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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O Tempo e a Vida - Uma Reflexão no Final de 2015

Reflexão – Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio.
Salmos 90.12

:Por: Pr. João Barboza e Mss. Laudicéa Barboza

Sabemos que Deus estabeleceu o tempo. Mas não sabemos como Deus conta o tempo. Pois para ele um dia é como mil anos.

Mil anos, como um dia (2P3 3.8). E ainda mil anos são aos seus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite (Sl 90.4).
Deus é infindável no tempo (Sl 48.14; Gn 21.33; Jó 10.6; 33.26).
Deus conhece o passado como passado, o presente como presente e o futuro como futuro.

Por isto, o Senhor exorta-nos a contarmos os nossos dias (Sl 90.12).
Mil anos representa um tempo muito longo para os homens, mas para Deus eles são como nada.

Um homem vive setenta anos, e quando chega a essa idade, olha para a sua vida passada como se tudo não passasse de um dia.

Sua vida inteira pode ser comparada em uma única palavra “ontem”.
E assim qualquer vida humana por longa que seja, é, na realidade, como uma vigília da noite.

No Antigo Israel, as vigílias ocupavam um período entre o pôr-do-sol, e o nascer-do-sol. Este período estava dividido em três vigílias com quatro horas de duração (Sl 66.6; 119.148; Ex 14.24; Jz 7.24).

Por isto, todos os homens são exortados a contar seus dias com a ajuda de Deus, a fim de que sua vida seja eficaz.

Tanto justos como injustos dispõem de um tempo limitado. Mas é o justo que aprende usar sua breve vida para obter um “coração sábio”.

Portanto, peçamos a Deus sabedoria na enumeração dos nossos dias. Pois, os dias que Deus nos dá quando vividos no temos do Senhor, temos tempo suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos.


Podemos viver setenta, oitenta, ou até mais de cem anos. Pois é Deus que nos dá abundância de dias, como disse o salmista, e anos de vida e paz.

Comentário nº.1 – Escatologia, O Estudo das Últimas Coisas - 03.01.16

Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
1º. Trimestre 2016
Mateus 24.4,5,11 – 13; 1 Tessalonicenses 1.10
Reflexão: O Estudo da Escatologia Bíblica traz ao coração dos salvos a esperança de um dia estarem para sempre com o Senhor Jesus Cristo.

Definição: O termo “Escatologia” tem origem, em duas palavras gregas:
Escathos, “último”, e logos, “estudo”, “mensagem”, “palavra”. Significa Doutrina das Últimas Coisas, e se refere a eventos relacionados tanto com o indivíduo como com o mundo, os quais ainda vão acontecer.

Para entender corretamente a Escatologia Bíblica, é preciso vê-la como um dos aspectos integrantes de toda a revelação bíblica (Is 46.9,10). A Escatologia não deve ser vista como algo encontrado somente em livros como Daniel, Ezequiel, Zacarias e Apocalipse. Mas como aquele princípio que domina e permeia toda mensagem bíblica. Assim se expressava Jurgen Moltmam:

Do começo ao fim e não apenas no epílogo, o Cristianismo é Escatologia, é esperança, o olhar e o andar para frente. E por causa disso, também, é revolucionar o presente.
O escatológico não é um dos elementos do Cristianismo, mas é o agente da fé cristã. Em si, a chave a qual tudo está ajustado.
Por isso, a Escatologia não pode ser apenas uma parte da doutrina cristã. Antes, a perspectiva escatológica é característica de toda a programação cristã de cada existência cristã, e de toda a Igreja.

Existem três grandes correntes de pensamento em Escatologia, cada uma com uma perspectiva diferente, acerca da Vinda do Reino de Deus o qual pode ser: Presente, Futuro, ou tanto o Presente como o Futuro.
Todo pensamento escatológico é gerado de acordo com o entendimento sobre esses três pontos. Seguimos o ponto futuro. Nessa perspectiva futura, vemos duas grandes divisões: Escatologia Geral e Escatologia Individual.

