Abordagem de Conteúdos Transversalizados
com o Tema em Estudo
4º. Trimestre2015
Gênesis 11.1-9
Reflexão: Apesar da multiplicidade de línguas e dialetos,
decorrente da confusão de Babel, o Evangelho de Cristo pode ser perfeitamente
entendido em todos os idiomas e culturas.
Chamada na Bíblia de “ornamento dos reinos, cidade
dourada, glória e soberba dos caldeus”,
Babilônia foi edificada no Vale de
Sinar, junto ao Rio Eufrates.
Ninrode, filho de Cus, estabeleceu nela o seu reinado,
depois de libertá-la do poder dos elamitas. “Este começou a ser poderoso
na terra. E este foi poderoso caçador
diante da face do Senhor.
Pelo que diz: Como Ninrode, poderoso caçador, diante do
Senhor. E o princípio do seu reinado foi Babel (Gn 10.8-10).
Babel é a forma grega de Babilônia, e significa porta de
Deus, título que se apropria por haver influenciado poderosamente o
desenvolvimento da religião pagã no mundo antigo durante XVII séculos.
A famosa Torre de Babel, cujos restos, a arqueologia tem
desenterrado nas cercanias da cidade propriamente dita, ficou como símbolo da
confusão religiosa, da rebelião contra Deus e do orgulho humano:
“E façamo-nos um
nome”. A memória de Ninrode, perpetuada na gravura e nas escultura,
embelezou-se pela lenda que o transformou em Divindade, a quem as gerações
futuras dirigiam súplicas”.
Babilônia conheceu duas fases de grande progresso:
A primeira, cerca
de 2000 aC, nos dias de Abraão, sob o reinado de Hanurabi - o anrafel da
Bíblia; e o segundo período de 608 até a morte de Alexandre, o Grande, em 323
a.C, sob Nabucodonosor, Ciro, Dario, etc.
À cidade deste último período de florescimento aplicam-se
as palavras de Isaias (Is 13.19). Era então, a maior e a mais moderna metrópole
do seu tempo, ocupando uma área de 576 km², com 96 de perímetro, ou seja: 24 de
cada lado.
Muitas ruas, de 45m de largura x 24km de comprimento,
dividiam luxuosos quarteirões com exuberantes jardins e suntuosas residências,
magníficos palácios, e gigantescos templos.
Um destes templos, dedicado à Bel, media 5km de
circunferência, e um dos palácios reais ocupava uma área superior a 12km².
A “cidade dourada” era rodeada de uma muralha de 108m de
altura por 25 de largura, equivalente a uma rodovia com seis pistas, etc. (Do
Livro: Babilônia - Ontem e Hoje. ps.16,17. Abraão de Almeida, Edição
CPAD.1970).
O coração do homem corrupto não, só rejeitou o caminho de
sangue, como deliberadamente desobedeceu ao mandamento especial acerca de
povoar a terra.
Começaram os homens a construir cidades e a se congregarem
em vez de se espalharem-se sobre a face de toda a terra.
Ninrode, neto de Cão por Cus, se tornou o primeiro homem a
ser poderoso na terra, em afronta a Deus, e o princípio do seu reinado foi
Babel, embora tenha ele construído mais sete cidades (Gn 10.10,11).
O governo humano foi instituído por ordem divina, mas o
imperialismo de Ninrode, foi o plano de Satanás, para unir o mundo e dirigi-lo
contra Deus e o Senhor Jesus Cristo (Ap 16.19; 18.2).
O apogeu deste plano para engrandecer o nome do homem foi
a construção da Torre de Babel; que pensavam eles, chegariam ao Céu (Gn
11.4) - Vide: Gn 4.17; 2Tm 3.1-4; sl 49.11-13.
Mas, outra vez, a Trindade conferencia entre si. (Gn 3.22;
6.7; 11.5-7); O juízo, foi a confusão de línguas em Babel. Dessa forma, o homem
n ão podia mais unir-se para fazer para si um grande nome em desafio ao Deus
Altíssimo - o El Elyon.
Devemos observar, que essa diversidade de línguas não veio
pela dispersão das várias famílias humanas, nem pela evolução, mas foi
exatamente esta confusão de línguas que provocou a dispersão das várias
famílias humanas (Gn 11.6).
No dia em que o pecado for vencido sobre a terra, outra
vez, haverá uma língua pura (Sf 3.9). A dispersão
aconteceu segundo Champlin, na quinta geração do Dilúvio, e segundo o
Comentarista da Lição, aconteceu possivelmente, nos dias de Peleg - a quinta
geração da linhagem piedosa depois de Noé (Gbn 10.25, 11.16-19).
