Total de visualizações de página

domingo, 13 de dezembro de 2015

DIA DA BÍBLIA - 2º DOMINGO DE DEZEMBRO

                                 O QUE É A BÍBLIA? 
                            Por Miss. Laudicéa Barboza
                   (A missionária da Escola Dominical, cumprindo a Grande Comissão que evangeliza, ensinando e cumprindo a Comissão Cultural, que educa enquanto ensina). 
Sendo este, um dos grandes objetivos da EBD, não somente junto com Professores,




Direção e Lideranças locais, incluindo 




o Pr. Eriedson Luis e sua esposa Karlla Tamires 
A Escola Dominical em Casa Caiada - Olinda - Pe., ao lado do Currículo EBD CPAD,
Apresentação no Dia do Pastor
vivencia eternas manhãs dominicais de muita aprendizagem bíblica, crescimento espiritual e identificação cristã.

Fazendo a Grande Comissão e também a Comissão Cultural educando e incutindo em seus alunos valores éticos cristãos.

Hoje Dia da Bíblia - O Livro Sagrado foi cantado (enaltecendo o seu valor) e decantado (mostrando a separação entre a luz e as trevas, entre o pecado e o plano de Deus para vida de cada um, que quer que todos se salvem e cheguem ao pleno conhecimento da verdade). 
Versos e prosas nem de perto foi capaz de traduzir a emoção, e a identidade de cada pequenino que se vestiu de uma Bíblia para dizer para si mesmo e para outros presentes; Eu amo a Bíblia, eu quero viver pela Bíblia, a Bíblia tem o plano da salvação e final mente eu sou feliz com a minha Bíblia.
E isso é muito forte, não é simplesmente vestir a camisa da Bíblia, mas, sentir a confiança, a segurança e exalar valores apreendidos através de seus ensinamentos na Escola Dominical.

Qual o valor desse livro para o aluno da escola Bíblica Dominical?
A Bíblia é o seu livro texto, sendo largamente vivenciado, condecorado, homenageado e reverenciado pelo
público Infanto Juvenil, mui especialmente.
Ano a ano as crianças que têm o privilégio de frequentar regularmente uma Escola Bíblica Dominical,
degustam do sabor das palavras santas lhes oferecidas pela Bíblia Sagrada, e tornam-se verdadeiros gigantes no combate às práticas pecaminosas oferecidas pelo mundo que o rodeia..

Conforme declara o profeta Jeremias: "Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração, porque pelo teu nome me chamo ó Senhor, Deus dos Exércitos (Jr 15.16). Este saboroso alimento que alegra a alma, fortifica os ossos e
dá saúde ao coração, é receitado na Escola Dominical não somente às crianças, e as jovens, mas o adulto também não dispersa esta rica oportunidade.
Dessa forma trimestralmente, tudo se renova na EBD, por isso, a festa não pode parar.
A essa altura do final do 4º. Trimestre 2015, é grande a expectativa dos alunos em todos os níveis de ensino do Berçário aos Infanto-juvenis, culminando com os Jovens, Adultos e os de Terceira Idade.

Na EBD à cada trimestre desce para nós, seus alunos, pratos quentinhos e saborosos, por demais agradáveis ao paladar. Já imaginou o prato que espera os alunos Adultos e de Terceira idade, nesse primeiro trimestre de 2016? - O FINAL DE TODAS AS COISAS: esperança e glória para os salvos.

Não dá para perder, corra!!!! 
Matricule-se já. Há uma EBD bem pertinho de sua morada. Não se paga nada para ser aluno, também não há limite de idades. A EBD é para Todos. A EBD é para você também que poderá todos os domingos estar em festa. A festa do conhecimento da Palavra de Deus, para crescer na graça e no conhecimento, dizendo não ao pecado e vencendo cada dia com Cristo.

                                        MAS AFINAL, O QUE É A BÍBLIA?


Em tempo muito remoto, a Bíblia era um “tabu” e era reservada a poucos que a estudavam mais com o espírito crítico para alimentar a própria inteligência, que com espírito pastoral para alimentar a alma.

Na Bíblia, Deus fez-se Palavra e revelou-se a si mesmo como antes se revelara na criação, e manifesta ao homem o seu plano de misericórdia e amor.