1.            Escatologia Geral  - Na Escatologia Geral temos:
a)            O Fim dos Tempos;
b)            O Arrebatamento da Igreja;
c)            A Grande Tribulação;
d)            A Vinda de Cristo;
e)            O Milênio;
f)             O juízo Final;
g)            O Estado Eterno.

2. Escatologia Individual – Na Escatologia Individual temos os aspectos futuro da vida das pessoas, e importantes temas para a compreensão da vida futura, tais como:
a) O Estado Intermediário – Vida após a Morte;
b) A Ressurreição dos Mortos;
c) O Destino Final.

O Estudo da Doutrina das Últimas Coisas é de fundamental importância para os que esperam a Vinda de Jesus em duas fases:

Uma, para levar a igreja, antes da Grande Tribulação.
Outra, ao final da Grande Tribulação, já com sua igreja glorificada para destruir os Exércitos Confederados do Anticristo, e livrar Israel, julgar as nações e estabelecer o seu Reino Milenar. A presente Era, para a verdadeira Igreja, termina com a translação da Igreja à presença do Senhor.

Essa translação da Igreja é uma das considerações mais importantes da Escatologia do Novo Testamento (Jo 14.1-3; 2Ts 2.1;1Ts 4.3-18; 1Co 1.8; 15.51.52; Fp 3.20,21; 2Co 5.1-9).

Esta é uma das questões em que os estudiosos da Bíblia mais discordam na atualidade. Intérpretes da “Escola Pré milenarista” estão divididos em campos como os Parcialistas, que levantam a questão de quem participará do arrebatamento, e os Pré tribulacionistas, meso tribulacionistas e pós tribulacionistas, que levantam a questão da ocasião do Arrebatamento em relação ao Período Tribulacional.

Considerando que o Segundo Advento de Cristo é o evento mais importante da Escatológica do Novo Testamento, passamos a dar uma definição das várias palavras usadas no Novo Testamento em relação ao Segundo Advento de Cristo”:
Parousia, apokalupsis e Epiphanéia.

Na opinião de grandes teólogos, esses três termos são usados em sentido geral e não técnico, e referem-se tanto ao Arrebatamento, quanto ao Retorno glorioso de Cristo à Terra.

1.            Parosia – É a palavra mais usada nas Escrituras em referência ao Retorno de Cristo. Ela ocorre vinte e quatro vezes no NT, numa variedade de conexões.

Como sua etmologia indica, a palavra significa “estar perto” ou “ao lado”. Ela envolve tudo o que a palavra portuguesa presença, denota.
Dai, passou a significar não só presença, mas o ato pelo qual a presença é realizada, a vinda do indivíduo.

Um breve resumo de seu uso no NT inclui 1Co 16.17; 2Co 7.6,7; Fp 1.26; 2Ts 2.9; 2Pe 3.12. Todos esses versículos são Casos Gerais e não Técnicos. Este termo é usado frequentemente com relação ao “Arrebatamento da Igreja”. E é claro nas seguintes passagens bíblicas: 1Co 15.23; 1Ts 2.19; 4.15; 5.23; 2ts 2.1; Tg 5.7,8; 2Pe 3.4; 1Jo 2.29.

No entanto, a palavra também é usada com relação ao “Retorno de Cristo” á Terra com a Igreja em várias passagens: Mt 24.3,27,37,39; 1Ts 3.13; 2Ts 2.8; 2Pe 1.16.
É inevitável concluir que a mesma palavra é usada em todas essas passagens, em sentido geral e não específico. Sua contribuição à Doutrina, é revelar a presença corporal de Cristo.

Apokalupsis – A segunda palavra importante para “a vinda” é Apokalupsis. Esta palavra ocorre dezoito vezes na forma de substantivo e vinte e seis vezes na forma de verbo.

Kalupsis é derivada de “apo” e “kalupto”, a última significando “cobrir”, ou “esconder”, e com o prefixo, “descobrir”, ou “desvendar”, e assim “revelar”.

Uma pesquisa daquelas passagens em que a palavra, é usada em relação a Cristo, demonstra que em várias ocorrências ela é usada para descrever a Segunda Vinda de Cristo (1Pe 4.13; 2Ts 1.7; Lc 17.30). Em outras passagens, ela é usada com referência à Vinda de Cristo nos ares para buscar a Igreja (1 co 1.7; Cl 3.4; 1Pe 1.7,13).

