Total de visualizações de página

sábado, 23 de junho de 2012

A FORMOSA JERUSALÉM - Lição 13 - 2º. Trimestre 2012 - EBD-CPAD – Esboço


                                       
  Apocalipse 21.9-18
                       pastorjoaobarbosa@gmail.com
Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  laudiceabarboza@hotmail.comhttp://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
  1. Compreender o que é a Jerusalém Celeste.
  2. Elencar as principais características da Nova Jerusalém.
  3. Conscientizar-se de que a Nova Jerusalém será um Estado perfeito e eterno.
 Esboço:
Antes de analisarmos o estado eterno, precisamos pontuar de forma breve o evento do Juízo Final.
O Juízo Final ocorrerá depois do Milênio e da rebelião que ocorrerá no final desse período.
Em Ap. 20.1-6, João descreve o reino milenar e a retirada de Satanás da posição que exercia influenciando a ação dos homens, em todas as épocas, sobre a terra.
 “Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir as nações, a fim de reuni-las para a peleja contra o Deus Todo-Poderoso e a Cidade Santa” (Ap 20.7,8).
O apóstolo João descreve que depois de Deus vencer essa rebelião final de maneira decisiva (Ap 20.9,10): virá o Julgamento Final:
E vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta” (Ap 20,11).
O apóstolo Paulo fala de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos (2Tm 4.1).
O apóstolo Pedro diz que Cristo Jesus foi constituído por Deus, juiz dos vivos e dos mortos (At 10.42, 17.31; Mt 25.31-33).
Esse direito de agir como juiz sobre todo o universo é algo que o Pai deu ao Filho:
O Pai lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem (Jo 5.26,27). Todos os ímpios desde Caim estarão em pé diante do Senhor Jesus Cristo para serem julgados, pois esse julgamento inclui “os mortos, os grandes e os pequenos” (Ap 20.12).
E Paulo diz que no “Dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus”, este “retribuirá a cada um segundo o seu procedimento: Ira e indignação aos ímpios, que desobedecem a verdade e seguem a injustiça” (Rm 2.5-8).
Esse julgamento dos incrédulos incluirá graus de punição, pois lemos que os mortos serão julgados “segundo as suas obras” (Ap 20.12,13).
Esse juízo será de acordo com o que as pessoas tiverem feito, portanto, envolverá uma avaliação das obras que as pessoas tiverem praticado (Mt 11.22; Lc 20.47).
Após o Juízo Final, os crentes salvos em Cristo entrarão para sempre no pleno gozo da vida na presença de Deus. Jesus nos dirá: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34).
Entraremos em um reino onde nunca mais haverá maldição. Na Nova Jerusalém, estará o trono de Deus e do Cordeiro. E os seus servos o servirão (Ap. 22.3).
Quando nos referimos a este lugar, os crentes em Cristo geralmente falam em viver para sempre com Deus “no Céu”. Mas na verdade, o ensino bíblico é muito mais rico.
Ele nos diz que haverá novos céus e uma nova terra, uma criação inteiramente renovada, e viveremos ali com Deus para todo sempre.
Assim diz o Senhor através do profeta Isaias: “Eis que crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem recordações” (Is 65.17).
Não teremos mais lembrança das coisas passadas, mas haverá o registro da memória, haja vista ser a memória nossa própria identidade.
Quando consideramos o fato de que a presente criação é temporária e que nossa vida na nova criação durará para toda eternidade, temos uma forte motivação para viver de maneira piedosa, e acumular tesouros no céu.
Ao refletirmos sobre o fato de que o céu e a terra serão destruídos, o apóstolo Pedro diz o seguinte: Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual, os céus, incendiados serão desfeitos e os elementos abrasados se derreterão.
Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça (2Pe 3.11-13).
As Escrituras retratam de maneira coerente essa nova criação como um lugar de grande beleza e alegria indizível. Na descrição do Céu em Ap caps. 21 e 22, esse tema é afirmado repetidas vezes. É a “Cidade Santa” (Ap 21.2), um lugar “preparado como noiva adornada para o seu esposo” (Ap 21.2b),  nesse lugar “a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21.4).
Lá poderemos beber “de graça da fonte da água da vida” (Ap 21.6).
É uma cidade que “tem a glória de Deus” e cujo “fulgor” é “semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalino” (Ap 21.11).
É uma cidade de tamanho imenso, não importa se entendemos as medidas de modo literal ou simbólico.
Seu comprimento é de “12.000 estadios” (Ap 21.16), isto é: igual a 1.400 milhas ou 2.250 km, e seu cumprimento, largura e altura são iguais (Ap 21.16).
A cidade é quadrangular, de comprimento, largura e altura iguais.
“Se a nova Jerusalém existisse hoje literalmente, ocuparia até dois terços do território brasileiro. Se estenderia do Rio Grande do norte até o Rio de Janeiro, e da costa do Oceano Atlântico até as fronteiras com a Bolívia e a Ilha de Marajó”, conforme afirma Thomas Ice e Thimothy Deme em sua obra “A Verdade sobre Jerusalém na Profecia Bíblica”, pg 65.
O Antigo Testamento representa a Jerusalém celestial como “o monte” e o “santuário” celestial.
Ezequiel refere-se ao “monte santo de Deus” e a “santuários” no céu (Ez 28.14,16).
O Salmista menciona “aquele que habita nos céus” e “ o meu santo monte Sião”(Sl 2.4,5).
A primeira expressão diz respeito ao lugar no céu onde Deus está entronizado. A segunda refere-se à Jerusalém terrestre, onde Deus dará o trono a seu reino, após derrotar as nações na batalha do Armagedom.
Os salmos davídicos também aludem a Deus em sua “casa” ou “Templo” (Sl 11.4, 23.6, 26.8, 27.4, 138.2), apesar de o Templo ter sido erguido somente após a morte de Davi.
Tais referências são, portanto, relativas ao Templo Celestial, como vemos em um dos salmos de forma explícita: “O Senhor está no seu santo templo; o trono do Senhor está nos céus” (Sl 11.4).
Nesse paralelismo hebraico, “santo Templo” e “trono” devem referir-se á mesma coisa.
Tanto Moisés (Ex 25.9,40), quanto Davi (1Cr 28.11-19) viram o Templo celestial e usaram-no como modelo na construção do santuário terrestre ( o Tabernáculo e o Primeiro Templo).
Se existe um Templo celestial, não haveria de existir também uma Jerusalém celestial, visto que as estruturas do que está na terra foram copiadas da que está no céu? (Hb 9.23).
As Escrituras descrevem a Nova Jerusalém como “a Jerusalém que é de cima” (Gl 4.26), “a cidade do Deus vivo, a Nova Jerusalém celestial” (Hb 12.22), e “ a santa cidade” que “de Deus descia do céu” (Ap 21.2.10).
O Antigo Testamento refere-se a ela como a habitação de Deus. No Novo Testamento, ela é também a morada celestial dos santos.
As sagradas estruturas da cidade celestial contribuíram para o projeto do Tabernáculo e do Templo na terra.
Quando a Nova Jerusalém descer do céu como o Tabernáculo de Deus com os homens” (Ap 21.3), será um templo tanto físico (Ap 21.12-21) como espiritual. 
Partes da cidade são construídas com imensas jóias preciosas de várias cores (Ap 21.18-21).
Será livre de todo o mal, pois “nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro” (Ap 21.27).
Nessa cidade, os salvos terão posição de domínio sobre toda a criação de Deus, pois “reinarão pelos séculos dos séculos” (Ap 22.5).
Porém, mais importante do que toda beleza material da cidade celestial, mais importante do que a comunhão que gozaremos eternamente com o povo de Deus de todas as nações e de todos os períodos da história, mais importante do que estar livre da dor, tristeza e sofrimentos físicos, e mais importante do que reinar sobre o reino de Deus – muito mais importante do que qualquer uma dessas coisas, será o fato de que estaremos na presença de Deus  gozando de comunhão, sem nenhuma limitação.
“Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles.
Eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda a lágrima (Ap 21.3,4).
No Antigo Testamento quando a glória de Deus encheu o templo, os sacerdotes não conseguiam permanecer ali e ministrar (2Cr 5.14).
No Novo Testamento, quando a glória de Deus cercou os pastores no campo fora da cidade de Belém, “ficaram tomados de grande temor” (Lc 2.9).
Mas aqui na cidade celestial seremos capazes de suportar o poder e a santidade da presença da glória de Deus, pois viveremos continuamente na atmosfera da glória de Deus.
“A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminará, e o Cordeiro será a sua lâmpada” (Ap 21.23).
Esse será o cumprimento do propósito de Deus em nos chamar “para sua própria glória e virtude” (2Pe 1.3).
Então habitaremos continuamente com exultação, imaculados diante da glória de Deus” (Jd 24; Rm 3.23, 8.18, 9.23; 1Co 15.43; 2Co 3.18, 4.17; Cl 3.4; 1 Ts 2.12; Hb 2.10; 1Pe 5.1,4,10).
Nessa cidade viveremos na presença de Deus, pois, “nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. E os seus servos o servirão” (Ap 22.3).
De tempos em tempos aqui na terra experimentamos a alegria da genuína adoração a Deus e percebemos que o nosso maior contentamento está em viver glorificando ao Senhor.
Mas na Nova Jerusalém essa alegria será multiplicada muitas vezes mais, e conheceremos o cumprimento do objetivo para o qual fomos criados.
Nossa maior alegria será ver o próprio Senhor e estar com ele para sempre.
O ponto culminante dessas bênçãos é expressa pelo apóstolo João quando afirma: “contemplarão a sua face” (Ap 22.4).
Quando finalmente virmos o Senhor face a face, nosso coração não desejará mais nada. “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em que eu me compraza na terra. Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (Sl 73.25,26).
Então com alegria nosso coração e nossa voz se unirão com os remidos de todos os tempos e com os poderosos exércitos do céu, cantando: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era e que é e que há de vir (Ap 4.8).


