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quinta-feira, 30 de maio de 2013

A Família e a Sexualidade - Lição 09 - 2º. Tri. 2013 - EBD CPAD – 02.06.2013

Síntese do Estudo Bíblico: Pr. João Barbosa
 Texto da Lição: 1Tessalonicenses 4.3-5; 5.23; 1Pe 1.14-16                
I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
1.      Identificar algumas questões importantes sobre a sexualidade.
2.      Reconhecer o valor da pureza sexual antes do casamento.
3.      Compreender o que a Bíblia ensina sobre a homossexualidade. 

II  - REFLEXÃO BÍBLICA:
“E criou Deus o homem à sua imagem; a imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou”.
(Gênesis 1.27)
III - DESENVOLVIMENTO: Segundo pesquisas na web, estudo em obras inerentes ao gênero em foco nesse tema abordado, e sobretudo o resultado de uma vivência de quarenta e seis anos ao lado de um mesmo cônjuge, resultante de um único casamento, podemos afirmar que a sexualidade é uma parte integrante de nossa personalidade e se desenvolve ao longo de toda a nossa vida.

Torna-se portanto uma fonte de comunicação e de prazer, uma forma de expressar a afetividade e uma maneira de cada pessoa descobrir a si mesma e á outra. A sexualidade abrange muito mais do que apenas o sexo genital. Torna-se a forma mais humana de convívio entre um casal (homem e mulher).

A sexualidade humana forma parte integral da personalidade de cada um. É uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado dos outros aspectos da vida. A sexualidade não é sinônimo de coito e não se limita à presença ou não do orgasmo.

Sexualidade é muito mais que isso. É energia que motiva a encontrar o amor, contato e intimidade, e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas e como estas tocam e são tocadas um pelo outro. Tornou-se portanto, a forma mais humana de convívio entre um homem e uma mulher de acordo com o modelo bíblico.

Entretanto, regras e formas de expressão foram criadas para estabelecer os limites éticos e a vida sexual. A sexualidade faz parte do nosso dia a dia, é nossa maneira de ser e vivenciar tudo que dentro dos limites éticos e cristãos a vida possa nos oferecer. Assim, sexo tem a ver com a maneira como as pessoas expressam a sua sexualidade.

A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, noções e integrações, portanto, a saúde física e mental. Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde sexual também deve ser considerada como direito humano básico. A saúde sexual é a integração dos aspectos sociais, somáticos, intelectuais e emocionais que influenciam a personalidade, a capacidade de comunicação com o seu cônjuge e o amor.

O sexo é o conjunto de caracteres estruturais e funcionais segundo os quais um ser vivo se classifica como macho ou fêmea e desempenha papel específico de uma dessas condições na reprodução da espécie. No que se refere aos aspectos psicossociais da sexualidade, é dever dos pais, desde os primeiros meses, orientar o comportamento da criança para torná-lo condizente com seu respectivo sexo, fazendo com que o menino e a menina acabem por considerar-se como tais, e assim serão considerados pelos outros.

O sexo é o ato sexual propriamente dito, sendo um impulso primitivo e a sexualidade é a forma de expressar o ato e a atração sexual, pois a sexualidade está sempre ligada a circunstâncias emocionais, a cultura de cada pessoa, a educação recebida, do ambiente que habita, da cultura que o cerca e de sua personalidade.

À luz da Bíblia, sexo são as características internas e externas, que identificam e diferenciam o homem da mulher, ou, do macho e da fêmea, como dizem os dicionários. Diz a Palavra de Deus: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27). Deus fez “o homem” (ser humano), de modo bem claro, com a conformação heterossexual.

É interessante como Satanás engana as pessoas, fazendo-as acreditar que a homossexualidade é algo normal, que não afronta a vontade de Deus. Muitos ativistas em seus movimentos representativos usam até a Palavra de Deus como argumento para justificar sua conduta imoral.

O texto de Gênesis nos informa sobre a criação do ser humano que o criador projetou, em sua mente divina, um ser para governar a Terra, com estrutura mental e física, que se completasse com outro do sexo oposto (Gn 1.26,27). Assim, Deus FEZ um “macho” e uma “fêmea” , ambos portadores do “imago dei”, ou imagem de Deus.

O primeiro casamento foi único em sua organização, em sua natureza, e no seu ambiente. Após a criação de Eva, Deus despertou Adão de seu sono anestésico, e apresentou-lhe aquela que seria a sua companheira, na jornada da vida (Gn 2.22-24). No primeiro casamento não vemos a menor ideia que sugira nem de longe a homoafetividade, ou a homossexualidade.

Deus “formou uma mulher” da costela de Adão; este, após contemplar a beleza de sua companheira, disse: “esta será chamada varoa”. No texto, vemos Deus prevendo a união, “uma só carne”. Após o homem sair de seu lar, da companhia de “seu pai” e de “sua mãe”.

No Antigo Testamento a Bíblia exalta a pureza na vida de um jovem (Sl 119.9-11). As leis sob a castidade eram rigorosas. A moral era tão rígida, em termos de pureza sexual que, se uma jovem praticasse sexo antes do casamento seria morta. Sua sentença era a pena capital.