3. Epifaneia – É a terceira palavra usada para o Retorno de Cristo. Esta palavra é usada para indicar a Primeira Vinda de Cristo à Terra, em sua encarnação (Lc 1.79; 2Tm 1.10).
Quando empregada em referência ao Retorno do Senhor, em dois casos ela se refere ao Arrebatamento da Igreja, e em dois casos ela se refere ao Arrebatamento da igreja, e em

Outros dois casos parece referir-se á Segunda Vinda de Cristo.
É sã exegese classificar 1Tm 6.14 e 2Tm 4.8, como referencia ao arrebatamento. Já a 2Tm 4.1 e Tt 2.13, parece referir-se à sua Segunda Vinda visível onde todo olho verá (Ap 1.7).

Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 1º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr.Elinaldo Renovato
RENOVATO Elinaldo. O Final de Todas as Coisas – Esperança e Glórias para os Salvos. CPAD. RJaneiro 2015
HOEKEMA. A. Anthony. A Bíblia e o Futuro – Escatologia Futura e Escatologia Realizada – 3ª. Edição. Editora Cultura Cristã. SPaulo,2012.
PENTECOST. J. Dwight. Manual de Escatologia – Uma análise detalhada dos eventos futuros. 8ª. Edição. Edit. Vida. São Paulo, 2010.
ERICSON. Millard J. Teologia Sistemática. 1ª. Edição. Editora Vida Nova. São Paulo, 2015.

HAYE. Tim. Bíblia de Estudo Profética. Editora Hagnus. São Paulo, 2005.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

É NATAL - JESUS NASCEU

                                 Por: Pr João Barbosa e Mss. Laudicéa Barboza"

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).

 Entre as colinas da Galileia meridional está situada a pequena cidade de Nazaré, residência de José e Maria, pais terrestres de Jesus.
José era da descendência ou linhagem de Davi, porque se fez mister.

Natal em Portugal - 2006
Ao ser decretado o recenseamento do mundo por parte de Cézar Augusto, que José se dirigisse a Belém, cidade Natal do grande rei, a fim de ali fazer inscrever seu nome.

Era esta uma viagem extremamente penosa, mormente atendendo-se ao modo porque tais viagens eram então efetuadas, e Maria, que acompanhava seu esposo, estava em extremo fatigada ao vencer a rampa da colina em cujo topo está situada Belém.

Como ansiava sua alma encontrar um sítio confortável, em que
Ensaio Natalino - EBD Casa Caiada 2015




pudesse recobrar-se de suas fadigas!





Porém, os albergues em que os grandes e abastados se achavam largamente alojados, não restava aos modestos viajantes, senão, mesquinho agasalho sob o teto de uma escura estrebaria.


Não se podiam considerar pobres porque, embora lhes escasseassem bens terrestres, Deus os amava, e isto lhes proporcionava paz e contentamento. Eram filhos do celeste rei que estava a ponto de honrá-los superiormente a todas as suas criaturas.

Anjos lhes haviam dispensado o seu cuidado durante a viagem, e quando começaram a repousar na humilde estalagem, esses mesmos anjos velavam juntos de seus leitos. Foi aqui, nessa vil estrebaria, que nasceu o Salvador do mundo, sendo deitado numa manjedoura.

Nesse rude berço, jazia reclinado aquele cuja presença ainda há pouco havia inundado de glória os espaços celestiais. Lá fora adorado pelos anjos, aqui tinham animais por companheiros. A inferioridade do sitio, porém, não podia influir em detrimento de sua honra; antes esse mesmo sítio devia receber dele uma glória que lhe havia de perdurar enquanto fosse lembrado o nome de Belém.
Jesus veio, nascendo numa humilde manjedoura, com a missão de salvar, restaurar, reatar e fortalecer a família e a sociedade.
Jesus nasceu!








É Natal – tempo de reflexão, de reconciliação e restauração dos laços não só de amizades, mas muito mais dos laços familiares. Se a família está sem direção, é Natal, atente para a direção do maravilhoso  Conselheiro Jesus. Somente ele é capaz de nos indicar o caminho seguro.

Classe do Maternal na EBD Casa Caiada
Ele mesmo afirmou dizendo: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6). O seu amor nos leva por veredas seguras como cantou o Salmista Davi: “Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome” (Sl 23.3).



Feliz Natal e um Próspero Ano Novo a todos os internautas que nos prestigiam, são votos do
Pr. João Barbosa da Silva e da Miss. Laudicéa Barboza.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Lição 13 – José, a Realidade de um Sonho - 27.12.15

Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
4º. Trimestre2015
Gênesis 45.1-8
Reflexão: Escravo, ou Senhor, José sempre se destacou por uma vida de excelência e fidelidade a Deus. O patriarca José, décimo primeiro filho de Jacó e primeiro filho de Raquel sua esposa predileta, nasceu mais ou menos no ano 1915 a.C., e morreu provavelmente no ano de 1805 a.C.;aproximadamente 380 anos antes do nascimento de Moisés.

Este é o primeiro grande período do silêncio provedor de Deus no AT., o outro grande período do silêncio provedor de Deus, encontramos entre a morte do profeta Malaquias, última voz profética do AT. E o aparecimento de João – o Batista, no deserto da Judéia, falando da vinda de um, o qual ele não era digno de nem mesmo desatar-lhe as sandálias.
Esse segundo período é de aproximadamente 400 anos, chamado pelos historiadores de Período Inter Bíblico ou Intertestamentário.

A história de José – Tendo José 17 anos apascentava os rebanhos com seus irmãos; sendo ainda jovem, acompanhava os filhos de Bila e os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai. E trazia más notícias deles a seu pai (Gn 37.2,3).

Os filhos de Bila segundo a ordem de nascimento eram Dã e Naftali, quinto e sexto e os filhos de Zilpa, Gade e Aser, seguindo a ordem de nascimento, sétimo e oitavo.
Bila, era ama de Léa e Zilpa era ama de Raquel, que se tornaram concubinas de Jacó.

O patriarca Jacó amava a José, mais do que a todos seus filhos porque era o filho da sua velhice, e fez-lhe uma túnica de várias cores como prova de seu amor para com José.
Enquanto Jacó amava mais a José e dava-lhe presentes, seus irmãos o odiavam. Quando
José completou 17 anos, seus irmãos não o suportavam mais.

Quando ele contou um sonho que tivera em que, estavam todos atando molhos no meio do campo, quando o seu molho se levantou e ficava em pé, e os molhos dos seus irmãos o rodeavam e se inclinavam ao seu molho.

Seus irmãos entenderam que José queria reinar sobre eles (Gn 37.5-8). Teve ainda José um segundo sonho, em que o Sol, e a Lua, e onze Estrelas se inclinavam a ele. Com a revelação desse sonho, o próprio Jacó entendeu que o menino, tinha ido longe demais. “Quer dizer que eu, tua mãe e teus irmãos, vamos nos inclinarmos a ti?” (Gn 37.9-11).

Seus irmãos entenderam que deviam destruir os sonhos de José, e combinaram em matá-lo (Gn 37.18-20). Mas Judá não permitiu que seus irmãos matassem José, então, eles lhe venderam por 20 ciclos de prata, menos de um mês de trabalho.

No decurso dos acontecimentos, José se tornou o Superintendente da casa de Potifar, alto oficial egípcio. Mas a mulher de Potifar, tentou seduzir a José que fugiu dela várias vezes, até que ela o acusou falsamente de ter tentado violentá-la, mas, Deus era com José. Então Potifar mandou colocá-lo na prisão.
A Bíblia nos diz que Deus tem seus caminhos na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó de seus pés. Na prisão, José mostrou que era um vidente, e isso chegou aos ouvidos de Faraó, que precisou que seus estranhos sonhos fossem interpretados.

Então tendo interpretado os sonhos de Faraó, José livrou o Egito, e as nações vizinhas da fome. Referindo-se a esse período, o Salmista se expressou da seguinte forma:
“... chamou a fome sobre a terra; fez mirrar toda planta do pão. Mandou adiante um varão que foi vendido por escravo: José, cujos pés apertaram com grilhões e a quem puseram em ferro, até ao tempo em que chegou a sua palavra; a Palavra do Senhor, o provou. Mandou o

Rei, e o fez soltar; o Dominador dos povos o soltou. Fê-lo Senhor da sua casa e Governador de toda a sua fazenda, para, a seu gosto, sujeitar os seus príncipes e instruir os seus anciãos.Então, Israel entrou no Egito, e Jacó peregrinou na terra de Cam” (Sl 105.16-23).

Enquanto José cumpria suas tarefas na prisão, o rei do Egito é turbado, por dois sonhos, que, constituíam um aviso único da parte de Deus (Gn 41.1-7), sete vacas gordas subiram do Rio Nilo, e sete vacas magras a devoraram.
Depois, o soberano teve um outro sonho, em que de uma única haste brotavam sete espigas graúdas e cheias. Em seguida, apareciam outras sete espigas: secas, miúdas e queimadas do vento oriental brotaram após elas.

E as sete espigas miúdas devoravam as espigas boas. Na manhã seguinte, Faraó convoca seus sábios, magos e adivinhos que não conseguiram interpretar seus sonhos. Foi então que o copeiro-mor, contou ao rei que na prisão havia um hebreu que decifrava seus sonhos e com certeza interpretaria os sonhos de Faraó.

Levaram José à presença do Faraó. E ele disse ao Rei depois que tomou conhecimento dos sonhos. O sonho é um só: As vacas gordas devoradas pelas vacas magras e as espigas cheias consumidas pelo vento oriental, eram sete anos de fartura seguidos por sete anos de fome.

E aconselhou o Rei que colocasse um homem que pudesse administrar o Egito, de forma que, nos anos de fartura se juntasse provisão para suprir os anos de fome. Pelo que disse o Rei, acharíamos um homem como este, em quem há o Espírito de Deus? (Gn 41.8).
E voltando-se para José disse: visto que Deus te fez saber, ninguém há tão entendido e sábio como tu; administrarás minha casa, e à tua palavra obedecerá todo o meu povo.

Somente no trono serei maior do que Tu (Gn 41.39,40).
E baixou um decreto: Vês, te faço autoridade sobre toda a terra do Egito (Gn 41.41).
A família de Jacó era contaminada pela inveja e pelo ciúme. Raquel invejava Léa, e Léa invejava Raquel (Gn 30.1). Os filhos de Léa herdaram o ressentimento materno.

Eles invejaram tanto José, que o venderam com escravo (Gn 37.28). Pode ser até mesmo que Rubem tenha abusado de Bila, por causa de seu ciúme em relação a Benjamim. Depois de José ter sido vendido com escravo, Judá deixou a família, juntou-se aos cananeu e casou-se com uma mulher de Canaã (Gn 38.1-3).
Simeão seguiu os passos do irmão e também tomou por esposa uma cananeia (Gn 46.10). Com todo esse sentimento de inveja e dissociação, a família de Jacó – o clã da eterna promessa divina (Gn 12.1-3) – estava tornando-se muito parecida com a comunidade pagã que vivia bem ao lado dela.

Entretanto, o Senhor não deixou que os problemas desta família impedissem seus bons propósitos. Ele prometera formar uma grande nação desta família, uma nação que espalharia suas bênçãos em toda a terras (Gn 12.1-3). A família de Jacó estava dividida, mas Deus delineou os acontecimentos para que ela viesse a unir-se novamente. Mediante uma série de eventos memoráveis, Deus elevou José da posição de escravo e prisioneiro à administrador de toda a terra do Egito, a braço direito do Faraó.

O Senhor transformou o perverso plano dos irmãos de José em algo extremamente bom (Gn 37.29-28; 50.20).Como o encarregado de elaborar o plano de sobrevivência do Egito durante os anos de fome, José estava numa posição em que poderia salvar a vida de muitas pessoas no Mundo Antigo.

Com seu novo nome, Zafenate-Panéia, e sua maravilhosa história, José pode testemunhar ao povo a respeito do poder e da  bondade do Deus vivo (Gn 41.45).
Contudo, os planos divinos não acabaram por aqui. Deus usou a fome rigorosa para reunir a família de Israel.

Quando os irmãos de José o reconheceram, eles não somente expressaram arrependimento pelo mal que causaram no passado (Gn 42.22; 45.5), como também demonstraram uma grande lealdade ao irmão mais novo, Benjamim.
Judá, aquele que havia deixado a família anois antes (Gn 38.31), implorou pela vida de Benjamim, mesmo que isso lhe custasse sua própria liberdade (Gn 44. 18-34).

A reunião da família e a escassez de alimento durante a fome fizeram com que Jacó se mudasse para as cercanias do Egito, para a terra de Gósen. Deus usou as atitudes malignas dos egípcios – principalmente o ódio por pastores – para isolar a família naquele local (Gn 43.32; 46.34).

Longe Do povo egípcio, o Senhor pode fazer com que o clã se dedicasse tranquilamente, à adoração e à obediência.Em todos os excepcionais acontecimentos da história de José, Deus permaneceu fiel á promessa feita a Abraão (Gn 12.1-3). Ele criou uma grande nação usando a inveja humana, a dissociação da família e a segregação racial (Gn 50.20).
Bibliografia:
 Lições Bíblicas EBD CPAD - 4º. Trimestre 2015. Comentarista: Pr.Claudionor de Andrade
ANDRADE Claudionor. O Começo de Todas as Coisas. CPAD. RJaneiro 2015
CHAMPLIN. R.N. O Antigo Testamento Interpretado - Versículo por Versículo vl 1. Editora Hagnus. SPaulo, 2001.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico do Antigo Testamento – Com recursos Adicionais. Editora Central Gospel. RJaneiro 2010.
RADMACHER, Earl D O Antigo Testamento Interpretado - Versículo por Versículo Vl 1 e Vl 6. Editora Hagnus. SPaulo, 2001.
Bíblia de Estudo de Genebra.
Bíblia Tradução K J A. (Atualizada) Edição de Estudo – 400 anos.
BROADMAN. Comentário Bíblico. Vl. 1 Editora Juerpe, RJaneiro, 1987.

LAUBACH. Fritz. Carta aos Hebreus – Comentário Esperança. Editora Esperança. Curitiba, 2013

Lição 13 - José, a Realidade de um Sonho (IEADALPE)

                                   Escravo, ou Senhor, José sempre se destacou por uma vida de                                                    excelência e fidelidade a Deus.

domingo, 20 de dezembro de 2015

MENSAGEM DO PR. JOÃO BARBOSA (CAPELÃO) AOS NOVOS ALUNOS DA ETEADALPE EM 1916

  VERDADE QUE LIBERTA

Reflexão: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres” (Jo 8.32,36).
ESCOLA TEOLÓGICA DA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ABREU E LIMA PE
Turma Pr. Misael Charamba-Bacharéis em Teologia - 2015
 Rui Barbosa, o Tradutor da Bíblia, o Político, o Estadista e o
Pr. Eriedson Luis - Congregação em
Casa Caiada
Educador, afirmava que,
  a principal origem dos males que afligiam o Brasil era a ignorância do povo.










Dizia ele, que se o governo brasileiro desse maior apoio à educação, diminuísse o número de analfabetos e tomasse medidas no sentido de elevar o nível de instrução da população brasileira, os principais problemas do país seriam resolvidos.

Pr. João Barbosa (Capelão) - Leitura Bíblica - Provérbios 3.1-7
Ele resumiu assim seu pensamento sobre a causa principal dos problemas de sua época:

A nosso ver, a chave misteriosa das desgraças que nos afligem é esta e só esta: A ignorância popular, mãe da servidão e da miséria’.

Em sua proposta de reforma do ensino, Rui Barbosa valorizou a formação moral do aluno e a conscientização do seu dever para com a sociedade.

A ação moralizadora da Escola seria dirigida no sentido da formação do caráter do aluno e da prática das virtudes fundamentais, como a valorização do trabalho, o bom uso do tempo e o exercício do controle.

Palavra da Paraninfa da Turma Prof Lusangela Alencar
Seria também valorizado no ensino escolar os conhecimentos científicos e sua aplicação na vida diária. 



Até o começo do século 20, só havia duas traduções de toda a Bíblia para a Língua Portuguesa: A de João Ferreira de Almeida, feita na Indonésia, e a de Antônio Pereira de Figueiredo, feita em Portugal.

Momento do Termo de Compromisso - Juramento dos Formandos com o aluno Bartolomeu Moura
Em 1902, surgiu um movimento nacionalista entre os evangélicos brasileiros no sentido de fazer uma tradução da Bíblia no Brasil, para o português do Brasil.

Pr. Paulo Cândido de Queiroz Filho - Diretor da ETEADALPE

As duas Sociedades Bíblicas que atuavam no Brasil, a Britânica e Estrangeira e a Americana, concordaram em patrocinar o Projeto. 




Para isso, foram convidados especialistas em hebraico, grego e português.

Pr. Eriedson Luis e sua Esposa Karlla Tamires
A comissão de tradução foi formada por missionários, pastores brasileiros e escritores brasileiros famosos, entre os quais, José Veríssimo, Hipólito de Campos, Machado de Assis e Rui Barbosa.








Alguém já disse que o nosso saber é como uma gota, e o que temos a aprender é como um oceano.




Em 19 de julho de 1903, Rui Barbosa pronunciou o seu famoso discurso intitulado “Palavras à Juventude”, dirigido aos alunos do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo, no qual ele dá aos jovens seus sábios conselhos:

Aluno Laureado - 1º.Lugar daTurma - Jailson Trajano da Silva
“Sede, meus caros amiguinhos, tal qual o verdor florescente dos vossos anos o exige: Apaixonados, entusiastas, intrépidos, cheios das aspirações do futuro e inimigos dos abusos do presente.
 





Habituai-vos a obedecer, para aprender e mandar.











Acostumai-vos a ouvir, para alcançar e entender.




Acostumai-vos a esperar, para lograr, concluir.

Ao lado de um grande Homem há sempre uma Grande Mulher



Não delireis nos vossos triunfos. Para não desanimardes, imaginais que podeis vir a saber tudo; para não serdes vaidosos, refleti que, por muito que souberdes, muito pouco tereis chegado a saber.

Homenagem do Pr. Joáo Barbosa e Miss. Laudicéa Barbosa ao nosso querido Pr. Eriedson Luis e Esposa Karlla Tamires.
A tônica de nossa ação é que prossiga no afã de galgar novos graus para cada dia melhor poder servir a noiva do Cordeiro que goza do seu pastoreio na Congregação de Casa Caiada - Olinda - PE.
Fonte: Baseado no livro de:

GIRALDI, Luis Antônio. A Bíblia no Brasil República. SBB – SPaulo, 2013.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Lição 12 –Isaque, o Sorriso de uma Promessa - 20.12.15

Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
4º. Trimestre2015
Gênesis 21.1-8
Reflexão: A promessa divina ainda que pareça tardia, sempre nos sorri no momento certo e na estação apropriada. 

Caracterização Geral – A história da vida de Isaque aparece nos capítulos 21 e 29 do livro de Gênesis. Isaque era filho de Abraão e Sara, e foi o segundo dos três patriarcas hebreus:

Abraão, Isaque e Jacó. Era filho gerado por promessa divina e por divina intervenção, o que fez dele um apto símbolo de Cristo, o Filho de Deus à glória.

Seu nome significa “risos” (Sl 15.9; Am 7.9,16). Embora essa mesma palavra hebraica também signifique “zombaria”, o que, naturalmente, não se ajusta ao contexto de Gênesis.

Isaque foi circundado como um filho prometido, porquanto nele é que a aliança com Abraão, e, portanto, o pacto messiânico teria continuação.

Quando Isaque tinha seus dezoito anos de idade, houve o sacrifício potencial, de onde extraímos lições espirituais de grande valor moral, mas que; por si mesmo, não pode ser justificado através de qualquer sã teologia.

