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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Por: Pastor João Barbosa da Silva Assim falou Deus por intermédio do Profeta Isaias: “Amplia o lugar da tua tenda, e as cortinas das tuas habitações se estendam; não o impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas. Porque transbordarás à mão direita e à esquerda; e a tua posteridade possuirá as nações e fará que sejam habitadas as cidades assoladas” (Is 54.2,3). Toda missão transcultural enfrenta três grandes desafios para a obra missionária: o desafio geográfico, o desafio étnico e o desafio urbano. E todo missionário deve estar consciente desses obstáculos a ser transposto. Mas o que observamos no relato de Atos dos Apóstolos é que o apóstolo Paulo assim como os demais apóstolos não viram estes desafios, como obstáculos intransponíveis, para cumprir o ide da Grande Comissão estabelecida por Jesus: “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15) “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8). Numa visão panorâmica sobre as viagens missionárias de Paulo podemos constatar que ele encontrou e venceu todos estes desafios: o desafio geográfico, o desafio étnico e o desafio urbano. Arqueologia: Antioquia da Siria Na sua primeira viagem sem levar em conta os obstáculos geográficos, o apóstolo Paulo partiu da cidade de Antioquia da Síria junto com Barnabé e João Marcos, sobrinho de Barnabé, que foi o escritor do Evangelho que leva o seu nome. De lá ele foi 25km até o porto de Seleucia, onde apanharam um barco e navegaram 208 km até o porto de Salamina extremidade oriental da Ilha de Chipre. De Salamina eles atravessaram a Ilha de Chipre até a cidade de Pafos, capital da Ilha, percorrendo 144 km possivelmente a pé; mas Deus já havia criado as condições para que o Evangelho prosperasse naquele lugar. Sinagoga judaica Ali ele pregou nas Sinagogas dos judeus, pois Barnabé era natural da Ilha de Chipre, e muitos se decidiram ao Evangelho, e o Procônsul, autoridade máxima da Ilha, aceitou a Cristo como seu Salvador (Atos 13.6). De Pafos eles navegaram para a cidade de Perge, capital da província da Panfília no Sul da Ásia Menor. Desembarcou em Atália, Porto Marítimo de Perge, de onde João Marcos retornou para casa por não suportar as intempéries da viagem. E Paulo e Barnabé prosseguiram viagem para a Antioquia da Pissídia, onde havia um entroncamento de vias rodoviárias romanas que dava acesso á todas as províncias do Império. Antioquia da Pissídia ficava próximo da fronteira da região Frígio-Gálata, de onde eles caminharam em direção ao Norte. Da cidade de Perge para Antioquia da Pissídia que distava 160 km, eles percorreram a pé. Quando havia condições eles seguiam de cavalo, mas quando não tinham, como no caso que ora estavam na estrada, ora tinham que apanhar um barco – oscilando entre terra e mar, esses percursos comumente eram feitos a pé – passando por vales, aldeias e montanhas. Estrada romana Deus tinha providenciado através do império romano uma ampla malha viária, que cobria toda aquela parte tanto do império romano ocidental como oriental, que se complementava com a lendária Estrada da Seda que conectava Chang’an (atual Xi’an) na China até Antioquia na Ásia Menor, assim como há outros locais. A influência da Estrada da Seda expandiu-se até a Coréia e o Japão e formava a maior rede comercial do mundo antigo. Antiga Estrada da Seda Essas rotas que foram tão significativas para o desenvolvimento e florescimento de grandes civilizações tanto da região do crescente fértil como do Vale do Nilo, da Antiga Pérsia, Índia, China, e também do Império Romano; foram amplamente utilizadas pelos apóstolos, principalmente o apóstolo Paulo, e que Jesus possivelmente fez menção a elas no Ide da Grande Comissão. Quando disse-lhes Ide por todo mundo – Jesus sabia da existência dessas malhas viárias e marítimas que levariam o evangelho a todos os povos, nações, tribos e línguas. O relato histórico e bíblico nos mostram que a igreja dos tempos modernos enumera mais obstáculos à propagação do evangelho do que os primitivos cristãos que não viam nenhum obstáculo, pois ouviam constantemente a ordem do Mestre: “Ide”. O texto em apreciação é baseado nas Obras: SOUZA, Itamar Neves de. Atos dos Apóstolos - Uma História Singular. Editora Descoberta. Wilkpédia – Enciclopédia Livre WINTER, Ralph D. e Outros. Perspectivas no Movimento Cristão Mundial. Editora Vida Nova. SILVA, Severino Pedro da. A Igreja e as Sete Colunas da Sabedoria. Editora CPAD Bíblias: Estudo Pentecostal (CPAD) - Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil) CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia Vol.2- Editora Hagnos LARAYE, Tim. Estudo Profética. Editora Hagnus-Juerp - Estudo Defes

