Total de visualizações de página

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL Lição 11 - 2º. Trimestre 2012 - EBD-CPAD – Esboço-


                                               Apocalipse 14.1 - 7
                                     pastorjoaobarbosa@gmail.com

Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  laudiceabarboza@hotmail.com – http://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas

                                               
    OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
  1. Conhecer a permanência da inspiração das Escrituras após o arrebatamento.
  2. Explicar o papel dos mártires, dos 144 mil selados, das duas testemunhas e a proclamação do evangelho eterno na Grande Tribulação.
  3. Conscientizar-se de que haverá salvação na Grande Tribulação.
Esboço:
Declarou o Senhor Jesus Cristo: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.35).
Há muitas razões pelas quais cremos que depois do arrebatamento da igreja a inspirada Palavra de Deus, tanto de forma verbal como de forma escrita – A Bíblia, permanece viva e eficaz e mais penetrante do que espada alguma de dois fios que penetra até a divisão da alma e do espírito, e é apta para discernir pensamentos e intenções do coração, conforme Hb 4.12.

Muitas vezes a Palavra de Deus escrita que é a Bíblia Sagrada, se refere ao Filho de Deus como “A Palavra de Deus”. Em Ap 19.13, o nome do eterno Filho de Deus, diz o texto sagrado, que o seu nome é a Palavra de Deus.

De modo semelhante, no começo do evangelho de João lemos: “no princípio era a Palavra, a Palavra estava com Deus e a Palavra era Deus.
É claro que João estava falando de Jesus Cristo o eterno Filho de Deus; e acrescenta: a Palavra tornou-se carne e habitou entre nós.
Vimos a sua glória como a glória do unigênito do Pai cheia de graça e de verdade (Jo 1.14; 1Jo 1.1).

Portanto, quando alguns pensam que depois do arrebatamento da igreja a Bíblia perderá a sua inspiração, se esquecem de que a Bíblia é a Palavra de Deus escrita, e a Palavra de Deus permanece para sempre.

Portanto, durante o reino do Anticristo – Grande Tribulação, o mundo poderá encontrar na Bíblia Sagrada, a inspirada Palavra de Deus, um refúgio contra as investidas da trindade satânica: dragão – antideus, besta – anticristo, e falso profeta – antiespírito, conforme com muita precisão se expressou o salmista: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na tribulação” (Sl 46.1).

Não devemos ter nenhuma dúvida de que este mundo ainda há de provar um tempo “de grande Tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora”, como predisse o Senhor Jesus Cristo:

“Porque haverá, então, grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais” (Mt 24.21).
Em Ap 3.10, o Senhor prometeu guardar os crentes desta hora de tribulação que há de vir sobre todo o mundo.

Tal tempo será pior do que tudo que conhecemos na história da humanidade; será muito mais difícil do que a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C., onde um milhão de judeus foram mortos.
Será muito mais terrível do que a peste negra que fez nove milhões de vítimas e ainda muito pior do que a primeira Guerra Mundial, com vinte milhões de mortos. E ainda mais difícil do que a devastação da Segunda Grande Guerra Mundial e o Holocausto de Hitler onde seis milhões de judeus e pelo menos quatro milhões de cristãos e um número incontável em toda a Europa, África e Ásia.

A Grande Tribulação supera em muito, todas as grandes catástrofes da humanidade que aconteceram desde o início do mundo até agora.
É um tempo tão terrível que as Escrituras Sagradas dão mais espaço para descrever esta vindoura tribulação do que qualquer outro evento profético.

Os profetas hebreus mencionam trinta e nove vezes, este terrível evento, chamando-o “de tempo da angústia de Jacó” (Jr 30.7).
Angústia e tribulação (Dt 4.30). O Novo Testamento chama aquele período de “O Dia do Senhor” (1Ts 5.2); “A ira de Deus” (Ap 14.10; 15.1,7; 16.1) e “A ira do Cordeiro” (Ap 6.16,17).

Em Apocalípse capítulos 6 ao 19, estão descritos estes períodos de grande tribulação, dividido em duas partes: Caps 6-9 e 10-19.
Daniel o grande profeta hebreu foi o profeta que Jesus mais citou; ele predisse que esses tempos difíceis durariam sete anos e seriam inaugurados com a assinatura de uma aliança de sete anos entre Israel e o “príncipe que há de vir”, chamado de “Anticristo” ou “A Besta”.

O profeta Daniel predisse que essa “Besta” ou governante político, quebraria tal aliança no meio da tribulação e profanaria o templo (Dn 9.26,27). O profeta Daniel predisse também que quando o Anticristo surgisse, ele seria fortalecido pelo próprio Satanás com “todo o poder e sinais e prodígios de mentira” (2Ts 2.9), e profanará o templo e exibirá uma imagem de si mesmo, exigindo que as pessoas o adorem. Daniel profetizou que o período da tribulação durarará “uma semana” – sete anos (Dn 9.27).

O apóstolo João no Apocalipse divide esses sete anos em dois períodos de três anos e meio cada, ou 1.260 dias cada período, perfazendo um total de sete anos. Durante os primeiros três anos e meio, mais da metade da população morre.
Durante a segunda metade, as condições pioram ainda mais, depois que satanás é expulso do céu e se incorpora ao corpo do Anticristo e exige que o mundo o adore. Nas palavras do Senhor Jesus Cristo, essa tribulação terminará imediatamente antes do seu retorno para estabelecer seu reino terreno por mil anos (Mt 24.29; Dn 9.24).

Não devemos esquecer que o verdadeiro propósito desse período de tribulação com tudo o que vimos, é uma expressão divina da misericórdia e da graça de Deus, pois nesse período de sete anos, um tempo em que a população do mundo está maior. Deus abalará a terra numa tentativa de diminuir a falsa sensação de segurança do homem.

