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sábado, 31 de março de 2012

APOCALIPSE A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO - Lição 01 - 2º. Trimestre 2012 - EBD-CPAD – Esboço

Apocalipse 1.1-8
                             pastorjoaobarbosa@gmail.com

Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  laudiceabarboza@hotmail.comhttp://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
1.   Definir o Apocalipse como revelação divina.
2.   Conhecer as questões de autoria, data e local do livro.
3.   Saber que a leitura do Apocalipse é edificante.
Esboço
O livro do Apocalipse retrata todo o processo de consumação redentora da humanidade através de figuras de linguagens e simbolismos dramáticos.

Seu estilo literário é a apocalíptica judaica, recurso amplamente utilizado no Antigo Testamento como nos livros de Ezequiel e Daniel, cujos, também apresentam com grande riqueza em figuras e simbolismos.

Pelo seu estilo literário pode-se considerar o livro de Apocalipse um dos mais belos e fascinantes da Bíblia, e embora haja profecias em quase todos os livros do Novo Testamento, Apocalipse é o único livro profético nesta segunda parte das Escrituras Sagradas de cunho documentário; até mesmo o seu título é profético.

O termo Apocalipse de origem grega, refere-se à remoção de um véu estendido sobre algo que precisa ser desvendado, ou seja, revelado os seus segredos, algo que não somente descortina o futuro mas também, como Palavra inspirada de Deus, adverte e exorta os cristãos de todas as épocas e lugares a esperar o aparecimento do Nosso Senhor Jesus Cristo.

Apocalipse foi escrito entre 90 e 96 d.C. pelo apóstolo João, quando preso na Ilha de Patmos. O objetivo foi o de corrigir algumas distorções doutrinárias dos ministros de sete igrejas da Ásia Menor que tipologicamente representam sete períodos da igreja – de Pentecostes até o dia do arrebatamento (Ap 1.3). E podemos supor que, desde os tempos cristãos mais remotos, em algumas porções da igreja, especialmente na Ásia Menor, para quem esse livro foi dirigido, era ele tido como dotado de autoridade idêntica ao dos livros proféticos do Antigo Testamento.

O livro de Apocalipse começa com uma declaração de sua autoridade divina (o único livro do Novo Testamento que contém tal assertiva), copulado à uma promessa de bênçãos para aquele que ouvirem a leitura pública do livro (nas igrejas locais) e para aqueles que o lerem. Essa declaração é, ao mesmo tempo, uma explicação do tema do livro, isto é, Jesus Cristo, o Alfa e o Ômega, da existência de todos os seres inteligentes (Ap 1.1-3).

Isso é seguido pela saudação geral às sete igrejas da Ásia Menor, que seriam as primeiras a receber o livro. O próprio Cristo é visto a saudar à igreja, junto com João, além de ser retratado como o Alfa e o Ômega, o verdadeiro objeto de adoração, em contraste com os imperadores romanos, como Domiciano, que requeriam tal adoração dos súditos romanos. Essa saudação promete a parousia ou segunda vinda de Cristo, dando a entender a conversão do povo de Israel (Ap 1.4-8).

Sete cartas são dirigidas às sete igrejas, que originalmente receberam o livro, cada uma das quais descreve as condições da igreja, particularmente endereçada, com instruções, advertências e promessas. Essas cartas profetizam sete períodos da história eclesiástica, mas certamente refletem as condições reais da igreja cristã, quando o livro foi escrito (Ap 2.1 – 3:22).

O conteúdo principal do livro de Apocalipse que é a cena nos céus, onde se vê a glória celestial de Cristo, e em cuja mão aparece o rolo selado com sete selos dá a substância geral das revelações a serem desdobradas nas narrativas subseqüentes. Somente o exaltado Senhor e Cordeiro é digno de quebrar os selos e publicar  a sua mensagem.

