Interação Pedagógica
Os Bebês aprendem da mesma forma que os adultos.
Eles imitam aquilo que vêm e ouvem.
Observam o que os rodeia e aprendem por recompensa positiva ou negativa e utilizam pistas do ambiente; aprendem a partir das experiências diárias.
O choro, por exemplo, ao sentir fome, origina-se do desconforto que está a sentir por ter fome. Rapidamente percebe que quando chora,, alguém traz leite para o alimentar.Pode perceber, inclusivamente, que quanto mais alto grita, mais rápida é a reação de quem o rodeia.
Este processo de aprendizagem por associação ensina ao Bebê não apenas como pode obter aquilo de que necessita, mas também que a comunicação pode realizar-se através do som. Em determinado momento, vai acabar por perceber que se ninguém o consegue ouvir, não vale a pena continuar a chorar. No entanto pode continuar a fazê-lo como reação à dor.
Além da associação os Bebês também aprendem por observação e imitação. Esta é a única forma de que dispõem para assegurar a sobrevivência. É através da observação que vão perceber que alguns dos seus comportamentos causam uma reação em determinadas pessoas.
Os Bebês aprendem através das brincadeiras. Aquilo que pode nos parecer muito simples, é normalmente, muito mais que isso. Quando os Bebês brincam com este ou aquele objeto estão a desenvolver capacidade como a coordenação olho-mão, percepção especial, ou registrar as sensações que obtêm, estão a desenvolver alguma capacidade.
Durante o crescimento as brincadeiras vão mudando, mas continuam a fazer parte do processo de aprendizagem.
Aliás, talvez possamos dizer que é a brincar que o Bebê pratica o que terá de vir a fazer na vida adulta.
No seu primeiro mês de vida o Bebê reconhece a voz e o cheiro da mãe, bem como a presença do pai.
A maioria deles dorme o dia todo, porém alguns trocam o dia pela noite.
Sentem atração por objetos brilhantes, contudo seu maior interesse é pela fisionomia humana. Protestam com choro, devido a dor ou o desconforto. Comandam o próprio pescoço podendo colocar a cabeça de lado.
Aos dois meses o Bebê adora ouvir a voz materna e também a paterna,
por isso cante e converse com o seu Bebê. Ele vai ficar muito feliz.
Nesta fase o Bebê mantém constantemente a cabeça para trás e levanta o queixo por alguns segundos. Movimenta as pernas como se estivesse pedalando. Vira a cabeça para escutar algum ruído e acompanha com os olhos algum objeto.
Sustentar a cabeça aos três meses é a melhor prova de que o desenvolvimento psicomotor do Bebê está perfeito. Nesse estágio fixa o olhar determinando preferências; sorri quando é agradado por adultos ou crianças maiores; adora objetos coloridos e sonoros. Aceita alimentos mais engrossados; demonstra-se simpático e sorridente ou então mostra uma fisionomia séria.
Aos quatro meses o Bebê já é capaz de fazer muitos movimentos. Aprovam objetos que brilham e fazem barulho.
Esticam as mãos para segurá-los, colocam tudo na boca; ficam sentado no carrinho sendo oportunizados
para melhor coordenarem seus movimentos; adoram argolas, espelhos, bichinhos de borracha.
É preciso ser alegre para atrair a atenção do Bebê.
Comece com brinquedos de cores fortes ou muito contrastantes e faça barulho. é difícil para o Bebê distinguir um objeto do outro se vários brinquedos forem colocados em sua direção. Comece com um ou dois brinquedos e quando o Bebê já os reconhecer, vá colocando outros.
As crianças se comunicam desde o nascimento, bem antes, portanto, no desenvolvimento da linguagem. A comunicação engloba a maneira de enviar e receber uma mensagem.
De início os Bebês se comunicam pré-verbalmente, com o corpo revelando suas necessidades básicas e vontade. Pode-se, portanto, ler mensagens em seus gritos, expressões faciais, postura, mudanças de comportamento, vocabulário e e deslocamento do olhar.
Este é o início da comunicação. Em seguida, as crianças desenvolvem outros meios pré-verbais para se comunicar sobre as coisas e objetos presentes: apontam, mostram, tocam, procuram alcançar, além de outros gestos.
Finalmente, as crianças passam a utilizar palavras e são capazes de se comunmicar sobre coisas que não estão presentes, acontecimentos do passado ou do futuro.
As crianças aprendem os nomes das coisas vendo-as, tocando-as, pegando-as, bem como ouvindo os seus nomes muitas e muitas vezes. O momento mais propício para descrever as coisas é quando elas estão acontecendo. Deste modo as crianças aprendem a associar “o -que-está- acontecendo” com “como-se-diz”.
Fontes:
bebes.kazulo.pt
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