Ele enviará 144.000 testemunhas judias cheia dos Espírito Santo (Ap 7.1-8; Jl 2.28-32), e outras testemunhas. Deus usará das medidas mais extremas de toda a história durante os dias finais de vida do homem na terra para trazer um número enorme de almas, à fé no Senhor Jesus Cristo, afim de que multidões de pessoas possam gozar das bênçãos que ele tem preparado.

Na abertura dos sexto e sétimo selos, podemos observar um vislumbre da proteção divina sobre a terra pela designação de poderosos anjos e da separação dessas 144.000 testemunhas judias. Este esforço divino trará o maior número de almas à fé em Cristo.

Deus selecionará 12.000 judeus de cada uma das tribos de Israel para serem seus servos especiais ao longo da tribulação. Não sabemos qual é o selo que Deus colocará em suas frontes, mas, seja o que for, fornece-lhes tanto proteção quanto poder lá do alto.

O fato de que estes são grupos judeus indica que haverá muitos judeus que virão a aceitar a Cristo como seu Messias no decorrer da tribulação. Será o maior sucesso evangelístico que esses 144.000 servos de Deus terão.

Muitas vezes são eles igualados ao zelo dos apóstolos Paulo e daqueles ungidos com o derramar do Espírito Santo no Dia de Pentecostes (At 1.2-40). Uma multidão á qual ninguém podia contar. Depois dos 144.000 serem selados, indubitavelmente como resultado do seu ministério, João vê uma multidão de todas as nações, línguas e tribos “diante do trono e perante o cordeiro”.

Isto indica que haverá uma grande colheita de almas durante a Grande Tribulação, de tal modo que não pode sequer ser contada. Quem são essas pessoas diante do trono? João fez esta pergunta, e o anjo respondeu: “Estes são os que vieram da Grande Tribulação”.

As 144.000 testemunhas serão tão eficientes durante aquele tempo caótico que uma hoste inumerável de pessoas serão salvas. Entendemos isto pelo cântico da salvação cantado por seres angélicos no céu (Ap 6.11.12).

Esse cântico angelical está de acordo com as Escrituras, que nos dizem que os anjos de Deus se regozijam com cada alma arrependida que experimenta a salvação pela fé em Cristo Jesus (Lc 6.10).

Junto com as 144.000 testemunhas judias (Ap 11), Deus levantará duas testemunhas que terão grande poder e impacto para produzir a enorme colheita de almas dos primeiros 42 meses da tribulação, segundo Ap 7.1-8.

Elas darão a milhões de judeus na terra santa, o conhecimento do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Deus mostrará seu forte poder e existência por intermédio desses dois profetas sobre os quais o Anticristo não terá poder até o tempo determinado por Deus.
Antes desse tempo determinado por Deus, as duas testemunhas serão intocáveis, e qualquer um que as ameaçar será morto (Ap 11.5). Esses dois profetas se tornarão inimigos mortais do Anticristo e de todos aquele que rejeitam a Cristo e adoram a Besta durante a primeira metade de septuagésima semana de Daniel ou 1.260 dias da primeira metade da tribulação.

Por motivo que desconhecemos, Deus permitirá que o Anticristo vença e mate as duas testemunhas quando “acabarem o seu testemunho (Ap 11.7). Então as pessoas não-salvas no mundo que tanto desprezaram as duas testemunhas se recusarão a enterrá-las, deixando seus cadáveres apodrecerem nas ruas de Jerusalém.

Naquele tempo os inimigos da obra de Deus celebrarão uns aos outros pelo assassinato das duas testemunhas, enviando e recebendo presentes para honrar a Besta. João assegura que homens de vários povos, tribos, línguas e nações verão os corpos das duas testemunhas mortas por três dias e meio nas ruas de Jerusalém, e que o mundo inteiro verá seus cadáveres.

Mas a história não termina aqui com a morte das duas testemunhas. Enquanto todo mundo estiver assistindo e se banqueteando, Deus fará um poderoso milagre. As duas testemunhas se levantarão aos olhos de toda a terra e subirão vivas para o céu (Ap 11.11-13).

Este evento da ressurreição das duas testemunhas e da sua subida aos céus ás vistas de todos, será um gesto de poder, amor e misericórdia do Deus Todo Poderoso, a fim de tornar sua existência e seu poder notório a todo o mundo.
Não obstante a Igreja já ter sido arrebatada, Deus em seu inexplicável amor, continuará a estender a sua graça a um mundo perverso e impenitente. Através de seu anjo, insta a todos ao arrependimento:

“Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai àquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14.7).

Mesmo na pior apostasia da humanidade, Deus insistirá com os filhos de Adão, buscando levá-los ao arrependimento.

Fontes de Consultas:ANDRADE. Claudionor de. Lição EBD-CPAD – 2º. Trimestre 2012. Manual do Mestre-CHAMPLIN, R. N e BENTES, M.J. Ph.D. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos.-CHAMPLIN. R. N. O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.-CHAMPLIN. R. N. O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.-Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento – Eds: READMACHER, Earl D; ALLEN, Ronald B. HOUSE. H. Wayne. -GILBERTO. Antonio. Daniel e Apocalipse – Compreendendo o Plano de Deus para os Últimos Dias – CPAD – 13ª Edição.1997-Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD. HAYE, Tim. Bíblia de Estudo Profética. Editora Hagnus. GEISLER, Norman. Teologia Sistemática – Pecado, Salvação – A Igreja e as Últimas Coisas. Editora CPAD. ANDRADE. Claudionor de. Dicionário de Profecia Bíblica – Editora CPAD. LAN. Dong Yu. Daniel O Destino do Governo Humano na Economia de Deus – Edit. Árvore da Vida. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário