é que nossas ofertas sejam proporcionais àquilo que ganhamos.

“A qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou muito mais se lhe pedirá” (Lc 12.48). “De graça recebestes, de graça daí” (Mt 10.8).

A ampliação da obra do Senhor na terra, requer  maior provisão para seu sustento do que o que era exigido antigamente, e isto torna agora as leis de dízimos e ofertas de mais imperiosa necessidade.

Se o povo de Deus contribuísse mais liberalmente para Sua causa pelas suas dádivas voluntárias, em vez de recorrer a métodos não cristãos e profanos a fim de encher o tesouro, Deus seria honrado, e muito mais almas seriam ganhas para Cristo.

Deus fez dos homens os Seus despenseiros.  A propriedade que Ele pôs em suas mãos são os meios que Ele proveu para a propagação do evangelho. Aqueles que se mostrarem mordomos fiéis Ele confiará maiores bens.

Diz o Senhor: “Aos que me honram honrarei” (1Sm 2.30). “Deus ama ao que dá com alegria” (2Co 9.7). E quando seu povo de coração agradecido lhe traz seus dízimos e ofertas, não com tristeza ou com necessidade, Sua bênção os acompanhará, conforme Ele prometeu.
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu vos não abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, qual dela vos advenha a maior abastança” (Ml 3.10).

Fontes:
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico –  Antigo Testamento. Edit. Central Gospel.
WHITE, Ellen G. Patriarcas e Profetas. Casa Publicadora Brasileira - 1976
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia - Editora Hagnos
DAVIS, John. Novo Dicionário da Bíblia – Ampliado e Atualizado. Editora Hagnos
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. Editora Vida Nova
RICHARDS, Lawrence. Comentário Bíblico do Professor. Editora Vida
Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Encyclopaedia Britannica do Brasil. Publicações Ltda.
LOPES, Hernandes Dias. NEEMIAS – O líder que restaurou uma nação – Edit. Hagnos
Manual do Professor de Jovens e Adultos do 4º. Trimestre 2011– EBD-CPAD
Bíblias: Estudo Pentecostal-CPAD / Estudo Despertar – NTLH – Soc. Bíb.do Brasil
Estudo de Genebra – Editora Cultura Cristã 

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