Fornicação (relação sexuais fora do casamento), era o mesmo que prostituição (Dt 22.20,21). Na cultura patriarcal, o homem tinha privilégios que não eram desfrutados pela mulher. A moça que fornicava era morta. 

O homem que fornicasse era obrigado a casa com a moça (Dt 22.28,29). A virgindade antes do casamento era fator crucial para mulheres no Antigo Testamento, mas aprentemente não era respeitada para homens.

No Novo Testamento, doutrinando aos coríntios, sobre a fidelidade que os cristão deverm ter a Cristo, Paulo faz alusão ao valor da virgindade no casamento (2Co 11.2). Assim se expressava o apóstolo, pois essa era a visão que ele tinha do seu dia a dia. 

Um homem deveria casar-se com uma virgem. Por conseguinte, a pureza sexual segundo o Novo Testamento é tanto para o homem quanto para a mulher. Ambos devem manter-se castos e virgens até o casamento.
IV  - VERDADE PRÁTICA: A igreja cristã deve valorizar a virgindade e preservar os costumes emanados da Palavra de Deus, e de modo bem mais consistente do que os preceitos do Antigo Testamento. Naquele contexto só quem deveria manter-se virgem era a moça.

Em Cristo, é diferente. Ele não faz acepção de pessoas. Se a moça deve ser virgem, o rapaz também. Caso não vejamos o contexto como Cristo, que não faz acepção de pessoas, seremos hipócritas e discriminadores. Diante de Deus a virgindade tem que ser, antes de tudo, espiritual. Depois, precisa ser real, tanto física como moralmente.

Para muitos incautos, o relacionamento sexual entre marido e mulher tem como único objetivo a procriação. Isso é um erro. Na Bíblia encontramos vários textos que incentivam o casal a desfrutar das alegrias conjugais como resultado de uma sexualidade bem vivida. 

Em Provérbios 5.18-23, os cônjuges são exortados a usufruir da intimidade matrimonial. Por outro lado o homem é advertido contra “a mulher adúltera”. Em seguida é incentivado a valorizar a união matrimonial e santa, exaltando sempre a monogamia, a fidelidade e o amor (Ec 9.89; Ct 4.1-12; 7.1-9).

No mundo relativista, a moral é elástica, não sendo portanto levado em consideração o valor da pureza sexual antes do casamento. Não há limites para as práticas pecaminosas. Em primeiro lugar porque esse mundo é materialista. Jesus disse que “o mundo jaz no maligno”.  Grande parte das pessoas não creem em Deus, Criador e Legislador do Universo.

Em segundo lugar porque, não crendo nEle, não consideram sua Palavra como regra de fé e conduta. Nesse contexto a moral está sujeita às mudanças de valores que ocorrem ao sabor dos acontecimentos, das políticas, dos usos e dos costumes sociais. 

Na cultura relativista não há lugar para retidão, pureza ou castidade em matéria de sexo. Tudo vale, desde que alguém entenda que é certo. Na Palavra de Deus, no entanto, os valores morais são muito diferentes.

O casamento de acordo com a Palavra de Deus é monogâmico, heterossexual e indissolúvel. E não podemos fugir desse padrão. Quanto ao ato sexual só é lícito se praticado no casamento; antes e fora do matrimônio é pecado. Que sejamos como servos do Senhor exemplo de moderação, ética e, acima de tudo, santidade e pureza em todos os aspectos de nossa vida.

Pessoas mal resolvidas na sua sexualidade podem ter sérios problemas conjugais. É importante desconstruir a ideia de que o sexo é pecaminoso e ignorar a necessidade de uma sexualidade bem vivida como já dissemos em outro contexto de estudo “o amor começa no café da manhã”.

Ou seja, sexualidade é bem estar e bom humor com o seu cônjuge o dia inteiro – como o hoje, o aqui e o agora, sendo conveniente alertar de que não tempo de casamento nem idade para se vivenciar e desfrutar dos prazeres e benefícios á saúde que a sexualidade pode resultar. 

Os cristãos devem entender que o sexo vivenciado através da sexualidade no âmbito do casamento expressa a vontade de Deus para um matrimônio feliz.



                                                                       
Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 2º. Trimestre 2013 – (Comentarista: Elinaldo Renovato).  - Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007                  
LIMA, Elinaldo Renovato de. A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Rio de Janeiro 2013. 1ª. Edição. CPAD
VEITE Jr. Gene Edwuard.  Tempos Pós-Modernos – Uma avaliação do pensamento cristão e da cultura de nossa época. São Paulo 1999. 1ª. Edição  Editora Cristã.
KOSTENBERGER, Andréas J. Deus, Casamento e Família – Reconstruindo o fundamento bíblico. São Paulo 2011 – Editora Vida Nova
JOHNSON, Greg; YORKEY, Mike. A Segunda década do Amor: Renovando o casamento antes que os filhos saiam para viver suas próprias vidas. 1ª.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl-1. Editora Hagnos.

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