INTRODUÇÃO:
O termo: (em babilônio:
Bâb-ilim ou Babil, ‘porta de Deus’), refere-se a uma das cidades mais
importantes da Antigüidade.
Sua localização é assinalada, atualmente, por uma região de
ruínas a leste do rio Eufrates, a 90 km ao sul de
Bagdá, no Iraque.
Babilônia foi a capital do
Império Babilônico durante os milênios II e I a.C.
DESENVOLVIMENTO: Na
Antigüidade, a cidade se beneficiava de sua posição na importante rota
comercial terrestre que ligava o golfo Pérsico com o Mediterrâneo.
Babilônia é chamada na
Bíblia de “ornamento e glória dos caldeus” e “cidade dourada”.
Ninrode, filho de Cus,
estabeleceu nela o seu reinado.
Este, começou a ser
poderoso na terra. E o princípio do seu reinado foi Babel, que é a forma
hebraica da palavra grega Babilônia, e significa “Porta de Deus”
Título que se apropria por
haver influenciado
poderosamente o
desenvolvimento da religião pagã no mundo antigo.
A famosa Torre de Babel
cujos restos a arqueologia tem desenterrado nos arredores da cidade
propriamente dita, ficou como símbolo da confusão religiosa, da rebelião contra
Deus e do orgulho humano:
“Façamo-nos um nome” (Gn 10.8-10; Is 13.19; 14.4).
A memória de Ninrode
perpetuada na gravura e na escultura, “embelezou-se pela lenda que o
transformou em divindade, a quem as gerações futuras dirigiam súplicas”.
A primeira, cerca de 2.000
a.C, nos dias de Abraão, sob o reinado de Hamurabi, o anrafel da Bíblia.
E o segundo período de 608
até a morte de Alexandre – o Grande, em 323 a.C.
À cidade deste último período de florescimento aplicam-se as palavras do profeta Isaias: “E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou” (Is 19.14).
Era então, a maior e a mais moderna metrópole daquele tempo, ocupando uma área de 576km², com 96km de perímetro, ou seja, 24km de cada lado.
Muitas ruas de 45m de largura x 24km de comprimento, dividiam luxuosos quarteirões com exuberantes jardins e suntuosas residências, magníficos palácios e gigantescos templos.
Um destes templos, dedicado a Bel, um deus babilônico, media 5km de circunferência, e um dos palácios reais ocupava uma área superior a 12km².
CONCLUSÃO: A “cidade dourada” era rodeada de uma
muralha de 108m de altura x 25m de largura, equivalente a uma rodovia com seis
pistas.
O rei da Pérsia, em 538 a.C.,
lançando mão de uma eficiente engenharia, desviou o curso do Eufrates que
passava tranquilo sob os magníficos muros, e servindo-se do leito desse rio,
entrou na cidade enquanto essa se achava entregue à mais nefasta orgia.
Na mesma noite em que a
mão de Deus escreveu na parede, e Daniel decifrou o fim de Belsazar e seu
império.
Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 3º. Trimestre 2016.
Comentarista: Pr.Claudionor de Andrade
ANDRADE, Claudionor de. O Desafio da Evangelização
– Obedecendo ao Ide do Senhor Jesus de levar as Boas Novas a toda Criatura.
CPAD. RJaneiro 2016
LOPPES, Dias Hernandes. Daniel – Um Homem amado no
Céu. Editora Hagnos. São Paulo, 2014
GRUDEM Wayne. Política Segundo a Bíblia –
Princípios que todo Cristão deve Conhecer. Editora Vida Nova. São Paulo 2014
CAVALCANTI, Robinson. Cristianismo e Política.
Editora Ultimato. Minas gerais, 2002
ALMEIDA, Abraão. Babilônia Ontem e Hoje CPAD. Rio
de Janeiro, 1982
SZPILMAN, Marcelo. Judeus – Suas Extraordinárias
Histórias e Contribuições para o Progresso da Humanidade. Editora Mauad X,
Rio de Janeiro, 2012
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia
Bíblica. CPAD. Rio de Janeiro, 2010
http://historiadomundo.uol.com.br/babilonia/babilonia-cidade.htm
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