Abordagem de Conteúdos Transversalizados
com o Tema em Estudo
4º. Trimestre2015
Gênesis 21.1-8
Reflexão: A promessa divina ainda que pareça tardia, sempre nos
sorri no momento certo e na estação apropriada.
Caracterização Geral – A
história da vida de Isaque aparece nos capítulos 21 e 29 do livro de Gênesis.
Isaque era filho de Abraão e Sara, e foi o segundo dos três patriarcas hebreus:
Abraão, Isaque e Jacó. Era filho gerado por promessa divina e por divina
intervenção, o que fez dele um apto símbolo de Cristo, o Filho de Deus à
glória.
Seu nome significa “risos” (Sl 15.9; Am
7.9,16). Embora essa mesma palavra hebraica também signifique “zombaria”, o
que, naturalmente, não se ajusta ao contexto de Gênesis.
Isaque foi circundado como um filho
prometido, porquanto nele é que a aliança com Abraão, e, portanto, o pacto
messiânico teria continuação.
Quando Isaque tinha seus dezoito anos de
idade, houve o sacrifício potencial, de onde extraímos lições espirituais de
grande valor moral, mas que; por si mesmo, não pode ser justificado através de
qualquer sã teologia.
Seja como for, o povo terreno de Deus,
escolhido, descenderia de Abraão, passando por Isaque. Destarte, no relato
encontramos as raízes de uma grande nação, o povo de Israel.
A Origem do Nome – No
tocante às circunstâncias de seu nascimento, lemos que várias pessoas riram-se.
Abraão riu-se quando lhe foi revelado que ele teria um filho na sua velhice (Gn
17.17), o que também foi a reação de Sara, a mãe de Isaque (Gn 18.12).
E ainda outros sentiram vontade de rir,
quando souberam do que estava sucedendo (Gn 21.6). Sara foi repreendida por
Deus por ter rido, o que foi interpretado como sinal de falta de fé no poder de
Deus. E, quando ela negou que se tinha rido, foi repreendida novamente.
Após a morte de Sara, Abraão enviou um
seu servo dileto à Mesopotâmia, a fim de encontrar ali uma esposa para Isaque.
Isso teve o propósito de preservar os laços raciais de Abraão, pois as jovens
da região onde ele habitava não eram aceitáveis com esse propósito.
Teria sido desastroso para a nação em
formação envolver-se com os cananeus pagãos. Isso serve de tipo da noiva espiritual
que seria buscada para Cristo, o grande Filho da promessa.
Foi assim que Isaque adquiriu Rebeca como
sua esposa. Eles permaneceram sem filhos durante muitos anos; mas, finalmente,
nasceram-lhes os irmãos gêmeos, Esaú e Jacó.
E Jacó veio a tornar-se o terceiro dos
grandes patriarcas hebreus, através dos quais se formou o povo de Israel, por
meio de quem o pacto messiânico foi perpetuado. Quando Isaque tornou-se homem idoso,
débil e cego, preparou-se para transmitir a última bênção a seu filho primogênito.
Embora gêmeo, Esaú era seu filho
favorito. Entretanto, Rebeca preferia Jacó e ansiava para que este recebesse a
bênção paterna. Daí originou-se o relato de como Isaque foi enganado pelo
disfarce de Jacó, que o levou a supor que estava abençoando Esaú.
Foi assim que
Jacó foi confirmado o “suplantador” conforme seu nome significa.
Esaú, por suas vez recebeu uma bênção
secundária, e ficou muito indignado por causa disso. Jacó foi para casa dos
pais de Rebeca, a fim de arranjar esposa, enquanto Isaque, Rebeca e Esaú
permaneceram na Palestina.
Isaque faleceu, com cento e oitenta anos
de idade e foi sepultado por seus dois filhos, na Caverna de Macpela, perto de
seus pais e de sua esposa Rebeca.
O nascimento de Isaque, que foi
miraculoso, representa o nascimento do Filho de Deus, Jesus Cristo (Gn 21.1,2).
O sacrifício de Isaque simboliza o
sacrifício de Jesus Cristo, o Filho de Deus (Rm 8.32). “E o filho de Deus foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp
2.5-8).
Isaque, como filho da promessa, também
simboliza todos os filhos da promessa, que, coletivamente, formam a igreja (Gl
4.28).
Os filhos espirituais de Abraão, todos os
quais passam através de Isaque, simboliza o novo Israel, a igreja. Isaque
também simboliza a nova natureza do crente, nascido “segundo o Espírito” (Gl
4.29).
Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 4º. Trimestre 2015.
Comentarista: Pr.Claudionor de Andrade
ANDRADE Claudionor. O Começo de Todas as Coisas. CPAD.
RJaneiro 2015
CHAMPLIN. R.N. O Antigo Testamento Interpretado - Versículo
por Versículo vl 1. Editora Hagnus. SPaulo, 2001.
RADMACHER, Earl D. O
Novo Comentário Bíblico do Antigo Testamento – Com recursos Adicionais. Editora
Central Gospel. RJaneiro 2010.
Bíblia de Estudo de Genebra.
BROADMAN. Comentário Bíblico. Vl. 1 Editora Juerpe,
RJaneiro, 1987.
LAUBACH. Fritz. Carta
aos Hebreus – Comentário Esperança. Editora Esperança. Curitiba, 2013
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