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terça-feira, 6 de março de 2012

COMO ALCANÇAR A VERDADEIRA PROSPERIDADE-Lição 11 - 1º. Trimestre 2012 - EBD-CPAD – Esboço COMO ALCANÇAR A VERDADEIRA PROSPERIDADE - Lição 11 - 1º. Trimestre 2012 - EBD-CPAD – Esboço

1 Crônica 29.10-18
                             pastorjoaobarbosa@gmail.com
Aniversário EBD Casa Caiada
COMADALPE-2010
Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  laudiceabarboza@hotmail.comhttp://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
1.   Compreender que para sermos bem-sucedidos precisamos confiar na suficiência de Deus.
2.   Conscientizar-se de que o trabalho foi instituído por Deus antes da Queda.
3.   Explicar porque devemos fazer uso do dinheiro de modo consciente.
Esboço
Deus é um Pai amoroso que tem prazer em suprir todas as nossas necessidades básicas, esta promessa encontra-se registrada em (Fp 4.19) – “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”. O apóstolo Paulo enfatiza o cuidado amoroso de Deus Pai pelos seus filhos.
Ele suprirá todas as nossas necessidades materiais e espirituais, à medida que as apresentarmos diante dele.

O suprimento das nossas necessidades vem por Cristo Jesus. Somente em união com Cristo e na comunhão com ele é que podemos experimentar o provimento da parte de Deus.
Do Antigo ao Novo Testamento encontramos inúmeras promessas que confere esperança e encorajamento ao povo de Deus, no tocante ao seu cuidado, provisão e socorro.
Depois de o Senhor Deus criar os céus e a terra (Gn 1.1), Ele não deixou o mundo à sua própria sorte, pelo contrário, ele continua interessado na vida dos seus, cuidando da sua criação.
Ele é o Pai amoroso que cuida daquilo que criou. O constante cuidado de Deus por sua criação e por seu povo é chamado, na linguagem doutrinal, a providência divina.
Provisão é um dos aspectos da providência divina. Pois Deus não somente preservou a sua criação como também provê as necessidades das suas criaturas. (Sl 104; 145).

Quando Deus criou o mundo, criou também as estações (Gn 1.14), e proveu alimento aos seres humanos e aos animais (Gn 1.29,30). Depois de o Dilúvio destruir a terra, Deus renovou a promessa da provisão com estas palavras: “Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão” (Gn 8.22).
Deus revelou a Jó seu poder de criar e de sustentar (Jó 38 – 41), e Jesus asseverou em termos bem claros que Deus cuida das aves dos céus e dos lírios dos campos (Mt 6.26-30; 10.29).

Seu cuidado abrange, não somente as necessidades físicas da humanidade, como também as espirituais (Jo 3.16,17). A Bíblia revela que Deus manifesta um amor e cuidado especial pelo seu próprio povo, tendo cada um dos seus em alta estima (Sl 91).
Devemos amar a Deus e submeter-nos a ele pela fé em Cristo, se quisermos que ele opere para o nosso bem em todas as coisas (Rm 8.28).
Essa promessa é limitada aos que amam a Deus e lhe são submissos mediante a fé em Cristo (1 Co 2.9).
A prosperidade do crente não se resume a bens materiais e exige a nossa submissão e dependência da vontade soberana de Deus (Sl 103.1-3; 23.1-6). Assim declara Davi em sua oração “E riquezas e glórias vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo” (1 Cr 29.12).

A prosperidade do crente está também associada ao trabalho, cujo foi instituído por Deus mesmo antes da Queda. O trabalho é necessário não somente para suprir as nossas necessidades (1 Ts 2.9; At 20.34), mas também as do nosso próximo (At 20.35).
O trabalho é uma instituição divina, pois confere um real significado á nossa vida (Pv 13.11) – “A fazenda que procede da vaidade diminuirá, mas quem a ajunta pelo trabalho terá aumento”.

Denomina-se trabalho o conjunto de atividades produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir um determinado fim. O trabalho foi instituído por Deus mesmo antes da Queda de Adão e Eva (Gn 2.15) – “E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar”. Na Bíblia ele é apresentado como útil, necessário e nobre (1 Ts 4.11; 2 Ts 3.8; 1Tm 6.2).
O cristão deve conscientizar-se de que a bênção do Senhor, a prosperidade – manifesta-se também por intermédio do nosso trabalho.
Logo no início do Gênesis, a Bíblia afirma que “o Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo” (Gênesis 2.15). Percebe-se que o trabalho é consequência da criação e não da queda do homem. Ou seja, o trabalho já existia antes de o homem pecar e ser castigado por Deus.
A pergunta que se levanta é: Quais são as razões para trabalhar na perspectiva cristã? Podemos apontar algumas respostas:
Em primeiro lugar, através do trabalho o homem acumula riqueza e provê suas necessidades materiais. Essa é a própria definição acadêmica de trabalho como afirma o historiador Carlos Roberto de Oliveira: “trabalho é a atividade desenvolvida pelo homem, sob determinadas formas, para produzir riqueza”.
Deus disse para Adão: “Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão” (Gn 3.19); o apóstolo Paulo afirmou: “Se alguém não quiser trabalhar, também não coma” (2Ts 3.10).
Em segundo lugar, através do trabalho é possível ajudar os necessitados. Além de prover suas próprias necessidades, o indivíduo que trabalha pode prover para outros. Esse é um ensino bíblico claro: “Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente” (1Tm 5.8); “O que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo algo de útil com as mãos, para que tenha o que repartir com quem estiver em necessidade” (Ef 4.28).
Em terceiro lugar, através do trabalho o cristão cria pontes para a comunicação do evangelho. Paulo escreveu: “Esforcem-se para ter uma vida tranquila, cuidar dos seus próprios negócios e trabalhar com as próprias mãos, como nós os instruímos; a fim de que andem decentemente aos olhos dos que são de fora e não dependam de ninguém” (1Ts 4.11-12).
Em quarto lugar, através do trabalho expressamos nossa paixão por Deus. Devemos trabalhar para a glória de Deus. Quando orientou os trabalhadores, Paulo afirmou: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens” (Cl 3.23).
Desse modo, percebe-se que a fé cristã não limita a razão do trabalho apenas na questão material. Na perspectiva bíblica, o trabalho vai muito além disso. O trabalho constitui parte de nossa própria humanidade e ao realizá-lo nós glorificamos a Deus.

