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quarta-feira, 8 de maio de 2013

A Infidelidade Conjugal - Lição 06 - 2º. Tri. 2013 - EBD CPAD – 12.05.2013


Síntese do Estudo Bíblico: Pr. João Barbosa e Mssª. Laudicéa Barboza
            http://nasendadacruz.blogspot.com
 Texto da Lição: Provérbios 5.1-5; Mateus 5.27-28                             
I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
1.      Reconhecer que o adultério é um grave pecado.
2.      Elencar as consequências da infidelidade conjugal.
3.      Pontuar alguns conselhos preventivos contra a infidelidade. 

II  - REFLEXÃO BÍBLICA:
“O que adultera com uma mulher é falto de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz”.
(Provérbios 6.32)
III - DESENVOLVIMENTO:
O adultério é um pecado de consequências desproporcionais ao bem-estar da família. Esta, certamente, não é a vontade divina. O tema em estudo disserta sobre os perigos da infidelidade conjugal e é uma ótima oportunidade para todos nós fazermos uma autoanálise. A família é o bem maior que o Senhor nos concedeu. Por isso, vale todo esforço para aperfeiçoar o relacionamento conjugal e aprofundar o convívio com a família.  

Vivemos num mundo carente de valores éticos e princípios cristãos. Para as pessoas que não seguem os desígnios divinos, a infidelidade conjugal é uma prática socialmente aceitável. Porém os mandamentos divinos são eternos. De acordo com a Bíblia, o adultério é e continuará a ser uma ofensa ao próprio Deus.

A palavra adultério vem do latim adulterium que significa “dormir em cama alheia”. Segundo o Dicionário Bíblico Wcliffe (CPAD), é a relação sexual entre uma pessoa casada com outra que não é seu cônjuge. Tal ato é um pecado gravíssimo perante Deus, sendo condenado tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento (Ex 20.14; Dt 5.18; Rm 13.9; Gl 5.19). É um ato tão grave que no tempó da lei mosaica, a pena para o adultério era o apedrejamento (Lv 20.10; Dt 22.22).

A infidelidade conjugal é um processo maligno que tem início na mente. Se este não for combatido, acaba por impregnar o coração, redundando em atos vergonhosos e trazendo consequências drásticas. A infidelidade afasta as pessoas de Deus. A Bíblia diz que: “Os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite” (Pv 5.3).

O pecado a princípio, pode ser até “prazeroso” mas o preço a ser pago é muito alto; não vale a pena; traz sofrimento e muita dor. A imoralidade sexual e a infidelidade destróem a família. Todos no lar são afetados de alguma forma. Deus é santo e não aceita o pecado. O adultério divide a família, afasta o cônjuge da presença de Deus e impede as bênçãos divinas (Is 59.1,2).

O adultério leva a morte espiritual, ás vezes até a morte física. Quando nos afastamos de Deus morremos espiritualmente. A  infidelidade conjugal fere as pessoas e destrói a alma (Pv 6.32). O adultério aflige toda a família. Os filhos, independentemente de sua idade, são sempre os maiores prejudicados. Em geral, ficam decepcionados com os pais e tendem a desconfiar sempre de todos.

Alguns filhos acabam, além de carregarem mágoas de seus pais, levando ressentimentos e dor para suas futuras famílias. Seus relacionamentos são afetados. Por isso Deus abomina a infidelidade – a deslealdade (Ml 2.15).

IV  - VERDADE PRÁTICA:
É preciso vigiar para não sermos absorvidos pelo processo maligno do adultério que começando na mente acaba no coração, onde tudo se torna irreconciliável e propício às ações vergonhosas por ele desencadeadas. Tomemos muito cuidado com o que vemos e pensamos (Sl 101.3; Fp 4.8). Enfim, vigiemos e oremos constantemente para não cairmos nas astutas ciladas do Diabo (Ef 6.11). Jesus ensinou-nos a respeito da vigilância e da oração (Mt 26.41).

Entretanto, o lado humano da vida é tão importante quanto o espiritual. Temos que usar estratégias humanas. Não adianta somente orar e vigiar. Se não houver ações, gestos e atitudes humanas, necessárias para um bom relacionamento conjugal, o fracasso do matrimônio poderá ocorrer.

São muitas vezes procedimentos simples como um beijo, uma declaração: “Eu amo você”, um toque leve de carícia no dia a dia, um sorriso companheiro, a participação nos afazeres e administração financeira do lar que se tornam indispensáveis e necessárias para um bom relacionamento conjugal, e que representam e se constituem verdadeiros baluartes contra a infidelidade sorrateira, que é usada pelo Maligno para destruir casamentos, lares e famílias.

Cabe aos cônjuges buscarem a presença de Deus  e não desprezar o outro. Sem a presença de Deus o casal torna-se vulnerável às investidas do Maligno. Todavia, a comunhão com o Senhor por intermédio da oração, da leitura da Bíblia e do jejum, além de fortalecer-nos, ajuda-nos a ter um um bom relacionamento com o cônjuge. A presença divina ajuda-nos a suportar as crises.

