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segunda-feira, 25 de junho de 2012

As Aflições do Tempo Presente - Interação 2 Lição 01 EBD CPAD - 01.07.12

                 
Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  laudiceabarboza@hotmail.comhttp://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas

As Aflições do Tempo Presente – Tópico 1

I   - Para Ler e Analisar:
 O Comentarista da Lição Pr. Eliezer de Lira e Silva pontua “As Aflições do Tempo Presente” sob três ângulos bem definidos na vida humana.

1.    De ordem natural – Presenciamos uma desordem nunca antes vista na natureza. Apesar dos falsos alarmes, não podemos ignorar a devastação provocada pela ação irresponsável do homem.
A Bíblia diz que a criação geme e está “com dores de parto” pelo que o ser humano tem-lhe feito (Rm 8.32).
Degradação do Ambiente
Quantas calamidades nos abatem por causa da degradação ambiental.
São tragédias assombrosas que ceifam milhares de vidas.
As poluições nos lagos, rios e mares, e as ocupações em áreas de riscos que contribuem para a ocorrência de tragédias.
Tais aflições também afetam os crentes fiéis.

2.    De ordem econômica – Outra aflição que se abate sobre o mundo é a de ordem financeira. A crise econômica internacional empobrece países, nações e famílias.
Quantos não deram cabo da própria vida porque, da noite para o dia, descobriram que perderam todos os bens?
Em nosso país, milhões de pessoas sobrevivem com menos de um salário mínimo.
A pobreza, a fome e a miséria continuam a flagelar vidas ao redor do mundo, inclusive as dos servos de Deus (Mc 12.41-44).

3.    De ordem física – Segundo dados da organização Mundial de Saúde, doenças como câncer, hepatite, hipertensão arterial, depressão e obesidade são consideradas as doenças pragas do século XXI. Essa informação traz-nos algumas indagações: Será que o crente fiel não é vítima de câncer? Ou não desenvolve a depressão e não sofre de hipertensão arterial? Não precisamos de muito esforço para reconhecer que as enfermidades também atingem os salvos e são conseqüência da queda (Rm 6.23).
Mesmo cientes de que as doenças acometem igualmente o servo de Deus é impossível ignorar que há enfermidades de natureza espiritual e oriundas de práticas pecaminosas (Mt 9.32,33; Jo 5.14,15).

Conclusão:
As aflições do tempo presente são representadas pelas crises de ordem natural, econômica e física. Malefícios que acometem igualmente o servo de Deus.

II   - Para Ler e Memorizar: Leitura Diária da Segunda-Feira 25.06.12
Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz.
No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (Jo 16.33)

III - Para Ler e Avaliar: Considerações Gerais
“No mundo tereis aflições”, é uma predição de Jesus, que envolve não somente o círculo original dos seus discípulos, mas também todas as gerações posteriores dos seus seguidores.
De fato, todos têm experimentado tais tribulações e perseguições externas, paralelamente a temores íntimos.
Isso se verificou, sobretudo, nos 300 primeiros anos de história da igreja cristã, a princípio das mãos dos judeus, que os consideravam blasfemos, e, em seguida, às mãos dos romanos, que os reputavam desleais ao estado, porque não queriam adorar ao imperador, que supostamente seria controlado por alguma divindade especial, com a finalidade de proteger o estado, ou porque não queriam servir aos deuses pagãos, aprovados pelas autoridades civis; e isso tornava os cristãos uns traidores aos olhos dos homens do mundo, o que trazia o desfavor dos deuses contra o estado, que tolerava a existência de tais traidores.
A ordem de Jesus: “Tende bom ânimo” seguido da declaração: “Eu venci o mundo”, são razões expressas para os crentes se sentirem plenamente encorajados, visto que o mundo, jamais poderá realmente derrotar um crente em Cristo.
Evidentemente no versículo em apreciação, quando Jesus declara: “Eu venci o mundo”, o pronome eu é enfático. Jesus, o Cristo, conquistou a vitória, e não so seus discípulos; porém, nele, os seus seguidores podem compartilhar essa vitória, posto que a sua vitória é a nossa, e, na realidade, é a mesma coisa, visto que os inimigos são comuns.

No tocante a essas idéias podemos desdobrá-las nos seguintes pontos
1.    Jesus previu aqui a sua morte, embora a encarasse como uma morte vitoriosa, já que através de sua morte se fazia expiação em favor dos homens, e nesse processo seria desfeito o poder de satanás sobre os homens e o mundo (Cl 2.15).
2.    O Senhor assim falou porque já pressentia o irrompimento da alegria que tomaria conta de seus seguidores, quando de sua ressurreição; na realidade, somente os dias de quinta-feira até domingo pela manhã é que separaram o momento em que foram proferidas essas palavras e o cumprimento das mesmas.
Não admira, portanto, que ele tenha podido dizer triunfalmente, movido de exaltado júbilo: “Eu venci o mundo”. A morte desceu à derrota, e o Senhor Jesus demonstrou que um homem mortal pode ressurgir já revestido da imortalidade.
3.    Além disso, é indubitável que a alma do Senhor Jesus estivesse repleta das expansões totais da eternidade; e assim movido pela exultação, declarou que coisa alguma era vã, pois de fato existe a imortalidade, e o bem finalmente triunfa sobre o mal, pois de fato há um lar para as almas remidas e existem elevadíssimos alvos que nos convém atingir, quando então seremos indivíduos transformados, participantes da própria natureza divina. Por isso é que ele acrescentou: “Tende bom ânimo eu venci o mundo”.




Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2012 – (Comentarista: Eliezer de Lira e Silva)
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
CHAMPLIN. R. N. O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.


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