Não é preciso motivo especial, o que importa é trazer alegria para a relação. |
Conscientzar-se de que a rotina corrói qualquer relacionamento.
Como a vida, o casamento precisa ser reinventado.
Para marcar nossos 16.425 dias no mesmo teto, na mesma cama, na mesma mesa, na mesma fé, estamos compartilhando este texto, com aqueles casais que desejam alcançar juntos, mas sobretudo vitoriosos na arte de amar - décadas sem conta.
Façam as nossas contas.
Vivemos cada dia como um novo dia - este é o nosso segredo na luta do viver juntos e do bem viver.
Para marcar nossos 16.425 dias no mesmo teto, na mesma cama, na mesma mesa, na mesma fé, estamos compartilhando este texto, com aqueles casais que desejam alcançar juntos, mas sobretudo vitoriosos na arte de amar - décadas sem conta.
Façam as nossas contas.
Vivemos cada dia como um novo dia - este é o nosso segredo na luta do viver juntos e do bem viver.
Relação de amor sem desgaste não existe.
A vida a dois exige imaginação e renovação diária.
Renovar, investir, acreditar, é o segredo longevidade.
Quem vive uma relação a dois sabe quanto essas palavras são fundamentais
no dia a dia.
A vida muda e o natural seria que o casamento seguisse o mesmo processo.
Mas, de modo geral, as transformações só ocorrem sob a pressão de uma
crise. “Toda relação afetiva passa por conflitos, uns maiores, outros menores.
O jeito de encará-los define se haverá uma separação ou uma reinvenção”,
diz a terapeuta de casais e palestrante Maria Luiza Cruvinel, de São Paulo.
É verdade que o amor é o fiel da balança – quando existe um sentimento
mais profundo, o casal se vê estimulado a renovar a união.
No entanto, muitos se divorciam sem avaliar os próprios sentimentos. “A
maioria prefere a separação porque não suporta a angústia da indefinição –
aquele período difícil em que a crise foi deflagrada, mas ainda não se
vislumbra a solução.
Nessa hora, o afastamento imediato traz uma falsa sensação de melhora”,
afirma Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo do Instituto Paulista de
Sexualidade.
Para reinventar um casamento, é preciso se abrir para as adaptações e
concessões.
E preparar-se para encarar tanto os benefícios quanto os riscos
embutidos no processo de mudança.
“Viver junto é um aprendizado desde que você reconheça as próprias
limitações e compreenda as do outro”, define Maria Luiza.
Para Rodrigues Jr., os relacionamentos nascem de um contrato baseado na
interação inicial da dupla. “É quando são colocados os limites, o que cada um
suporta e de que necessita.
A questão é que, na maioria das vezes, não há diálogos reais. Cada um
tenta convencer o outro a satisfazer suas demandas”, alerta o especialista.
“Então, quando surge um problema sério, o mais comum é acusar, jogar a
responsabilidade e aguardar que o par se sinta culpado.” Ou seja, a expectativa
é que o outro mude e nunca você.
Aprender a lidar com frustrações e transformações demora mesmo.
Exige uma boa dose de maturidade dos parceiros e, às vezes, terapia
pessoal ou de casal. Até para aceitar o fato de que a paixão não é eterna.
“O casal pode ter a consciência de que não está mais apaixonado e de que
enfrenta problemas, mas prefere resolvê-los e seguir juntos porque os aspectos
positivos dessa relação são superiores aos negativos”, diz Maria Luiza.
Segundo ela, quem parte para a renovação de uma antiga relação são os
que ainda se amam, tornaram-se amigos, têm filhos ou projetos em comum.
Seja como for, os motivos da crise e o modo como cada um vai reinventar
a vida amorosa é sempre particular.
Uma lição é fundamental:
Nunca deixar os problemas se acumularem.
Um
casal precisa se renovar todos os dias.
E isso deve ser feito, pois apesar de
todas as dificuldades, vale a pena estar juntos.
Fonte: http://claudia.abril.com.br
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