Fontes de Consultas:ANDRADE. Claudionor de. Lição EBD-CPAD – 2º. Trimestre 2012. Manual do Mestre-CHAMPLIN, R. N e BENTES, M.J. Ph.D. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos.-CHAMPLIN. R. N. O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.-CHAMPLIN. R. N. O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.-Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento – Eds: READMACHER, Earl D; ALLEN, Ronald B. HOUSE. H. Wayne. -GILBERTO. Antonio. Daniel e Apocalipse – Compreendendo o Plano de Deus para os Últimos Dias – CPAD – 13ª Edição.1997-Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD. HAYE, Tim. Bíblia de Estudo Profética. Editora Hagnus. GEISLER, Norman. Teologia Sistemática – Pecado, Salvação – A Igreja e as Últimas Coisas. Editora CPAD. ANDRADE. Claudionor de. Dicionário de Profecia Bíblica – Editora CPAD. LAN. Dong Yu. Daniel O Destino do Governo Humano na Economia de Deus – Edit. Árvore da Vida. LAHAYE, Tim e HINDSON, Ed. Enciclopédia popular de Profecia Bíblica. Edit. CPAD. GRUNDEM, Wayne. Teologia Sistemática Atual e Exaustiva. Edit. CPAD                                                                                                                                   

Um comentário: