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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Lição 13 – José, a Realidade de um Sonho - 27.12.15

Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
4º. Trimestre2015
Gênesis 45.1-8
Reflexão: Escravo, ou Senhor, José sempre se destacou por uma vida de excelência e fidelidade a Deus. O patriarca José, décimo primeiro filho de Jacó e primeiro filho de Raquel sua esposa predileta, nasceu mais ou menos no ano 1915 a.C., e morreu provavelmente no ano de 1805 a.C.;aproximadamente 380 anos antes do nascimento de Moisés.

Este é o primeiro grande período do silêncio provedor de Deus no AT., o outro grande período do silêncio provedor de Deus, encontramos entre a morte do profeta Malaquias, última voz profética do AT. E o aparecimento de João – o Batista, no deserto da Judéia, falando da vinda de um, o qual ele não era digno de nem mesmo desatar-lhe as sandálias.
Esse segundo período é de aproximadamente 400 anos, chamado pelos historiadores de Período Inter Bíblico ou Intertestamentário.

A história de José – Tendo José 17 anos apascentava os rebanhos com seus irmãos; sendo ainda jovem, acompanhava os filhos de Bila e os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai. E trazia más notícias deles a seu pai (Gn 37.2,3).

Os filhos de Bila segundo a ordem de nascimento eram Dã e Naftali, quinto e sexto e os filhos de Zilpa, Gade e Aser, seguindo a ordem de nascimento, sétimo e oitavo.
Bila, era ama de Léa e Zilpa era ama de Raquel, que se tornaram concubinas de Jacó.

O patriarca Jacó amava a José, mais do que a todos seus filhos porque era o filho da sua velhice, e fez-lhe uma túnica de várias cores como prova de seu amor para com José.
Enquanto Jacó amava mais a José e dava-lhe presentes, seus irmãos o odiavam. Quando
José completou 17 anos, seus irmãos não o suportavam mais.

Quando ele contou um sonho que tivera em que, estavam todos atando molhos no meio do campo, quando o seu molho se levantou e ficava em pé, e os molhos dos seus irmãos o rodeavam e se inclinavam ao seu molho.

Seus irmãos entenderam que José queria reinar sobre eles (Gn 37.5-8). Teve ainda José um segundo sonho, em que o Sol, e a Lua, e onze Estrelas se inclinavam a ele. Com a revelação desse sonho, o próprio Jacó entendeu que o menino, tinha ido longe demais. “Quer dizer que eu, tua mãe e teus irmãos, vamos nos inclinarmos a ti?” (Gn 37.9-11).

Seus irmãos entenderam que deviam destruir os sonhos de José, e combinaram em matá-lo (Gn 37.18-20). Mas Judá não permitiu que seus irmãos matassem José, então, eles lhe venderam por 20 ciclos de prata, menos de um mês de trabalho.

No decurso dos acontecimentos, José se tornou o Superintendente da casa de Potifar, alto oficial egípcio. Mas a mulher de Potifar, tentou seduzir a José que fugiu dela várias vezes, até que ela o acusou falsamente de ter tentado violentá-la, mas, Deus era com José. Então Potifar mandou colocá-lo na prisão.
A Bíblia nos diz que Deus tem seus caminhos na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó de seus pés. Na prisão, José mostrou que era um vidente, e isso chegou aos ouvidos de Faraó, que precisou que seus estranhos sonhos fossem interpretados.

Então tendo interpretado os sonhos de Faraó, José livrou o Egito, e as nações vizinhas da fome. Referindo-se a esse período, o Salmista se expressou da seguinte forma:
“... chamou a fome sobre a terra; fez mirrar toda planta do pão. Mandou adiante um varão que foi vendido por escravo: José, cujos pés apertaram com grilhões e a quem puseram em ferro, até ao tempo em que chegou a sua palavra; a Palavra do Senhor, o provou. Mandou o

Rei, e o fez soltar; o Dominador dos povos o soltou. Fê-lo Senhor da sua casa e Governador de toda a sua fazenda, para, a seu gosto, sujeitar os seus príncipes e instruir os seus anciãos.Então, Israel entrou no Egito, e Jacó peregrinou na terra de Cam” (Sl 105.16-23).

Enquanto José cumpria suas tarefas na prisão, o rei do Egito é turbado, por dois sonhos, que, constituíam um aviso único da parte de Deus (Gn 41.1-7), sete vacas gordas subiram do Rio Nilo, e sete vacas magras a devoraram.
Depois, o soberano teve um outro sonho, em que de uma única haste brotavam sete espigas graúdas e cheias. Em seguida, apareciam outras sete espigas: secas, miúdas e queimadas do vento oriental brotaram após elas.

E as sete espigas miúdas devoravam as espigas boas. Na manhã seguinte, Faraó convoca seus sábios, magos e adivinhos que não conseguiram interpretar seus sonhos. Foi então que o copeiro-mor, contou ao rei que na prisão havia um hebreu que decifrava seus sonhos e com certeza interpretaria os sonhos de Faraó.

Levaram José à presença do Faraó. E ele disse ao Rei depois que tomou conhecimento dos sonhos. O sonho é um só: As vacas gordas devoradas pelas vacas magras e as espigas cheias consumidas pelo vento oriental, eram sete anos de fartura seguidos por sete anos de fome.

E aconselhou o Rei que colocasse um homem que pudesse administrar o Egito, de forma que, nos anos de fartura se juntasse provisão para suprir os anos de fome. Pelo que disse o Rei, acharíamos um homem como este, em quem há o Espírito de Deus? (Gn 41.8).
E voltando-se para José disse: visto que Deus te fez saber, ninguém há tão entendido e sábio como tu; administrarás minha casa, e à tua palavra obedecerá todo o meu povo.

Somente no trono serei maior do que Tu (Gn 41.39,40).
E baixou um decreto: Vês, te faço autoridade sobre toda a terra do Egito (Gn 41.41).
A família de Jacó era contaminada pela inveja e pelo ciúme. Raquel invejava Léa, e Léa invejava Raquel (Gn 30.1). Os filhos de Léa herdaram o ressentimento materno.

Eles invejaram tanto José, que o venderam com escravo (Gn 37.28). Pode ser até mesmo que Rubem tenha abusado de Bila, por causa de seu ciúme em relação a Benjamim. Depois de José ter sido vendido com escravo, Judá deixou a família, juntou-se aos cananeu e casou-se com uma mulher de Canaã (Gn 38.1-3).
Simeão seguiu os passos do irmão e também tomou por esposa uma cananeia (Gn 46.10). Com todo esse sentimento de inveja e dissociação, a família de Jacó – o clã da eterna promessa divina (Gn 12.1-3) – estava tornando-se muito parecida com a comunidade pagã que vivia bem ao lado dela.

Entretanto, o Senhor não deixou que os problemas desta família impedissem seus bons propósitos. Ele prometera formar uma grande nação desta família, uma nação que espalharia suas bênçãos em toda a terras (Gn 12.1-3). A família de Jacó estava dividida, mas Deus delineou os acontecimentos para que ela viesse a unir-se novamente. Mediante uma série de eventos memoráveis, Deus elevou José da posição de escravo e prisioneiro à administrador de toda a terra do Egito, a braço direito do Faraó.

O Senhor transformou o perverso plano dos irmãos de José em algo extremamente bom (Gn 37.29-28; 50.20).Como o encarregado de elaborar o plano de sobrevivência do Egito durante os anos de fome, José estava numa posição em que poderia salvar a vida de muitas pessoas no Mundo Antigo.

Com seu novo nome, Zafenate-Panéia, e sua maravilhosa história, José pode testemunhar ao povo a respeito do poder e da  bondade do Deus vivo (Gn 41.45).
Contudo, os planos divinos não acabaram por aqui. Deus usou a fome rigorosa para reunir a família de Israel.

Quando os irmãos de José o reconheceram, eles não somente expressaram arrependimento pelo mal que causaram no passado (Gn 42.22; 45.5), como também demonstraram uma grande lealdade ao irmão mais novo, Benjamim.
Judá, aquele que havia deixado a família anois antes (Gn 38.31), implorou pela vida de Benjamim, mesmo que isso lhe custasse sua própria liberdade (Gn 44. 18-34).

A reunião da família e a escassez de alimento durante a fome fizeram com que Jacó se mudasse para as cercanias do Egito, para a terra de Gósen. Deus usou as atitudes malignas dos egípcios – principalmente o ódio por pastores – para isolar a família naquele local (Gn 43.32; 46.34).

Longe Do povo egípcio, o Senhor pode fazer com que o clã se dedicasse tranquilamente, à adoração e à obediência.Em todos os excepcionais acontecimentos da história de José, Deus permaneceu fiel á promessa feita a Abraão (Gn 12.1-3). Ele criou uma grande nação usando a inveja humana, a dissociação da família e a segregação racial (Gn 50.20).
Bibliografia:
 Lições Bíblicas EBD CPAD - 4º. Trimestre 2015. Comentarista: Pr.Claudionor de Andrade
ANDRADE Claudionor. O Começo de Todas as Coisas. CPAD. RJaneiro 2015
CHAMPLIN. R.N. O Antigo Testamento Interpretado - Versículo por Versículo vl 1. Editora Hagnus. SPaulo, 2001.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico do Antigo Testamento – Com recursos Adicionais. Editora Central Gospel. RJaneiro 2010.
RADMACHER, Earl D O Antigo Testamento Interpretado - Versículo por Versículo Vl 1 e Vl 6. Editora Hagnus. SPaulo, 2001.
Bíblia de Estudo de Genebra.
Bíblia Tradução K J A. (Atualizada) Edição de Estudo – 400 anos.
BROADMAN. Comentário Bíblico. Vl. 1 Editora Juerpe, RJaneiro, 1987.

LAUBACH. Fritz. Carta aos Hebreus – Comentário Esperança. Editora Esperança. Curitiba, 2013

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