O marido deve amar a esposa, assim como a esposa precisa amar o marido (Ef 5.22,23). A falta de amor prejudica o casamento e abre brechas à deslealdade. O amor entre os cônjuges deve ser incondicional, assim como o de Cristo pela igreja. Tal amor é um antídoto contra a deslealdade. É preciso ser prudente e evitar o mal. Jesus ensinou os discípulos a terem uma atitude de prudência e sensatez diante das tentações (Mt 10.16; 26.41).

Diante do pecado fujamos! (1Ts 4.3). Resista ao Diabo. O inimigo sabe que a área sexual e sentimental é um ponto sensível (e fraco) para muitas pessoas, notadamente os jovens. Ele ataca muito nessa área. Mas é possível resistir e vencer (1Pe 5.8,9; Tg 4.7). Exemplo notável é o de José na casa de Potifar. Resistiu e venceu, ainda que tenha pago um preço terrível. Mas ao final Deus o recompensou de forma gloriosa (Gn 41.38-43).

Cuidar da parte sexual no matrimônio (1Co 7.3,5), é importante para o equilíbrio espiritual, emocional e físico do marido e sua esposa. Quando o casal não vive bem nessa parte, o Diabo procura prejudicar o relacionamento, a fim de destruir o casamento e a família.

Fujamos dos desejos ilícitos (2Tm 2.22; Pv 3.7; 22.3). Os esposos mais jovens são mais visados pelas tentações do sexo; o Diabo aproveita-se dos problemas do casal para investir na infidelidade. Todavia, os de mais idade não estão imunes a pensamentos pecaminosos. A batalha contra as tentações está na mente, nas emoções, nos sentimentos; é preciso guardar o coração – a mente (Pv 4.32), o pensamento deve ser levado cativo (2Co 10.5) e precisamos renovar o nosso entendimento (Rm 12.1-3).

Usemos os recursos da tecnologia de forma equilibrada. A televisão e a internet são invenções extraordinárias quando usadas a serviço do bem. Por elas mensagens edificantes podem chegar a um número infinito de pessoas. Mas também por ela, o Diabo pode entrar nos lares e nas mentes de outra infinidade de pessoas. Pesquisas mostram que onde chega o sinal de determinadas emissoras, com a transmissão de novelas, o número de separações de casais aumenta.

Muitos casais estão prejudicados em seu casamento, por causa do vício de um cônjuge que se deixa escravizar pela internet nos contatos virtuais ilícitos. Há muitos viciados em sexo virtual, em pornografia e em relacionamentos com pessoas estranhas, o que equivale ao adultério segundo ensino de Jesus (Mt 5.28). Tomemos a acertada decisão do Salmista que declara no Salmo 101.3 – “Não porei coisa má diante dos meus olhos”.

Honre o seu cônjuge. Há maridos que se envergonham de suas esposas. O profeta Malaquias advertiu ao povo de Deus, para que ninguém fosse desleal com a mulher da sua mocidade (Ml 2.15). Envelhecer junto à mulher amada é um privilégio. Também há mulheres que com o passar do tempo, deixam de se interessar e honrar seus maridos. A Bíblia, porém, recomenda a esposa a reverenciar o marido (Ef 5.33).

Marido e mulher, honrem o seu cônjuge dando-lhe o apreço necessário.  Ter apreço significa vê-lo como algo valioso. A Palavra de Deus nos diz: “Onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração” (Lc 12.34). Se o seu cônjuge é o seu tesouro, ou seja, uma jóia que você protege e zela com carinho e respeito, o adultério não terá vez em sua vida. Não busque jamais beber água em outra cisterna (Pv 5.1-23).

Para termos uma vida conjugal bem sucedida precisamos investir diariamente em nosso relacionamento. É necessário orar, vigiar e demonstrar afeto, apreço, investir no diálogo franco e não abrir mão do respeito. A maioria dos fracassos conjugais é o resultado da falta de intimidade emocional. Se os dois não se conectam em um nível sentimental, lutarão entre si. Nuna devemos esquecer de que o amor começa no café da manhã.
                                                                       
Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 2º. Trimestre 2013 – (Comentarista: Elinaldo Renovato).  - Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007                    
LIMA, Elinaldo Renovato de. A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Rio de Janeiro 2013. 1ª. Edição. CPAD
VEITE Jr. Gene Edwuard.  Tempos Pós-Modernos – Uma avaliação do pensamento cristão e da cultura de nossa época. São Paulo 1999. 1ª. Edição  Editora Cristã.
KOSTENBERGER, Andréas J. Deus, Casamento e Família – Reconstruindo o fundamento bíblico. São Paulo 2011 – Editora Vida Nova
CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Editora Hagnos.
CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl-1. Editora Hagnos.

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