O Apocalipse é a obra prima das revelações proféticas das Sagradas Escrituras, a culminância da divina inspiração e a história simbólica da dispensação cristã. De todos os livros nenhum outro
É tão solenemente introduzido; nenhum outro estampa inicialmente e tão visivelmente a sua origem divina; nenhum outro começa com tão graciosa e definida promessa de bênçãos para o que o lê, para os que o ouvem e para os que cumprem as coisas que nele estão escritas. E, ao encerrar-se a sua mensagem, adverte o seu Autor que se não tire dele nem nele se acrescente alguma coisa, sob pena de castigo fatal.

O futuro do mundo acha-se amplamente delineado no Apocalipse. Todos os problemas mundiais, diante dos quais se desespera o homem, encontram nele a solução. O desfecho do drama dos séculos – entre a verdade e o erro, entre a luz e as trevas, entre o bem e o mal – está plenamente assentado neste grande livro.

Suas profecias são o calendário da providência pelo qual entendemos estar a civilização vivendo seus derradeiros dias e o império do mal exalando seus últimos alentos. No Apocalipse encontramos a consumação do plano de Deus de restauração do mundo, o clímax das relações de Deus com o homem caído em pecado e o cumprimento de todas as promessas do evangelho.

A grande maioria das profecias do Apocalipse encontraram seu cumprimento no passado; algumas estão em pleno cumprimento no presente; outras serão cumpridas num breve futuro; e poucas restantes cumprir-se-ão no reino milenial de Cristo e na consumação dos séculos.

 O panorama profético cronológico do apocalipse apresenta-se de forma a seguir:
I   - PROFECIA DE DEUS NA TERRA:
1.   Introdução: Capítulo 1.
2.   Saudação da trindade: Capítulo 1.
3.   Visão das sete igrejas: Capítulos 2 e 3.
4.   Visão dos sete selos: Capítulo 4-6.
5.   A Reforma do Século XVI: Capítulos 10:1-10; 14.6-14; 18.1-4
6.   O despertamento religioso mundial do século XIX: Capítulos 10.1-10; 14.6-8.         
7.   O povo e a mensagem do advento: Capítulo 7.1-3; 10:11; 11.1-2; 12.17; 14.6-14; 18.1-4.

II  - PROFECIA SOBRE OS OPONENTES DE DEUS E DE SEU POVO:
1.   Roma e as nações modernas cuja queda é anunciada nas sete trombetas: Capítulo 15.8.
2.   O Papado, principalmente na Idade Média e no futuro: Capítulos 13; 12; 11.3-6.
3.   A revolução francesa inimiga da Bíblia: Capítulo 11
4.   O protestantismo norte-americano na profecia: Capítulos 13.11-18.
5.   A grande Babilônia: Capítulos 14.8; 18.1-4; 17; 16.13.

III - PROFECIA FINAIS DO APOCALIPSE:
1.   O termo da divina graça: Capítulo 15.8.
2.   As sete pragas futuras: Capítulo 16.
3.   A segunda vinda de Cristo: Capítulos 14:14-20; 19:1-21.
4.   A queda da Babilônia: Capítulos 18; 19.
5.   O milênio da profecia: Capítulo 20.
6.   O juízo final: Capítulo 20.
7.   Novo céu e nova terra: Capítulos 21.1.
8.   A nova Jerusalém: Capítulos 21;  22
9.   Os santos na glória: Capítulos 7.9-17; 14.1-5; 15.2-4.

A leitura do Apocalipse é uma bem-aventurança para aquele que lê e guarda a sua mensagem. “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nele estão escritas; porque o tempo está próximo”. (Ap 1.3).





Fontes de Consultas:
ANDRADE. Claudionor de. Lição EBD-CPAD – 2º. Trimestre 2012. Manual do Mestre
CHAMPLIN, R. N e BENTES, M.J. Ph.D. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos.
Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento – Eds: READMACHER, Earl D; ALLEN, Ronald B; HOUSE, H. Wayne

MELO. A.S. A Verdade sobre as profecias do Apocalipse –São Paulo 1959

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