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sábado, 4 de fevereiro de 2012

A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOS - Lição 06 - 1º. Trimestre 2012 - EBD-CPAD – Esboço

            
                                             Mateus 5.1-12
  Pr. João Barbosa

Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  laudiceabarboza@hotmail.com
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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

1.   Saber quais são os fundamentos das bem-aventuranças.
2.   Explicar as bem-aventuranças da mansidão e da misericórdia.
3.   Conscientizar-se de que a prosperidade dos bem-aventurados firma-se nas coisas espirituais e não nas materiais.
Esboço
As bem-aventuranças são promessas feitas aos discípulos fiéis do reino dos céus.
Apesar de Jesus ter proferido as bem-aventuranças registradas em Mateus 5, originalmente a Israel, não há que duvidar que ele queria que elas se aplicassem plenamente ao Novo Israel – a Igreja.
Para os gregos antigos, ser bem-aventurado, ou feliz, era viver livre de sofrimentos e preocupações.
Os judeus entendiam a bem-aventurança principalmente em termos de bem-estar material, mas também como recompensa pela observância fiel da lei.
Para o crente, entretanto, a felicidade consiste na participação do reino de Deus. Esse último conceito ajusta-se perfeitamente à doutrina de Cristo.
Como em quase tudo o mais, Jesus veio ensinar-nos noções contrárias àquilo que os homens concebem, em seu estado de perdição e embotamento espiritual.
Aquilo que o Senhor considerou bem-aventuranças ou felicidades invertem diariamente o julgamento humano.
Nas bem-aventuranças sempre de acentua a disposição interna do indivíduo, e não alguma condição externa.
Felicidade é um estado de alma.
Toda as Escrituras Sagradas encarregam-se de ensinar  que essa disposição interna – ser feliz – não é natural do homem; antes, é-lhe outorgada pela operação renovadora e regeneradora do Espírito Santo.
Isso se vê desde o Antigo Testamento, pois Ezequiel já profetizara: “Dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro em vós espírito novo....” (Ez 36.26).
O Novo Testamento reafirma: “Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (Jo 3.5).
Pode-se dizer que todos os aspectos da vida cristã consistem em bênçãos conferidas pelo Senhor.
Assim, a felicidade consiste na apropriação da sabedoria divina – ”Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento” (Pv 3.13).
A verdadeira felicidade consiste em ouvir a Deus e ser-lhe obediente; em ter confiança no Senhor (Pv 16.20); em observar os seus mandamentos (Pv 29.18).
O contrário disso só traz infelicidade: “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição: escolhe, pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Dt 30.19).
Se a perfeição espiritual importa em felicidade, então conclui-se que ninguém é mais feliz do que Jesus Cristo.
De fato, ele é o Cristo, o filho do Deus Bendito (Mc 14.61), pois Deus é supremamente bem-aventurado e rico em bem-estar espiritual (1 Tm 1.11; 6.15).
·       O nascimento de Jesus envolveu bem-aventurança (Lc 1.42, 48).
·       A Ceia do Senhor é chamada de “cálice da bênção” (1 Co 10.16).
·       O ministério de Cristo entre os homens foi bendito, superior á administração do Antigo Testamento (Hb 7.1-6).
·       O segundo advento de Cristo promete bênçãos singulares (Ap 14.13; 16.15; 19.9; 22.7, 14).
·       O Pacto firmado no sangue de Cristo confere-nos uma bem-aventurança especial, a saber, a participação no Espírito Santo (Gl 3.8; 13, 14).
O crente é bem-aventurado porque é uma pessoa que foi justificada (Rm 4.7).
Por sua vez, o crente deve invocar bênçãos até sobre os seus perseguidores (Rm 12.14; 1 Co 4.12; Mt 5.10-12).
Os crentes servem de bênçãos uns para os outros, tanto nas coisas materiais quanto nas espirituais (Rm 15.29).
As bem-aventuranças mostram como seremos abençoados se fizermos delas a regra de nossas vidas.
A retidão é mais do que a súmula dos mandamentos do Senhor Jesus; é uma total atitude de mente, uma forma particular do caráter.
Aqueles que são louvados no evangelho, são homens e mulheres humildes, amorosos, confiantes, fiéis e convertidos.
Seus interesses e desejos se voltam na direção do reino de Deus.
A verdadeira felicidade inclui aquele bem-estar ou estado de bem-aventurança associado á correta relação ao homem para com Deus.
Ela não reside no acúmulo de bens materiais, mas se encontra na abundância dos bens espirituais que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo nos proporciona.
Portanto, essa felicidade não se origina dos bens materiais que possuímos, mas em termos os nossos pecados perdoados por Jesus.
Somente aqueles que receberam a Cristo como único e suficiente Salvador podem desfrutar dessa felicidade, uma alegria que  acompanhará o crente por toda a eternidade.
Dentro do contexto desses tempos pós modernos, onde a velocidade muitas vezes transforma a roda da vida num estressante caminhar, levando às pessoas a se refugiarem na violência em oposição à ponderação, à reflexão e à paz, é digno de nota o destaque desta lição em sua estrutura pedagógica elegendo como um dos seus objetivos de aprendizagem a compreensão das bem-aventuranças da mansidão e da misericórdia.
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra”.....Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5. 5,7).
A bem-aventurança da mansidão, traduzida por serenidade, se alicerça no Sl 37.11 – “Mas os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz”.
Os homens que padecem sob o mal, sem se deixarem contaminar pelo espírito de amargura, mas com paciência possuem qualidades aprovadas por Deus, tais homens, como Natanael, são israelitas em quem não há dolo (Jo 1.47).
O Messias mostra que a nova ordem do reino de Deus promete a terra a tais pessoas.
Ser manso é uma das características dos regenerados.
Quanto a bem-aventurança atribuída aos misericordiosos, evidentemente a palavra vem dos registros bíblicos: Sl18.25; Cl 3.13; e Ef 4.32  – “Com o benigno te mostrarás benigno; e com o homem sincero te mostrarás sincero” ....”Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro, assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”..... “Antes sede uns para com os outros misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”
Os textos citados mostram que o crente é alvo de misericórdia, precisa da misericórdia divina e tem a obrigação de exercer essa qualidade.
Deus mostra sua misericórdia, sem merecimento da parte de quem a recebe.
O povo de Deus deve imitá-lo, lembrando-se especialmente que ainda precisa de algo.
Mt 18.23-25, na parábola do credor incompassivo, ensina que aqueles que recebem misericórdia estão na obrigação de demonstrá-la, e que, se assim não fizerem, receberão mais severo julgamento (Lc 6.39; Tg 5.9).


Fontes:
GONDIM, Ricardo. O Evangelho da Nova Era – Uma análise e refutação bíblica da chamada Teologia da Prosperidade. Press Aba
GONÇALVES, José. Lição EBD-CPAD – 1º. Trimestre 2012. Manual do Mestre
CHAMPLIN, R. N e BENTES, M.J. Ph.D. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos.
OLSON, Roger. História da Teologia Cristã – 2000 Anos de Tradição e Reformas. Vida Acadêmica
DESMOND, T. Alexander e ROSNER, Brian. S – Novo Dicionário de Teologia Bíblica – Editora Vida.
CHAFER. Teologia Sistemática. (V.7,8) Editora Hagnus
HAGIN, E. Kenneth. Como Ser Dirigido Pelo Espírito de Deus. Graça Editorial
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD

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