Administrar bem o dinheiro, atribuindo-lhe o seu real valor, faz parte da verdadeira prosperidade (1 Tm 6.17). Dessa forma procuremos fugir do monstro do consumismo. Comprar por impulso afeta as finanças pessoais. Logo precisamos aprender a gastar o nosso dinheiro conscientemente rejeitando o consumismo.
Opções não faltam. Dinheiro também parece não ser problema, já que a explosão da oferta de crédito para pessoas físicas promete ser a salvação do consumidor.

É conveniente antes de comprometer o nosso orçamento recorrendo a empréstimos, fazer uma análise prévia e uma avaliação entre necessidades e desejos que muitas vezes são aguçados pelos alardes da publicidade.
A facilidade para conseguir um financiamento somada a outros estímulos para a prática do consumismo têm se mostrado uma equação perversa.
Além de desequilibrar o orçamento das famílias, o consumismo impensado agrava a desigualdade social e afeta o meio ambiente.

Não à toa, o consumo consciente, espécie de corrente filosófica financeira, vem ganhando cada vez mais adeptos, no Brasil e no mundo. “É preciso que o cidadão consumidor se transforme em um consumidor cidadão, e isso inclui o uso consciente do crédito”, afirma Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu, organização não-governamental voltada para o consumo consciente.

No Brasil, 11,3% do volume de crédito concedido está, atualmente, inadimplente. Um levantamento feito pela seguradora Cardif revelou, ainda, que um em cada dois brasileiros que tomaram empréstimo em 2005 declararam ter tido dificuldades para pagar suas prestações. Portanto, se você não quer fazer parte desse clube, é hora de aderir ao uso consciente do crédito.

O Instituto Akatu acaba de lançar uma cartilha para orientá-lo nessa tarefa (www.akatu.org.br). A primeira providência é nunca incluir no salário os limites de crédito oferecidos pelos bancos nem os empréstimos concedidos por agentes financeiros. Assim você não estará confundindo dinheiro disponível com dinheiro que estão tentando te alugar. Outra precaução importante é evitar usar o crédito fácil para não “perder oportunidades”, justificando, dessa forma, as compras por impulso.

“Antes de comprar, pergunte a si mesmo se aquela aquisição pode esperar mais tempo. Na maioria das vezes, a resposta vai ser sim”, observa Mattar.
Mas se já é difícil para os adultos segurar o ímpeto consumista, o trabalho parece ainda mais árduo para os jovens. No mundo inteiro, estima-se que US$ 1 trilhão em gastos nasçam pela demanda de adolescentes e crianças. No Brasil, esse valor gira em torno de R$ 90 bilhões. E a força desse segmento não pára de crescer.
Em 2000, o índice de crianças e jovens que influenciam fortemente os gastos do orçamento familiar era de 71%, passando para 82% no ano passado. “Atendendo ou não aos pedidos, os pais estarão dando exemplo de como será o comportamento de consumo desse jovem no futuro”, explica Mattar.

O segredo é ensiná-los a precisar menos – ou seja, cortar os excessos. A média de tempo em que os jovens brasileiros costumam trocar de aparelho celular, por exemplo, é de 1 ano e 8 meses. Precisa esbanjar tanto?
A motivação para consumir de forma consciente não deve ser, necessariamente, uma questão de ordem privada e orçamentária. Todos os hábitos de consumo provocam impactos na sociedade e no meio ambiente.

Nosso planeta já não está dando conta de tudo o que é produzido – consome-se, hoje, 25% a mais do que a Terra consegue renovar. As conseqüências são conhecidas: alterações climáticas bruscas, enchentes, desertificação, acúmulo de lixo, entre outros desastres ambientais. Portanto, se o problema não for salvar o próprio bolso, consumir com moderação ajudará a preservar a vida no planeta. 

A verdadeira prosperidade fundamenta-se antes de tudo, na providência de Deus. Pois ele capacita-nos a obter a necessária provisão para a nossa vida. A prosperidade bíblica faz do cristão um autêntico despenseiro dos negócios de Deus.
E como tal estimula-o a usar de forma adequada aquilo que lhe foi confiado.                                                                                                     

Fontes de Consultas:
GONDIM, Ricardo. O Evangelho da Nova Era – Uma análise e refutação bíblica da chamada Teologia da Prosperidade. Press Aba
GONÇALVES, José. Lição EBD-CPAD – 1º. Trimestre 2012. Manual do Mestre
CHAMPLIN, R. N e BENTES, M.J. Ph.D. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos.
Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento – Eds: READMACHER, Earl D; ALLEN, Ronald B; HOUSE, H. Wayne
COLSON, Charles – E Agora como Viveremos? – Edições CPAD
PENTECOST, J. Dwight. Manual de Escatologia. Editora Vida Acadêmica
CHAFER. Teologia Sistemática. SPERRY, Lewis. (vl 1,2). Editora Hagnus
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática Atual e Exaustiva. Editora Vida Nova.
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD

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