A tríplice lista das nações (Gn 10.2-5, 6-20, 21-31), reflete a tríplice divisão da humanidade. Setenta nações são listadas.
A tríplice lista das nações (Gn 10.2-5, 6-20, 21-31), reflete a tríplice divisão da humanidade. Setenta nações são listadas.
Sendo: 14 de Jafé, 30 de Cão e 26 de Sem. Os filhos de
Jafé, migraram para o Oeste, os de Cão, para o Sul e Sudoeste, e os de Sem,
para o Sul e Sudeste.”
Estas são as famílias dos filhos de Noé, segundo as suas
gerações, em suas nações; e destes foram divididas as nações na terra, depois
do Dilúvio” (Gn 10.32). A confusão das línguas em Babel, foi um momento ímpar
na história. Esse episódio introduziu as barreiras geográficas linguísticas
e culturais que permanecem até os dias atuais.
Porém, quando Deus desfez a unida comunidade em Babel, ele
estava trabalhando em cima de seus propósitos eternos. O Senhor sabia que todas
aquelas pessoas estavam reunidas por uma causa pecaminosa que contrariava a sua
soberana vontade, e não honrava (Gn 11.6).
Sendo assim, ele miraculosamente, rompeu o que havia entre
os indivíduos envolvidos naquela construção. Num ato de graça, Deus evitou o
comprometimento da humanidade com a Babilônia e sua auto distruição.
Muitos séculos depois, o mesmo Deus que dispersou pessoas
em Babel, começou a unir pessoas novamente, no Dia de Pentecostes. Seu Espírito
começou a criar uma nova comunidade em Jesus Cristo (At 2.1-13). O Senhor mesmo
quebrou as barreiras linguísticas. Naquele dia houve um milagre que se
equiparou a criação de línguas
diferentes em Babel.
Desde o começo da história, Deus tem trabalhado para
salvar as pessoas do pecado. Ele ainda usa o princípio da dispersão e da união
para fazer isto.
Somente após o Pentecostes, as pessoas que o Senhor
“dispersa”, estão munidas com a sua mensagem de graça e poder do seu Espírito. Ele as está ajudando a ultrapassar as barreiras.
Que o mundo o conheça verdadeiramente.
Depois de Pentecostes, Deus continuou a unir os povos em
Cristo Jesus. Atos 13.1, diz: Ora, havia
em Antioquia, na igreja que ali estava, profetas e mestres; Barnabé e Simeão -
que era chamado Niger, e Lúcio - o Cirineu, e Manaém - irmão de criação de
Herodes, o Tetrarca, e Saulo.
Neste versículo, podemos ver que povos diferentes haviam
formado uma igreja. Aqui temos alguns profetas
e mestres, mencionados entre os membros mais proeminente e ativos da igreja.
Barnabé e Saulo, eram judeus; Simeão, chamado Niger - que
significa preto e Lúcio de Sirene, que era uma cidade ao norte da África, na
atual Líbia; Manaém que fora criado com Herodes, embora fosse um idumeu, estava
por ofício, ligado à Roma, portanto, um Europeu.
Dos cinco membros ativos da igreja em Antioquia, dois eram
judeus descendentes de Sem, por Abraão; um era da África, que provavelmente era
uma pessoa negra, descendente de Cão; e um que culturalmente estava relacionado
com os filhos de Jafé. Todos formaram uma igreja. A primeira igreja missionária
na dispersão.
Não importam nossas origens étnicas, linguísticas ou
cultural.
Em Cristo, todos somos um (Ef 2.11-19).
Em Cristo, todos somos um (Ef 2.11-19).
Esta Lição é um Estudo Missionário.
Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 4º. Trimestre 2015.
Comentarista: Pr.Claudionor de Andrade
ANDRADE Claudionor. O Começo de Todas as Coisas. CPAD.
RJaneiro 2015
OLSON. M. Laurence. O Plano Divino Através dos Séculos.
CPAD. Janeiro, 1963.
ALMEIDA Abraão. Babilônia´Ontem e Hoje. Edição CPAD.
RJaneiro, 1970.
DYER Charles H. O Ressurgimento da Babilônia - Sinal do
Final dos Tempos. Unilit. SPaulo 1995.
CHAMPLIN. R.N. O Antigo Testamento Interpretado -
Versículo por Versículo vL 1. Editora Hagnus. SPaulo, 2001.
LAHAYE. Tim. Encicolpédia Popular de Profecia Bíblica.
CPAD. RJaneiro, 2010.
Bíblia de Estudo de Genebra.
BROADMAN. Comentário Bíblico. Vl. 1 Editora Juerpe,
RJaneiro, 1987.
Muito bom, meu pastor.
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