A Bíblia é a história da salvação; a história da intervenção de Deus na vida e no desenvolvimento do homem. “Ele quer que todos se salvem....” (1Tm 2.4).

2. Revelação e inspiração da Bíblia – A Bíblia é uma coleção de livros que muitos homens através da revelação e da inspiração do Espírito Santo em contato com o espírito do homem o levou a escrever esta obra  (2Tm 3.16,17; 1Pe 1. 20,21).

A revelação é obra exclusiva de Deus.
É a comunicação do conhecimento da sua pessoa, e de seus propósitos e da sua vontade.

O homem é incapaz de descobrir pelos poderes de seu próprio intelecto estas verdades divinas.

Este é o processo pelo qual Deus se faz conhecido do homem.

A inspiração é o termo que descreve, no sentido bíblico, a habilitação dos escritores que produziram a Bíblia (2Pe 1.21).

A inspiração significa a atuação do Espírito de Deus no espírito de homens idôneos escolhidos para receber e transmitir as mensagens da revelação divina (Rm 16.25, 26).

3. Legitimidade da Bíblia – Encontra-se no universo literário livros que nos ensinam preciosas lições para a vida material; contudo é na Bíblia que encontramos a legítima procedência de uma mensagem para a vida eterna (Jr 1.9-12; Lc 1.1-4; Gl 1.1,20).

4. As origens da Bíblia (Quem escreveu a Bíblia?
A Palavra escrita de Deus foi dada por canais humanos através de 40 escritores através da revelação e da inspiração do Espírito Santo.

Estes escritores pertenceram a variadas profissões e atividades:
Legisladores (Moisés)
Estadistas (Daniel)
Pastores de ovelhas e Reis (Davi)
Sábios (Salomão)
Profetas (Isaias)
Boiadeiros (Amós)
Pescadores (Pedro)
Médicos (Lucas)
Intelectuais (Paulo)
Construtores (Neemias)
Sacerdotes e Escribas (Esdras)
Apóstolo e Pastor (João)

5. Caráter da Bíblia – Podemos dizer que a Bíblia é humano- divina porque contém esses dois elementos:

Sendo humana está sujeita as leis de línguas e literatura;

Sendo divina pode ser compreendida por homens espirituais (1Co 2.11,12)

6. O cânon da Bíblia:
Há duas formas de se referir ao termo (Bíblia como regra de fé e prática da Igreja e, seu conteúdo como a compilação correta dos livros inspirados).

Foi na parte final do século 4 d.C que a palavra cânon foi aplicada pela primeira vez à identidade dos livros da Bíblia, refletindo a necessidade então recente de dirimir as dúvidas de alguns cristãos sobre o tema.

Antes desse período, os cristãos já se haviam referido ao “Antigo” e ao “Novo Testamento” como “Sagradas Escrituras”, pressupondo, sem deixar isso bem claro que se tratava da copilação e do inventário corrreto.

No cânon hebraico os livros não estão na ordem cronológica. Os judeus não se preocupavam com um sistema cronológico.

O historiador Josefo, que viveu entre 37 e 100 d.C., e foi contemporâneo de Paulo, conta os livros do AT como sendo 22, porque considera Juízes e Rute como único e Jeremias e Lamentações, também.

Isto certamente para coincidir com o número de letras do alfabeto hebraico.

Nos dias em que Jesus estava entre nós desenvolvendo o seu ministério, esses livros chamavam-se Escrituras (Mt 26.54) e tinham 3 divisões:

Lei, Salmos e Profetas (Lc 24.44).
Era também chamado de Palavra de Deus (Mc 7.11).

O Cânon do AT foi reconhecido e fixado em 90 d.C., em Jânnia, na Palestina. Depois de muitos debates o Concílio foi presidido por Johanan Ben Zakai que apenas ratificou aquilo que já era aceito por todosos judeus através dos séculos.

O cânon do NT  - A ordem dos 27 livros do NT como a temos em nossas Bíblias vem da Vulgata, e não leva em conta sequências cronológicas.

Os livros que compõem o cânon do NT foram escritos aos poucos, por homens inspirados por Deus.

Sua formação levou aproximadamente 2 gerações (80 anos).

Naquele período surgiram muitos outros escritos heréticos e espúrios com pretenção de autoridade apostólica.

Por causa disto, o reconhecimento canônico demorou muito, só vindo a ser concluído no Concílio de Cartago em  397 d.C.

Nessa ocasião, foi reconhecido e fixado definitivamente o cânon do NT.

Nas epístolas de Paulo que são 13 – de Romanos a Filemon que ocorreu entre 52 a 67 d.C., Pedro chama os escritos de Paulo de “Escrituras”, título aplicado somente à Palavra de Deus (2Pe 3.15,16).

Os evangelhos sinópticos foram escritos em 65 d.C.

Podemos dizer que entre Lucas e João foram escritas quase todas as Escrituras do NT.

Paulo chama aos livros de Mateus e Lucas de “Escrituras”, ao citá-las em 1Tm 5.18, o que confere com a citação de Hb 10.7.

A epístola de Hebreus e a de Judas foram escritas em 68 a 90 d.C.

O Apocalipse foi escrito em 96 d.C., durante o reinado do imperador Domiciano.

Os 27 livros do NT são classificados em 4 grupos:
Biografia, História, Epístolas e Profecias.

Foram escritos em Koinê – idioma comum dos gregos.

Biografias – são os 4 evangelhos.

Os 3 primeiros Mateus Marcos e Lucas, são chamados de sinópticos devido ao paralelismo entre eles.

Mateus, escrito em hebraico se dirige aos judeus e apresenta Jesus como o Messias.

Marcos, se dirige aos romanos e apresenta Jesus como o rei vitorioso e vencedor.

Lucas, se dirige aos gregos e apresenta Jesus como o Filho do homem.

João, se dirige a igreja e apresenta Jesus como Filho de Deus.

História: são Atos dos Apóstolos – registra a história da igreja primitiva.

Epístolas: são 21 – vão de Romanos a Judas.

Contêm a doutrina da igreja. Subdividem-se da seguinte maneira:

1. Eclesiásticas – São 9 dirigidas à igreja e vão de Romanos à 2Tessalonicencas.

2. Individuais – São 4 dirigidas a indivíduos de 1Tm a Filemon.

3. Coletiva – A carta aos hebreus cristãos.

4.Universais – São 7, dirigidas a todos indistintamente de Tiago a Judas.

Profecia – O livro do Apocalipse, que trata da volta pessoal do Senhor á terra,

do reino milenar, da ressurreição e julgamento dos ímpios e do estado eterno.

7. A Septuaginta – A divisão que encontramos em nossas Bíblias de 39 livros do AT e 27 do NT, vêm da Septuaginta.

Ou seja, a primeira tradução da Bíblia em língua hebraica para a língua grega, e ocorreu mais ou menos em 285 a.C.

Entre os textos antigos que tratam do surgimento da Septuaginta, o testemunho mais importante

vem da carta de um estudioso judeu chamado Aristéias, que viveu no II século a.C.

A carta traz uma versão da história que explica essa tradução, e informa a seu irmão Filócrates

que uma grande soma em dinheiro havia sido repassada a Demétrio de Fáleron, o diretor da Biblioteca Real

de Alexandria, para que pudesse incluir nessa Bíblioteca todos os livros do mundo.

Também a lei judaica, traduzida, deveria fazer parte do acervo da Biblioteca.

Para concretizar esse projeto, o rei Ptolomeu II (285 a 246 a.C),

ordenou que fosse escrita uma carta ao sumo sacerdote Eleasar, em Jerusalém, com um pedido de ajuda.

Eleasar enviou 72 tradutores, 6 de cada uma das 12 tribos de Israel,

que foram recebidos em Alexandria com festas e tratados como se fizessem parte da realeza.

Em seguida, foram levados a um lugar tranquilo, situado em uma Ilha

do Mar Mediterrâneo, distante 2km do continente.

Os 72 tradutores dividiram entre si a tarefa e se comunicaram durante o trabalho.

A tradução foi terminada em 72 dias.

Por isso, passou a ser chamada de Septuaginta, que quer dizer Setenta em grego.