Por: Pastor João Barbosa da Silva
Assim falou Deus por intermédio do Profeta Isaias:                                                             
Amplia o lugar da tua tenda, e as cortinas das tuas habitações se estendam; não o impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas. Porque transbordarás à mão direita e à esquerda; e a tua posteridade possuirá as nações e fará que sejam habitadas as cidades assoladas” (Is 54.2,3).
 Toda missão transcultural enfrenta três grandes desafios para a obra missionária: o desafio geográfico, o desafio étnico e o desafio urbano. E todo missionário deve estar consciente desses obstáculos a ser transposto.
Mas o que observamos no relato de Atos dos Apóstolos é que o apóstolo Paulo assim como os demais apóstolos não viram estes desafios, como obstáculos intransponíveis, para cumprir o ide da Grande Comissão estabelecida por Jesus:
 “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15) “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).
Numa visão panorâmica sobre as viagens missionárias de Paulo podemos constatar que ele encontrou e venceu todos estes desafios: o desafio geográfico, o desafio étnico e o desafio urbano.
Arqueologia: Antioquia da Siria 
Na sua primeira viagem sem levar em conta os obstáculos geográficos, o apóstolo Paulo partiu da cidade de Antioquia da Síria junto com Barnabé e João Marcos, sobrinho de Barnabé, que foi o escritor do Evangelho que leva o seu nome.
De lá ele foi 25km até o porto de Seleucia, onde apanharam um barco e navegaram 208 km até o porto de Salamina extremidade oriental da Ilha de Chipre.
De Salamina eles atravessaram a Ilha de Chipre até a cidade de Pafos, capital da Ilha, percorrendo 144 km possivelmente a pé; mas Deus já havia criado as condições para que o Evangelho prosperasse naquele lugar.        
Sinagoga judaica
 Ali ele pregou nas Sinagogas dos judeus, pois Barnabé era natural da Ilha de Chipre, e muitos se decidiram ao Evangelho, e o Procônsul, autoridade máxima da Ilha, aceitou a Cristo como seu Salvador (Atos 13.6).
De Pafos eles navegaram para a cidade de Perge, capital da província da Panfília no Sul da Ásia Menor.
Desembarcou em Atália, Porto Marítimo de Perge, de onde João Marcos retornou para casa por não suportar as intempéries da viagem.
 E Paulo e Barnabé prosseguiram viagem para a Antioquia da Pissídia, onde havia um entroncamento de vias rodoviárias romanas que dava acesso á todas as províncias do Império.
Antioquia da Pissídia ficava próximo da fronteira da região Frígio-Gálata, de onde eles caminharam em direção ao Norte.
Da cidade de Perge para Antioquia da Pissídia que distava 160 km, eles percorreram a pé.
Quando havia condições eles seguiam de cavalo, mas quando não tinham, como no caso que ora estavam na estrada, ora tinham que apanhar um barco – oscilando entre terra e mar, esses percursos comumente eram feitos a pé – passando por vales, aldeias e montanhas.
Estrada romana


Deus tinha providenciado através do império romano uma ampla malha viária, que cobria toda aquela parte tanto do império romano ocidental como oriental, que se complementava com a lendária Estrada da Seda que conectava Chang’an (atual Xi’an) na China até Antioquia na Ásia Menor, assim como há outros locais.

A influência da Estrada da Seda expandiu-se até a Coréia e o Japão e formava a maior rede comercial do mundo antigo.
Antiga Estrada da Seda
Essas rotas que foram tão significativas para o desenvolvimento e florescimento de grandes civilizações tanto da região do crescente fértil como do Vale do Nilo, da Antiga Pérsia, Índia, China, e também do Império Romano; foram amplamente utilizadas pelos apóstolos, principalmente o apóstolo Paulo, e que Jesus possivelmente fez menção a elas no Ide da Grande Comissão.
Quando disse-lhes Ide por todo mundo – Jesus sabia da existência dessas malhas viárias e marítimas que levariam o evangelho a todos os povos, nações, tribos e línguas.
O relato histórico e bíblico nos mostram que a igreja dos tempos modernos enumera mais obstáculos à propagação do evangelho do que os primitivos cristãos que não viam nenhum obstáculo, pois ouviam constantemente a ordem do Mestre: “Ide”.

O texto em apreciação é baseado nas Obras:
SOUZA, Itamar Neves de. Atos dos Apóstolos  - Uma História Singular. Editora Descoberta.
Wilkpédia – Enciclopédia Livre
WINTER, Ralph D. e Outros. Perspectivas no Movimento Cristão Mundial. Editora Vida Nova.
SILVA, Severino Pedro da. A Igreja e as Sete Colunas da Sabedoria. Editora CPAD


Bíblias: Estudo Pentecostal (CPAD) - Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia Vol.2- Editora Hagnos
LARAYE, Tim. Estudo Profética. Editora Hagnus-Juerp - Estudo Defesa da Fé. CPAD

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