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sábado, 19 de dezembro de 2015

Lição 12 –Isaque, o Sorriso de uma Promessa - 20.12.15

Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
4º. Trimestre2015
Gênesis 21.1-8
Reflexão: A promessa divina ainda que pareça tardia, sempre nos sorri no momento certo e na estação apropriada. 

Caracterização Geral – A história da vida de Isaque aparece nos capítulos 21 e 29 do livro de Gênesis. Isaque era filho de Abraão e Sara, e foi o segundo dos três patriarcas hebreus:

Abraão, Isaque e Jacó. Era filho gerado por promessa divina e por divina intervenção, o que fez dele um apto símbolo de Cristo, o Filho de Deus à glória.

Seu nome significa “risos” (Sl 15.9; Am 7.9,16). Embora essa mesma palavra hebraica também signifique “zombaria”, o que, naturalmente, não se ajusta ao contexto de Gênesis.

Isaque foi circundado como um filho prometido, porquanto nele é que a aliança com Abraão, e, portanto, o pacto messiânico teria continuação.

Quando Isaque tinha seus dezoito anos de idade, houve o sacrifício potencial, de onde extraímos lições espirituais de grande valor moral, mas que; por si mesmo, não pode ser justificado através de qualquer sã teologia.

Seja como for, o povo terreno de Deus, escolhido, descenderia de Abraão, passando por Isaque. Destarte, no relato encontramos as raízes de uma grande nação, o povo de Israel.

A Origem do Nome – No tocante às circunstâncias de seu nascimento, lemos que várias pessoas riram-se. Abraão riu-se quando lhe foi revelado que ele teria um filho na sua velhice (Gn 17.17), o que também foi a reação de Sara, a mãe de Isaque (Gn 18.12).

E ainda outros sentiram vontade de rir, quando souberam do que estava sucedendo (Gn 21.6). Sara foi repreendida por Deus por ter rido, o que foi interpretado como sinal de falta de fé no poder de Deus. E, quando ela negou que se tinha rido, foi repreendida novamente.

Após a morte de Sara, Abraão enviou um seu servo dileto à Mesopotâmia, a fim de encontrar ali uma esposa para Isaque. Isso teve o propósito de preservar os laços raciais de Abraão, pois as jovens da região onde ele habitava não eram aceitáveis com esse propósito.

Teria sido desastroso para a nação em formação envolver-se com os cananeus pagãos. Isso serve de tipo da noiva espiritual que seria buscada para Cristo, o grande Filho da promessa.

Foi assim que Isaque adquiriu Rebeca como sua esposa. Eles permaneceram sem filhos durante muitos anos; mas, finalmente, nasceram-lhes os irmãos gêmeos, Esaú e Jacó. 

E Jacó veio a tornar-se o terceiro dos grandes patriarcas hebreus, através dos quais se formou o povo de Israel, por meio de quem o pacto messiânico foi perpetuado. Quando Isaque tornou-se homem idoso, débil e cego, preparou-se para transmitir a última bênção a seu filho primogênito.

Embora gêmeo, Esaú era seu filho favorito. Entretanto, Rebeca preferia Jacó e ansiava para que este recebesse a bênção paterna. Daí originou-se o relato de como Isaque foi enganado pelo disfarce de Jacó, que o levou a supor que estava abençoando Esaú. 

Foi assim que Jacó foi confirmado o “suplantador” conforme seu nome significa.

Esaú, por suas vez recebeu uma bênção secundária, e ficou muito indignado por causa disso. Jacó foi para casa dos pais de Rebeca, a fim de arranjar esposa, enquanto Isaque, Rebeca e Esaú permaneceram na Palestina.

Isaque faleceu, com cento e oitenta anos de idade e foi sepultado por seus dois filhos, na Caverna de Macpela, perto de seus pais e de sua esposa Rebeca.
O nascimento de Isaque, que foi miraculoso, representa o nascimento do Filho de Deus, Jesus Cristo (Gn 21.1,2).

O sacrifício de Isaque simboliza o sacrifício de Jesus Cristo, o Filho de Deus (Rm 8.32). “E o filho de Deus foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2.5-8).
Isaque, como filho da promessa, também simboliza todos os filhos da promessa, que, coletivamente, formam a igreja (Gl 4.28).

Os filhos espirituais de Abraão, todos os quais passam através de Isaque, simboliza o novo Israel, a igreja. Isaque também simboliza a nova natureza do crente, nascido “segundo o Espírito” (Gl 4.29).

Bibliografia:
 Lições Bíblicas EBD CPAD - 4º. Trimestre 2015. Comentarista: Pr.Claudionor de Andrade
ANDRADE Claudionor. O Começo de Todas as Coisas. CPAD. RJaneiro 2015
CHAMPLIN. R.N. O Antigo Testamento Interpretado - Versículo por Versículo vl 1. Editora Hagnus. SPaulo, 2001.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico do Antigo Testamento – Com recursos Adicionais. Editora Central Gospel. RJaneiro 2010.
Bíblia de Estudo de Genebra.
BROADMAN. Comentário Bíblico. Vl. 1 Editora Juerpe, RJaneiro, 1987.

LAUBACH. Fritz. Carta aos Hebreus – Comentário Esperança. Editora Esperança. Curitiba, 2013

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