Seja como for, o povo terreno de Deus, escolhido, descenderia de Abraão, passando por Isaque. Destarte, no relato encontramos as raízes de uma grande nação, o povo de Israel.

A Origem do Nome – No tocante às circunstâncias de seu nascimento, lemos que várias pessoas riram-se. Abraão riu-se quando lhe foi revelado que ele teria um filho na sua velhice (Gn 17.17), o que também foi a reação de Sara, a mãe de Isaque (Gn 18.12).

E ainda outros sentiram vontade de rir, quando souberam do que estava sucedendo (Gn 21.6). Sara foi repreendida por Deus por ter rido, o que foi interpretado como sinal de falta de fé no poder de Deus. E, quando ela negou que se tinha rido, foi repreendida novamente.

Após a morte de Sara, Abraão enviou um seu servo dileto à Mesopotâmia, a fim de encontrar ali uma esposa para Isaque. Isso teve o propósito de preservar os laços raciais de Abraão, pois as jovens da região onde ele habitava não eram aceitáveis com esse propósito.

Teria sido desastroso para a nação em formação envolver-se com os cananeus pagãos. Isso serve de tipo da noiva espiritual que seria buscada para Cristo, o grande Filho da promessa.

Foi assim que Isaque adquiriu Rebeca como sua esposa. Eles permaneceram sem filhos durante muitos anos; mas, finalmente, nasceram-lhes os irmãos gêmeos, Esaú e Jacó. 

E Jacó veio a tornar-se o terceiro dos grandes patriarcas hebreus, através dos quais se formou o povo de Israel, por meio de quem o pacto messiânico foi perpetuado. Quando Isaque tornou-se homem idoso, débil e cego, preparou-se para transmitir a última bênção a seu filho primogênito.

Embora gêmeo, Esaú era seu filho favorito. Entretanto, Rebeca preferia Jacó e ansiava para que este recebesse a bênção paterna. Daí originou-se o relato de como Isaque foi enganado pelo disfarce de Jacó, que o levou a supor que estava abençoando Esaú. 

Foi assim que Jacó foi confirmado o “suplantador” conforme seu nome significa.

Esaú, por suas vez recebeu uma bênção secundária, e ficou muito indignado por causa disso. Jacó foi para casa dos pais de Rebeca, a fim de arranjar esposa, enquanto Isaque, Rebeca e Esaú permaneceram na Palestina.

Isaque faleceu, com cento e oitenta anos de idade e foi sepultado por seus dois filhos, na Caverna de Macpela, perto de seus pais e de sua esposa Rebeca.
O nascimento de Isaque, que foi miraculoso, representa o nascimento do Filho de Deus, Jesus Cristo (Gn 21.1,2).

O sacrifício de Isaque simboliza o sacrifício de Jesus Cristo, o Filho de Deus (Rm 8.32). “E o filho de Deus foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2.5-8).
Isaque, como filho da promessa, também simboliza todos os filhos da promessa, que, coletivamente, formam a igreja (Gl 4.28).

Os filhos espirituais de Abraão, todos os quais passam através de Isaque, simboliza o novo Israel, a igreja. Isaque também simboliza a nova natureza do crente, nascido “segundo o Espírito” (Gl 4.29).

Bibliografia:
 Lições Bíblicas EBD CPAD - 4º. Trimestre 2015. Comentarista: Pr.Claudionor de Andrade
ANDRADE Claudionor. O Começo de Todas as Coisas. CPAD. RJaneiro 2015
CHAMPLIN. R.N. O Antigo Testamento Interpretado - Versículo por Versículo vl 1. Editora Hagnus. SPaulo, 2001.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico do Antigo Testamento – Com recursos Adicionais. Editora Central Gospel. RJaneiro 2010.
Bíblia de Estudo de Genebra.
BROADMAN. Comentário Bíblico. Vl. 1 Editora Juerpe, RJaneiro, 1987.

LAUBACH. Fritz. Carta aos Hebreus – Comentário Esperança. Editora Esperança. Curitiba, 2013