Quando a tradução da Bíblia hebraica para o grego foi lida para um grupo

de judeus que moravam em Alexandria, recebeu muitos elogios.

Eles ficaram tão impressionados com a sua perfeição, que ordenaram

conforme era seu costume, que uma maldição caisse sobre qualquer pessoa que ousasse alterá-la.

Ptolomeu II apreciou muito trabalho e ficou impressionado com a sua mensagem.

Depois de receberem presentes valiosos os 72 sábios judeus, voltaram para Jerusalém.

A carta de Aristéia, porém, fala apenas da tradução do Pentateuco e não de todo o AT.

Os livros restantes do AT foram traduzidos mais tarde pelo judeus

e passaram a ser considerados parte da Septuaginta.

Quando e onde esses outros livros da Bíblia hebraica foram traduzidos para o grego, não se sabe exatamente.

Alguns estudiosos creem que eles foram traduzidos na própria Alexandria, logo após a tradução do Pentateuco.

Entretanto, não se tem notícia que os judeus de Alexandria tivessem um cânone mais amplo

que a Bíblia hebraica, por isso, há especialistas que acreditam que eles foram traduzidos

bem mais tarde, pouco antes do nascimento de Cristo.

Até o seculo I d.C., a Septuaginta foi considerada pelos judeus

que viviam fora da Palestina, uma tradução de grande autoridade.

Os primeiros cristãos usaram a Septuaginta para evangelizar os povos que falavam a lingua grega.

8. As línguas em que a Bíblia foi escrita:

Quase todo Antigo Testamento foi escrito em hebraico.

Algumas poucas passagens do AT foram escritas em aramaico,

que representam 1% de todo AT (Gn 31.47; Dn 2.4b a 7.28; Ed 4.8 – 6.18; 7.12-26; Jr 10.11).

Novo Testamento: Quase todo NT foi escrito em grego.

No entanto, há um número de palavras relativamente pequena nos evangelhos que foram escritas em aramaico.

Exemplos de versículos do NT com palavras em aramaico:

Gólgota (Mt 27.33; Mc 15.22; Jo 19.17).

Eli, Eli, Lamá Sabactani? (Mt 27.46; Mc 15.34).

Talita cumi (Mc 5.41)

Jesus também se dirigiu ao Pai, como Aba Pai – em aramaico.

E dizia Aba Pai, tudo te é possível, afasta de mim este cálice;

todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres (Mc 14.36).

Os cristãos da igreja primitiva também se referiram ao Pai como Aba em (Rm 8.15; Gl 4.6).

Há também registro de que usaram expressões em aramaico – Maranata,que significa, vem, Senhor (1Co 16.22).

Essas expressões indicam que a língua que Jesus e os primeiros cristãos falavam era o aramaico.

O aramaico foi a língua mais popularmente falada em Israel nos dias de Jesus.

O aramaico era a língua que o próprio Jesus falava.

Por essa razão há algumas ocorrências de palavras aramaicas no NT.

Contudo, aproximadamente todo o NT traduz todas as palavras

de Jesus para o grego, visto que os escritores do NT escreviam em grego.

Eles usavam o grego, pois era a língua do império romano e queriam alcançar

a maior quantidade de pessoas possíveis com os seus escritos.

Bibliografia:

GIRALDI, Luis Antonio. A Bíblia no Brasil Império. SPaulo, 2013. SBB.

FISCHER, Alexander Achilles. O texto do Antigo Testamento. São Paulo, 2013. SBB.

GRUDEM, Wayne; COLLINS, C. John e SCHREINER, Thomas R. Origem e confiabilidade e significado da Bíblia. SPaulo, 2013. Editora Vida Nova.

WALTER. Mark. Enciclopédia de Fatos da Bíblia. SPaulo, 2014. Editora Hagnos e Luz e Vida.

WALTER. Mark. 1.000.000 de Palavras – 100.000 Fatos da Bíblia: de Gênesis a Apocalipse – Tudo nesta incrível Enciclopédia. SPaulo, 2014. Editora Hagnos e Luz e Vida.

PAROSCHI, Wilson. Origem e Transmissão do Novo Testamento. SPaulo, 2012. Editora SBB.

Nenhum comentário:

Postar um comentário